7
out

Uma mente brilhante que se foi cedo, mas que deixou muito

Nesta quarta-feira recebemos a notícia de que uma das mentes mais brilhantes da contemporaneidade faleceu e deixou um legado de inovações que revolucionou a era tecnológica. Steve Jobs (56) não foi simplesmente o fundador de uma das empresas mais reconhecidas no mundo, foi também um homem que tinha visão no futuro e foi considerado por muitos como um gênio criativo e inspirador. E, apesar de toda a sua trajetória de sucesso, Jobs não resistiu ao câncer, já que a doença foi implacável.

Porém, a vida de Jobs pode ser considerada um exemplo para muitos, não somente no mundo dos negócios pela ideias e estratégias geniais, mas também pela maneira como era fora da empresa. Pelo talento e o modo como pensava ele conseguiu ser admirado mundialmente.

Um pouco da história –

Jobs conseguiu reinventar a tecnologia quando criou o computador pessoal em 1970 e, em seguida, o Macintosh, na década de 1980. Mas, apesar de tudo que já havia feito, ele ficou afastado da Apple depois de uma disputa sobre o direcionamento estratégico da empresa, em 1985.  Retornou uma década depois e, por isso, foi considerado fundador da Apple por duas vezes. Ele voltou como consultor da companhia que tinha ajudado a fundar, mas não demorou muito e ele já estava à frente da empresa, revolucionando novamente. Pois em 2001 lançou o iPod, que foi sucesso mundial, em 2007 o iPhone e em 2010 o tão esperado iPad, que levou filas de consumidores às lojas para a espera do lançamento.

Então, como não respeitar uma trajetória de superação como a de Jobs, que mesmo enfrentando o câncer por anos, tentava continuar à frente da companhia que amava. Acredito que uma das grandes decepções e sofrimento dele foi ter que deixar em definitivo o comando da empresa, por conta da doença. Esse foi o sinal de que ele estava perdendo a luta.

Para aqueles que admiram e querem conhecer um pouco mais da história de Steve Jobs, sua biografia será lançada em 24 de outubro no Brasil.

Luanda Fernandes

4
out

Talk Comunicação recebe homenagem da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas

No dia 28 de setembro a jornalista Karin Villatore, diretora da Talk Assessoria de Comunicação, recebeu uma homenagem da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas, na Câmara Municipal de Curitiba, às 20h. A solenidade foi realizada em comemoração aos 25 anos da Associação e a homenagem foi um reconhecimento da entidade a algumas pessoas e empresas parceiras que auxiliam no trabalho realizado pela Associação.

Na ocasião, a diretora da Talk Assessoria de Comunicação fez um discurso que reflete bem o prazer do trabalho voluntário:

“No último dia 28 de agosto comemoramos o dia nacional do voluntariado.  Esta data foi instituída em 1985 pelo governo federal pela lei 7.352. Mas, afinal, o que é o voluntariado? Gostei de uma definição que encontrei em um trabalho acadêmico e que dizia: ‘é uma ação que tem como função ser mediadora na condução das questões sociais, ancorada no princípio da solidariedade e que, por esta razão, tem a capacidade de gerar transformações na busca da justiça como resgate da dignidade do ser humano.

Nós, brasileiros, somos, por natureza, solidários. A procura por essa geração de transformações sociais faz parte da nossa cultura. Pesquisas mostram que 1 em cada 5 adultos é voluntário em nosso país e que cada problema social que enfrentamos é uma oportunidade de ação cidadã. Uso o termo oportunidade porque o trabalho voluntário não é uma atividade fria e impessoal. É uma rica oportunidade de se fazer amigos, de viver novas experiências, de conhecer outras realidades. Nesta via de mão dupla, o voluntário doa sua energia e criatividade, mas ganha em troca contato humano, aprende coisas novas, tem uma enorme satisfação por se sentir socialmente útil. Além de um ato humanitário, ajudar o próximo é um ato de autoajuda.

