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9
mai

Educação é tudo

A falta de educação das pessoas ainda me impressiona. Li ontem que quatro brasileiros foram algemados e presos pela polícia americana dentro de um Boeing 777-200, na pista do aeroporto de Miami, quando protagonizaram uma briga com socos e golpes dignos de uma luta de UFC dentro do voo 995, que fazia o trajeto Miami-São Paulo.

Tudo começou quando o avião decolou de Miami com destino a São Paulo e foi obrigado a retornar para socorrer uma passageira, também brasileira, que passava mal. Quando a aeronave estava no solo, entraram paramédicos, bombeiros e policiais para prestar atendimento à mulher e, nesse momento, dois jovens com idade entre 20 e 25 anos reclinaram seus assentos e acabaram acertando a cabeça da passageira que estava no banco de trás, deitada no colo do marido. O homem não gostou e se levantou para tirar satisfação. Começou, então, uma gritaria dentro do avião. Um terceiro rapaz, que estava sentado numa poltrona mais à frente, saiu correndo pelo corredor e deu um soco no rosto do homem que havia reclamado.

Enfim. O que me deixa extremamente indignada é que a pessoa acerta o rosto de outra que está passando mal e se acha no direito de brigar. Pior que isso, acaba envergonhando todos os brasileiros que certamente estavam no avião e que viram a cena desnecessária. Não sei o que se passou na cabeça destes cidadãos na hora, mas não é porque está voltando de um voo de Miami que se pode tudo. Aliás, hoje em dia qualquer um pode viajar para qualquer lugar. Tem promoções, passagens parceladas e albergues à disposição de todos os interessados.

A falta de educação me choca em qualquer lugar e em qualquer situação. Não importa se você tem dinheiro, se não tem, se acha que está certo ou se está de TPM. Você não tem direito de destratar quem quer que seja, independentemente da situação. Infelizmente, muitos ainda precisam aprender esta lição.

Thalita Guimarães

24
jan

Entrevista incluída

entrevistaDias desses acompanhei uma entrevista de uma aluna de um grupo educacional que atendemos aqui na agência. Não era uma estudante qualquer. Era uma mulher cega e cadeirante que tinha acabado de se formar no curso de Marketing. Este grupo que atendemos tem um Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. A pauta era o Serviço e a aluna era o personagem da matéria.

Ela chegou de táxi, sozinha, no horário combinado e no maior alto astral. Contou pra repórter que decidiu fazer o curso pra aprender técnicas pra melhorar os negócios. A concorrência anda forte. Vende cosméticos da Avon e da Natura. Aproveitou nessa hora pra mostrar um hidratante de mãos e outros produtinhos ótimos que tinha trazido de pronta entrega. Já fez umas vendas. Distribuiu cartões pra repórter, pra mim, pro fotógrafo, pra Thalita aqui da agência.

Contou que veio do interior e que mora numa instituição para cegos. Que foi legal fazer faculdade e que quer saber mais. E que ser deficiente não é fácil. Mas que acha engraçada essa onda do politicamente correto. Banheiros adaptados do tamanho de uma quitinete. Termos mil para não chamá-la de cega ou deficiente. Excessos em geral.

Encantou a plateia, pediu para pedirem um táxi e foi embora. Quando precisarem de Avon ou de Natura, lembrem-se de mim, que a concorrência anda forte. Talvez eu não precise de Avon ou de Natura, mas me lembro sempre dela.

Beijos,

Karin Villatore

8
nov

Salve Geral

Não sei se é impressão minha, mas esta onda de violência em São Paulo parece estar recebendo uma cobertura cheia de dedos da nossa imprensa. As notícias aparecem de um jeitão tão maquilado que até vale uma retrospectiva que ajude a tentar entender a história.

Em 2006, uma quebradeira acionada pelo salve geral do PCC (Primeiro Comando da Capital) deixou mais de 150 mortos (entre policiais, carcerários, presos e civis inocentes), mais de 80 ônibus incendiados, quase 20 agências de banco atacadas com tiros e bombas, rebeliões em 74 cadeias, demissão do secretário da Administração Penitenciária de SP.

