Arquivo da tag: Assessoria de Imprensa

7
mai

Inspiração da Semana

Desde o final de abril estamos fazendo uma ação na fanpage da Talk -http://www.facebook.com/TalkAssessoriaDeComunicacao – chamada “Inspiração da Semana”. Ela rola todas as segundas-feiras e conta um pouco sobre algum cliente aqui da agência.

Quando começamos a bolar esta ação foi que me dei conta, assim de um jeito mais concreto, sobre o privilégio que temos em conviver com pessoas tão legais por aqui. Tivemos até dificuldade em selecionar quem ficaria de fora da lista e muita gente para lá de bacana acabou sendo cortada porque senão a ação nunca terminaria.

Nestes anos de Talk acabei virando praticamente uma fã de muitos dos clientes e tento usar essa turma do bem como espelho, observar as atitudes deles e aprender ao máximo o que cada um tem de melhor. Com essa prática, o que percebi serem as características comuns aos que mais me impressionam: inteligência arrebatadora, uma vontade enorme de ajudar as outras pessoas, coragem e humildade. Eles me inspiram na semana e sempre.

Beijos,

Karin Villatore

25
fev

O resultado de um bom trabalho

Antes de começar a trabalhar na Talk, já tinha experiência com Assessoria de Imprensa e Jornalismo. Mas foi aqui que aprendi, de fato, a arte de realizar esta profissão. Lembro que quando cheguei aqui, não tinha ninguém que estava em meu lugar e me acompanhou por uns dias para me preparar para o que me esperava.

Mas, também, não era preciso. Aprendi rápido e conquistei a confiança de todos os que trabalharam comigo com a minha dedicação e gentileza em ajudar. De todas as situações que vivi aqui, lembro-me de um dia ir a uma reunião em que o cliente pediu para encerrar o contrato.

Foi a primeira vez que vi isso acontecer e fiquei triste, claro. Mas fiquei ainda mais surpresa com o motivo: o resultando do trabalho estava sendo tão positivo que o cliente não estava conseguindo atender a demanda do retorno para a empresa.

E foi aí que eu entendi que determinadas vezes um contrato encerrado não é feito por desentendimento entre as partes. Foi surpreendente. Mas, de certa forma, não deixou de ser um resultado positivo.

Thalita Guimarães

31
jan

Super-heróis

Centro Joao Paulo II Dia das Criancas Sempre que sou convidada para falar com estudantes de Jornalismo lembro a moçada de que nossa profissão é composta por duas grandes áreas indissolúveis e igualmente importantes: Comunicação Social. Nesta segunda esfera, acredito ser a obrigação de um jornalista fazer algo de concreto e de bom pela sociedade.

Nestes seis anos de Talk sempre tivemos alguma entidade apoiada com trabalho voluntário de toda a nossa equipe. Em março do ano passado, a amiga Michelle Thomé nos trouxe de volta o convívio com o Professor Belmiro Valverde Jobim Castor, que preside o Centro de Educação João Paulo II (CEPJII). Desde então, a escola tem sido o nosso cliente do coração.

O Centro de Educação João Paulo II atende mais de 250 crianças e adolescentes carentes de Piraquara, com um padrão de ensino ao estilo de país escandinavo de tão bom, jornada escolar de mais de oito horas, esportes, artes e três refeições por dia para a criançada. Os alunos são selecionados pelo critério da renda familiar, ou seja, quanto menor a renda, maior a prioridade para a matrícula.

Se você ainda não conhece o colégio, vale a pena dar uma olhada no site www.joaopaulosegundo.org.br ou na fanpage www.facebook.com/centrojoaopaulosegundo

Temos, todas aqui da Talk, o maior orgulho em fazer parte deste projeto. E tenho, pessoalmente, a foto anexa como minha motivadora para dias em que algo não vai bem. Não sei se é porque tenho filho menino, mas me toca profundamente essa imagem da festa do Dia das Crianças no Centro, com esse trio feliz da vida com as fantasias e os doces doados por voluntários. Lindos super-heróis.

Beijos,

Karin Villatore

28
jan

E lá se vão 6 anos

evento Estamos aqui na contagem regressiva para o aniversário da Talk. São 6 anos de empresa e, para minha alegria (ou seria para nossa alegria?), irei fazer também 6 anos de Talk Comunicação.

