Nesta quarta-feira recebemos a notícia de que uma das mentes mais brilhantes da contemporaneidade faleceu e deixou um legado de inovações que revolucionou a era tecnológica. Steve Jobs (56) não foi simplesmente o fundador de uma das empresas mais reconhecidas no mundo, foi também um homem que tinha visão no futuro e foi considerado por muitos como um gênio criativo e inspirador. E, apesar de toda a sua trajetória de sucesso, Jobs não resistiu ao câncer, já que a doença foi implacável.
Porém, a vida de Jobs pode ser considerada um exemplo para muitos, não somente no mundo dos negócios pela ideias e estratégias geniais, mas também pela maneira como era fora da empresa. Pelo talento e o modo como pensava ele conseguiu ser admirado mundialmente.
Um pouco da história –
Jobs conseguiu reinventar a tecnologia quando criou o computador pessoal em 1970 e, em seguida, o Macintosh, na década de 1980. Mas, apesar de tudo que já havia feito, ele ficou afastado da Apple depois de uma disputa sobre o direcionamento estratégico da empresa, em 1985. Retornou uma década depois e, por isso, foi considerado fundador da Apple por duas vezes. Ele voltou como consultor da companhia que tinha ajudado a fundar, mas não demorou muito e ele já estava à frente da empresa, revolucionando novamente. Pois em 2001 lançou o iPod, que foi sucesso mundial, em 2007 o iPhone e em 2010 o tão esperado iPad, que levou filas de consumidores às lojas para a espera do lançamento.
Então, como não respeitar uma trajetória de superação como a de Jobs, que mesmo enfrentando o câncer por anos, tentava continuar à frente da companhia que amava. Acredito que uma das grandes decepções e sofrimento dele foi ter que deixar em definitivo o comando da empresa, por conta da doença. Esse foi o sinal de que ele estava perdendo a luta.
Para aqueles que admiram e querem conhecer um pouco mais da história de Steve Jobs, sua biografia será lançada em 24 de outubro no Brasil.
Luanda Fernandes