O episódio virou lenda entre a bandidagem, ganhou filme do Sérgio Rezende e causou síndrome do pânico pós-traumática em um monte de paulistanos.  Em 2006, a imprensa brasileira e até internacional fez um bafafá danado no relato dos atentados e, já que não tinha informação oficial, cobria o que via.  Resultado: o governo de São Paulo ameaçou abrir processo contra vários veículos de comunicação por “práticas jornalísticas abusivas”. E neste ano foi apreendida no bairro de Paraisópolis, um desses lugares cantados nos raps do Racionais, uma carta com um novo salve geral dando a ordem de que dois PMs deveriam ser executados para cada integrante do PCC morto.

Como explicou o Estadão numa das poucas matérias mais elucidativas que encontrei sobre o assunto, “era uma das peças que faltavam para ajudar a compreender as causas da atual tensão vivida em São Paulo”.  Em 2006 os ataques aconteceram de uma vez só e agora são em doses homeopáticas. E, se não vem tudo de uma vez, difícil imaginar quando vai acabar. Mas, pelo que tenho conseguido acompanhar da estranha cobertura da imprensa, neste ano os ataques se centram mais na periferia. E os jornalistas, estão esperando contar toda essa história com detalhes e clareza quando? Salve geral, colegas.

Beijos,

Karin Villatore

27
ago

Mídias online

Neste fim de semana fiz mais um curso para aprender sobre as novidades de comunicar utilizando as plataformas existentes no mundo virtual. As chamadas mídias online são tantas e com tantas especificações que é preciso se atualizar o tempo todo. Bem ao estilo da frase: “o tempo muda o tempo todo, no mundo”.

E, por incrível que pareça, a cada novo curso eu me surpreendo com a quantidade de ferramentas existentes para este público, cada vez mais ávido por notícias de todos os tipos, das mais diversas formas. Aprender o que escrever, para quem e que tipo de linguagem é válida para cada ferramenta é, atualmente, o meu admirável mundo novo.

Hoje, depois de já ter experiência com algumas páginas do face, administrando contas no twitter, buscando formas de alavancar os blogs que escrevo, descobri que eu não sou apenas aquela que administra conteúdo para estas ferramentas. Sou também o público-alvo direto destas mídias. Vai ver que é por isso que gosto tanto de aprender mais sobre o tema.

Thalita Guimarães

5
jan

Chuvas de verão

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Todo início de ano é a mesma coisa. Apesar de que nossas esperanças pelo ano que começa sejam muitas, algumas coisas infelizmente não mudam. E para quem diga que o Brasil não tem muitas tragédias naturais, está bem enganado, podemos não sofrer com terremotos, tufões, furacões e outros fenômenos como esses, mas ainda convivemos com as enchentes, desabamentos e secas que castigam muitas cidades.

Fazendo uma breve retrospectiva, apenas dos estragos causados pelo excesso de chuva, no ano passado aqui no Paraná, nosso litoral sofreu bastante com a temporada intensa de chuvas. No Rio de Janeiro, também registrou uma séria de desastres. Além disso, nos anos anteriores estados como Santa Catarina e Alagoas sofreram da mesma forma.

Então, chega 2012, e foi a vez de Minas Gerais passar por essa situação e, mais uma vez, o Rio de Janeiro decretou estado de alerta para alguns municípios. Na verdade, o que proponho aqui não é uma lista de tragédias e, sim, uma reflexão, pois passado um ano e nada foi feito. Os governos, sejam estaduais ou federal, só aparecem no momento da tragédia para dizer que vão fazer de tudo para ajudar os moradores desses locais, mas a realidade é outra. Muitas cidades ainda estão um caos e famílias moram em abrigo, pois as casas prometidas estão paradas na burocracia do sistema político.

O Brasil não consegue criar uma política para tentar, ao menos, amenizar a situação dessas famílias que realmente estão desoladas. Imagine a indignação delas quando ouviram o ministro Aloizio Mercadante dizer que não tem como impedir mortes durantes as chuvas de verão. No conforto das nossas casas é fácil culpar os moradores que constroem casas nos morros e, depois, queixam-se dos desabamentos.

