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2
abr

Em cena

Neste final de semana fui assistir a dois espetáculos do Festival de Teatro de Curitiba. Gostei de ambos e curto ainda mais o clima que a cidade incorpora nesta época, com gente descolada exibindo cabelos coloridos, sotaques, estilos, esforços gigantescos para parecer cool.

Em tempos de Festival sempre me lembro de uma história contada muitíssimos anos atrás pelo Chico Pennafiel, ator e diretor de teatro com quem trabalhei no departamento de marketing de um grupo educacional. Ele fez, numa das primeiras edições do Festival, uma peça interativa numa época em que não se falava de interatividade. O Chico montou uma espécie de casa com paredes transparentes, na qual ele “morava”, no meio da Praça Santos Andrade, bem no centrão de Curitiba.

A plateia assistia ao ator acordando, comendo, lendo, fazendo nada, indo ao banheiro (tinha uma cortininha pra esconder), dormindo, vivendo. Ele me contou que uma manhã ele acordou bem cedo, tipo 6h, e colocou na vitrolinha um disco vinil do Chico Buarque com a música Valsinha. Fazia frio, a cidade estava com aquele fog londrino típico daqui. De repente, em meio ao “Um dia ele chegou tão diferente….” veio vindo um homem bem vestido, de terno e sobretudo, pasta de trabalho 007. Ele disse que, quando viu a figura, aumentou o volume da música.

O executivo, então, colocou a pastinha 007 no chão e começou, sozinho, a valsar no meio da praça. Dançou, deu rodopios, valsou com toda a emoção. “O mundo compreendeu e o dia amanheceu em paz”. E o executivo e sua pasta 007 foram embora. Ator virou plateia. Achei lindo. Deve ter sido uma das melhores cenas do Festival. Que inveja do Chico.

Beijos, Karin Villatore

27
mar

Redes Sociais

Não é questão só de moda. As redes sociais viraram meios práticos de comunicação e compartilhamento de ideias. Aqui mesmo na Talk temos nos aprimorado a cada dia nesta questão e estamos reformulando nossas ferramentas nestas áreas. Quem nos segue no Twitter, por exemplo, já deve ter notado que mudamos nossa maneira de comunicar por lá. E o resultado já apareceu. São novas pessoas seguindo, novos contados se fazendo e o desafio de comunicar bem em apenas 140 caracteres tem se mostrado, a cada dia, mais interessante. Tanto é que estamos sempre atentos ao que está acontecendo nas redes, como podemos utilizar estas ferramentas e o que podemos aprender com elas.

Não faz muito tempo estava lendo um artigo sobre o que as redes sociais fizeram com os mascotes das empresas, por exemplo. Na verdade, elas ajudaram a ressurgir essas figurinhas simpáticas e engraçadas. O mascote do Ponto Frio é um exemplo positivo. Quem nunca ouviu falar do o personagem Pinguim da empresa? Para quem não sabe, ele faz o maior sucesso nas redes. O segredo está na forma inusitada de se apresentar. Quem segue o personagem no Twitter percebe que a ação deste mascote muitas vezes (creio que na maioria) não tem nada relacionado a descontos ou brindes. Ele fala sobre as férias que tirou (sim, podemos ver as fotos do Pinguim de férias no Guarujá), responde os seguidores e até faz brincadeiras. Assim, desta forma divertida, conseguiu fazer com que a página do Ponto Frio fosse uma das mais seguidas e comentadas, tornando a imagem da empresa mais carismática.

Esta é uma questão curiosa que vale a pena ser pensada. Para quem quiser saber mais sobre o assunto, segue o link em Inglês do artigo sobre o ressurgimento dos mascotes por causa das redes sociais. Vale a pena conferir:

Mascots-Comeback-032612.aspx

Aqui na Talk estamos sempre de olho!

