Arquivos da categoria: Assessoria de Imprensa

9
jun

Paraíso Perdido

karin

Meu último post neste blog foi em 2016. Desde então, passei uma temporada na Bahia, outra na Chapada dos Veadeiros e, desde março do ano passado, moro em Natal.

A capital potiguar tem todos os quesitos para se enquadrar na categoria de paraíso: as praias são limpas, a água é morna e com uma cor de Caribe, o povo é simpático ao extremo, a cidade é pequena e organizada, absolutamente todos os dias faz 30 graus, a governadora é bacana e socialmente responsável, a Região Metropolitana é cheia de lagoas e praias incríveis, o lugar é o berço do forró e as festas juninas são de tirar o fôlego. Para completar ainda mais o kit paraíso, moro numa vilinha que parece uma cidade do interior, com gente que se dá bom dia pronunciado com o D nordestino, velhinhas sentadas na porta de casa em cadeiras de balanço com treliças, índice quase nulo de crimes e o Morro do Careca, principal ponto turístico do Rio Grande do Norte, na minha vista da varanda.

No começo da pandemia, cansei de me gabar por estar curtindo a quarentena em praias desertas. Os números de casos de infecção eram baixos e a vida corria normalmente. Mas o cenário veio, aos poucos, mudando, e para pior. Hoje Natal tem fila gigante de infectados à espera de um leito de hospital, e quem arrisca ir a uma unidade de saúde fica dias sentado em cadeiras improvisadas e sem direito nem a um copo de água mineral. O governo baixou um decreto quase de lockdown, com multa a partir de 50,00 pra quem inventar de saracotear pelas ruas sem um motivo comprovável.

Estou agora definitivamente isolada em casa, observando de longe o Morro do Careca e, de perto, a minha pele, que parece estar prestes a voltar a me encaixar no grupo dos caucasianos.

Beijos,

Karin Villatore

22
jun

A Copa é de todos nós

copa-russia

Quatro anos se passaram e eis que estamos novamente vivendo mais uma Copa do Mundo. Aquele momento tão esperado e que reúne os brasileiros em torno de um sentimento comum e até mesmo em torno de um patriotismo que em dias normais praticamente não existe.

Os fãs de futebol acabam completamente envolvidos pelo torneio. Até mesmo os momentos prévios aos jogos e partidas de outras seleções acabam virando o centro da atenção. Durante todo esse mês, o mundo respira futebol e os olhos (e pensamentos) estão voltados para apenas um lugar. Não teria como ser diferente.

Até mesmo aqueles que não gostam de futebol acabam envolvidos de alguma maneira por esse clima contagiante. Até porque os jogos, especialmente os do Brasil, viram motivo para algum tipo de celebração, confraternização, encontro entre amigos ou mesmo um período para que a pessoa possa simplesmente descansar.

Sentir que há algo diferente no ar é inevitável. Por isso, o negócio é aproveitar essas semanas de descontração e aproveitar a melhor parte disso. Afinal, outro momento especial como esse vai levar outros quatro anos para acontecer novamente.

Renan

26
jan

Todos nós podemos ser criativos

criatividade
É muito comum acharmos que criatividade é algo restrito a poucas pessoas, geralmente publicitários, músicos, artistas e profissionais da área de humanas, e que ela não é necessária para todas as áreas. Sempre achamos que a criação de algo novo é muito complexo, demorado e que exige um talento especial. Por isso, muitas vezes acabamos nos acomodando, caindo na rotina e repetindo sempre as mesmas coisas (seja no trabalho, para problemas da vida pessoal ou qualquer outro aspecto).

Mas, no ano passado, conheci os vídeos e cursos do humorista Murilo Gun, que se propunha a ensinar criatividade. Foi algo que me chamou muito a atenção, já que nem sabia que era possível estudar esse tema. Em alguns de seus vídeos ele nos ensina como a criatividade é importante para qualquer pessoa e como todo mundo pode ser criativo.

