Arquivo mensais:fevereiro 2013

28
fev

Os trancos e barrancos da profissão

Nos últimos dias tenho recebido uma série de contatos de colegas da área que estão procurando emprego e não sabem de que maneira entrar no mercado. Infelizmente, para isso não existe uma receita de bolo com dicas para a pessoa seguir. Nem sempre o que você acha que é certo dá resultado, então, é difícil dizer.

Mas isso me fez refletir como sou feliz e grata por estar empregada e trabalhar aqui na agência. Às vezes, a rotina de trabalho e a correria não fazem a gente pensar sobre isso. Fiquei imaginando quantos colegas de profissão estão procurando emprego e não conseguem uma oportunidade. Nossa área é muita concorrida e fechada, são muitos profissionais se formando e, na hora que chegam ao mercado, simplesmente não sabem o que fazer. Muitos partem para as agências de comunicação e assessorias de imprensa, que são a salvação, no nosso caso.

E isso também não é diferente dentro das empresas, já que o setor é muito seleto. Ontem, inclusive, escutei o meu professor dizer que o que ele mais ouvia de profissionais de comunicação era a reclamação de que o setor não era valorizado dentro das empresas. Ele afirmava que realmente não é, e que não deveríamos esperar valorização da nossa área, mas que nós é quem deveríamos valorizar o nosso trabalho. Achei justa a afirmação. Se nós não acharmos nosso trabalho importante, quem vai achar? Então, para quem está à procura de emprego, acho que essa é uma boa dica: valorizar-se como profissional.

Luanda Fernandes

25
fev

O resultado de um bom trabalho

Antes de começar a trabalhar na Talk, já tinha experiência com Assessoria de Imprensa e Jornalismo. Mas foi aqui que aprendi, de fato, a arte de realizar esta profissão. Lembro que quando cheguei aqui, não tinha ninguém que estava em meu lugar e me acompanhou por uns dias para me preparar para o que me esperava.

Mas, também, não era preciso. Aprendi rápido e conquistei a confiança de todos os que trabalharam comigo com a minha dedicação e gentileza em ajudar. De todas as situações que vivi aqui, lembro-me de um dia ir a uma reunião em que o cliente pediu para encerrar o contrato.

Foi a primeira vez que vi isso acontecer e fiquei triste, claro. Mas fiquei ainda mais surpresa com o motivo: o resultando do trabalho estava sendo tão positivo que o cliente não estava conseguindo atender a demanda do retorno para a empresa.

E foi aí que eu entendi que determinadas vezes um contrato encerrado não é feito por desentendimento entre as partes. Foi surpreendente. Mas, de certa forma, não deixou de ser um resultado positivo.

Thalita Guimarães

20
fev

Quando abri a Talk

Lembro que tive medo de abrir a Talk. Os números do mercado não eram dos mais otimistas. Tinha um filho para sustentar. Sabia da responsabilidade que iria ter sobre outras vidas a partir da contratação do primeiro jornalista. Não tinha certeza de minha capacidade em administrar uma empresa. Tinha dúvidas sobre meu tino em captação de clientes. Mil grilos e noites sem dormir.

Um dia, conversando com uma amiga, uma frase dela bateu como um sino de igreja em meu ouvido: o bacana não é ser o maior e, sim, ser o melhor. Bingo! Vejo claramente que é esse o caminho que a gente tem trilhado aqui na Talk.

A equipe é enxuta, mas de uma produtividade absurdamente acima de qualquer padrão. Prova disso é um post que fiz em julho do ano passado, quando tive que tirar uma licença de saúde (http://talkcomunicacao.wordpress.com/2012/07/05/equipe-dos-sonhos).

Continuo com um filho para sustentar e agora tenho mais de um jornalista contratado aqui na agência. Não sou boa em números, mas acredito que administro corretamente a empresa. Aprendi que os clientes aparecem porque o trabalho é bem feito. E durmo muito bem, sem grilos.

Beijos,

Karin Villatore

18
fev

Nestes dias

Nos últimos dias estamos fazendo uma série de ações no Facebook da Talk por conta do aniversário de seis anos da agência. O legal de acompanhar os comentários dos posts é perceber quantas mensagens bonitas estamos recebendo e ver muitas pessoas parabenizando pelo nosso trabalho. Às vezes, são pessoas que eu nem conheço, mas que as meninas lembram de um trabalho que foi feito há muito tempo ou algum colega que passou pelo Talk.

Também é legal saber que o nosso trabalho é reconhecido por muitas pessoas. Foi o que aconteceu no dia em que saiu uma matéria com uma foto nossa na Gazeta do Povo (para quem não viu: Um bom ano para as assessorias de imprensa). Recebemos tantos elogios e parabéns, que ficamos todas muito felizes. Na caixa de entrada tinha email até de pessoas que já tínhamos perdido o contato, mas que ao ver a matéria não deixaram de lembra da agência. Claro que o sucesso maior foi por causa das pernas da Karin na imagem, que rendeu ótimos comentários e boas risadas.