Thalita Guimarães 

23
mar

O jeito curitibano de ser

Parece meio clichê escrever sobre Curitiba com a proximidade do aniversário da cidade afinal, se você abrir qualquer jornal vai ler alguma matéria dos 319 anos que a capital comemora no dia 29 de março. Mas comecei a pensar um pouco sobre essa relação de amor e ódio que nós temos com a cidade. A verdade é que nós amamos essa cidade e adoramos morar nela, apesar de tudo. Digo isso por mim e por muitos amigos que acham que vão concordar com o que eu vou afirmar.

O que acontece é que nós criticamos, e muito, vários aspectos de Curitiba como o transporte coletivo – pois sabemos que realidade é bem diferente do que é exibido na propaganda -, o excesso de carros nas ruas, a falta de mobilidade, a valorização de alguns bairros e o abandono de outros. Enfim, a lista é imensa e não dá para citar tudo, pois como qualquer outro cidadão não estou satisfeita com as políticas públicas do município.

Apesar de admitirmos todos esses problemas, gostamos desta cidade e talvez eu trocasse minha moradia para, quem sabe, morar em algum lugar paradisíaco, mas se a questão fosse para residir em outra capital, nem pensar mesmo. Acho que gosto do pouco aspecto provinciano que ainda restou. Por mais que muitos não admitam, no fundo, sentimos uma ponta de orgulho de ganhar o título de capital europeia brasileira. Mas quando me refiro a isso não falo do termo hipócrita de que somos superiores aos demais e, sim, a questão mais poética da história: a capital que, apesar de ser uma cidade grande, ainda não possui toda aquela agitação dos grandes centros urbanos.

Agora o que me deixa mais intrigada são justamente essas pequenas implicâncias que temos com outras cidades. E claro que isso é recíproco. Mas avaliando bem odiamos que alguém de fora chegue falando mal da nossa cidade. Espera aí, nós temos todo direito de listar os defeitos daqui, afinal moramos aqui, mas uma pessoa de fora, que vá procurar defeitos da cidade dele.

Outra coisa que também não entendo é o porquê de termos ganhado a fama de povo metido e fechado, que não conversa com estranho ou, ainda, que passa informação errada para turista. Eu não me considero metida, só não saio falando com qualquer estranho que aparece na rua e também não me lembro de ter passado informação errada. Se aconteceu foi totalmente sem intenção. Enfim, se é justa essa fama também não sei dizer, vai ver é nosso jeito de ser mesmo, assim como o baiano tem fama de preguiçoso, o paulista de estressado, o carioca de malandro e assim por diante.

Luanda Fernandes

20
mar

Fazendo gênero

Neste mês rolou uma saraivada de homenagens à mulher por causa do tal dia internacional. Mensagens piegas, algumas bacanas, descontos nas farmácias, presentinhos nas lojas, pronunciamentos oficiais.  Até lei nova pintou por conta da data. Tudo bem que ainda não foi aprovada, mas achei justíssima a ideia de igualar o salário e dar multa para a empresa que não paga o mesmo valor para homens e mulheres. Aqui na Talk somos todas mulheres. Aliás, na área de Comunicação Corporativa me parece que a maioria usa saia. Nada oficial porque o setor não tem números oficiais. Só sei que, como diria Caetano, é uma dor e uma delícia trabalhar só com este gênero.

Uma TPM coletiva mensal, uma organização de dar nos nervos, um saber fazer várias coisas ao mesmo tempo, um reparar na cor nova da unha da colega, um riso solto no meio da tarde, uma geladeira abarrotada de produtos light. Aqui é fácil começar email: meninas. Não tem essa de “meninas e meninos”, como se o plural em Português não enveredasse pro masculino.

Aliás, essa política de gêneros às vezes me cheira a soutien queimado. Acho digno gastar saliva por outro tipo de igualdade. Escolher quem tira licença pra cuidar do neném. Não ter vergonha de ganhar mais que o marido. Dividir as funções da casa sem estresse. Não ter culpa por ser profissional. Se chegaremos lá, são outros quinhentos. Enquanto lutamos (ou esperamos), dá-lhe promoção de pílula anticoncepcional no Dia da Mulher.