O fato é que está faltando boa vontade e, mais uma vez, seriedade dos governantes, pois o dinheiro foi destinado – quer dizer, a verba até existia, mas ninguém sabe onde foi parar, pois com o festival do empurra e empurra a bronca vai ficar com aquele que não tem a quem culpar. O programa já foi até criado, mas de ações efetivas até agora não vimos nada.

Enquanto isso, parte da imprensa discute quem são os novos participantes do Big Brother Brasil, o sucesso do cantor Michel Teló e outras futilidades do dia a dia.

Luanda Fernandes

4
nov

Virada Cultural

A segunda edição da Virada Cultural de Curitiba acontece neste final de semana (05 e 06/11). O evento está com programação em 84 pontos da cidade, o que promete atrair muitos expectadores, assim como na edição passada, que aconteceu em abril deste ano.  As principais atrações acontecem na Praça da Espanha, nas Ruínas do São Francisco e no Paço da Liberdade, com shows gratuitos de Almir Sater, Jair Rodrigues, o Teatro Mágico, Ultraje a Rigor, A Banda Mais Bonita da Cidade, entre outros.

Na Praça da Espanha, além do palco, será montada uma praça de alimentação ao ar livre com música e gastronomia. Serão 28 estabelecimentos reunidos, que ofereceram cardápios variados e com preços bem atrativos.

Além disso, na Virada também terão apresentações teatrais, mostras de cinema e exposições em museus. Para quem vai estar na cidade e não tem nada programado para o final de semana, essa é uma boa oportunidade para conferir o evento que recebeu muitos elogios na edição passada. Então fica a dica. Quem quiser conferir a programação e saber mais sobre o evento, basta acessar o site http://correntecultural.com.br  

Luanda Fernandes

31
out

Teoria da Conspiração

Em um mundo totalmente globalizado onde tudo e todos são informantes / informados, onde todos noticiam e podem ser noticiados, teorias da conspiração é que não faltam. A última veio do portal R7, ao citar o blog Brasil que Vai, que reproduziu documentos do site Wikileaks, dizendo que o jornalista William Waack, apresentador do Jornal da
Globo, seria informante do Governo dos Estados Unidos.

A Central Globo de Comunicação (CGCom) rapidamente se manifestou e alegou que esta informação é falsa. “A notícia é um completo absurdo”, disse a CGCom, em nota enviada ao Comunique-se. A emissora confirmou que o nome do jornalista é citado por três
vezes em documentos do governo norte-americano, mas disse que isso não faz de
Waack um informante. Além do nome do apresentador, são citados o diretor de
redação da revista Época, Helio Gurovitz, e os jornais Valor Econômico e O Globo, a respeito de reportagens sobre as eleições presidenciais de 2010.

De acordo com a emissora, Waack apenas participou de eventos promovidos pelo consulado norte-americano, ao lado de políticos e instituições brasileiras, como faria qualquer jornalista que cobrisse a editoria internacional, mas ressalta que os eventos não eram
sigilosos e que fazem parte da profissão. Muito pano para manga de quem adora uma boa teoria da conspiração.

Thalita Guimarães

7
out

Uma mente brilhante que se foi cedo, mas que deixou muito

Nesta quarta-feira recebemos a notícia de que uma das mentes mais brilhantes da contemporaneidade faleceu e deixou um legado de inovações que revolucionou a era tecnológica. Steve Jobs (56) não foi simplesmente o fundador de uma das empresas mais reconhecidas no mundo, foi também um homem que tinha visão no futuro e foi considerado por muitos como um gênio criativo e inspirador. E, apesar de toda a sua trajetória de sucesso, Jobs não resistiu ao câncer, já que a doença foi implacável.

Porém, a vida de Jobs pode ser considerada um exemplo para muitos, não somente no mundo dos negócios pela ideias e estratégias geniais, mas também pela maneira como era fora da empresa. Pelo talento e o modo como pensava ele conseguiu ser admirado mundialmente.

Um pouco da história –

Jobs conseguiu reinventar a tecnologia quando criou o computador pessoal em 1970 e, em seguida, o Macintosh, na década de 1980. Mas, apesar de tudo que já havia feito, ele ficou afastado da Apple depois de uma disputa sobre o direcionamento estratégico da empresa, em 1985.  Retornou uma década depois e, por isso, foi considerado fundador da Apple por duas vezes. Ele voltou como consultor da companhia que tinha ajudado a fundar, mas não demorou muito e ele já estava à frente da empresa, revolucionando novamente. Pois em 2001 lançou o iPod, que foi sucesso mundial, em 2007 o iPhone e em 2010 o tão esperado iPad, que levou filas de consumidores às lojas para a espera do lançamento.