Infelizmente, problemas sociais não faltam em nosso país.  Problemas como o do hospital de clínicas do paraná, que tem um orçamento anual de cerca de 100 milhões de reais e um déficit de, aproximadamente, 1 milhão por mês. Nós, voluntários da associação dos amigos do hospital de clínicas, homenageados hoje, somos igualmente uma pequena parte do grupo de centenas de pessoas que ajudam o hospital. Pessoas que lembram, por meio do voluntariado, que o que é público é nosso.  Quando nos identificamos com a nossa família, cuidamos do bem-estar dela, quando nos identificamos com nossa empresa, cuidamos do sucesso dela, quando nos identificamos com nossa comunidade e com o planeta, nos tornamos administradores sociais e ambientais. Sentimos como se fossem nossos os sucessos e os fracassos daqueles com quem nos preocupamos. Por que, então, não cuidarmos de nossos hospitais, nossas praças, nossas creches e demais espaços públicos, para que eles efetivamente se tornem parte do que somos?

Em nome de todas as pessoas homenageadas de nosso grupo, desejo que, nesta nova era, em que se faz urgentemente necessária a presença ativa da sociedade civil na discussão das soluções para as prioridades sociais, o voluntariado crítico, movido pela solidariedade, tenha um papel cada vez maior na construção de uma sociedade comprometida com o bem-estar de seus membros e de um estado com a participação efetiva dos cidadãos nas decisões de interesse coletivo.  Desejo, também, que muitos outros mais venham participar desta trajetória voluntária, pois as necessidades são enormes. A decisão ética, cidadã e humanitária de participação tem impacto decisivo na vida de outros. Estamos, todos nós, construindo um legado. Desejo que consigamos abrir os nossos corações e a nossa consciência para absorvermos esse aprendizado.

Por fim, agradecemos à câmara de vereadores de curitiba, em especial à vereadora julieta reis, por este momento tão representativo em nossas vidas. Em especial, tomo a liberdade de fazer um agradecimento pessoal à amiga maria elisa ferraz paciornick, diretora da associação dos amigos do hospital de clínicas, uma das mais admiráveis pessoas com quem convivo e que o trabalho voluntário me oportunizou conhecer.  Maria elisa, mais do que ninguém que conheço, consegue incorporar a definição que citei no início deste discurso sobre o que é voluntariado, e tem, efetivamente, a capacidade de gerar transformações na busca da justiça como resgate da dignidade do ser humano”.

Karin Villatore

29
set

Aniversário sem comemoração

Nesta quinta-feira, dia 29 de setembro, a tragédia do Voo 1907 da Gol completa cinco anos. Um aniversário sem festa e, muito menos, alegria. Começamos aqui na Talk a atender a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 em janeiro deste ano. No começo, éramos só a Assessoria de Imprensa. Hoje, somos amigos e, como tal, parte legitimamente integrante da Associação.
O primeiro texto que divulgamos para a imprensa pela Associação foi o artigo abaixo, da diretora Rosane. Na época, havia um desabamento no Rio de Janeiro. Houve tantas outras catástrofes naturais e mudanças em diversas esferas desde então. No caso da Gol, também houve avanços. Mas os pilotos norte-americanos culpados pelo acidente ainda continuam soltos e trabalhando normalmente.
Espero que no dia 29 de setembro de 2012 eu escreva algo mais animador em nosso blog. As vítimas desta tragédia não voltam. Mas a justiça pode ajudar, e muito, a aplacar a dor das queridas pessoas com quem temos convivido na Associação.
Se quiser saber mais, entre no site http://www.associacaovoo1907.com/ e participe do abaixo-assinado, que será levado para a Presidenta Dilma Rousseff.

Karin Villatore
17/01/2011

Perdoar a quem nos tem ofendido

Fiquei nestes últimos dias acompanhando com pesar as notícias sobre a tragédia na Região Serrana do Rio e revivendo minhas tristes lembranças. No dia 29 de setembro de 2006, 154 pessoas morriam no Voo 1907 da Gol, que caíra sobre a Amazônia. Dentre elas, meu marido Rolf.

Lá no Rio de Janeiro, o motivo das centenas de mortes foi uma série de deslizamentos de terras devido às chuvas. No acidente que matou meu marido e todos os que estavam no Voo 1907, os responsáveis foram os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jean Paul Paladino. Na contramão do céu, eles invadiram o espaço aéreo e jogaram o jato Legacy que pilotavam contra a aeronave da Gol. Além de outras imprudências, eles não ligaram um aparelho que impediria o acidente, chamado de transponder. Existem dois aparelhos de comunicação desse tipo a bordo do Legacy e, até minutos depois do acidente, nenhum deles fora ligado.
Lepore e Paladino não só saíram milagrosamente ilesos do acidente como atuam até hoje como pilotos. O primeiro, na American Airlines e, o segundo, na ExcelAire. Não foram julgados e, até julho deste ano, o processo judicial movido contra eles prescreve. Ou seja, se até julho nada acontecer, os dois responsáveis pela morte do meu marido e de todos os passageiros e tripulantes do Voo 1907 da Gol estarão livres e felizes.

