10
nov

Guerra de nervos

Hoje meu pequeno post será bem pessoal. Estou vivendo uma verdadeira guerra de nervos. Claro que muito disso é porque caso na segunda-feira e acabo ficando com um enorme frio na barriga. Será que deu tudo certo? Será que as pessoas vão gostar? Será que as pessoas vão entender que não deu para convidar todo mundo? Será que meu vestido ainda cabe? Será que não vou cair?

Mas, além disso, tem a preocupação com meus dias de folga no trabalho, uma vez que saio direto para a lua de mel. Daí as preocupações se tornam outras. Será que deixei tudo organizado? Será que as meninas vão dar conta? Será que os clientes vão sentir minha falta? Será que tudo estará em ordem quando eu voltar?

Tenho certeza que, na grande maioria das vezes, a resposta será positiva para estas questões. Mas, mesmo assim, fico ansiosa, pensando em todas as coisas que podem acontecer de errado. Acho que é a síndrome de quem não quer largar o posto!

Thalita Guimarães

8
nov

Profissão: jornalista

“Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte.”

Gabriel Garcia Márquez

Comecei esse texto com um dizer bem conhecido no meio jornalístico, do famoso Gabriel Garcia Márquez, como homenagem a um colega de profissão, Gelson Domingos da Silva, que foi baleado durante uma operação do batalhão de Operações Especiais (BOPE), na manhã de domingo, na cidade do Rio de Janeiro.

Gelson era cinegrafista da TV Bandeirantes e chegou ao hospital já morto por perfuração de bala na região do tórax, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Ele faleceu exercendo a sua profissão, era repórter cinematográfico e tinha 46 anos. O Grupo Bandeirantes divulgou uma nota lamentando a morte de seu funcionário, dizendo que toma todas as providências para garantir a segurança de seus jornalistas nas coberturas diárias no Rio.

Assim como a Band, nós, jornalistas, lamentamos a morte do colega. Que ele descanse em paz.

Fabíola Cottet

4
nov

Virada Cultural

A segunda edição da Virada Cultural de Curitiba acontece neste final de semana (05 e 06/11). O evento está com programação em 84 pontos da cidade, o que promete atrair muitos expectadores, assim como na edição passada, que aconteceu em abril deste ano.  As principais atrações acontecem na Praça da Espanha, nas Ruínas do São Francisco e no Paço da Liberdade, com shows gratuitos de Almir Sater, Jair Rodrigues, o Teatro Mágico, Ultraje a Rigor, A Banda Mais Bonita da Cidade, entre outros.

Na Praça da Espanha, além do palco, será montada uma praça de alimentação ao ar livre com música e gastronomia. Serão 28 estabelecimentos reunidos, que ofereceram cardápios variados e com preços bem atrativos.

Além disso, na Virada também terão apresentações teatrais, mostras de cinema e exposições em museus. Para quem vai estar na cidade e não tem nada programado para o final de semana, essa é uma boa oportunidade para conferir o evento que recebeu muitos elogios na edição passada. Então fica a dica. Quem quiser conferir a programação e saber mais sobre o evento, basta acessar o site http://correntecultural.com.br  

Luanda Fernandes

31
out

Teoria da Conspiração

Em um mundo totalmente globalizado onde tudo e todos são informantes / informados, onde todos noticiam e podem ser noticiados, teorias da conspiração é que não faltam. A última veio do portal R7, ao citar o blog Brasil que Vai, que reproduziu documentos do site Wikileaks, dizendo que o jornalista William Waack, apresentador do Jornal da
Globo, seria informante do Governo dos Estados Unidos.

A Central Globo de Comunicação (CGCom) rapidamente se manifestou e alegou que esta informação é falsa. “A notícia é um completo absurdo”, disse a CGCom, em nota enviada ao Comunique-se. A emissora confirmou que o nome do jornalista é citado por três
vezes em documentos do governo norte-americano, mas disse que isso não faz de
Waack um informante. Além do nome do apresentador, são citados o diretor de
redação da revista Época, Helio Gurovitz, e os jornais Valor Econômico e O Globo, a respeito de reportagens sobre as eleições presidenciais de 2010.

De acordo com a emissora, Waack apenas participou de eventos promovidos pelo consulado norte-americano, ao lado de políticos e instituições brasileiras, como faria qualquer jornalista que cobrisse a editoria internacional, mas ressalta que os eventos não eram
sigilosos e que fazem parte da profissão. Muito pano para manga de quem adora uma boa teoria da conspiração.

