Arquivos da categoria: Solidariedade

3
mar

Corrente do Bem Talk

Escola-Joao-Paulo-II-19O Professor Belmiro (Valverde Jobim Castor) costumava usar um pensamento do filósofo norte-americano John Rawls para dar base ao conceito do Centro de Educação João Paulo II (CEJPII): “A sociedade justa não é aquela que garante a todos os seus filhos a plena realização de seus objetivos, pois isso é impossível. Mas é aquela que garante a todos os seus filhos possibilidades semelhantes de alcançar essa realização”.

O Professor e um grupo de pessoas muito legais conseguiram criar em 2010 uma escola que vem oferecendo ensino em período integral, de qualidade e gratuito para crianças e jo¬vens carentes de Piraquara.

A morte do Professor foi um baque para o Centro, que hoje é dirigido bravamente pela Dona (Thereza) Elizabeth (Bettega Castor), viúva de Belmiro. Nesta comemoração dos nove anos da agência decidimos voltar nossa ação para uma campanha que chamamos de Corrente do Bem Talk, de doações de materiais escolares e esportivos para o CEJPII. E o chamado foi ouvido.

Foram inúmeras as entregas recebidas aqui, de parceiros, clientes, amigos, anônimos e público interno. Um movimento inspirador e que nos deu um gás de motivação durante todo o período. Não temos palavras para agradecer a todos os que se mobilizaram.

Vamos combinar com a Dona Elizabeth a entrega das doações agora para o início de abril. Será uma emoção rever o Centro sem o Professor. Mas, acima de tudo, é sempre uma emoção assistir no colégio à transformação dos estudantes.

Para quem quiser conhecer o Centro ou fazer doações, vale muito a pena. O site é www.joaopaulosegundo.org.br e telefones (41) 3079-7810 e (41) 3018-9625.

Beijos e obrigada a todos,

Karin Villatore

12
mar

Vocês são nossos anjos

Pequeno Cotolengo, símbolo da solidariedade curitibana. A entidade cuida e acolhe 200 pessoas num ambiente acessível, amplo, que transborda qualidade de vida nos seus 15 mil m² de área útil e 120 mil m² de área total. Fora isso, o Cotolengo realiza 43 mil atendimentos anuais oferecidos em 16 especialidades da saúde e reabilitação, com muitas ações também na área de educação.

No primeiro domingo do mês acontece o tradicional churrasco com bingo. Adoro comer o Beautiful-Vintage-Angels-angels-12855067-500-316suculento filézão, com risoto, maionese, feijão cavalo e cebola. Cada mordida me traz o gostinho da infância, da inocência. Quando criança meus pais me levavam, mas com o correr do tempo e a correria da vida fomos perdendo o hábito.

De um ano para cá voltei a frequentar a entidade, principalmente por causa dos bazares. Adoro livros e discos de vinil e há bastante material por lá, inclusive, vale ressaltar, 10% da receita do Cotolengo é oriunda das doações e vendas nos bazares. Tem também roupas, móveis, brinquedos, eletrodomésticos, utensílios domésticos, tudo com preço muito bom.

Neste último primeiro de março estive no Cotolengo para tentar garimpar alguma coisa no bazar e pegar um churrasco para levar para casa. Nos domingos, o bazar abre às 11 horas. A disputa é intensa. Várias pessoas se acumulam na porta do barracão e quando esta se abre é aquela correria. Donos de brechó e lojas de usados dividem a disputa com senhoras, jovens e crianças, na maioria pessoas simples, que estão ali para caçar algum item e ajudar a entidade.

Estou agachado fuçando a sessão de livros e noto uma pessoa parada, em pé, ao meu lado. Olho para cima, é uma jovem de seus trinta e poucos anos, rostinho corado, bem arrumadinha. Levanto e dirijo a palavra a ela:

– Oi, tudo bem?
– Oi – respondeu simplesmente.
Decido quebrar o gelo mais um pouquinho.
– Você gosta de ler?
– Gosto sim e você?
– Gosto também e já escolhi esses – e mostrei a ela três livros que havia separado.
Com toda a delicadeza, a jovem levou a mão direita em meu rosto e falou:
– Vocês são nossos anjos.