As vítimas da Região Serrana do Rio de Janeiro têm quem culpar pela tragédia? Talvez possam culpar o governo, os que jogam lixo nas ruas, as pessoas que constroem casa em encostas de morros. Ou podem imaginar que isso aconteceu porque era para acontecer. Isso me lembra um recente aprendizado meu da Língua Inglesa, que dá dois significados para a palavra “faith”: destino ou fé. No caso do meu marido e de todas as vítimas do Voo 1907, os culpados têm nome e sobrenome, e não tem nenhuma ligação com destino ou fé.
Se me perguntarem se fica mais fácil aceitar uma tragédia com culpados, como foi o caso da minha, ou um acidente da natureza como o do Rio de Janeiro, realmente não saberia responder. Só sei que fica muito doloroso aceitar que os culpados existem, mas que absolutamente nada foi feito contra eles.  Por mais esforços e adesões que tenhamos tido ao abaixo-assinado postado no site www.190milhoesdevitimas.com.br

Compartilho o rancor e a dor de Ariano Suassuna, que descobri ao ler uma entrevista do dramaturgo paraibano ao relatar as consequências psicológicas que teve com a morte do pai dele, assassinado com um tiro nas costas. Na época, Suassuna tinha apenas três anos. Disse ele na entrevista que até hoje, quando reza o Pai Nosso, tem dificuldade em falar o trecho “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Também não consigo perdoar a quem me ofendeu, a quem matou meu marido, a quem deixou minha filha órfã.

Espero que todas as vítimas da Região Serrana do Rio de Janeiro consigam ser menos rancorosas do que eu. Desejo também a elas toda a força do mundo para superar este momento de tamanho sofrimento. E não nos deixeis cair em tentação. Mas livrai-nos do mal. Amém.

*Rosane Gutjhar, Diretora da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907

26
set

Email recebido

Recebi um email falando sobre o “Salário Presidiário” e achei o assunto tão revoltante que resolvi compartilhar. Segundo o email, todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que é de R$798,30 por criança para sustentar a família, uma vez que o mesmo não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso.

Este valor é muito mais do que muita gente por aí rala pra conseguir e manter uma família inteira. Agora pensemos: um presidiário com cinco filhos, além de comandar o crime de dentro das prisões, ser sustentado por quem paga impostos, ainda tem direito de receber auxílio reclusão de R$ 3.991,50 da Previdência Social. Quantia que poucos pais de família conseguem receber.

Vale lembrar que mesmo que seja um auxílio temporário, prisão não é colônia de férias e este valor precisa ser revisto. Enquanto muito gente se esforça para conseguir se manter dentro do orçamento, outros cometem um crime e ainda garantem o sustento da casa. Será que os filhos do sujeito que foi morto pelo presidiário recebem uma bolsa semelhante para seu sustento? Será que existe algum defensor dos Direitos Humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vítimas?

Vale uma reflexão!

Thalita Guimarães

23
set

Rock in Rio 2011

Hoje começa o maior festival de música do Brasil, o Rock in Rio. Com 26 anos de história, o evento é um sucesso no Brasil e no mundo e traz grandes personalidades musicais do mundo inteiro para o Brasil.

Na cidade do Rock, em Jacarepaguá no Rio de Janeiro, está tudo preparado para receber os espectadores para a primeira noite de shows, que vai começar com Paralamas do Sucesso e Titãs, Milton Nascimento e Maria Gadu, Claudia Leitte, Katy Perry, Elton John e Rihanna. Tudo bem, é um festival de música com pop e rock nacionais e internacionais, mas Claudia Leitte com Elton John?

O segundo e o terceiro dia de shows têm mais a cara do nome do evento, com Snow Patrol, Red Hot Chilli Peppers, Stone Sour, Metallica, Slipknot e Motörhead. Mas mesmo com estas atrações, estão na lista, nos outros dias do festival, nomes como Ivete Sangalo, NX Zero e Marcelo D2. Não que as pessoas não gostem destes artistas, mas podem me chamar de antiquada ou quadrada, o evento se chama “Rock in Rio”, então, viva o rock! Outro detalhe é que os espectadores não são, nem de longe, os mesmos públicos que gostam de Metallica e Ivete Sangalo, ao mesmo tempo.