Segundo ele, criatividade não é necessariamente criar algo completamente novo, inovador e que transformará a vida de todos. A criatividade é simplesmente utilizar uma solução ou uma saída diferente para resolver qualquer tipo de problema da nossa vida. Isso pode valer para a elaboração de um texto, um projeto complexo a longo prazo para uma empresa ou um problema “banal” como fazer os filhos comerem de maneira mais saudável.

Algo que vai além daquele clichê que tanto nos intimida e que vem sendo repetido exaustivamente no mercado de trabalho, o “pensar fora da caixa”. Ser criativo pode ser combinar diversos elementos que já temos em nosso repertório ou experiências vividas por nós e que se forem conectados podem representar uma solução criativa.

Segundo o Murilo Gun, a criatividade também pode ser composta por uma piada, uma ideia maluca, absurda ou até mesmo infantil. Às vezes uma ideia que a princípio pode ser completamente absurda pode ser combinada a outros elementos que aparentemente não tenham nada a ver para compor uma solução criativa para o problema. Basta ligar todos esses pontos para que uma solução criativa esteja presente. E se isso for realizado em conjunto com outras pessoas com repertórios diferentes em busca de um mesmo objetivo, melhor ainda.

E isso é algo que pode sim ser exercitado e praticado, e existem técnicas especiais que são ensinadas em congressos e até mesmo em escolas dedicadas ao tema.

A moral da história é que a criatividade é sim importante para todos e qualquer pessoa pode ser criativa se estiver disposta a desenvolver isso.

Se quiser conhecer mais sobre essa noção de criatividade confira o canal do Murilo Gun no YouTube e o seu site oficial.

Abraços,

Renan

12
jan

Livros

kindle

Desde o final do ano passado eu tomei uma decisão pessoal e gostosa: ler mais. Há uma rede social para leitores, chamada Goodreads, que propõe anualmente um desafio de leitura. Você coloca um número de livros como meta e, a cada obra finalizada, o site vai contabilizando. Nisso, você vai ouvindo a opinião dos outros sobre aquele livro que você acabou de ler, encontra alguns outros, recebe indicações e assim vai indo. Minha meta este ano é de 50 livros, sendo que já li dois e atualmente leio “O que deu para fazer em matéria de história de amor”, de Virginia Vigna, grande autora brasileira falecida ano passado.

(parênteses: no finalzinho do ano eu comprei um Kindle, contrariando meu apego ao papel. Quis comprar para poder ler alguns livros de fora do país que ainda não foram traduzidos. Eu estava pronto para odiar. Acabei amando e recomendo. Além de leve, te faz ler mais e mais rápido).

Eu conheci os livros por meio da minha tia, que me emprestou “Assassinato no Expresso do Oriente”, da Agatha Christie. Um livro estranho para se emprestar para uma criança, mas gamei. Depois disso foram vários da mesma autora, ou a coleção Vagalume ou até aqueles livros obrigatórios da escola/vestibular, que de tão obrigatórios se tornam chatos e, para quem não tem o hábito da leitura, aí é que desiste de vez. Existem livros que precisam ser lidos depois de uma certa maturidade, e não digo maturidade no sentindo intelectual. A gente precisa viver um pouco antes de mergulhar em algumas histórias.

Também fui fisgado, claro, por Harry Potter, e aí ler se tornou um troço tão divertido que eu nunca mais larguei. Inclusive hoje em dia eu agradeço quando alguém se atrasa, o trânsito congestiona ou eu demoro pra ser atendido. Dá mais tempo de ler.

Não sou daqueles que acham que a leitura transforma o ser humano numa pessoa melhor e a eleva a um patamar maior. Tem muito babaca leitor por aí. Acho que nós deveríamos parar de falar sobre leitura como uma redenção do espírito e começar a mostrar que ler é um negócio divertido demais. Também não acho que ler os clássicos seja obrigatório nem que que best-seller mata células do cérebro. Não interessa se você lê “Cinquenta Tons de Cinza” ou os clássicos da literatura. Acho bacana se desafiar enquanto leitor, experimentar outros estilos, conhecer outros autores, mas cada um é cada um. O que não dá é pra ficar normatizando algo que é muito prazeroso.

Beijos e bons livros em 2018!

Rodrigo

 

17
nov

Deu e passou!