Dizendo isso se afastou. Ficou a sensação daquela frágil mãozinha tocando meu rosto com uma gentileza e ternura singulares e o pensamento que espero guardar para sempre dentro de mim “Você que é um anjo, querida. Você que é um anjo”.

José Daniel

17
jul

A relação com o mercado de trabalho

mulher-no-mercado-de-trabalho Um artigo muito interessante da revista TPM aborda a relação das mulheres com o mercado de trabalho. Lendo eu me lembrei de outro texto que li na revista Lola que dizia, em resumo, que as pessoas, de uma forma geral, não têm noção do que estão perdendo quando enchem a boca para falar “hoje trabalhei 12 horas”. De acordo com este artigo, gerações anteriores lutaram significativamente para que tenhamos melhores condições de trabalho e este tipo de atitude seria um retrocesso.

Segundo o filósofo australiano radicado em Londres Roman Krznariceste, no artigo da TPM, por causa do trabalho, negligenciamos família, amigos e a própria saúde. “Há tantas pessoas tentando desesperadamente chegar ao fim do mês e pagar suas dívidas que trabalhar muito é visto como algo necessário e justificável. Por outro lado, é extraordinária a obediência que damos ao nosso empregador, quando muitas vezes somos tratados como peças anônimas da engrenagem, podendo ser rebaixados ou demitidos a qualquer momento. Nossos amigos e familiares não nos tratam de forma tão desumana (ao menos não normalmente)”.

Confesso que por causa de alguns acontecimentos, estes artigos me chamaram a atenção e concordo com eles. Mas muita calma nessa hora. Não estou dizendo que não devemos nos dedicar ao trabalho e nem que devemos trabalhar menos. Ao contrário. Só acho que dedicação e eficiência não tem nada a ver com horas trabalhadas. Creio que seja muito melhor trabalhar em uma empresa que reconheça o esforço oferecido, que perceba que é muito melhor ter um funcionário feliz e saudável do que um estressado e doente.

Acredito que é possível administrar a vida pessoal e profissional de modo que tudo flua em perfeita harmonia. Tem coisa melhor do que ter a certeza que fez um bom trabalho, foi reconhecido e, no final do dia, juntar amigos e família para bater um papo descontraído? Por isso, vale a pena rever certos valores para viver melhor. A união de ser satisfeito no trabalho, ter tempo para família e estar disponível para amigos é a receita perfeita. Não é fácil, mas vale a pena e faz um bem danado para a alma.

Thalita Guimarães

31
jan

Super-heróis

Centro Joao Paulo II Dia das Criancas Sempre que sou convidada para falar com estudantes de Jornalismo lembro a moçada de que nossa profissão é composta por duas grandes áreas indissolúveis e igualmente importantes: Comunicação Social. Nesta segunda esfera, acredito ser a obrigação de um jornalista fazer algo de concreto e de bom pela sociedade.

Nestes seis anos de Talk sempre tivemos alguma entidade apoiada com trabalho voluntário de toda a nossa equipe. Em março do ano passado, a amiga Michelle Thomé nos trouxe de volta o convívio com o Professor Belmiro Valverde Jobim Castor, que preside o Centro de Educação João Paulo II (CEPJII). Desde então, a escola tem sido o nosso cliente do coração.

O Centro de Educação João Paulo II atende mais de 250 crianças e adolescentes carentes de Piraquara, com um padrão de ensino ao estilo de país escandinavo de tão bom, jornada escolar de mais de oito horas, esportes, artes e três refeições por dia para a criançada. Os alunos são selecionados pelo critério da renda familiar, ou seja, quanto menor a renda, maior a prioridade para a matrícula.