Ivete Sangalo e Cláudia Leitte que me perdoem, mas para cantarem em um evento desses ele teria que ter outro nome, como carnaval ou “Axé in Rio” e com certeza, um outro público.

Fabíola Cottet

19
set

Limpeza no Congresso

Hoje uma notícia chamou a minha atenção: foi a ação da ONG Rio de Paz, que colocou 594 vassouras, em plena Praia de Copacabana, em protesto contra a corrupção no Congresso Nacional. O número de vassouras corresponde a quantidade de deputados e senadores no país. A ação simbólica pede uma limpeza na corrupção.  Acho que vale a pena compartilhar a iniciativa:

ONG finca 594 vassouras em Copacabana e pede que Congresso limpe a corrupção

Vassouras são uma referência ao número de deputados federais e senadores do País

Voluntários da organização não governamental (ONG) Rio de Paz fincaram, na madrugada desta segunda-feira (19), 594 vassouras pintadas de verde e amarelo nas areias da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. O ato representa um protesto contra a corrupção no país. O grupo também estendeu uma faixa com a inscrição “Congresso Nacional, Ajude a Varrer a Corrupção do Brasil”.

Segundo o líder do movimento, Antonio Carlos Costa, a ideia é conscientizar a população para cobrar mais transparência na utilização do dinheiro público, já que os desvios desses recursos são responsáveis pela morte de muitos brasileiros. Ele explicou que as vassouras são uma referência aos 513 deputados federais e 81 senadores, que integram o Congresso Nacional.

“Nós precisamos inaugurar uma nova fase no nosso país, marcada por um controle social maior das ações do Legislativo e do Executivo, porque hoje esse controle está sendo mediado apenas pelos partidos políticos, que se reúnem e tomam suas decisões, enquanto o povo observa de braços cruzados. É um movimento pacífico para mobilizar a população até vermos essa quantidade absurda de dinheiro [arrecadada pelos cofres públicos] ser canalizada para as obras de infraestrutura, escolas, assistência médica, entre outros”, afirmou.

Costa também informou que uma nova manifestação está marcada para esta terça-feira(20). O grupo vai fixar em Copacabana e no Aterro do Flamengo, também na zona sul da cidade, cartazes com a foto de uma bala de revólver e a inscrição “Corrupção Mata”.

Da Gazeta do Povo  

Luanda Fernandes

12
set

Por um Brasil mais justo!

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 começou, nessa segunda-feira, 12/09, uma campanha via redes sociais e emails, para lembrarmos à sociedade brasileira, o acidente aéreo de 29 de setembro de 2006, que completa neste ano 5 anos sem muitas ações concretas realizadas.

Solicitamos, se possivel, que divulgue esse conteúdo em suas redes sociais (facebook, twitter, blog, etc) e também aos seus contatos de email. Precisamos recolher o maior número de assinaturas com o intuito de entregar à Presidente Dilma, como forma de solicitar apoio do Governo Brasileiro para ações que virão a acontecer, como por exemplo, o efetivo cumprimento da pena nos EUA.

Familiares e Amigos das Vítimas do Voo Gol 1907

6
set

O que evitar em uma reportagem ao vivo

Nesta terça-feira, véspera do feriado do dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, resolvi escrever um texto mais light para o blog. Na verdade, pensei em compartilhar um vídeo sobre o que não deve ser feito em uma reportagem ao vivo. Espero que gostem!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=WFUtsaJeSjo]

Thalita Guimarães

2
set

Independência ou Morte!

Na próxima semana vamos comemorar o Feriado da Independência ou o dia sete de setembro, pois, assim como eu, a maioria dos brasileiros está ansiosa mesmo é pelo feriado nacional. Aquele dia de folga coletiva em que as pessoas aproveitam para descansar, se divertir ou simplesmente ficar em casa sem fazer nada. O que de fato 99% da população não vai fazer é refletir sobre a representatividade da data para a nação.

Então, comecei a pensar e recordar alguns acontecimentos significativos pelo qual o país passou e não precisou fazer uma retrospectiva muito extensa, bastou verificar os últimos 30 anos, por exemplo. Somente na década de 80 muitas foram as mudanças: passamos pelas Eleições Diretas, foi criado o Plano Cruzado e a Constituição Federal, enfim, foi um período de muitas transformações, o país saía de um governo ditador e começava a respirar o ar da tal liberdade de expressão há muito tempo esquecida.

