Arquivo mensais:janeiro 2013

31
jan

Super-heróis

Centro Joao Paulo II Dia das Criancas Sempre que sou convidada para falar com estudantes de Jornalismo lembro a moçada de que nossa profissão é composta por duas grandes áreas indissolúveis e igualmente importantes: Comunicação Social. Nesta segunda esfera, acredito ser a obrigação de um jornalista fazer algo de concreto e de bom pela sociedade.

Nestes seis anos de Talk sempre tivemos alguma entidade apoiada com trabalho voluntário de toda a nossa equipe. Em março do ano passado, a amiga Michelle Thomé nos trouxe de volta o convívio com o Professor Belmiro Valverde Jobim Castor, que preside o Centro de Educação João Paulo II (CEPJII). Desde então, a escola tem sido o nosso cliente do coração.

O Centro de Educação João Paulo II atende mais de 250 crianças e adolescentes carentes de Piraquara, com um padrão de ensino ao estilo de país escandinavo de tão bom, jornada escolar de mais de oito horas, esportes, artes e três refeições por dia para a criançada. Os alunos são selecionados pelo critério da renda familiar, ou seja, quanto menor a renda, maior a prioridade para a matrícula.

Se você ainda não conhece o colégio, vale a pena dar uma olhada no site www.joaopaulosegundo.org.br ou na fanpage www.facebook.com/centrojoaopaulosegundo

Temos, todas aqui da Talk, o maior orgulho em fazer parte deste projeto. E tenho, pessoalmente, a foto anexa como minha motivadora para dias em que algo não vai bem. Não sei se é porque tenho filho menino, mas me toca profundamente essa imagem da festa do Dia das Crianças no Centro, com esse trio feliz da vida com as fantasias e os doces doados por voluntários. Lindos super-heróis.

Beijos,

Karin Villatore

28
jan

E lá se vão 6 anos

evento Estamos aqui na contagem regressiva para o aniversário da Talk. São 6 anos de empresa e, para minha alegria (ou seria para nossa alegria?), irei fazer também 6 anos de Talk Comunicação.

São muitas histórias, trabalho, aprendizado, risadas, discussões que fazem parte da minha memória ao longo deste tempo que venho trabalhando aqui. Trabalhar com Assessoria de Imprensa não é fácil como muitos pensam. Exige cuidado, relacionamento e dedicação. E, com o meu aprendizado aqui na Talk, sei que venho amadurecendo e me dedicando cada vez mais a aprender coisas novas, aplicar novos meios de divulgação e buscar separar o pessoal do privado.

É muito gratificante completar 6 anos de Talk junto com a empresa. É muito bom crescer junto, batalhar junto e saber cada pequeno detalhe que faz a diferença na hora de ter que cobrir as férias da chefa!

Parabéns para nós!

Thalita Guimarães

24
jan

Entrevista incluída

entrevistaDias desses acompanhei uma entrevista de uma aluna de um grupo educacional que atendemos aqui na agência. Não era uma estudante qualquer. Era uma mulher cega e cadeirante que tinha acabado de se formar no curso de Marketing. Este grupo que atendemos tem um Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. A pauta era o Serviço e a aluna era o personagem da matéria.

Ela chegou de táxi, sozinha, no horário combinado e no maior alto astral. Contou pra repórter que decidiu fazer o curso pra aprender técnicas pra melhorar os negócios. A concorrência anda forte. Vende cosméticos da Avon e da Natura. Aproveitou nessa hora pra mostrar um hidratante de mãos e outros produtinhos ótimos que tinha trazido de pronta entrega. Já fez umas vendas. Distribuiu cartões pra repórter, pra mim, pro fotógrafo, pra Thalita aqui da agência.

Contou que veio do interior e que mora numa instituição para cegos. Que foi legal fazer faculdade e que quer saber mais. E que ser deficiente não é fácil. Mas que acha engraçada essa onda do politicamente correto. Banheiros adaptados do tamanho de uma quitinete. Termos mil para não chamá-la de cega ou deficiente. Excessos em geral.

Encantou a plateia, pediu para pedirem um táxi e foi embora. Quando precisarem de Avon ou de Natura, lembrem-se de mim, que a concorrência anda forte. Talvez eu não precise de Avon ou de Natura, mas me lembro sempre dela.

Beijos,

Karin Villatore

21
jan

Big Brother Brasil

bbb Big Brother sempre acaba gerando alguma polêmica, mesmo entre as pessoas que não assistem o programa, como é o meu caso. Mas, já vou deixar claro que não vou condenar quem assiste, porque essa é outra história e não quero brigar com muitos amigos, que são telespectadores assíduos do reality.

