Arquivo mensais:novembro 2011

28
nov

Guerra das torcidas

No domingo enfrentaremos mais um clássico do futebol: Coritiba x Atlético-PR. Digo enfrentaremos, pois sendo torcedor ou não, todos vamos participar do jogo, seja de forma voluntária ou involuntária. O fato é que todas as vezes em que acontece um jogo desse tipo aqui em Curitiba (e acho que nas outras capitais não é diferente), envolvendo dois times rivais, como neste caso, a população inteira tem que se preparar.

Chegamos a tal ponto que já ouvi algumas pessoas dizendo que não vão sair de casa no domingo por conta do jogo. Isso é um absurdo, veja a que situação chegamos: não podemos sair de casa antes de começar o clássico, pois corremos o risco de encontrar as torcidas indo para o estádio; durante a partida também não dá porque tem sempre um ou outro torcedor que ficou para fora e, por isso, se acha no direito de depredar tudo que vê à frente (nesse caso acho que não podemos considerar torcedor, pois, na minha visão, trata-se de um vândalo).

Isso sem mencionar depois que o jogo acaba – ai, sim, a bagunça está instaurada, a cidade vira uma praça de guerra – e não importa quem vai perder ou ganhar, o que sabemos é que a bagunça vai acontecer de uma forma ou de outra.

Não que esteja marginalizando todo e qualquer torcedor que vai ao estádio para se divertir, pois apesar de não torcer por nenhum time, acho legal quem assiste e segue os jogos – cada qual se distrai como acha melhor. Mas, o que realmente me deixa indignada é o fato de uma minoria se achar no direito de destruir ônibus, carros, bancos de praças, postes, placas e etc, simplesmente porque o time perdeu ou venceu.

E não adianta dizer que o efetivo policial será dobrado para esse dia. Ora, a polícia tem que estar de pronto para atender a todos os cidadãos e não ficar cuidando para que um bando de marmanjos não destrua a cidade.

Então, o que falta é o pensamento racional de que quem paga a conta que, no final, é toda a população, inclusive nós que não torcemos e não participamos dessa rivalidade entre os times. Por isso acho que todas as torcidas deveriam fazer um movimento sério de conscientização e expulsar aqueles que não vão para torcer e se divertir e, sim, vão com o intuito de depredar o patrimônio público e machucar outras pessoas, independentemente de quem sejam.

Luanda Fernandes   

21
nov

Jornalista norte-americano ligado à tragédia da Gol é condenado no Brasil

O julgamento do jornalista norte-americano Joe Sharkey, que estava no Legacy que se chocou com o Boeing da Gol em 2006, aconteceu na última quinta-feira, em Curitiba (PR).

Sharkey foi condenado a se retratar publicamente perante o povo brasileiro, nos mesmos meios de comunicação em que fez as ofensas, e também a pagar uma indenização no valor de 50 mil reais, com correção monetária a partir de janeiro de 2008, data em que os textos foram publicados. A multa será destinada à Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas do Paraná.   O magistrado que julgou o caso foi o Dr. Sérgio Luiz Patitucci, acompanhado da Dra. Rosana Fachinn e do Dr. José Augusto Gomes Aniceto. Este últimopediu vistas do processo e proferirá seu voto no início de dezembro. A decisão não pode ser mudada, pois a maioria votou a favor da condenação.

Após o julgamento, o blogueiro fez um novo post em seu blog, mencionando os processos e fazendo novas críticas aos jornalistas, além de criticar a justiça que o considerou culpado, chamando a imprensa de covarde e os jornalistas de xenófobos (http://joesharkeyat.blogspot.com/2011/11/brazil-reverses-itself-finds-me-guilty.html).

Pelas ofensas que sofremos, como brasileira, fiquei feliz pela condenação, mas ainda acho que ele merecia mais. Como brasileira, jornalista e parte da imprensa, eu me senti diretamente ofendida por Sharkey. Ele usou o acidente para se promover, já que antes era um jornalista desconhecido e, depois da tragédia, virou “celebridade”, indo a vários programas de entrevistas nos EUA, além de falar muita coisa errada a respeito do nosso país.

Mesmo assim, não deixa de ser um começo de justiça. Que seja o começo de muitas vitórias!

Fabíola Cottet

10
nov

Guerra de nervos

Hoje meu pequeno post será bem pessoal. Estou vivendo uma verdadeira guerra de nervos. Claro que muito disso é porque caso na segunda-feira e acabo ficando com um enorme frio na barriga. Será que deu tudo certo? Será que as pessoas vão gostar? Será que as pessoas vão entender que não deu para convidar todo mundo? Será que meu vestido ainda cabe? Será que não vou cair?

Mas, além disso, tem a preocupação com meus dias de folga no trabalho, uma vez que saio direto para a lua de mel. Daí as preocupações se tornam outras. Será que deixei tudo organizado? Será que as meninas vão dar conta? Será que os clientes vão sentir minha falta? Será que tudo estará em ordem quando eu voltar?

Tenho certeza que, na grande maioria das vezes, a resposta será positiva para estas questões. Mas, mesmo assim, fico ansiosa, pensando em todas as coisas que podem acontecer de errado. Acho que é a síndrome de quem não quer largar o posto!

Thalita Guimarães

8
nov

Profissão: jornalista

“Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte.”

Gabriel Garcia Márquez

Comecei esse texto com um dizer bem conhecido no meio jornalístico, do famoso Gabriel Garcia Márquez, como homenagem a um colega de profissão, Gelson Domingos da Silva, que foi baleado durante uma operação do batalhão de Operações Especiais (BOPE), na manhã de domingo, na cidade do Rio de Janeiro.

Gelson era cinegrafista da TV Bandeirantes e chegou ao hospital já morto por perfuração de bala na região do tórax, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Ele faleceu exercendo a sua profissão, era repórter cinematográfico e tinha 46 anos. O Grupo Bandeirantes divulgou uma nota lamentando a morte de seu funcionário, dizendo que toma todas as providências para garantir a segurança de seus jornalistas nas coberturas diárias no Rio.

Assim como a Band, nós, jornalistas, lamentamos a morte do colega. Que ele descanse em paz.

Fabíola Cottet

4
nov

Virada Cultural

A segunda edição da Virada Cultural de Curitiba acontece neste final de semana (05 e 06/11). O evento está com programação em 84 pontos da cidade, o que promete atrair muitos expectadores, assim como na edição passada, que aconteceu em abril deste ano.  As principais atrações acontecem na Praça da Espanha, nas Ruínas do São Francisco e no Paço da Liberdade, com shows gratuitos de Almir Sater, Jair Rodrigues, o Teatro Mágico, Ultraje a Rigor, A Banda Mais Bonita da Cidade, entre outros.

Na Praça da Espanha, além do palco, será montada uma praça de alimentação ao ar livre com música e gastronomia. Serão 28 estabelecimentos reunidos, que ofereceram cardápios variados e com preços bem atrativos.

Além disso, na Virada também terão apresentações teatrais, mostras de cinema e exposições em museus. Para quem vai estar na cidade e não tem nada programado para o final de semana, essa é uma boa oportunidade para conferir o evento que recebeu muitos elogios na edição passada. Então fica a dica. Quem quiser conferir a programação e saber mais sobre o evento, basta acessar o site http://correntecultural.com.br  

Luanda Fernandes