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Talk Comunicação recebe homenagem da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas

No dia 28 de setembro a jornalista Karin Villatore, diretora da Talk Assessoria de Comunicação, recebeu uma homenagem da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas, na Câmara Municipal de Curitiba, às 20h. A solenidade foi realizada em comemoração aos 25 anos da Associação e a homenagem foi um reconhecimento da entidade a algumas pessoas e empresas parceiras que auxiliam no trabalho realizado pela Associação.

Na ocasião, a diretora da Talk Assessoria de Comunicação fez um discurso que reflete bem o prazer do trabalho voluntário:

“No último dia 28 de agosto comemoramos o dia nacional do voluntariado.  Esta data foi instituída em 1985 pelo governo federal pela lei 7.352. Mas, afinal, o que é o voluntariado? Gostei de uma definição que encontrei em um trabalho acadêmico e que dizia: ‘é uma ação que tem como função ser mediadora na condução das questões sociais, ancorada no princípio da solidariedade e que, por esta razão, tem a capacidade de gerar transformações na busca da justiça como resgate da dignidade do ser humano.

Nós, brasileiros, somos, por natureza, solidários. A procura por essa geração de transformações sociais faz parte da nossa cultura. Pesquisas mostram que 1 em cada 5 adultos é voluntário em nosso país e que cada problema social que enfrentamos é uma oportunidade de ação cidadã. Uso o termo oportunidade porque o trabalho voluntário não é uma atividade fria e impessoal. É uma rica oportunidade de se fazer amigos, de viver novas experiências, de conhecer outras realidades. Nesta via de mão dupla, o voluntário doa sua energia e criatividade, mas ganha em troca contato humano, aprende coisas novas, tem uma enorme satisfação por se sentir socialmente útil. Além de um ato humanitário, ajudar o próximo é um ato de autoajuda.

Infelizmente, problemas sociais não faltam em nosso país.  Problemas como o do hospital de clínicas do paraná, que tem um orçamento anual de cerca de 100 milhões de reais e um déficit de, aproximadamente, 1 milhão por mês. Nós, voluntários da associação dos amigos do hospital de clínicas, homenageados hoje, somos igualmente uma pequena parte do grupo de centenas de pessoas que ajudam o hospital. Pessoas que lembram, por meio do voluntariado, que o que é público é nosso.  Quando nos identificamos com a nossa família, cuidamos do bem-estar dela, quando nos identificamos com nossa empresa, cuidamos do sucesso dela, quando nos identificamos com nossa comunidade e com o planeta, nos tornamos administradores sociais e ambientais. Sentimos como se fossem nossos os sucessos e os fracassos daqueles com quem nos preocupamos. Por que, então, não cuidarmos de nossos hospitais, nossas praças, nossas creches e demais espaços públicos, para que eles efetivamente se tornem parte do que somos?

Em nome de todas as pessoas homenageadas de nosso grupo, desejo que, nesta nova era, em que se faz urgentemente necessária a presença ativa da sociedade civil na discussão das soluções para as prioridades sociais, o voluntariado crítico, movido pela solidariedade, tenha um papel cada vez maior na construção de uma sociedade comprometida com o bem-estar de seus membros e de um estado com a participação efetiva dos cidadãos nas decisões de interesse coletivo.  Desejo, também, que muitos outros mais venham participar desta trajetória voluntária, pois as necessidades são enormes. A decisão ética, cidadã e humanitária de participação tem impacto decisivo na vida de outros. Estamos, todos nós, construindo um legado. Desejo que consigamos abrir os nossos corações e a nossa consciência para absorvermos esse aprendizado.

Por fim, agradecemos à câmara de vereadores de curitiba, em especial à vereadora julieta reis, por este momento tão representativo em nossas vidas. Em especial, tomo a liberdade de fazer um agradecimento pessoal à amiga maria elisa ferraz paciornick, diretora da associação dos amigos do hospital de clínicas, uma das mais admiráveis pessoas com quem convivo e que o trabalho voluntário me oportunizou conhecer.  Maria elisa, mais do que ninguém que conheço, consegue incorporar a definição que citei no início deste discurso sobre o que é voluntariado, e tem, efetivamente, a capacidade de gerar transformações na busca da justiça como resgate da dignidade do ser humano”.

Karin Villatore

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