Infelizmente (ou felizmente) hoje em dia com Facebook, Twitter e a série de redes sociais que temos na internet, é impossível não ficar sabendo uma ou outra coisa que acontece na “casa”, assim designada pelos produtores do programa. Mas hoje o que me espantou foi um comentário que surgiu na rede, em que um dos participantes afirma que arrancou os dentes do cachorro dele a machadadas, como uma espécie de punição pelo animal ter mordido ele.

Não sei se o boato é verdadeiro, pois não acompanho o programa. Mas, se isso for verdade, fico pensando que tipo de pessoas colocam em um programa como esse. Primeiro, se alguém não sabe, sou defensora incondicional dos animais, lá em casa tenho dois que resgatei da rua (uma gata e uma cachorra) e, se tivesse espaço e condições, adotaria mais. Então, tal afirmação já me causou muita indignação.

Segundo que fico pensando o que leva uma pessoa a fazer tal brutalidade e ainda ter coragem de afirmar isso na TV. O desejo por exposição já não é suficiente que ainda precisa polemizar mais? Aí me vem aquele início de frase que, desculpe os amantes do BBB, sempre é dita pelo apresentador Pedro Bial: “Meus Heróis…”. Que tipo de herói é esse, que maltrata animais e ainda não tem nem vergonha de anunciar?

Se o comentário foi realmente verdadeiro, o participante deveria responder por crime de maus-tratos aos animais e apologia à violência.

Luanda Fernandes

17
jan

Encosta sua cabecinha no meu ombro e chora

386716_212575235487329_468350452_nEsta semana tem sido um momento de reflexão na minha família. Infelizmente, perdemos meu avô Carlos Tadeu da Silva, de forma inesperada e que nos deixou profundamente tristes. O meu avô, que vivia cantando “encosta sua cabecinha no meu ombro e chora”, simplesmente não vai mais cantarolar estes versos.

É um sentimento de vazio, tristeza, conformismo. Minha família toda é religiosa. Não seguimos as mesmas premissas em alguns casos, mas temos fé. E isso é o que tem nos feito seguir: acreditar que um dia, mesmo que longe, vamos nos encontrar e verei que ele está mais feliz do que aqui.

E uma das coisas mais lindas deste momento é ver a união de todos e a vontade de nos ajudar neste momento delicado. Tem aqueles que parecem sofrer mais do que a gente, os que acreditam em tudo, os que não acreditam em nada, os que nos ligam para saber se estamos comendo, os que apenas nos olham e não falam nada.

De tudo isso, tiro uma grande lição: a gente nunca está sozinho. Nem quando pensa estar. Mesmo no silêncio dos pensamentos, no choro contido, na vontade de ficar sozinho, sempre, sempre mesmo, tem alguém pensando em nós, olhando por nós etc., cada um da sua maneira.

Outra lição: sempre é tarde. Sei que é até de certa forma banal falar para não deixar para fazer depois o que pode fazer hoje, clichê. Mas pura verdade. Tem dias que estamos cansados, estressados e deixamos de encontrar as pessoas, de ligar ou até mesmo acabamos descontando algumas frustrações nos outros. Falamos coisas que não queremos, transformamos um pingo em tempestade, deixamos para amanhã para visitar alguém.

Vou tentar mudar. Em situações como esta paramos para pensar nos nossos valores e pretendo, realmente, dar mais atenção ao que importa e deixar as chateações de lado. E até nisso meu avô tinha razão, pois era o que ele costumava fazer. Então, mesmo com a sua passagem (no que eu acredito) ele continua a nos ensinar.

A vida continua. A dor vai diminuir e as lições vão sendo aprendidas. Mas a saudade, esta será eterna. Até o nosso próximo encontro, vô.

Thalita Guimarães

14
jan

Deixando marca

LogoTalkAssessoriaAcho muito bacana esse pessoal que entende de marcas, chamada no meio do marketing de branding. Acho o máximo quando eles conseguem colocar um número em algo que, para mim, é abstrato. Quanto vale a marca da Coca Cola? Não sei quantos bilhões de dólares. E da Microsoft? Não sei mais quantos bilhões. Entenda aqui que eles estão falando da marca em si, e não da empresa, dos seus bens, das suas fábricas, dos seus segredos.

O famoso Kotler explica que marca é um nome, um termo, um símbolo, um desenho – ou uma contribuição desses. Em termos de desenho (ou seria um símbolo?), já tinha em mente o que queria: uma espiral, igual à tatuagem que tenho no ombro esquerdo. A cor, a vermelha, minha preferida.

Já quanto ao nome, escolhi Talk porque queria uma palavra que tivesse a inicial do meu nome e do da Lílian, amiga-irmã que me motivou a abrir a agência. Como a letra k praticamente só existe no nosso alfabeto para nomes próprios, tive que partir para algo estrangeiro.

