Arquivo mensais:fevereiro 2012

27
fev

Cada um ajuda como pode

Às vezes, quando leio o jornal, tenho o sentimento de que no Brasil e no mundo só existe tragédia e que não tem solução para tantas desgraças que acompanhamos diariamente. Porém, em meio a tudo isso, deparo com ações que comovem e fazem a gente refletir que, sim, existem tragédias, mas também existem muitas pessoas dedicadas a oferecer ajuda para aqueles que realmente precisam.

E não é porque sou brasileira que digo isso, mas a maioria da nossa população ajuda o próximo de alguma forma ou é disposta a fazer algo sem receber nada em troca. Acho que é um senso coletivo de voluntariado. Se pesquisarmos existem vários projetos legais, que ajudam desde pessoas carentes a animais abandonados.

Exemplo disso é um projeto muito bacana que começamos a atender aqui na agência. Trata-se do Centro Educacional João Paulo II. O CEJPII é um colégio que foi criado para oferecer ensino de qualidade para crianças carentes de Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba.

A Escola foi criada em 2010, por iniciativa do Professor Belmiro Valverde Jobim Castor, e atende crianças e adolescentes em período escolar, de quatro a quinze de anos de idade. O ensino é referência e conta com apoio de empresas, instituições e voluntários que dedicam um pouco do tempo e/ou do orçamento para auxiliar na educação de quem necessita.

Outra instituição que desenvolve um trabalho sério e que precisa continuamente de ajuda é a Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas do Paraná. Por isso, para comemorar os cincos anos da Talk, resolvemos lançar uma campanha para ajudar a Associação a arrecadar objetos hospitalares para o Hospital de Clínica. A ação vai até o dia cinco de março, data do aniversário da Talk.

Para quem quiser saber mais sobre a campanha e as duas instituições é só acessar nosso site: www.talkcomunicacao.com.br ou, então, o portal dos Amigos do HC (www.amigosdohc.org.br) e do CEJPII (www.joaopaulosegundo.org.br).

Luanda Fernandes

24
fev

Comunicação Intercultural

Palavras como símbolos se transformam em barreiras quando seus significados não são compartilhados. Mesmo emissores de uma mesma língua não compartilham exatamente o mesmo significado para cada palavra. – Jandt

Quem fez Comunicação Social já deve ter visto na faculdade que nosso berço, nossa cultura e nossos valores determinam em parte as escolhas de palavras, os objetivos que temos pra comunicar, os canais que usamos pra uma certa espécie de mensagem. Por isso uma comunicação entre duas pessoas ou entre grupos de pessoas com repertórios diferentes não consegue ter um total sucesso. A frase ou a palavra transmitida pode até ser entendida, mas o sentido real da mensagem vai chegar com algum ruído. Beleza até aí. Agora encaixe este contexto nas novas facetas de comunicação que se criam por meio das ferramentas tecnológicas.

Como será, por exemplo, que o texto do meu parágrafo acima ficaria num torpedo de celular ou no Twitter? Gente # comunik # Tenho só 40 anos e 21 de profissão e já uso o jargão do “no meu tempo as coisas eram diferentes”. Pois então. No meu tempo acho que dava pra dizer que comunicação intercultural acontecia entre pessoas com repertórios diferentes mesmo, de culturas realmente distintas. Hoje, que comunicação não é intercultural? Bom se fosse só não entender o que meu filho quer dizer quando pede pra comprar uma peita (camiseta, pra quem também não sabia). Duro é entender os recados quase telegrafados que recebo, abreviações que tenho quase que decodificar num curso de espião da CIA, fora as figurinhas fofas e animadas que de vez em quando aparecem no final das mensagens.

Talvez, pelo menos por enquanto, eu vá continuar com a tese da Comunicação Intercultural para o “entre culturas”. Bem ao estilo do pedido irresistível feito pelo Tiago, meu afilhado que mora em Paris, com seu puxadíssimo sotaque francês, no dia do aniversário de seis anos dele comemorado aqui em Curitiba. O Tiago sentava em cima das bexigas da festa mas não conseguia estourá-las pela falta de peso que ainda tinha. Daí falou: Dinda, vamos explodir os balons?

Beijos, Karin Villatore

16
fev

Na alegria e na tristeza

Essas coisas de na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e até que a morte os separe nunca fizeram o meu perfil. Costumo acreditar em mudanças e coloco todas as minhas fichas na tese de que o ser humano precisa mudar. Buscar novos horizontes, novas possibilidades e enfim, crescer.  Mas há coisas que ficam, como as pessoas que passam pelas nossas vidas. Essas sim, sempre deixam alguma marca.