Luanda Fernandes

13
fev

Esquadros

Pros que nunca apareceram por aqui nem pra um café, vale começar este post com a explicação de que a Talk fica no terceiro andar de um prédio comercial praticamente colado a um outro residencial. A pedidos gerais da nação, fumo na janela da nossa sala de reunião e me sinto como uma moradora de Copacabana, acompanhando com um certo voyeurismo o que rola na moradia dos vizinhos.

São crianças fofas mostrando brinquedos, domésticas se descobrando na limpeza, gente acordando tarde, idosos assistindo à TV. O mais célebre é o sujeito de meia-idade que, fumante como eu, insiste em dar suas bitucadas quando estou na janela. Sem camisa.

Mora com os pais velhinhos. Pelos horários das baforadas, não trabalha. Toma chimarrão. É gordolino e careca. Ganhou aqui da equipe um apelido que melhor não replicar no blog – vai que ele lê?

E, dias desses, peguei o elevador aqui da agência com o dito-cujo. Um silêncio sepulcral naqueles mínimos metros quadrados. Falar o quê? Será que daria para o senhor cobrir o corpitcho enquanto fuma? Isso lá é idade de morar com os pais? E trabalhar, nada? Desci no terceiro e ele continuou seu destino. Um sorrisinho amarelo do descamisado pareceu rolar no nosso reencontro seguinte pela janela.

Beijos,

Karin Villatore

7
fev

Entre umas e outras

Como estamos nos mobilizando para neste mês elaborarmos textos sobre a Talk (já que faremos 6 anos de atuação no dia 5 de março), fico remoendo na minha cabeça tantas histórias para contar.

Como já dizia Roberto Carlos “são tantas emoções” que escolher uma só vai ser difícil. Assim como foi difícil me despedir de algumas pessoas que por aqui passaram. Assim como a Talk, faço 6 anos de empresa este ano e acompanhei a entrada e saída de clientes, colegas, estagiários e amigos.

Sim, amigos. Porque se tem mais alguma coisa que aprendi aqui na Talk, além de ter paciência, fazer o melhor que puder no trabalho e aprimorar o conhecimento sempre, foi a arte de fazer amigos. Lembro, sinto falta e convivo com muitos que optaram seguir outros caminhos. Alguns, claro, sinto muito mais falta que outros, mas o importante é que sempre que dá, seja pelo facebook ou por uma visita que se convida para ficar no apê do Rio de Janeiro (né, Cristiane Tada), tento matar a saudade.

Afe, passou um filme agora na minha cabeça. Obrigada a todos que passaram por aqui e, assim como eu, sempre dão um jeito de, ao menos, dar um alô.

Thalita Guimarães

4
fev

Contando causos

Nestes quase 2 anos de Talk, posso dizer que já passei por diversas situações, e que todas ficam na memória. Às vezes, estamos naquela tensão do dia a dia, cada uma tão concentrada no trabalho que, quando damos conta, o dia praticamente passou e nem percebemos. Mas sempre acontece de alguém fazer uma piadinha boba que descontrai o clima e todas rimos como crianças. Ou, então, têm aquelas figuras estranhas que chamam a atenção. Como o vizinho do prédio que gosta de ficar sem camisa na janela, fazendo poses e constrangendo qualquer um que vai dar uma espiada na rua.

No meio de tantos acontecimentos, algumas situações também ficam mais evidentes na memória. Uma delas foi o dia em que a Karin resolver fazer poses de ginástica. Era um daqueles dias em Curitiba em que você não sabe se está quente ou frio. Então, ela estava de legging e de casaco, mas no decorrer do dia esquentou bastante e a roupa preta também. Resumindo, quando a gente viu a Karin estava descalça e tirando sarro dela mesma com a situação, fazendo alguns exercícios descompassados do que acho que era para imitar uma aula de ginástica laboral (quem não consegue imaginar a cena, temos a foto que não nos deixa mentir).

Tudo bem, não vou só falar de histórias engraçadas dos outros, porque eu já fiz as minhas. Teve uma sexta-feira que eu tive a brilhante ideia de ir ao salão na hora do almoço – era aniversário de uma amiga minha e ela ia fazer uma megafesta, com direito a baile e tudo. Mas é claro que a escova não saiu como o previsto. O cabeleireiro atrasou e tive que sair do salão cheia de bobes no cabelo e, ainda, trabalhar à tarde toda com os apetrechos. Não foi à toa que o evento rendeu o apelido de Dona Florinda.

Sem contar nas histórias de dona de casa da Thalita. Cada vez ela arranja um produto revolucionário de limpeza. Mas quem conhece a Thalita sabe que tudo o que ela compra é cheio de fru-frus, além de tender muito para a cor rosa. Igual uma vez que ela encasquetou que queria uma vassoura com pazinha e, imaginem a cor: de bolinhas em várias tonalidades de rosa. Já dá para imaginar a ida com ela na Casa China. Para se ter uma ideia até a luva de pia da casa dela é rosa.

Em meio a todo o trabalho, surgem essas e outras histórias que conto num próximo post.

Luanda Fernandes