Arquivo da tag: Assessoria de Imprensa

13
ago

Fazer-se entender e ter um dicionário sempre por perto

Capa da Revista Veja desta semana é sobre falar e escrever bem.  A revista fez uma análise do primeiro debate dos candidatos à Presidência da República exibido pela rede de televisão Bandeirantes. Veja defende que os pleiteantes a cargos públicos deveriam falar, no mínimo, corretamente para conseguirem ser bem entendidos. Aquilo que nós, assessores de imprensa, temos como premissa básica e oferecemos todo dia para os nossos clientes. A matéria mostra as diferenças, o que é aceitável ou não no Português falado e no escrito. Segundo a apuração da revista Dilma levou a pior, não pontua as frases quando fala, perdendo o sentido das mensagens. Serra comete erros, mas tem treinamento em oratória e, por isso, consegue transmitir seu recado. Marina, apesar de erros graves, atinge o telespectador porque fala de forma simples e direta.
Além da análise da fala desarticulada dos candidatos a matéria mostra como utilizar a língua corretamente pode ser benéfico principalmente para a vida profissional. Apresenta alguns dicionários e versões reeditadas como o ótimo Dicionário Analógico da Língua Portuguesa do autor Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Comprei já faz uns meses , aconselhada por Chico Buarque (é dele o prefácio da nova versão) e adorei.
Desde criança tenho uma mania por dicionários. Naquela época era uma atração pelo glamour de saber novas palavras, a sedução de uma fala à la Odorico Paraguaçú, que Veja traz como o mais famoso representante na dramaturgia do discurso empolado e errado. Já hoje, pela consciência de que saber palavras difíceis é preciso, mas com o intuito contrário: de simplificar e, assim, ser bem entendida.

Cristiane Tada

19
jul

Ajudar é um ato egoísta

O raciocínio é simples. Você consegue imaginar a Madre Teresa de Calcutá, o
Gandhi ou a Dra. Zilda Arns sentindo um vazio interior ou tomando Prozac? Ou este mesmo grupo apelando para aulas de Yôga, meditação ou acupuntura para se livrar da depressão? Eu não consigo.
O que eles têm que nós não temos? Eles ajudam -ou ajudavam- pessoas. O tempo todo. Não apenas na época do Natal, como a maioria de nós faz.
Todo ano é a mesma coisa. Quando chega a época do Natal, milhares de nós corremos para as lojas de R$ 1,99 e afins procurar brinquedos para doar para entidades beneficentes. E sentimos que estamos com nosso dever cumprido e que conseguimos nos redimir dos pecados que cometemos. O ano vira e o antidepressivo continua na cabeceira da cama.
Vivemos num país que, infelizmente, proporciona uma infinidade de oportunidades de trabalhos voluntários nas mais variadas entidades filantrópicas e ONGs. Empregos não-remunerados de tudo que é tipo. Para quem quer ajudar criança, para quem não quer se envolver demais, para quem quer mergulhar de cabeça, para quem só se sensibiliza com animais em extinção, para quem ama as plantas, para quem quer “adotar” um velhinho, para quem está envolvido com a questão agrária. Todos, sem exceção, com problemas dos mais urgentes e emergenciais.
Independentemente do tipo de engajamento, aos poucos o voluntário vai se curando da depressão, deixa de sentir o tal do vazio interior e sente que é imprescindível. E descobre que, mais do que um ato humanitário, ajudar o próximo é um ato de auto-ajuda. Do altruísmo ao egoísmo.
Quer começar? Descubra o que você pode e gosta de fazer. Procure a entidade que mais se encaixa neste perfil e vá em frente. O sorriso de uma criança, a perpetuação da espécie de um bicho ou uma noite dançando com um idoso em um asilo valerão, com certeza, mais de mil drágeas de Prozac.

Karin Villatore

A Talkcomunicacao faz trabalho voluntário de Assessoria de Imprensa para o Amigos do Hospital de Clínicas – AAHC. Na foto Karin Villatore com a Ex-presidente do AAHC, Maria Eliza Paciornik.

Maria Elisa Ferraz Paciornik e Karin Villatore

16
jul

Queremos neve

Não importa em que lugar a gente esteja. O que todo mundo comenta é sobre o frio na capital paranaense.

Hoje um taxista me contou saudoso de quando viu a neve chegar à capital das Araucárias nos idos de 1975 quando eu ainda nem era nascida. Engraçado que foi a segunda pessoa que se lembra da neve em Curitiba só nesta semana.  Bom, com o clima como está no mundo todo eu não duvido de nada. Mas já pensou? Ia soar como o fim do mundo. Chamada no Jornal Nacional, entrevistas com meteorologistas e professores de universidades explicando o fenômeno.

A impressão que eu tenho é que tudo iria parar tipo em uma versão maior do que acontece durante a Copa do Mundo.

Isso me fez pensar como o clima influencia mesmo a vida das pessoas. Como decide o que fazemos, o que comemos, o quanto dormimos.  E como nos conformamos facilmente. Tá frio? É está terrível. Agora já que está assim podia nevar de novo né…

Cristiane Tada

15
jul

A diferença entre a Assessoria de Imprensa e a Propaganda

É muito comum termos dúvidas sobre a diferença entre Assessoria de Imprensa e Propaganda. A confusão começa na própria universidade, que trata os cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas como partes do grande guarda-chuva acadêmico da Comunicação Social. Para quem não é da área, imagine o exercício mental para não chamar erroneamente todos os profissionais de publicitários.
A Assessoria de Imprensa trabalha com os espaços editoriais dos veículos de comunicação. Ou seja, ela fala com os jornalistas, que publicam as matérias e as reportagens jornalísticas. Já a Propaganda se atém aos espaços comerciais, mais comumente conhecidos como anúncios. E o contato será feito sempre com o departamento comercial do veículo de comunicação.
Com os serviços de Assessoria de Imprensa, as informações publicadas sobre sua empresa serão gratuitas e fruto de uma sugestão enviada à redação, usada de acordo com o interesse do jornalista e do espaço disponível. Como tudo vem em forma de sugestão e sem nenhum acordo comercial, você jamais poderá saber com antecedência que resultados seu investimento em Assessoria de Imprensa trará. Já na Propaganda, você define o espaço, o dia e o conteúdo. E paga por isso.
Um bom Assessor de Imprensa é aquele que, entre outras habilidades, consegue estabelecer um relacionamento estreito com os jornalistas de redação para que a sugestão dos temas (chamados no jargão jornalístico de pautas) enviados se transformem em notícia publicada.
Normalmente as pessoas acreditam mais em uma matéria jornalística do que em um anúncio. A maioria da opinião pública sabe que, se é um anúncio, foi pago e pode ter as informações elogiosas que o pagante quiser colocar. Já no caso da notícia, publicada por um jornalista isento, a credibilidade recai principalmente sobre esta imparcialidade. Por este motivo, um resultado de Assessoria de Imprensa tende a ter um impacto mais forte na imagem da empresa.  Mas isso não quer dizer, de forma alguma, que a Propaganda seja dispensável.
Por fim, é bom sempre lembrar que um bom Marketing é feito pelas variadas e eficazes ferramentas disponíveis hoje no mercado. Assessoria de Imprensa e Propaganda são apenas duas delas. É só pesquisar, investir e, depois, comemorar os resultados.