Este texto é o meu último no blog da Talk, pelo menos por hora. Me despeço de um imenso aprendizado, com alegrias e tristezas, erros e acertos, conquistas e vitórias. O saldo é imensamente positivo, por tudo que vivi em um ano e dois meses, por tudo que aprendi, pelos lugares que conheci e principalmente, pelas pessoas que tive o prazer de conhecer. Deixo aqui pessoas fantásticas, profissionais incríveis e amigas melhores ainda.

Agradeço a Karin pela oportunidade e por acreditar no meu trabalho, a Thalita e Luanda pelo aprendizado e pela paciência, pela troca de experiências e almoços regados a risadas e compras. Também deixo meu agradecimento a Cris Tada, que está no Rio de Janeiro. Uma pessoa extremamente corajosa e amiga.

Para todo fim, há um novo começo. Para mim o ano de 2012 começa com mudanças, novos horizontes e novos planos. É hora de colocar objetivos esquecidos como prioridade e ir à luta! Como amante incondicional do jornalismo que sou, não posso deixar de dizer que os desafios na área também foram muitos, mas a sensação é de dever cumprido!

Deixo aqui o meu muito obrigada e um até logo! Afinal, nos encontraremos nas redações, agências, textos, entrevistas ou em um bar qualquer ao redor do mundo, desses que são super freqüentados pela classe. Curitiba é pequena demais e o mundo inteiro é só um começo. E vocês, Karin, Thalita, Luanda e Cris, levo comigo, na alegria e na tristeza.

Fabíola Cottet

10
fev

Vamos ajudar?

A Talk Assessoria de Comunicação irá completar, no dia cinco de março, cinco anos de atuação no mercado. Já eu, completo cinco anos de trabalho nesta agência no dia oito de maio. Maior orgulho estar aqui acompanhando praticamente todos os passos desde o início dos trabalhos da Talk. Mas não foi só a agência que evoluiu como um todo, conquistando mais clientes, aprimorando os serviços prestados e investindo na comunicação em novas mídias, o boom do momento.

Eu também evolui aqui dentro tanto como profissional (confesso que aprendi muito com a Karin Karla), como pessoa. Vejo-me a cada dia mais focada, buscando formas de crescer ainda mais com a Talk, estreitando meus relacionamentos com os clientes e a mídia como um todo e tentando não levar alguns desafios para o lado pessoal. Como mulher também mudei ao longo destes anos. Deixei de ser apenas filha, namorada e estudante para ser mulher, casada e pós-graduada (duas vezes).

Enfim, foram muitas conquistas pessoais e profissionais até aqui e devo muita coisa ao meu trabalho. Mas uma das coisas mais legais que posso garantir que fazemos aqui é buscar formas de ajudar também por meio do nosso trabalho. Eu e as meninas estamos sempre atentas ao que podemos fazer para ajudar ONGs e pessoas que ajudam animais. Tanto é que estamos separando os jornais aqui da Talk para doar para a Sociedade Protetora dos Animais. Além disso, para celebrarmos os cinco anos da agência, resolvemos fazer uma ação diferente e criamos o “Comitê de Solidariedade Talk”.

O objetivo é arrecadar materiais de que a Associação dos Amigos do HC (AAHC) esteja precisando. Para isso estamos buscando ajuda de amigos, clientes e parceiros que queriam se mobilizar junto a uma das mais sérias entidades filantrópicas do país, com centenas de ações em prol do Hospital de Clínicas. Vamos todos ajudar? Acesse o link e saiba como: http://www.talkcomunicacao.com.br/talk/pagina.php?id=3586

Thalita Guimarães

6
fev

PEC dos Jornalistas deverá ser votada em fevereiro

O Senado anunciou que irá votar ainda em fevereiro, em segundo turno, a PEC 33/2009, que torna obrigatório o diploma de graduação em Comunicação Social para exercício da profissão de jornalista. A votação da PEC em primeiro turno ocorreu no final de novembro.

A verdade é que desde a decisão do Supremo Tribunal Federal, em 2009, que revogou a exigência do diploma de jornalismo, a discussão tem sido grande no meio. O que dividiu a opinião de muitos profissionais que concordam e discordam da decisão do Supremo.

Essa nova abertura por parte do plenário é válida, pois irá ajustar alguns parâmetros que ficaram em aberto. A PEC dos Jornalistas acrescenta um novo artigo à Constituição, que estabelece que o exercício da profissão de jornalista é “privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação”.

Porém, a proposta também é flexível, pois reconhece a figura do tradicional colaborador, sem vínculo empregatício, e torna válidos registros obtidos por profissionais sem diploma, no período anterior à mudança na Constituição prevista pela PEC. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apurou que cerca de 40% dos registros emitidos pelo ministério de 2010 a 2011 foram para profissionais sem diploma na área.

Agora resta esperar e verificar se a PEC será aprovada ou não, para que a profissão seja novamente regulamentada.

 Luanda Fernandes