Arquivo mensais:setembro 2016

29
set

Paralimp…herois

blogAlguns amigos comentaram seu mal-estar diante da exposição física dos atletas paralímpicos, meninos e meninas, homens e mulheres marcados pela ausência de membros, por deformidades variadas, pela dificuldade de se locomover e até de falar.

E diante desses comentários, fiquei surpresa com minha própria reação. O que mais me chocou não foram as cruezas da deficiência física ou mental mais radical.

Ao contrário. Meu maior estranhamento apareceu diante de atletas que aparentavam não ter deficiência alguma.

E por uma razão: a coragem que eles demonstram de assumir em escala global circunstâncias limitadoras pessoais que poderiam ficar circunscritas à família e ao círculo de amigos mais próximo.

Isso também é destemor e me ensina tanto quanto o espírito guerreiro dos que se movem apesar das mutilações.

Marisa

22
set

Primavera, sua linda!

primavera

Primavera é tempo de florescer, de renovar, de se alegrar. E é assim que venho me sentindo nos últimos dias. Cheia de motivos para ser feliz.

Ah, a primavera. Ela tem um gostinho especial para mim. Além de ser linda e florida, é a estação do meu aniversário : ). Quem me conhece sabe que sou festiva. Simplesmente adoro comemorar aniversário, Natal, Ano Novo, enfim, celebrar a vida.

Em poucos dias veremos o sol se pôr mais tarde. O horário de verão começa e, com ele, a temporada do happy hour. Chope com as amigas, sorvete com os filhos, caminhadas ao ar livre. É tempo de fazer piquenique, de colher amoras no quintal, de usar roupas mais leves.

Seja muito bem-vinda Primavera!

Beijos,

Aline Cambuy

 

15
set

Ócio relaxante ou dolce far niente

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Semana passada tivemos um dos últimos feriadões do ano e eu resolvi fazer uma coisa que defendo muito: nada.

Veja bem, nós vivemos tempos malucos. Nossa sociedade vive cansada. Não temos tempo para nada e, quando temos, nos culpamos, porque achamos que separar um tempo apenas para fazer nada é algo culposo, coisa de desocupado, gente que perde tempo de vida. Não concordo.

Nós nos acostumamos a não respeitar o que o nosso corpo quer. Então, precisamos limpar a casa, arrumar os armários, conhecer algum lugar novo, produzir, começar um novo projeto, mesmo que a gente não queira isso no momento.

Quando temos oportunidade e queremos, não há coisa melhor do que ficar parado, pensando sobre qualquer coisa, seja no que fazer quando o feriado, a folga ou as férias acabarem ou simplesmente qual filme vamos ver na Netflix. Nossa vida é tão corrida, que quando podemos parar, dormir até tarde e levantar quando e se quisermos,  nos sentimos pesados, como se estivéssemos fazendo alguma coisa errada.

Por isso, em pelo  menos dois dias do feriadão eu me reservei a ficar parado, lendo meu livro (IT – A Coisa, recomendo) e aproveitando os benefícios do prazer de não olhar no relógio. A alma agradece.

 

1
set

Novidades

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Nas últimas cinco semanas não houve um dia sequer em que eu não ficasse doente. Isso me deixou cansada e triste, mas agora que passou posso prestar atenção no que está acontecendo em minha vida.

Os choros ainda continuam. Fico triste na mesma proporção em que fico feliz. Choro ao ver comerciais que mostram famílias reunidas e chorei muito quando provei uma calça jeans e ela ficou apertada.

Se você olhar de perto e com atenção, já pode ver minha barriga. Segundo minha mãe, os três primeiros meses de gestação são assim para muitas mulheres: enjoo, choro, hormônios e nada de barriga. E é difícil “se sentir” grávida quando se está com todos esses sintomas. Não é gostoso e nem te deixa feliz.

Ainda não assimilei toda a mudança. Não é só o meu corpo, que agora abriga um ser, mas é também a minha vida. Entendo que agora as prioridades serão diferentes. O mestrado terá que esperar um bocado e as viagens também. Por outro lado, iniciarei a vida materna, que não programei tampouco desejei, mas que desde a descoberta da gravidez, tenho desejado todos os dias.

Encerro nesta semana o primeiro trimestre de gravidez e estou muito feliz em saber que até agora está tudo bem com a criança (e comigo). Tenho certeza de que eu e meu marido vamos nos dedicar para sermos bons pais, assim como nosso/a filho/a certamente será nossa alegria.

Felicidade.