São muitas histórias, trabalho, aprendizado, risadas, discussões que fazem parte da minha memória ao longo deste tempo que venho trabalhando aqui. Trabalhar com Assessoria de Imprensa não é fácil como muitos pensam. Exige cuidado, relacionamento e dedicação. E, com o meu aprendizado aqui na Talk, sei que venho amadurecendo e me dedicando cada vez mais a aprender coisas novas, aplicar novos meios de divulgação e buscar separar o pessoal do privado.

É muito gratificante completar 6 anos de Talk junto com a empresa. É muito bom crescer junto, batalhar junto e saber cada pequeno detalhe que faz a diferença na hora de ter que cobrir as férias da chefa!

Parabéns para nós!

Thalita Guimarães

24
jan

Entrevista incluída

entrevistaDias desses acompanhei uma entrevista de uma aluna de um grupo educacional que atendemos aqui na agência. Não era uma estudante qualquer. Era uma mulher cega e cadeirante que tinha acabado de se formar no curso de Marketing. Este grupo que atendemos tem um Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. A pauta era o Serviço e a aluna era o personagem da matéria.

Ela chegou de táxi, sozinha, no horário combinado e no maior alto astral. Contou pra repórter que decidiu fazer o curso pra aprender técnicas pra melhorar os negócios. A concorrência anda forte. Vende cosméticos da Avon e da Natura. Aproveitou nessa hora pra mostrar um hidratante de mãos e outros produtinhos ótimos que tinha trazido de pronta entrega. Já fez umas vendas. Distribuiu cartões pra repórter, pra mim, pro fotógrafo, pra Thalita aqui da agência.

Contou que veio do interior e que mora numa instituição para cegos. Que foi legal fazer faculdade e que quer saber mais. E que ser deficiente não é fácil. Mas que acha engraçada essa onda do politicamente correto. Banheiros adaptados do tamanho de uma quitinete. Termos mil para não chamá-la de cega ou deficiente. Excessos em geral.

Encantou a plateia, pediu para pedirem um táxi e foi embora. Quando precisarem de Avon ou de Natura, lembrem-se de mim, que a concorrência anda forte. Talvez eu não precise de Avon ou de Natura, mas me lembro sempre dela.

Beijos,

Karin Villatore

7
jan

O bom de trabalhar com o que gosta

assessoria de imprensa_foto1Sou jornalista. Quando respondo isso já sei qual é a próxima pergunta: você trabalha na televisão? Não, não trabalho. É bom deixar claro que nem quando estudava queria trabalhar nesta área do jornalismo. No começo queria mesmo escrever sobre as injustiças do mundo, cobrir guerra, descaso e fazer com que minhas palavras ajudassem outras pessoas.

Depois, comecei a trabalhar com Assessoria de Imprensa (para alívio da minha mãe) e descobri o meu gosto e aptidão para a área. Como é bacana ter contato com todos os jornalistas, de todas as áreas, de todos os veículos. Como é bom poder ensinar como se comunicar, descobrir o que pode ser notícia, gerenciar crises de imagem etc., mas, apesar de amar o que escolhi fazer na vida, ainda sofro com a falta de informação das pessoas sobre o segmento.

Certa vez, li de um autor que hoje as fontes deixaram de ser pessoas que retinham ou detinham informações. Agora, elas passaram a ser instituições produtoras de conteúdos, garantindo espaço próprio nos veículos jornalísticos, gerando notícias, reportagens, entrevista e artigos.  E, em resumo, é isso. Eu ajudo aquele que quer comunicar a saber como comunicar.

É, sim, um trabalho estressante algumas vezes. Mas é muito gratificante acompanhar a evolução dos clientes e a forma como lidam com a mídia ao longo dos anos. Se no começo do ano estamos rodeados de positivismo, novas metas e pré-balanço anual, aqui fica o meu: que eu possa continua sendo feliz na profissão que escolhi.

Thalita Guimarães

8
nov

Salve Geral

Não sei se é impressão minha, mas esta onda de violência em São Paulo parece estar recebendo uma cobertura cheia de dedos da nossa imprensa. As notícias aparecem de um jeitão tão maquilado que até vale uma retrospectiva que ajude a tentar entender a história.

