Arquivo mensais:abril 2013

30
abr

O tempo passa, o tempo voa…

Lá se foi praticamente metade do ano. Já estamos no mês de maio e o ano passa mais uma vez voando. Não sei se é pelo fato de eu estar chegando à casa dos 30 – minha mãe já dizia que depois dessa fase tudo passa muito rápido. Realmente parece que os anos estão cada vez mais curtos. Talvez, seja a minha percepção de tempo que esteja mudando. Acho que com a idade isso acontece mesmo.

Lembro quando era mais nova o ano parecia demorar uma eternidade para passar. Apesar de ver os meus priminhos (que não são mais priminhos) estarem ficando adultos – para não dizer que eu estou envelhecendo – a vida perto dos 30 não é ruim. Posso dizer que é bem diferente do que eu imaginava quando tinha lá meus 15 anos. Mas acho que é assim mesmo, nossas perspectivas mudam com a idade. O que era importante no passado, hoje já não é mais.

O legal disso tudo é perceber como as coisas acontecem e a reação das pessoas sobre a idade. Sempre tem aquele amigo que continua a morar com os pais e nem pensa em ir morar sozinho, e aquela amiga solteirona que nunca se dá bem nos relacionamentos e bate o desespero para casar. Ou, ainda, aquele casal de amigos que faz anos que estão juntos, mas nem tocam no assunto casamento ou morar junto, tipo o filme Os Normais. Como não faço mais parte desse perfil, embora a maior parte dos meus amigos se encaixa, a cobrança dos familiares e amigos é geralmente sobre a questão filhos. Mas esse é um assunto que pode esperar.

Luanda Fernandes

25
abr

Respirando aliviada

Estou bem feliz. Minha vida está voltando aos eixos. Não vou explicar neste post o que estava acontecendo, pois a Karin já aborda o assunto ali abaixo. Mas é preciso ressaltar que hoje o médico me disse que não preciso me preocupar, tudo está ok.

Então, saúde em dia, amor em dia, trabalho em dia, amizade em dia, família em dia. Preciso mais? E novas mudanças vão acontecer. Sempre para melhor. A cada dia dou mais importância para a felicidade e hoje a alegria foi tanta que até comi macarrão (não comia há mais de um mês). Ser feliz é uma escolha e um modo de vida. Optei pelos dois.

E a prova de que dá para ser feliz e rir até do que não pode é um vídeo que está bombando na internet. Dá uma olhada. Bora ser feliz?

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=uI_s_nuwElk]

Thalita Guimarães

23
abr

A pinta

69354_372801326131385_871450351_n Semana re-re-retrasada a Thalita aqui da agência foi fazer um exame de rotina e descobriu que a pinta à la Angélica que tinha na perna desde que nasceu não era bacana. Seguindo o conselho convenientemente alarmista do médico para ir com urgência urgentíssima ver o que era aquilo, teve que procurar um oncologista. Foi de táxi.

Já que estava no especialista que todo mundo menciona quase sussurrando, melhor já conferir o que era também a outra pinta, a da barriga. Uma penca de burocracias para as liberações do plano de saúde, cirurgia marcada. Só se esqueceram de avisar o hospital. OK, marcada para o dia seguinte.

Hoje saiu o resultado das duas biopsias. Como não somos médicas, não podemos dar um parecer científico. Mas todos os termos têm pinta de “está tudo bem com você, Thalita”. Para o alívio geral da nação!

Beijos,

Karin Villatore

16
abr

A boa e velha gramática

Esses dias meu professor da pós afirmou que a evolução tecnológica está chegando a tal ponto que as aulas de gramáticas não serão mais necessárias no futuro. Que as próximas gerações não precisaram saber – e não terão interesse em aprender – o que é uma próclise ou mesóclise, por exemplo. Ele constatou isso dizendo que num futuro próximo os corretores ortográficos vão fazer isso automaticamente, a pessoa sabendo ou não escrever corretamente. “É a revolução tecnológica”, disse ele.

Discordei plenamente dessa afirmação, pois como jornalista acho que devemos preservar a escrita correta, independentemente do tipo de profissão. A tecnologia pode ajudar em muitos casos. Confesso que uso sites com ferramentas para corrigir a grafia. Afinal, estamos falando da Língua Portuguesa e suas milhares de regras. A questão é que não podemos achar que por existirem ferramentas que facilitam o dia a dia da escrita, isso substituirá a aprendizagem.