Se você ainda não conhece o colégio, vale a pena dar uma olhada no site www.joaopaulosegundo.org.br ou na fanpage www.facebook.com/centrojoaopaulosegundo

Temos, todas aqui da Talk, o maior orgulho em fazer parte deste projeto. E tenho, pessoalmente, a foto anexa como minha motivadora para dias em que algo não vai bem. Não sei se é porque tenho filho menino, mas me toca profundamente essa imagem da festa do Dia das Crianças no Centro, com esse trio feliz da vida com as fantasias e os doces doados por voluntários. Lindos super-heróis.

Beijos,

Karin Villatore

24
jan

Entrevista incluída

entrevistaDias desses acompanhei uma entrevista de uma aluna de um grupo educacional que atendemos aqui na agência. Não era uma estudante qualquer. Era uma mulher cega e cadeirante que tinha acabado de se formar no curso de Marketing. Este grupo que atendemos tem um Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. A pauta era o Serviço e a aluna era o personagem da matéria.

Ela chegou de táxi, sozinha, no horário combinado e no maior alto astral. Contou pra repórter que decidiu fazer o curso pra aprender técnicas pra melhorar os negócios. A concorrência anda forte. Vende cosméticos da Avon e da Natura. Aproveitou nessa hora pra mostrar um hidratante de mãos e outros produtinhos ótimos que tinha trazido de pronta entrega. Já fez umas vendas. Distribuiu cartões pra repórter, pra mim, pro fotógrafo, pra Thalita aqui da agência.

Contou que veio do interior e que mora numa instituição para cegos. Que foi legal fazer faculdade e que quer saber mais. E que ser deficiente não é fácil. Mas que acha engraçada essa onda do politicamente correto. Banheiros adaptados do tamanho de uma quitinete. Termos mil para não chamá-la de cega ou deficiente. Excessos em geral.

Encantou a plateia, pediu para pedirem um táxi e foi embora. Quando precisarem de Avon ou de Natura, lembrem-se de mim, que a concorrência anda forte. Talvez eu não precise de Avon ou de Natura, mas me lembro sempre dela.

Beijos,

Karin Villatore

5
abr

Dia Mundial dos Animais de Rua

No dia 04 de abril foi comemorado o Dia Mundial dos Animais de Rua. A data foi escolhida por coincidir com Dia de São Francisco de Assis, santo protetor dos animais. Achei a data interessante e sou suspeita para falar qualquer coisa, pois lá em casa tem uma gata e uma cachorra que adotamos da rua. Mas esses bichinhos conseguem, de alguma forma, nos encantar e trazer alegria para o nosso dia, às vezes, até com as travessuras que aprontam.

Desde que resolvemos ter um animal de estimação em casa pensamos em adotar, afinal, são tantos bichos soltos nas ruas sem um lar. Às vezes, pode até parecer um pouco piegas essa comoção da minha parte pela causa, sendo que milhares de pessoas sofrem com a pobreza, a desnutrição e outros tantos males que assolam a sociedade. Na verdade, me incomodo e muito com esse tipo de situação. Mas é que os bichos são seres inofensivos e que dependem muito do ser humano, por isso me sinto na obrigação de tentar ajudar de alguma maneira.

Então, acho que esse post seria mais um apelo para as pessoas repensarem determinados conceitos como a compra de animais em pet shops. Muitos criadores deixam esses animais em condições subumanas, as fêmeas mal saem de um cio e já são colocadas para criarem novamente. Isso não é condição adequada para se tratar um bicho que não consegue se defender, muito menos maneira de criar.

Enfim, se você realmente gosta de animais e está pensando em ter um, não compre! Adote! São várias as ONGs que recolhem animais e colocam para adoção em feiras e eventos. Essas instituições estão lotadas com animais abandonados. Acredite, você não vai se arrepender, pois o carinho recebido por um SRD (sem raça definida ou, então, os conhecidos vira-latas) é compensador.