Em 2006, uma quebradeira acionada pelo salve geral do PCC (Primeiro Comando da Capital) deixou mais de 150 mortos (entre policiais, carcerários, presos e civis inocentes), mais de 80 ônibus incendiados, quase 20 agências de banco atacadas com tiros e bombas, rebeliões em 74 cadeias, demissão do secretário da Administração Penitenciária de SP.

O episódio virou lenda entre a bandidagem, ganhou filme do Sérgio Rezende e causou síndrome do pânico pós-traumática em um monte de paulistanos.  Em 2006, a imprensa brasileira e até internacional fez um bafafá danado no relato dos atentados e, já que não tinha informação oficial, cobria o que via.  Resultado: o governo de São Paulo ameaçou abrir processo contra vários veículos de comunicação por “práticas jornalísticas abusivas”. E neste ano foi apreendida no bairro de Paraisópolis, um desses lugares cantados nos raps do Racionais, uma carta com um novo salve geral dando a ordem de que dois PMs deveriam ser executados para cada integrante do PCC morto.

Como explicou o Estadão numa das poucas matérias mais elucidativas que encontrei sobre o assunto, “era uma das peças que faltavam para ajudar a compreender as causas da atual tensão vivida em São Paulo”.  Em 2006 os ataques aconteceram de uma vez só e agora são em doses homeopáticas. E, se não vem tudo de uma vez, difícil imaginar quando vai acabar. Mas, pelo que tenho conseguido acompanhar da estranha cobertura da imprensa, neste ano os ataques se centram mais na periferia. E os jornalistas, estão esperando contar toda essa história com detalhes e clareza quando? Salve geral, colegas.

Beijos,

Karin Villatore

11
out

O Trabalho de um Assessor de Imprensa

Infelizmente, algumas pessoas simplesmente não conseguem entender o propósito ou o trabalho de uma Assessoria de Imprensa. Lendo sobre esta área de trabalho importante da comunicação, percebi que alguns autores defendem que a ascensão das Assessorias de Imprensa está relacionada com o fato de elas influenciarem a agenda dos meios de comunicação e a dependência, pelas redações, das informações fornecidas por essa rede de divulgação jornalística.

O próprio manual de Assessoria de Imprensa adotado pela Federação Nacional de Jornalistas profissionais mostra a importância desta profissão para atingir uma melhor comunicação com o público–alvo. Neste manual os profissionais de AI contribuem para o aperfeiçoamento da comunicação entre instituição e a opinião pública. E, bem resumidamente, é isso mesmo. Fora que atualmente temos que monitorar a imagem do cliente nas mídias sociais, dar um treinamento de como melhorar a comunicação entre empresa e comunidade, além de estar sempre alerta para tudo o que envolve o cliente.

A atividade de Assessoria de Imprensa é vista como a ponte entre as informações corporativas (sejam elas de empresas, entidades ou até mesmo pessoas) e a mídia. Devido uma crescente preocupação em se aproximar do público-alvo, esta atividade vem sido cada vez mais procurada para se atingir este fim. Não é um trabalho fácil como muitos pensam. Longe disso. Mas é maravilhoso ser a ponte de informações.

 Thalita Guimarães

20
jun

A ascensão da comunicação

Cada vez mais vejo um número significativo de pessoas entendendo o que é o trabalho de um comunicador. Empresas e empreendedores antenados já perceberam que, para crescer, é preciso investir nesta área, seja ela voltada para o público interno, externo ou ambos. Ainda bem, porque muitas vezes era difícil fazer entender o trabalho de um assessor de imprensa.

O cenário positivo foi confirmado pelo relatório 2011 da International Communications Consultancy Organization (ICCO), órgão que reúne mais de 1400 agências em 28 países associados, que imprimiu um tom otimista sobre a situação do mercado de empresas de comunicação em todo o mundo. Após três anos de crise e crescimento moderado, segundo o documento, 2011 já mostrou resultados positivos no primeiro trimestre. Os países do BRIC (excetuando a China, que não participa do relatório), mais uma vez experimentam uma expansão em ritmo acelerado tanto em termos de serviços oferecidos quanto em gastos dos clientes em marketing.