Thalita Guimarães

28
out

Pátria Amada

Recebi esse email de um amigo e achei muito importante compartilhar. Fala sobre o que uma escritora holandesa falou do Brasil e, como boa patriota que sou, concordo em gênero, número e grau.

O que uma escritora Holandesa falou do Brasil!

Leia com atenção.

Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.

Só existe uma companhia telefônica e pasmem: se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo – ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal – e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

9.Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato.

Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.

Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.

Bendita seja, querida pátria chamada

Brasil!

Fabíola Cottet

26
out

Dia do Desapego

Ganhei neste ano um presente sensacional de uma grande amiga, que de tão chegada chamo de Hermana. Há alguns anos ela decidiu trocar uma promissora carreira de jornalista (só para vocês terem uma ideia, ela era a mais jovem diretora da TV Globo no Brasil) por estudos em um centro de meditação na Índia.

Neste semestre ela veio aqui para Curitiba me visitar. Papos maravilhosos, descobertas, lembranças.

Minha querida Hermana trouxe as roupas numa pequena mala, do tipo que não precisamos despachar no avião. Lá pelo terceiro dia da visita, numa dessas conversas bacanérrimas, descubro: TODAS as roupas que ela tem hoje estão naquela mala. Como assim?!?! Nos centros de meditação que frequenta, existe uma roupa especial e igual para todo mundo. Como viaja muito, acha melhor não ter coisas demais. Além disso, aprendeu nestes anos que o que vale é o que somos e não o que temos. Aprendeu também a desenvolver uma virtude, o tal do desapego às coisas materiais.

Não que ela tinha dito isso, mas foi o que eu aprendi e assimilei. E este foi um aprendizado que valeu como um presente sensacional.

Dias desses, pensando na pequena mala, fiz uma limpeza como nunca tinha feito em meu armário. Não daquelas de final de ano, só para constar nas boas ações natalinas, mas uma geral mesmo, de deixar um monte de cabide sobrando. Fazia tempo que não me sentia tão leve e em paz. Que delícia foi meu Dia do Desapego! Que prazer, depois, ver a felicidade das pessoas que receberam as roupas como doação.

Se der na telha, tente fazer o seu Dia do Desapego também. Para mim, valeu a pena demais!

Karin Villatore

21
out

Ainda não é o fim do jornal impresso

Apesar de muitos optarem pela internet no momento de buscar informações sobre as notícias diárias, os jornais continuam a ser o principal canal de comunicação. Foi o que apontou uma pesquisa da Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias. O estudo mostrou que o veículo impresso alcança 20% mais pessoas que a internet em todo o mundo.

É fato que os jornais diários registraram quedas de circulação nos últimos anos, como comprovou a pesquisa – desde 2009 os impressos perderam cerca de 2% do mercado. Porém, mesmo com esse índice, os jornais são lidos por 2,3 bilhões de pessoas, sendo que a internet alcançou a marca de 1,9 bilhão de leitores.

A pesquisa foi realizada em 69 países, que correspondem a 90% do mercado mundial de jornais. O estudo apontou que os padrões de consumo de mídia variam muito no mundo. Os dados mostraram ainda que, enquanto a circulação de impressos aumentou na Ásia (7%) e na América Latina (2%), os índices diminuíram na Europa (2,5%) e nos Estados Unidos (11%). A principal queda foi registrada em diários gratuitos, que passaram de 34 milhões, em 2008, para 24 milhões, em 2010.

A Islândia é o país onde os jornais têm maior alcance, de acordo com o estudo, chegando a 96% da população. Em seguida aparecem o Japão, com 92%; Noruega, Suécia e Suiça, com 82%; Finlândia e Hong Kong, com 80%. Em uma média global, os jornais atraem 8% do tempo dedicado pelas pessoas ao meios de comunicação em geral mas, mesmo assim, comportam 20% de toda a receita obtida pelas mídias de informação.

Isso reflete o comportamento do leitor que continua fiel à mídia imprensa. Acho que ainda podemos ter esperança para o futuro dos jornais, diferentemente da expectativa de muitos, que dizem que o veículo irá acabar com o advento das novas tecnologias.

Luanda Fernandes

17
out

Criando asas

No último dia 29 de agosto meu filho embarcou para uma temporada de um semestre no Canadá. Cinco meses, na verdade – nestas ocasiões um mês a menos faz toda a diferença.
Demorei para citar o assunto aqui no blog porque o moçoilo é filho único e somos grudados que nem chiclete.

Da experiência de uma mãe que assiste (a) – neste caso, verbo transitivo direto e indireto ao mesmo tempo – um filho criar asas no alto de seus 16 anos, o mais relevante que tenho a relatar é que nunca aprendi tanto sobre a função de mãe em tão pouco tempo. Por meio de papos no admirável mundo do Skype, vejo claramente um rapazinho virar gente grande.