No começo pensei em Klaxon, que significa buzina em Francês. Testei o nome com algumas pessoas e surgiram retornos do tipo: KLAxon (dando erroneamente a tônica na primeira sílaba)? como escreve esse troço? o que quer dizer isso? Mensagem captada, Klaxon descartada.

Daí veio a ideia da Talk. Confesso que não sou muito chegada a americanizações, e até cheguei a receber críticas por usar um nome em Inglês. Mas, no geral, o nome pegou e agradou. Tanto que tive que registrar a marca porque uma agência de outra região do Brasil quis plagiar.

Acho bonitinho quando alguém diz Talk com a pronúncia caprichada da terra do Tio Sam, e igualmente bacana quando a pessoa aportuguesa a fala. Quando temos que soletrar nosso endereço de site ou de email, às vezes usamos o recurso de explicar que nosso nome é igual a “falar em Inglês”. Se, mesmo assim, não funciona, vai o T de tatu, A de amor, L de laranja e K de Karin. Ah, tá.

Beijos,

Karin Villatore

9
jan

Metas de Ano Novo

2013É eu sei que é meio batido falar de metas para o Ano Novo, mas preciso fazer uma reflexão do que desejei à meia noite do dia 31 de dezembro de 2012, e nada melhor do que fazer isso no meu primeiro post do ano. Para começar já tenho uma meta cumprida, que era voltar para a academia. Tudo bem que essa pode ser descumprida a qualquer momento, pois não posso dizer que esse é meu hobby favorito (para não dizer que vou por obrigação). Quando fazem a escala de quem paga e quem vai à academia, posso dizer que pago regularmente.

Mas saindo da parte de atividades físicas, também estipulei que quero me dedicar aos estudos e ao aperfeiçoamento profissional. Isso está na minha lista de prioridades. Em 2013 quero fazer mais cursos e iniciar uma pós-graduação. Se for analisar lá em casa, fico no chinelo para o meu marido. Esse, sim, posso dizer que estuda bastante e se dedica. Então, nessa área quero ser mais como ele.

Outra meta é ter mais tempo para viajar e conhecer lugares, mas essa depende mais das condições financeiras (se bem que isso é tudo uma questão de organização pessoal). Então, que eu consiga me planejar melhor e viajar mais.

Não vou conseguir expor tudo, pois a lista é grande e acho que não deve ser muito diferente da maioria das pessoas: cuidar mais da minha saúde, passar mais tempo com a família, aproveitar as coisas simples da vida, coseguir fazer aquela reforma em casa, que todo início de ano entra nas metas, e por aí vai.

Tem outra meta que eu também não posso esquecer, mas essa meta não é só minha, é do meu marido também. Precisamos montar aquele quebra-cabeça de 3 mil peças que está lá em casa já faz alguns anos. O objetivo é emoldurá-lo e colocar na parede. Do jeito que vai não sei se em 2013 ele será um artigo de decoração. Mas tudo bem, as metas também servem para voltarmos a desejá-las no próximo ano.

Luanda Fernandes

7
jan

O bom de trabalhar com o que gosta

assessoria de imprensa_foto1Sou jornalista. Quando respondo isso já sei qual é a próxima pergunta: você trabalha na televisão? Não, não trabalho. É bom deixar claro que nem quando estudava queria trabalhar nesta área do jornalismo. No começo queria mesmo escrever sobre as injustiças do mundo, cobrir guerra, descaso e fazer com que minhas palavras ajudassem outras pessoas.

Depois, comecei a trabalhar com Assessoria de Imprensa (para alívio da minha mãe) e descobri o meu gosto e aptidão para a área. Como é bacana ter contato com todos os jornalistas, de todas as áreas, de todos os veículos. Como é bom poder ensinar como se comunicar, descobrir o que pode ser notícia, gerenciar crises de imagem etc., mas, apesar de amar o que escolhi fazer na vida, ainda sofro com a falta de informação das pessoas sobre o segmento.

Certa vez, li de um autor que hoje as fontes deixaram de ser pessoas que retinham ou detinham informações. Agora, elas passaram a ser instituições produtoras de conteúdos, garantindo espaço próprio nos veículos jornalísticos, gerando notícias, reportagens, entrevista e artigos.  E, em resumo, é isso. Eu ajudo aquele que quer comunicar a saber como comunicar.

É, sim, um trabalho estressante algumas vezes. Mas é muito gratificante acompanhar a evolução dos clientes e a forma como lidam com a mídia ao longo dos anos. Se no começo do ano estamos rodeados de positivismo, novas metas e pré-balanço anual, aqui fica o meu: que eu possa continua sendo feliz na profissão que escolhi.

Thalita Guimarães