Luanda Fernandes

4
out

Talk Comunicação recebe homenagem da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas

No dia 28 de setembro a jornalista Karin Villatore, diretora da Talk Assessoria de Comunicação, recebeu uma homenagem da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas, na Câmara Municipal de Curitiba, às 20h. A solenidade foi realizada em comemoração aos 25 anos da Associação e a homenagem foi um reconhecimento da entidade a algumas pessoas e empresas parceiras que auxiliam no trabalho realizado pela Associação.

Na ocasião, a diretora da Talk Assessoria de Comunicação fez um discurso que reflete bem o prazer do trabalho voluntário:

“No último dia 28 de agosto comemoramos o dia nacional do voluntariado.  Esta data foi instituída em 1985 pelo governo federal pela lei 7.352. Mas, afinal, o que é o voluntariado? Gostei de uma definição que encontrei em um trabalho acadêmico e que dizia: ‘é uma ação que tem como função ser mediadora na condução das questões sociais, ancorada no princípio da solidariedade e que, por esta razão, tem a capacidade de gerar transformações na busca da justiça como resgate da dignidade do ser humano.

Nós, brasileiros, somos, por natureza, solidários. A procura por essa geração de transformações sociais faz parte da nossa cultura. Pesquisas mostram que 1 em cada 5 adultos é voluntário em nosso país e que cada problema social que enfrentamos é uma oportunidade de ação cidadã. Uso o termo oportunidade porque o trabalho voluntário não é uma atividade fria e impessoal. É uma rica oportunidade de se fazer amigos, de viver novas experiências, de conhecer outras realidades. Nesta via de mão dupla, o voluntário doa sua energia e criatividade, mas ganha em troca contato humano, aprende coisas novas, tem uma enorme satisfação por se sentir socialmente útil. Além de um ato humanitário, ajudar o próximo é um ato de autoajuda.

Infelizmente, problemas sociais não faltam em nosso país.  Problemas como o do hospital de clínicas do paraná, que tem um orçamento anual de cerca de 100 milhões de reais e um déficit de, aproximadamente, 1 milhão por mês. Nós, voluntários da associação dos amigos do hospital de clínicas, homenageados hoje, somos igualmente uma pequena parte do grupo de centenas de pessoas que ajudam o hospital. Pessoas que lembram, por meio do voluntariado, que o que é público é nosso.  Quando nos identificamos com a nossa família, cuidamos do bem-estar dela, quando nos identificamos com nossa empresa, cuidamos do sucesso dela, quando nos identificamos com nossa comunidade e com o planeta, nos tornamos administradores sociais e ambientais. Sentimos como se fossem nossos os sucessos e os fracassos daqueles com quem nos preocupamos. Por que, então, não cuidarmos de nossos hospitais, nossas praças, nossas creches e demais espaços públicos, para que eles efetivamente se tornem parte do que somos?

Em nome de todas as pessoas homenageadas de nosso grupo, desejo que, nesta nova era, em que se faz urgentemente necessária a presença ativa da sociedade civil na discussão das soluções para as prioridades sociais, o voluntariado crítico, movido pela solidariedade, tenha um papel cada vez maior na construção de uma sociedade comprometida com o bem-estar de seus membros e de um estado com a participação efetiva dos cidadãos nas decisões de interesse coletivo.  Desejo, também, que muitos outros mais venham participar desta trajetória voluntária, pois as necessidades são enormes. A decisão ética, cidadã e humanitária de participação tem impacto decisivo na vida de outros. Estamos, todos nós, construindo um legado. Desejo que consigamos abrir os nossos corações e a nossa consciência para absorvermos esse aprendizado.