Beijos, Karin Villatore

16
mar

Recebi, li e compartilho

Nesta era de compartilhar, curtir, virar fã, etc. é muito fácil passar para frente ideias alheias, mas que simpatizamos. Aposto que não há quem todos os dias delete, compartilhe e divulgue informações recebidas via email, twitter, facebook. Hoje não foi diferente para mim. Mas de todos os assuntos interessantes, sem noção e que mereciam apenas uma risada, um me chamou a atenção e compartilho aqui com vocês algumas partes do email que recebi. Espero que gostem:

“E a velha e sábia dama de ferro tinha razão Margaret Thatcher não estava errada! Sabe quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Europeia? Apenas países que estão endividados até o pescoço. Mas por que será? A esquerda não diz que o socialismo é a solução para o mundo?

Como bem disse Margaret Thatcher quando era 1.ª Ministra da Grã-Bretanha, o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros. Vamos analisar a frase abaixo, dita no ano de 1931, por Adrian Rogers: ‘É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a’ É nesse tipo de socialismo que os programas sociais atuam, quando o único programa de que necessitamos é a educação e a valorização do homem pela educação. Pois um a povo educado pouco fica doente e não precisa de qualquer tipo de ajuda por meio de tais programas. Um povo educado e qualificado tem salário digno e não necessita de esmola”.

Depois de ler este texto refleti muito. Veja bem, não sou contra ajudar o próximo ou realizar ações de solidariedade. Muito pelo contrário. Esforço-me ao máximo para ajudar os menos favorecidos do que eu. Quem convive comigo sabe. O que me fez concordar foi o fato de que realmente é muito fácil se apoiar em programas sociais e não precisar correr atrás de melhorias para a própria vida. Ajudar é uma coisa, trabalhar para sustentar alguém que você não conhece é outra.

Acho impossível encontrar alguém que não se importasse se alguém que não trabalha, não se esforça, não busca ajuda para depois alcançar os próprios méritos entrasse na sua casa e falasse: “a partir de agora o que é seu é meu, mas eu fico aqui o dia todo e você me sustenta”. Prefiro a lógica do “Não dê o peixe, ensine a pescar”. Se este fosse o mote das ajudas sociais garantidas por governos socialistas, tenho certeza que o resultado seria surpreendente.

Thalita Guimarães

 

13
mar

Playing for Change

Hoje dedico esse post para divulgar um movimento muito legal que surgiu em 2007, o Playing for Change ou, então, Tocando pela Mudança. Trata-se de um movimento de multimídia criado para inspirar, conectar, e trazer paz ao mundo por meio da música. O projeto surgiu da ideia de que a música tem o poder de atravessar fronteiras e superar a distância entre as pessoas. Sejam as diferenças geográficas, políticas, econômicas, espirituais ou ideológicas.

Várias cidades já tiveram a sua versão do Playing for change e Curitiba foi uma delas, vale a pena conferir o vídeo!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=_LP7r_vJBy8]

Luanda Fernandes

 

9
mar

Rebeldes com causa

Desde os tempos da faculdade sinto uma espécie de inveja branca daqueles que enfrentaram a Ditadura Militar no Brasil. Fiz minha monografia de graduação sobre este tema, cheguei a estudar 1,5 ano do curso de História buscando informações, li tudo que apareceu na frente sobre esta época, conheci algumas pessoas que fizeram parte dos movimentos contra o governo militar. Hoje entendo que, no fundo, queria saber o motivo de a minha geração ser, se comparada com a turma dos anos rebeldes, tão apagada, tão politicamente desinteressada. Queria encontrar a minha causa.