Então, como não respeitar uma trajetória de superação como a de Jobs, que mesmo enfrentando o câncer por anos, tentava continuar à frente da companhia que amava. Acredito que uma das grandes decepções e sofrimento dele foi ter que deixar em definitivo o comando da empresa, por conta da doença. Esse foi o sinal de que ele estava perdendo a luta.

Para aqueles que admiram e querem conhecer um pouco mais da história de Steve Jobs, sua biografia será lançada em 24 de outubro no Brasil.

Luanda Fernandes

19
set

Limpeza no Congresso

Hoje uma notícia chamou a minha atenção: foi a ação da ONG Rio de Paz, que colocou 594 vassouras, em plena Praia de Copacabana, em protesto contra a corrupção no Congresso Nacional. O número de vassouras corresponde a quantidade de deputados e senadores no país. A ação simbólica pede uma limpeza na corrupção.  Acho que vale a pena compartilhar a iniciativa:

ONG finca 594 vassouras em Copacabana e pede que Congresso limpe a corrupção

Vassouras são uma referência ao número de deputados federais e senadores do País

Voluntários da organização não governamental (ONG) Rio de Paz fincaram, na madrugada desta segunda-feira (19), 594 vassouras pintadas de verde e amarelo nas areias da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. O ato representa um protesto contra a corrupção no país. O grupo também estendeu uma faixa com a inscrição “Congresso Nacional, Ajude a Varrer a Corrupção do Brasil”.

Segundo o líder do movimento, Antonio Carlos Costa, a ideia é conscientizar a população para cobrar mais transparência na utilização do dinheiro público, já que os desvios desses recursos são responsáveis pela morte de muitos brasileiros. Ele explicou que as vassouras são uma referência aos 513 deputados federais e 81 senadores, que integram o Congresso Nacional.

“Nós precisamos inaugurar uma nova fase no nosso país, marcada por um controle social maior das ações do Legislativo e do Executivo, porque hoje esse controle está sendo mediado apenas pelos partidos políticos, que se reúnem e tomam suas decisões, enquanto o povo observa de braços cruzados. É um movimento pacífico para mobilizar a população até vermos essa quantidade absurda de dinheiro [arrecadada pelos cofres públicos] ser canalizada para as obras de infraestrutura, escolas, assistência médica, entre outros”, afirmou.

Costa também informou que uma nova manifestação está marcada para esta terça-feira(20). O grupo vai fixar em Copacabana e no Aterro do Flamengo, também na zona sul da cidade, cartazes com a foto de uma bala de revólver e a inscrição “Corrupção Mata”.

Da Gazeta do Povo  

Luanda Fernandes

12
ago

Ninguém é substituível

Recebi um email esses dias com o título: “Ninguém é insubstituível” e achei muito
interessante. Por se tratar de um texto sobre ambiente corporativos, resolvi
compartilhar, pois acho que vale para todas as áreas. Espero que gostem:

“Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um
ameaça: ninguém é insubstituível! A frase parece ecoar nas paredes da sala de
reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a
cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
alguma pergunta?

Tenho sim. E Beethoven?

Como? O encara o diretor confuso.

O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? Silêncio…

O funcionário fala então: ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Entre outros?

O rapaz fez uma pausa e continuou: todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são, sim, insubstituíveis.Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus erros ou deficiências?

Nova pausa e prosseguiu: acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranoico. O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Divagando o assunto, o rapaz continuava: se um gerente ou coordenador, ainda está focado em ‘melhorar as fraquezas’ de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor olhava para baixo pensativo. E voltou a dizer nesses termos: seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos, não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados. Apenas peças.

E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões foi pra outras moradas. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: estamos todos muito tristes com a partida de nosso irmão Zacarias e hoje, para substituí-lo, chamamos ninguém. Pois nosso Zaca é insubstituível”.

Assim concluiu o rapaz e o silêncio foi total.

Thalita Guimarães