Por fim, agradecemos à câmara de vereadores de curitiba, em especial à vereadora julieta reis, por este momento tão representativo em nossas vidas. Em especial, tomo a liberdade de fazer um agradecimento pessoal à amiga maria elisa ferraz paciornick, diretora da associação dos amigos do hospital de clínicas, uma das mais admiráveis pessoas com quem convivo e que o trabalho voluntário me oportunizou conhecer.  Maria elisa, mais do que ninguém que conheço, consegue incorporar a definição que citei no início deste discurso sobre o que é voluntariado, e tem, efetivamente, a capacidade de gerar transformações na busca da justiça como resgate da dignidade do ser humano”.

Karin Villatore

12
set

Por um Brasil mais justo!

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 começou, nessa segunda-feira, 12/09, uma campanha via redes sociais e emails, para lembrarmos à sociedade brasileira, o acidente aéreo de 29 de setembro de 2006, que completa neste ano 5 anos sem muitas ações concretas realizadas.

Solicitamos, se possivel, que divulgue esse conteúdo em suas redes sociais (facebook, twitter, blog, etc) e também aos seus contatos de email. Precisamos recolher o maior número de assinaturas com o intuito de entregar à Presidente Dilma, como forma de solicitar apoio do Governo Brasileiro para ações que virão a acontecer, como por exemplo, o efetivo cumprimento da pena nos EUA.

Familiares e Amigos das Vítimas do Voo Gol 1907

9
mai

Tragédia da Gol – depoimento emocionante de viúva de vítima

A sentença contra Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, os dois pilotos norte-americanos que causaram a tragédia da Gol em setembro de 2006, deve ser revelada entre esta semana e a semana que vem. O acidente causou 154 mortes e as famílias pedem sentença máxima e
cassação da licença de voar dos dois pilotos. Assista no link abaixo ao emocionante depoimento de Rosane Gutjahr, viúva de Rolf Gutjahr
e diretora da Associação de Familiares e Vítimas do Voo 1907.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=BbqrJYS1Fvo]
Se você quiser saber mais sobre a tragédia da Gol e apoiar a causa da Associação de Familiares e Vítimas do Voo 1907, acesse o site http://www.associacaovoo1907.com, o Facebook http://milhoes.de.vitimas ou o Twitter @190_milhoes.

21
fev

Sobre justiça e esperança

Há dois meses estamos fazendo a divulgação das ações da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907. Esse caso foi destaque internacional em 2006 e ensaiou uma crise diplomática entre Brasil e EUA. Um jato Legacy americano bateu em um avião da Gol e matou 154 passageiros. Estamos trabalhando para que os pilotos e a empresa responsável pelo jato não fiquem impunes, uma vez que provas apresentadas à Justiça Federal comprovam a negligência e imperícia dos dois. Só agora  a audiência foi marcada para ouvir a versão dos pilotos. Injustiça é uma coisa que, mesmo que a gente assista todos os dias no Brasil, a gente não pode se acostumar. Afinal , a capacidade de nos indignarmos é característica importante que nos faz humanos, não é?
O assunto é polêmico. Por isso todo o mundo se envolve um pouco. Mas verdade seja dita: como é difícil falar de assuntos tristes. Boas notícias são fáceis de emplacar, mas  falar sobre tragédia…
A imprensa constantemente é acusada de sensacionalismo, de morbidez ao pautar os assuntos. Mas passados cinco anos é necessária uma estratégia para conseguir certo barulho para que o caso volte à tona. Tudo isso para que a imprensa cobre o mínimo das autoridades competentes: um julgamento. Morreram 154 passageiros no fatídico acidente, mas quantos familiares e amigos perderam a paz? Quantas pessoas terão dizimadas todas as esperanças na vida ou em tudo que faz ela valer a pena caso tudo termine na pizza nossa de cada dia? Na verdade seremos 190 milhões de vítimas. Participem também do movimento em prol de justiça participando do abaixo-assinado disponível no site  www.190milhoesdevitimas.com.br

Cristiane Tada