Em parte até concordei com o meu professor, pois ele também afirmou que o nosso atual modelo de ensino está ultrapassado. De fato, não podemos ignorar que uma criança hoje tem muito mais acesso a tecnologias do que há 20 anos. E que isso muda a maneira como as crianças encaram a realidade escolar. Mas um Google tradutor, por exemplo, dificilmente conseguirá se sobressair ao nosso pensamento lógico, pelo menos por enquanto.

Talvez eu tenha um pensamento conservador com relação à educação. Por mais que eu não me recorde de boa parte dos ensinamentos das minhas aulas de Português, no ensino fundamental lembro de que eu adorava fazer os exercícios de morfologia. A professora passava a frase no “quadro negro” que, na verdade, era verde – e na época muitos professores ainda chamavam de lousa – e pedia para identificar na oração o sujeito e o predicado. Mesmo com alergia ao giz branco, era uma felicidade quando acertava o exercício e ganhava uma estrelinha no caderno. Bons tempos.

Luanda Fernandes

10
abr

Gentileza gera gentileza

gentileza-gera-gentileza Confesso que ando assustada com a onda de violência que estamos presenciando em 2013. Violência nas escolas, nas ruas e até ameaças de guerras. Não sei se está acontecendo mais este ano ou se os fatos estão sendo mais noticiados. De qualquer forma, fico refletindo em como poderia ajudar a mudar este cenário.

Quem me conhece sabe que sou religiosa, rezo todos os dias e mantenho a minha fé. Portanto, antes de sair de casa sempre peço proteção ao anjinho da guarda. De qualquer maneira, acredito que mais importante que ter uma religião (até porque uso um pouco de cada), é encontrar a religiosidade dentro de si mesmo. E não importa no que você acredita, ou se não acredita. O ponto aqui é encontrar equilíbrio não importa onde: rezar, meditar, saber o que é certo, fazer o certo, contar até 10, não julgar, ajudar sempre que preciso…

Encontrar esta questão e transmitir isso aos outros pode tornar os dias mais amenos e diminuir tanta desgraça. É sempre bom lembrar: gentileza gera gentileza. Pelo menos é assim que tento levar meus dias. Claro que nem sempre é possível e muitas vezes nos irritamos e acabamos tendo atitudes que não condizem com aquilo que queremos ser. Mas o importante é tentarmos transmitir energias positivas, sempre.

Thalita Guimarães

4
abr

O Sorriso de Monalisa

Karin faculdade 2 2012 Sou professora universitária desde o segundo semestre de 2002. Confesso aqui que nunca trabalhei tanto tempo seguido em um mesmo lugar – já lembrando que a Talk acabou de fazer seis anos. Já dei aula para ensino presencial e a distância nos cursos de Administração, Marketing, Secretariado Executivo, Relações Internacionais e Gestão Comercial. Já orientei e coordenei projetos acadêmicos, tipo relatório de estágio e TCC.

As aulas são sempre à noite, numa espécie de segundo turno de trabalho. E, como nunca dei aulas para o curso de Jornalismo e tampouco para uma disciplina ligada à área em que atuo especificamente aqui na Talk, meu serviço noturno é absolutamente diferente do diurno. Mas igualmente adorável.

Na última quinta-feira, véspera do feriadão de Páscoa, apenas duas alunas apareceram em uma turma de 35. Como a universidade fica no Centro e Curitiba estava no embalo do Festival do Teatro, decidi levar as moças para um tour cultural. Primeiro fomos ao Solar do Rosário e vimos as obras de Poty, Romero Britto, Calderari, Domício Pedroso, Rogério Dias, dentre outros famosos. Depois fizemos um lanche e batemos um papo sensacional com o Eduardo, bisneto do fundador da Padaria América, a mais antiga de Curitiba e que no próximo semestre comemora 100 anos. De lá, passamos pela Cinemateca e, então, fomos ao coquetel de lançamento de um livro no Teatro Novelas Curitibanas.

Voltamos para a universidade, eu e as alunas, para lá de contentes com nossa aventura cultural. A foto aí não é deste dia, mas de uma outra turma também muita querida que tive no ano passado. Bom demais este meu segundo turno.

Beijos,

Karin Villatore