Pelo que acompanho, os ex-guerrilheiros que não continuam atuantes na política são hoje mais do que engajados em questões ambientais ou do terceiro setor. Parecem ser pessoas que não conseguem acordar sem uma meta bem definida, sem ter pelo que lutar. Acho digno. Mas, e a minha geração sem causa?

Passados quase 27 anos do final do regime militar, começo a ver um fio de luz no fim do túnel. Tarifa de ônibus aumenta em Porto Alegre ou em Vitória e estudantes fazem barricada nas ruas. Economistas fazem previsão de que 2012 vai ser o ano das greves no Brasil. Políticos perdem cargo porque são flagrados em variados tipos de cambalachos. Mobilizações de todos os tipos pipocam de tudo que é lado. Há quem critique e alegue que isso é um atraso de vida. Algumas ações até podem ser.

Mas não podemos esquecer de que estamos começando a expressar nosso reconhecimento à nossa jovem democracia de 27 anos, começando a perceber que temos um certo poder, que até podemos deixar apreensivo um governante na hora de ele tomar uma decisão que impacte diretamente na população. E aí, vai que a causa dessa minha geração é a da nova democracia de fato, sem governo de farda, mas com um sentido igualmente amplo de coletividade.  E vai que daqui a pouco eu vou pra rua num estilo europeu de protestar sem medo, com discurso bom e meu filho do lado compartilhando dessas minhas idéias. Vai que.

Beijos, Karin Villatore

5
mar

Minha visão sobre os cinco anos da Talk

Hoje, dia 05 de março, a Talk Assessoria de Comunicação completa cinco anos de atuação. Como estou aqui também há praticamente cinco anos (a serem completados em maio) resolvi escrever hoje sobre a minha visão sobre esta data tão representativa para nós todos que trabalhamos aqui. Bom, a Talk pode ser novinha no mercado, mas a Diretora, Karin Villatore, já possui mais de 21 anos de experiência e consegue passar todo o conhecimento adquirido para quem trabalha aqui. Sim, como chefe ela é exigente e cobra por resultados de uma maneira que só alguém que possui experiência de mercado consegue fazer, e também busca a união da equipe.

Por isso, todo mundo aqui é muito focado e fica feliz quando emplacamos um cliente e/ou um assunto interessante, mesmo que não seja uma conta atendida diretamente por aquele que conseguiu emplacar o assunto.

Aliás, união é o que mais temos aqui. Como trabalho aqui desde o início praticamente, já vi idas e vindas e fiz não só colegas, mas amigos que fazem parte da minha vida até hoje como Eduardo Correa, Cristiane Tada, Fabíola Cottet, Luanda Fernandes, Ana Jamur, entre outros, que acabaram virando muito mais do que colegas de profissão. É disto que nossa profissão é feita, comunicação. Por isso investimos muito em relacionamento. Seja ele com amigos, colegas de profissão e trabalho, clientes e imprensa de um modo geral.

O resultado é tão positivo que me alegro muito quando ligo para um jornalista para vender uma pauta e ele fala comigo como se fôssemos amigos há anos (o que de fato acaba acontecendo, já que temos contato com eles quase que diariamente) ou então um cliente que resolve retomar um trabalho e já escreve com você copiada como quem afirma que aprovou os trabalhos realizados anteriormente.

A experiência que conquistei aqui na Talk Assessoria de Comunicação ajudou a formar minha personalidade: forte, mas mais humana e mediadora de conflitos. Tenho certeza que cada um que passou por aqui aprendeu algo e passou algo também. Parabéns para todos nós que, juntos, estamos construindo um caminho de sucesso na área da comunicação.

Thalita Guimarães

27
fev

Cada um ajuda como pode

Às vezes, quando leio o jornal, tenho o sentimento de que no Brasil e no mundo só existe tragédia e que não tem solução para tantas desgraças que acompanhamos diariamente. Porém, em meio a tudo isso, deparo com ações que comovem e fazem a gente refletir que, sim, existem tragédias, mas também existem muitas pessoas dedicadas a oferecer ajuda para aqueles que realmente precisam.