Foto: Divulgação

Depois de passar 30 anos envelhecendo, fiz uma descoberta recente que me deixou muito animada: minha velhice passou. É isso, deu, mas já passou, foi uma fase.

Talvez volte, vou ficar de olho. Mas por enquanto sinto que ela se foi e já foi tarde. Os amigos da minha idade – algo entre 50 e 60 anos – conseguem entender, depois que me explico.

Os jovens me olham com aquela condescendência que reservamos aos desajustados em geral e sepultam comentários debaixo de uma risadinha. São jovens, mas não são burros!

Vou resumir aqui minhas razões. Como sabem os mais próximos, não pretendo morrer. Se acontecer um dia, paciência. Só não está nos meus planos.

Por isso, resolvi há algum tempo mudar de vida. Nada muito espetacular. O suficiente, porém, para me devolver a juventude. Emagreci e venci a síndrome metabólica, nome técnico para as doenças da obesidade. As chiques, como a hipertensão, o diabetes, a esteatose hepática, a hipercolesterolemia; e as de pobre, como a dor nos quartos, o esporão calcâneo e até a unha encravada…Que tudo dá em quem é gordo.

Pois muito bem. Livre do peso que levava nas costas, livre dos remédios de uso contínuo, livre da ameaça de morte precoce por obesidade, eis que descobri que estou jovem de novo.

A velha guria que havia em mim reapareceu em forma de disposição e humor. E veio com bônus, em doses extras de tolerância e resiliência.

É claro que tudo isso tem pouco a ver com o espelho, esse miserável, que só escondeu a passagem do tempo para o sortudo do Dorian Gray. De modos que resolvi ignorá-lo, não preciso muito dele. Dou aquela conferida no reflexo para ver se as cores estão combinando, se não estou saindo de casa com a saia presa em algum lugar, se o cabelo segue em seu escorrido padrão, e sigo adiante.

Eu e Benjamin Button, mais jovens do que nunca!

Beijos,

Marisa

27
out

Todo dia pode ser um Natal

Heart-on-road

Sim, eu sou desses nostálgicos que amam a época do Natal e Réveillon. Sei que você deve pensar: é óbvio, todos amam essa época.

Mas, desde 2014, ela tem um significado ainda mais especial. É a época do ano em que eu, a minha esposa e o peludinho de quatro patas enfiamos as malas no porta-malas do nosso carro e pegamos a estrada para passar um tempo mais prolongado no Rio Grande do Sul.

Aí você pensa que o melhor de toda essa história é esse tempo por lá. Nãnaninanão. Como não podia ser diferente para um ser cheio de peculiaridades como esse que escreve esse post, a parte que mais amo é o trajeto de ida e vinda.

Amo pelo que ele representa. A ideia de pegar as nossas coisas e sair pelas estradas dentro de um ambiente tão pequeno e íntimo como um carro e ao lado dos dois seres que mais amo. E estou falando de quase dez horas de ida e outras 14 horas para retornar do Rio Grande do Sul.

Ou seja, muito tempo para conversar, comer, ouvir música, colocar a conversa do ano em dia, repassar o que queremos para o próximo ano, exercitarmos a gratidão sobre o que somos, trocar ideias e opiniões e, claro, inundar o carro de amor e reverberar coisas positivas.

Durante todo esse tempo ficamos sem pegar nos celulares ou envolvidos com a última notícia “urgente” que encontramos na internet.

“Acredite, ela estará lá no dia seguinte.”

É tempo onde tudo pode esperar e hora de resgatarmos o contato humano. Coisa que muitas vezes a correria da vida cotidiana acaba deixando um pouco de lado.

E, na verdade, acredito que essa seja uma das grandes mensagens dessa época do ano. O Natal e o Réveillon são momentos que dedicamos para viver a vida de uma forma mais próxima do outro. Damos atenção, conversamos, tentamos desconectar e aproveitar intensamente cada momento, compadecemos pelo esforço das outras pessoas e, mesmo que inconscientemente, buscamos o nosso melhor para trazermos, pelo menos durante esses sete dias, o que realmente temos de melhor.