Isso só aconteceu porque o povo começou a exigir seus direitos, foi às ruas e gritou por melhoras. O que não quer dizer que foi uma transição tranquila, afinal, passamos por períodos terríveis principalmente na economia com variações extremas na inflação. Simplesmente os produtos triplicavam de preço no mesmo dia, as pessoas faziam filas e brigavam nas padarias para poder comprar o pão e o leite de cada dia. Foi um período difícil, mas conseguimos superar de alguma forma.

Também tivemos a revolução da década de 90 os movimentos de paz, após anos de guerras sofridas pelo mundo afora. Seguindo as tendências dos anos 80 continuamos com a evolução cultural e artística. No Brasil elegemos um presidente novo, diferente de todos os outros. Era aquele tipo bonitão e jovem, que trouxe esperança de mudanças para a história brasileira. Sonhávamos com um país renovado rumo à independência financeira e à modernidade – doce ilusão. O mandado durou pouco diante de tantos escândalos de corrupção evolvendo o presidente galã. Mais uma vez o povo se reuniu e pediu o impechament. E assim aconteceu.

Agora avalio esse novo milênio: as coisas melhoram consideravelmente. As pessoas têm acesso às informações e conhecimento pelos fatos que acontecem no dia a dia. O Brasil tornou-se um país reconhecido mundialmente, com uma economia valorizada e sólida. Também sobreviveu a crises mundiais, que afetaram até mesmo países com economia muita mais forte que a nossa.

Porém, os escândalos e a corrupção aumentaram em escala proporcional. Cada dia é uma CPI nova instaurada, outra investigação que descobriu desvios de dinheiro em grande quantidade, político tentando esconder propina de todas as maneiras (lembram dos dólares na cueca?) e por aí em diante. Fico me questionando até onde isso vai dar, pois já não é mais o absurdo caso do representante corrupto e, sim, mais um corrupto que leva dinheiro descaradamente. E o que me entristece é que nem me surpreendo mais com o assunto, acho que ninguém mais fica. Pois isso se tornou uma rotina tão comum nos noticiário que, às vezes, nem sei mais se o que está sendo divulgado pela mídia é um escândalo novo ou a repercussão do mesmo.

Diante disso, deixo uma reflexão: qual é o país que queremos para os próximos 30 anos? Não imagino como será a minha vida daqui a três décadas, assim como também não imaginava no passado como seria agora. Mas de uma coisa tenho certeza: não podemos nos acomodar com essa roubalheira que virou o poder público. Devemos exigir dos nossos representantes as punições para os que roubam e ficam ilesos. Nem tudo pode acabar em pizza como estamos acostumados a acompanhar.

Luanda Fernandes

30
ago

Mulheres X Mercado Esportivo

Tamanha foi a minha surpresa quando quis comprar uma camiseta feminina do UFC e não achei para vender aqui no Brasil, nem no site oficial da competição. Meu espanto foi maior, ainda mais após o evento esportivo ter acontecido em terras tropicais.

Mas a falta de modelos femininos não atinge somente o mercado esportivo relacionado a lutas, que é tradicionalmente um universo masculino. Há tempo as mulheres vêm se interessando mais por futebol, política e esportes no geral. Estamos no século XXI, a imagem de que a mulher se interessa só por assuntos relacionados à casa e aos filhos já caiu por terra há muito tempo, creio eu.

Além de lutas, eu gosto bastante de futebol e tenho 4 camisas de times em casa, o que é um número considerável pra uma mulher. A única modelo feminina, de fato, que tenho é a da Seleção Brasileira, que foi comprada em época de Copa do Mundo. As outras, do Internacional de Porto Alegre, do Corinthians e do Milan, são infantis.

O mercado esportivo não está acompanhando o crescimento e o interesse do público feminino, e está perdendo feio com isso. E a reclamação não é só minha. Tenho amigas que reclamam da mesma coisa. É bem estranho ir a uma loja de esportes e comprar camiseta infantil, pois não tem feminina.

Fica a dica para o mercado esportivo, que movimenta uma grande quantia e atrai mais consumidoras todos os dias, produzam alguns modelos femininos. Hoje, temos mulheres em todos os esportes, como praticantes ou torcedoras, e é seguro afirmar que elas compram os produtos.

Fabíola Cottet