Adulto de cuca legal, num clima do livro do Menino Maluquinho. E eu, expectadora da melhor obra da minha vida, babo na tela de orgulho dos feitos do meu guri-adulto.
Não porque ele está namorando e foi premiado por ter sido o melhor jogador de futebol americano da escola. Não por eu receber dezenas de emails elogiosos da “mãe” que o está hospedadndo. Mas porque ele absorve tudo que está acontecendo de um jeito tão especial e cresce a cada dia.

Hoje vejo meu filhote como na foto anexa (ele é o que mais gargalha na foto, de camiseta preta, à direita). Um Power Ranger que ele idolatrou quando era criança pequena e que o diverte agora, nos seus dias de amadurecimento. Tigre dente de sabre pra você também!

Karin Villatore

14
out

A união faz a força

Hoje resolvi escrever sobre o meu casamento. Não sei se é porque faltam exatamente 29 dias para a festança ou se porque, esta noite, fiquei pensando que esse evento (um dos mais importantes da minha vida e de meu noivo) não seria possível sem a união de todos.

Digo isso porque todo mundo se uniu para tornar este dia possível. E, cada vez mais, eu percebo que a união faz a força. É permuta sendo feita, chefe que vai pegar o vestido, amiga que vai levar a grinalda, mãe que faz os doces, irmã que chora no skype quando vê a prova do cabelo, sogra que mesmo longe ajuda sempre, amigas que entendem a correria, amigas que não querem saber nenhum detalhe, amigas que querem participar de todos os detalhes, amiga que faz os bonequinhos do bolo, amiga designer, prima fotógrafa, prima cerimonial, primo DJ, primo maquiador, madrinhas e padrinhos empenhados, família que ajuda, amigos que ajudam, todo mundo com um único objetivo: tornar o casamento de Thalita e Luiz Fernando uma ótima celebração para todos.

Por isso, agradeço todo mundo pelo empenho. Nada disso seria possível sem a ajuda de todos. E isso me deixa muito feliz. Como é bom poder saber que podemos contar com este mundaréu de gente que se empenha ao máximo e faz parte do nosso dia-a-dia. Como é bom saber que não estamos sozinhos. Como é bom saber que poderemos sempre contar com vocês.

Para todos, muito obrigada de coração. Até o dia 14 de novembro!

Thalita Guimarães

 

10
out

Que país é esse?

Tamanho foi o meu espanto nas últimas semanas com notícias do tipo “Secretária de Políticas para Mulheres quer tirar comercial de Gisele Bündchen do ar”, “Band pune Rafinha Bastos por piada que fez com Wanessa Camargo” e também alguns rumores de que a mesma secretária, a Ministra Irany Lopes, teria se pronunciado a respeito de cenas constrangedoras em novelas e em um quadro do Programa Zorra Total.

No caso da Gisele, a propaganda rebaixava a mulher brasileira, segundo a Ministra, pois dizia para elas usarem seu charme para alcançar seus objetivos. No caso da modelo, usando lingerie no comercial. Aí eu me pergunto se esse pessoal que quer censurar a propaganda já assistiu ao Pânico na TV e às novelas das emissoras abertas. Deixo bem claro que não tenho nada contra o comercial e nem nenhum destes quadros. Só acho que quem não gosta pode mudar de canal, não é mesmo?

Já o Rafinha Bastos, do programa CQC da Band, fez uma piada de mau gosto com a Wanessa Camargo e com seu filho. Tá, a piada não foi das melhores, mas ele, além de ser jornalista, considera-se comediante, humorista e faz shows de comédia stand up pelo país inteiro. Se a piada foi boa ou não, cabe ao público julgar. Agora, a Band retirar ele do programa por influências externas (o marido da Wanessa é sócio da empresa do Ronaldo e mais um monte de blá, blá, blá que resultam em interesses comerciais) é censura e isso é algo que, desde o início, o programa foi contra. Quer dizer que formador de opinião falar mal de lixeiro em jornal nacional da emissora é permitido, humorista fazer piada, não é. Me pergunto, novamente, qual é a lógica dessa atitude. Os lixeiros não são expressivos o suficiente (não representam uma classe que pode vir a prejudicar financeiramente a Band)?

Volto a fazer a pergunta do início, que país é esse? Volto a dizer, nada contra as opiniões de seja lá quem for, posso não concordar com elas, mas creio que todos têm o direito de dizê-las.

Fabíola Cottet