“Os problemas vão embora? Não. Mas com esse sentimento parecem de mais fácil solução. Pode ser uma realidade falsa? Gostaria de pensar que essa deveria ser a nossa busca diária.”

E, com outubro chegando ao seu fim e novembro dando as caras, já começo a rever 2017 e pensar em 2018. Vocês sabem que gosto de planejar com antecedência, né? E estou orgulhoso das coisas que fiz (ou fizemos, né Tutti?) nesse ano. Falando por mim, considero que tive uma transformação inacreditável como ser humano e profissional. E isso passa pelo homem lá de cima dar a oportunidade de conhecermos e vivermos com as pessoas certas. Encontrar novas amizades, novos ares, rever como viver alguns relacionamentos e estar bem comigo mesmo foram fundamentais nesse processo. Essa transformação passa pela minha esposa que é uma pessoa fora de série e angelical e a humanidade de pessoas felizes e do bem que encontrei aqui na Talk.

Vamos em frente com passos firmes e delicados na busca por um eu, tu e nós melhores. E não precisamos esperar 2018, viu? Que tal começarmos ainda em outubro a construção desse lugar melhor? Que tal começarmos agora. Os sentimentos do Natal estão dentro de cada um 24 horas por dia e 365 dias por ano.

Então, vamos resgatar eles? <3

Beijos,

Wellington

20
out

Meu novo inimigo velho

low-carb

Você vai levando a vida naquele tranquinho, devagar e sempre, querendo que o mundo acabe em barranco. E aí, do nada, as coisas mudam de ritmo. Nas últimas semanas, entrei no já popular mundo da alimentação low carb, em que as pessoas comem abacate com ovo com estranha desenvoltura.

Passei anos contando calorias – ou fazendo de conta que elas não existiam enquanto ganhava área física em muitos metros cúbicos. Agora persigo carboidratos com sangue nos olhos.

Coitados!

Num exercício de extrema sinceridade com meus botões devo reconhecer que o verdadeiro inimigo é meu olho grande, sempre atento à comida, sempre enviesado para o prato alheio, atualizado em sabores e quantidades.

Neste mês estou chegando à idade em que meu pai se foi, acometido por um enfarte fulminante. Muito jovem, muito lindo, muito por viver…Fiquem aí curiosos, que não vou cometer a indelicadeza de informar a idade do meu pai…

Só falo nisso para explicar por que ando pensando tanto em saúde e me esforçando para evitar os carbos, como quem foge daquela cunhada magra, alta e loira que sempre parece recém saída do banho.

Beijos,

Marisa

10
out

Projeto verão e o universo low carb

farinhas-alternativas

Nós da Talk resolvemos adotar hábitos mais saudáveis e emagrecer juntos. Como passamos a maior parte do nosso dia no escritório e, com muita frequência, compartilhávamos bolachinhas, chocolates, pães de queijo, coxinhas da Dois Corações e até Mcflurry ao longo do expediente, precisávamos de uma atitude coletiva em prol da nossa saúde. Começamos por excluir as guloseimas do cardápio e comprar uma fruteira coletiva para a Talk.

O segundo passo foi chamar a minha irmã Andréia, que é nutricionista e coach de emagrecimento. Criamos um grupo, planejamos e traçamos metas. Nos reunimos com ela uma vez por semana. Nesses encontros aprendemos cada vez mais, educamos nosso cérebro e dividimos nossas conquistas. Está dando muito certo. Eu, Marisa e Wellington, juntos, já perdemos 16,5 kg. O Rodrigo e o Eduardo são magros, mas agora também estão mais saudáveis.

Passamos a frequentar lojas de produtos naturais e a incluir no cardápio sementes, chás e farinhas que sequer conhecíamos. Aliás, estou espantada com o universo de farinhas com baixo carboidrato (as chamadas low carb) disponível no mercado. Aprendi que tudo pode virar farinha. Estou me divertindo na cozinha experimentando receitas que levam farinha de amêndoas, de linhaça, de aveia, de coco e até de uva. Aprendi a fazer pão caseiro e descobri que pode ser bem gostoso, mesmo não parecendo, nem de longe, com o pão tradicional de farinha de trigo. Estou aprendendo a gostar de novos sabores e, sem sofrimento, estou desapegando do pão francês e de outras gordices que eu considerava imprescindíveis.

