Arquivo mensais:novembro 2016

25
nov

Espírito colaborativo

DSC3527Em 90% dos currículos que vejo por aí consta “facilidade para trabalhar em equipe”. Mas será que os profissionais sabem o que isso significa na prática?

Aqui na Talk nós sabemos! E, nesta semana pudemos exercitar mais intensamente o nosso espírito colaborativo. Responsáveis pela comunicação do ID Fashion 2016, trabalhamos intensamente na cobertura do evento. Cada um tinha uma pauta e fizemos uma divisão de trabalho, que incluiu textos, entrevistas, edição, atendimento à imprensa, gerenciamento das mídias sociais, coordenação de equipe de fotografia, entre outras atividades.

Foi muito trabalho! Mas o melhor de tudo é ver que a tal divisão não é limitadora, pois é nessas horas que precisamos ter um olhar panorâmico das coisas. Perceber o que acontece ao nosso redor e como podemos ajudar e resolver. E assim o resultado é garantido.

Manter o bom humor e a boa vontade é fundamental. Mesmo com muita correria, demos boas risadas e aprendemos uns com os outros. Esse é o verdadeiro espírito colaborativo.

Bjs,
Aline Cambuy

 

17
nov

Louco pela monarquia

crown

Eu estou assistindo à The Crown, nova série da Netflix sobre o início do reinado da Rainha Elizabeth II.  Além de apresentar a trajetória da monarca britânica, a série também mostra um império em declínio, as transformações políticas e sociais que ocorreram no mundo, com o surgimento de uma nova era.

A série é tão, tão boa, que eu estou obcecado pela obsoleta monarquia britânica. Como a história não se preocupa em explicar as truncadas funções oficiais e o complexo sistema político, tudo fica mais instigante e, se você não está familiarizado, é necessário um pouco mais de pesquisa para compreender o que acontece.

De repente, estou procurando livros sobre monarquia, pesquisando a vida da Sua Majestade, da irmã, da mãe, do tio e até dos cachorros. Tudo é encantador, ainda que cafona ao máximo. E, como se não bastasse, a série ainda entra no misterioso e recatado bastidor da família real e, embora tudo seja extremamente luxuoso demais para nós de sangue vermelho, a gente fica encantado com os termos usados, os gestos, as roupas, os castelos e com aquela coroa horrorosa, mas fascinante.

Não me deixem sozinho nessa! Comecem a assistir e vamos conversar sobre a nossa amiga Rainha Beth II, herdeira aparente do Príncipe de Gales, rainha das rainhas, poderosíssima!

Um beijo real

Rodrigo

 

10
nov

Um caso de amor com as suculentas

suculenta

Eu sempre achei bonitas aquelas casas de revista de decoração, repletas de plantas e jardins muito bem cuidados e lindos em qualquer época do ano. Achava que quando tivesse a minha casa, replicaria todas essas imagens e teria várias plantas bem verdinhas embelezando a vida.

Doce ilusão. Comecei a comprar várias plantinhas e elas morriam sem eu nem saber o porquê. Eu cuidava, molhava, deixava no sol, colocava na sombra, e nada. Elas nunca sobreviviam. Já estava quase desistindo quando, enfim, descobri as incríveis suculentas.

Elas são incríveis por um motivo claro: sobrevivem a tudo. Tudo. Podem ficar até 15 dias sem água – os cactos aguentam até mais que isso -, gostam de sol, de sombra e crescem igual a capim em beira de estrada.

Entre as maravilhas das suculentas, uma é exatamente a capacidade de multiplicação. É possível fazer muda e o processo é facílimo. Basta pegar uma folha, colocar na terra sem enterrar, ficar duas semanas sem regar e embaixo de muito sol. O resultado? A folha brota e uma suculenta muito fofa começa a nascer.

Hoje eu tenho diversas suculentas, de tamanhos diferentes, uma mais linda que a outra. Virou meio que um vício, adoro ver as mudinhas crescendo e sempre estou comprando uma espécie diferente.

Para quem tem gatos em casa elas são perfeitas, pois os felinos não mordem as folhas. Ah, e o preço é outro ponto positivo, elas custam em torno de R$ 5.

Maria Emilia

4
nov

Sem beijos nem abraços

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Dia desses minha amiga Suzana Camargo, que mora em Londres, sucumbiu ao sangue latino, abraçou e beijou com entusiasmo uma semidesconhecida, que quase entrou em choque com tanto contato físico.

Lembrei da reação de uma moça em Gotemburgo, na Suécia, quando fui na direção dela, tomei-lhe em abraço e distribuí uns dois ou três beijos, a título de cumprimento. Ela se empertigou e ficou embaraçadíssima, enquanto eu custava a decifrar aquele estranhamento. Com um detalhe, tratava-se de uma curitibana morando há alguns poucos anos naquelas paragens geladas.

Lembrei também de ter lido em algum lugar que uma das maiores perdas sofridas pelos velhos é o toque, o afago. A medida que se envelhece, escasseiam os carinhos físicos. E há quem passe anos sem tocar em ninguém ou ser tocado. Essa informação me deixou tão chocada que não posso ver um velhinho sem ir logo me chegando e me oferecendo em chamegos.

Nos últimos dias, meu lado beijoqueiro e abraçadeiro anda contido por causa de uma conjuntivite. Quando avisto alguém já vou avisando que é melhor não se aproximar muito. As pessoas concordam com as minhas cautelas, mas ficam chateadas, sem saber onde por as mãos, visto que não podem pô-las em mim…

E percebo como no Brasil é tão constrangedor recusar o cumprimento esparramado quanto beijar alguém quase à força em Londres.

Beijos virtuais pra vocês!

Marisa