E não é porque sou brasileira que digo isso, mas a maioria da nossa população ajuda o próximo de alguma forma ou é disposta a fazer algo sem receber nada em troca. Acho que é um senso coletivo de voluntariado. Se pesquisarmos existem vários projetos legais, que ajudam desde pessoas carentes a animais abandonados.

Exemplo disso é um projeto muito bacana que começamos a atender aqui na agência. Trata-se do Centro Educacional João Paulo II. O CEJPII é um colégio que foi criado para oferecer ensino de qualidade para crianças carentes de Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba.

A Escola foi criada em 2010, por iniciativa do Professor Belmiro Valverde Jobim Castor, e atende crianças e adolescentes em período escolar, de quatro a quinze de anos de idade. O ensino é referência e conta com apoio de empresas, instituições e voluntários que dedicam um pouco do tempo e/ou do orçamento para auxiliar na educação de quem necessita.

Outra instituição que desenvolve um trabalho sério e que precisa continuamente de ajuda é a Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas do Paraná. Por isso, para comemorar os cincos anos da Talk, resolvemos lançar uma campanha para ajudar a Associação a arrecadar objetos hospitalares para o Hospital de Clínica. A ação vai até o dia cinco de março, data do aniversário da Talk.

Para quem quiser saber mais sobre a campanha e as duas instituições é só acessar nosso site: www.talkcomunicacao.com.br ou, então, o portal dos Amigos do HC (www.amigosdohc.org.br) e do CEJPII (www.joaopaulosegundo.org.br).

Luanda Fernandes

24
fev

Comunicação Intercultural

Palavras como símbolos se transformam em barreiras quando seus significados não são compartilhados. Mesmo emissores de uma mesma língua não compartilham exatamente o mesmo significado para cada palavra. – Jandt

Quem fez Comunicação Social já deve ter visto na faculdade que nosso berço, nossa cultura e nossos valores determinam em parte as escolhas de palavras, os objetivos que temos pra comunicar, os canais que usamos pra uma certa espécie de mensagem. Por isso uma comunicação entre duas pessoas ou entre grupos de pessoas com repertórios diferentes não consegue ter um total sucesso. A frase ou a palavra transmitida pode até ser entendida, mas o sentido real da mensagem vai chegar com algum ruído. Beleza até aí. Agora encaixe este contexto nas novas facetas de comunicação que se criam por meio das ferramentas tecnológicas.

Como será, por exemplo, que o texto do meu parágrafo acima ficaria num torpedo de celular ou no Twitter? Gente # comunik # Tenho só 40 anos e 21 de profissão e já uso o jargão do “no meu tempo as coisas eram diferentes”. Pois então. No meu tempo acho que dava pra dizer que comunicação intercultural acontecia entre pessoas com repertórios diferentes mesmo, de culturas realmente distintas. Hoje, que comunicação não é intercultural? Bom se fosse só não entender o que meu filho quer dizer quando pede pra comprar uma peita (camiseta, pra quem também não sabia). Duro é entender os recados quase telegrafados que recebo, abreviações que tenho quase que decodificar num curso de espião da CIA, fora as figurinhas fofas e animadas que de vez em quando aparecem no final das mensagens.

Talvez, pelo menos por enquanto, eu vá continuar com a tese da Comunicação Intercultural para o “entre culturas”. Bem ao estilo do pedido irresistível feito pelo Tiago, meu afilhado que mora em Paris, com seu puxadíssimo sotaque francês, no dia do aniversário de seis anos dele comemorado aqui em Curitiba. O Tiago sentava em cima das bexigas da festa mas não conseguia estourá-las pela falta de peso que ainda tinha. Daí falou: Dinda, vamos explodir os balons?

Beijos, Karin Villatore