Ando mais disposta, mais feliz e cada vez mais determinada e próxima do meu objetivo. Mas o mais legal é que percebo que estamos contagiando as pessoas a nossa volta. Lá em casa todos estão comendo mais saladas, frutas e arroz integral.

Também estou orgulhosa do time Talk que, mais uma vez, comprova que juntos somos mais fortes! Projeto verão, vamos que vamos!

Bjs,

Aline Cambuy

18
set

Fim de namoro

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Durou pouco. Foto: Divulgação.

Que namoro bem curto esse da Uber com os usuários, hein? Alguém guardou os bilhetinhos apaixonados, as rosas entre folhas de um livro, o papel do Sonho de Valsa? Nem deu tempo de a gente se sentir amada e paparicada. As balas, copos de água e revistas desapareceram dos carros com a velocidade de um namorico que se desfaz. A boa educação, então, nem se fala…

Não era amor verdadeiro, creio eu. Desses de palpitar o coração na garganta e correr um arrepio pelas costas. Ok, nem era pra ser assim, tão intenso e adolescente. Mas parecia que ia durar mais do que um carnaval, né não?

E agora cá estamos. Sem nenhuma garantia de que o carro que vai chegar será pelo menos limpinho e cheiroso. Ou inodoro, já tava bom. Outro dia, Rodrigo (de Lorenzi, meu estimado colega de Talk) e eu embarcamos em um que parecia ter transportado três cachorros molhados dentro de uma caixa de gorgonzola.

Nem vamos falar de motoristas inconvenientes e, pior ainda, abusadores. Esses são raridade, ainda bem.

Não usei ainda a Cabify e o 99 Pop. E faz tempo que não ando de táxi. Por isso, e contra as boas regras do jornalismo, que mandam ouvir todo mundo antes de sair atirando, posso estar sendo injusta. Talvez não seja a Uber monopolista do mau serviço. Pode ser que estejam todos – aplicativos e táxis – em igual situação de desprezo ao cliente. Ou eu dei um bruta azar nas últimas dez viagens.

Ainda bem que ajeitei minha vida para morar e trabalhar a uma distância que pode ser cumprida a pé. E só preciso do transporte de vez em quando. Mas estou disponível para apoiar algum protesto de usuários hard. Só chamar, galera!

Beijos

4
set

A estação das flores

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Até que enfim o mês de agosto terminou. Vai ano, vem ano, e agosto parece sempre interminável. Um texto da Superinteressante conta que herdamos a tradição dos nossos colonizadores portugueses. No século 16, época das grandes navegações, era nesse mês que as caravelas iam ao mar. Assim, as namoradas dos navegadores nunca casavam em agosto já que, além de não poder desfrutar da lua-de-mel, poderiam passar rapidamente da condição de recém-casadas para a de viúvas. Segundo o escritor Mário Souto Maior, a tradição se consagrou com a frase “casar em agosto traz desgosto”, que foi resumida para nossa conhecida “agosto, mês do desgosto”.

E foi no mês de agosto que o mundo viu o início da Primeira Guerra Mundial, a destruição de Hiroshima por uma bomba atômica, o início da construção do Muro de Berlim, o suicídio de Getulio Vargas, a renúncia de e a morte de Marilyn Monroe.

Os romanos, no século 1, acreditavam que um dragão passeava pelo céu noturno em agosto (mês, aliás, batizado por eles em homenagem ao imperador Augusto). O monstro nada mais era do que a constelação de Leão, mais visível nessa época do ano.

Outra interpretação é que durante o mês de agosto a concentração de cadelas no cio aumenta bastante devido às condições climáticas. E quando as cadelas estão no período fértil, os cachorros ficam “loucos” e brigam para conquistar a fêmea.

Mas o que importa mesmo é que mais um mês de agosto chegou ao fim e que o inverno está de saída. Seja bem-vindo setembro! E que venha logo a primavera, a estação mais florida e colorida do ano.

Beijos,

Aline Cambuy