Os resultados do Brasil, que faz parte do grupo com a Rússia e Índia, incluem um crescimento de 23% na área de consultoria de negócios, derivada do aumento da demanda por serviços de mídia sociais, comunicação interna e programas de gestão de crises. Bom para todos, uma vez que sem comunicação a empresa não prospera e sem investimentos no setor, nós, comunicadores, não temos como trabalhar.

Na tabela do relatório que indica locais com melhores perspectivas de crescimento, o Brasil se destaca nos seguintes setores: análises e pesquisa, gestão de crise, mídias sociais, comunicação interna, media training e relações públicas. Fico feliz em ver meu setor estar cada vez mais destacado, mas ainda falta um caminho longo para percorrer. Os empresários precisam ainda entender que esta área é primordial para o bom andamento dos negócios. Felizmente, de acordo com este estudo, já estamos melhorando esta questão.

Thalita Guimarães

 

13
mai

Onde e como falar

Hoje resolvi abrir um espaço no nosso blog para publicar um artigo inédito do meu amigo
Francisco Viana, comunicador com quem me orgulho de ter trabalhado e com quem
muito aprendi. Espero que gostem como eu!

Karin Villatore

Onde e como falar

Comunicação é processo e resultado. Acontece, e é muito comum, que o processo errado se desdobre em resultados ruins. Nas situações de crise, por exemplo, é muito comum executivos discutirem temas delicados em restaurantes cheios de gente e, em geral, citando os nomes das empresas, pessoas e detalhes dos casos em foco. Tudo isso é muito ruim. Péssimo, mesmo.

Por quê? As conversas podem ser ouvidas e divulgadas. Chegarem à mídia que, por sua vez, vai apurar e tornar público fatos que as empresas, por razões diversas, gostariam de manter em sigilo. O que se deve fazer? Citar nome de empresas e pessoas, jamais. É de bom tom falar em código. Ou, simplesmente, se omitir os nomes. Partir do princípio de que ninguém é invisível e que todos podem ouvir e retransmitir as conversas.

A mesma precaução deve ser tomada na escolha do restaurante. Nunca lugares públicos, muito frequentados. Sempre lugares discretos, de pouca frequência. Conversa-se melhor, fala-se melhor. Em Brasília, é muito comum os repórteres frequentarem restaurantes de políticos e empresários com o único objeto de capturar informações que transpiram de conversas indiscretas. Em situações de crise, todo cuidado é pouco.

Aliás, esse é um rito que deve ser observado em todas as situações sociais. Quem vive situações delicadas, deve cultivar o sigilo. É muito comum se falar de problemas das companhias com amigos, familiares, namorados. Falar de assuntos sigilosos em festas, reuniões, eventos. Nada disso é correto. Deve-se, inclusive, orientar funcionários para não falar de temas sensíveis fora dos locais e dos momentos apropriados. Faz parte do jogo. É tema de treinamento constante.

Em cidades menores, a indiscrição é uma constante. Precisa ser combatida. Estimula boatos, faz circular informações inconsistentes, golpeia a verdade ou o controle da informação que deve ser o primeiro cuidado de uma empresa em crise. Se o controle é perdido, crises que podem ser controladas se tornam públicas e provocam reações em cadeia. A inexatidão fermenta, problemas menores são amplificados.

O comunicador não deve hesitar, e exigir, que executivos e colaboradores ajam com discrição. E cultivem o sigilo. Faz parte dos códigos não escritos de pertencimento de uma empresa. E, mais do que isso, expressa o comprometimento de cada um e de uma equipe na solução dos problemas. Afinal, é o que interessa: solução. É uma palavra chave nas crises.

Como a paleta de um pintor que não comporta mais do que duas cores, por exemplo, o vermelho e o verde, um e outro devendo cobrir uma superfície para representar uma cena histórica ou uma paisagem. O vermelho é a cor da advertência para não se fazer circular inadvertidamente o que não deve ser dito. O verde é a imprudência. E a cena histórica ou a paisagem corresponde aos processos vividos e que precisam gerar resultados.

Pensar assim é pensar no que dizer e onde dizer. Lugares públicos não devem ser cenário de indiscrições ou conversas imprudentes. São cuidados que não se deve esquecer. São cuidados que precisam passar da teoria à prática permanente.

Francisco Viana, jornalista, comunicador e mestre em filosofia política ( PUC-SP)