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4
fev

Contando causos

Nestes quase 2 anos de Talk, posso dizer que já passei por diversas situações, e que todas ficam na memória. Às vezes, estamos naquela tensão do dia a dia, cada uma tão concentrada no trabalho que, quando damos conta, o dia praticamente passou e nem percebemos. Mas sempre acontece de alguém fazer uma piadinha boba que descontrai o clima e todas rimos como crianças. Ou, então, têm aquelas figuras estranhas que chamam a atenção. Como o vizinho do prédio que gosta de ficar sem camisa na janela, fazendo poses e constrangendo qualquer um que vai dar uma espiada na rua.

No meio de tantos acontecimentos, algumas situações também ficam mais evidentes na memória. Uma delas foi o dia em que a Karin resolver fazer poses de ginástica. Era um daqueles dias em Curitiba em que você não sabe se está quente ou frio. Então, ela estava de legging e de casaco, mas no decorrer do dia esquentou bastante e a roupa preta também. Resumindo, quando a gente viu a Karin estava descalça e tirando sarro dela mesma com a situação, fazendo alguns exercícios descompassados do que acho que era para imitar uma aula de ginástica laboral (quem não consegue imaginar a cena, temos a foto que não nos deixa mentir).

Tudo bem, não vou só falar de histórias engraçadas dos outros, porque eu já fiz as minhas. Teve uma sexta-feira que eu tive a brilhante ideia de ir ao salão na hora do almoço – era aniversário de uma amiga minha e ela ia fazer uma megafesta, com direito a baile e tudo. Mas é claro que a escova não saiu como o previsto. O cabeleireiro atrasou e tive que sair do salão cheia de bobes no cabelo e, ainda, trabalhar à tarde toda com os apetrechos. Não foi à toa que o evento rendeu o apelido de Dona Florinda.

Sem contar nas histórias de dona de casa da Thalita. Cada vez ela arranja um produto revolucionário de limpeza. Mas quem conhece a Thalita sabe que tudo o que ela compra é cheio de fru-frus, além de tender muito para a cor rosa. Igual uma vez que ela encasquetou que queria uma vassoura com pazinha e, imaginem a cor: de bolinhas em várias tonalidades de rosa. Já dá para imaginar a ida com ela na Casa China. Para se ter uma ideia até a luva de pia da casa dela é rosa.

Em meio a todo o trabalho, surgem essas e outras histórias que conto num próximo post.

Luanda Fernandes

21
jan

Big Brother Brasil

bbb Big Brother sempre acaba gerando alguma polêmica, mesmo entre as pessoas que não assistem o programa, como é o meu caso. Mas, já vou deixar claro que não vou condenar quem assiste, porque essa é outra história e não quero brigar com muitos amigos, que são telespectadores assíduos do reality.

Infelizmente (ou felizmente) hoje em dia com Facebook, Twitter e a série de redes sociais que temos na internet, é impossível não ficar sabendo uma ou outra coisa que acontece na “casa”, assim designada pelos produtores do programa. Mas hoje o que me espantou foi um comentário que surgiu na rede, em que um dos participantes afirma que arrancou os dentes do cachorro dele a machadadas, como uma espécie de punição pelo animal ter mordido ele.

Não sei se o boato é verdadeiro, pois não acompanho o programa. Mas, se isso for verdade, fico pensando que tipo de pessoas colocam em um programa como esse. Primeiro, se alguém não sabe, sou defensora incondicional dos animais, lá em casa tenho dois que resgatei da rua (uma gata e uma cachorra) e, se tivesse espaço e condições, adotaria mais. Então, tal afirmação já me causou muita indignação.

Segundo que fico pensando o que leva uma pessoa a fazer tal brutalidade e ainda ter coragem de afirmar isso na TV. O desejo por exposição já não é suficiente que ainda precisa polemizar mais? Aí me vem aquele início de frase que, desculpe os amantes do BBB, sempre é dita pelo apresentador Pedro Bial: “Meus Heróis…”. Que tipo de herói é esse, que maltrata animais e ainda não tem nem vergonha de anunciar?

Se o comentário foi realmente verdadeiro, o participante deveria responder por crime de maus-tratos aos animais e apologia à violência.

Luanda Fernandes

17
jan

Encosta sua cabecinha no meu ombro e chora

386716_212575235487329_468350452_nEsta semana tem sido um momento de reflexão na minha família. Infelizmente, perdemos meu avô Carlos Tadeu da Silva, de forma inesperada e que nos deixou profundamente tristes. O meu avô, que vivia cantando “encosta sua cabecinha no meu ombro e chora”, simplesmente não vai mais cantarolar estes versos.

É um sentimento de vazio, tristeza, conformismo. Minha família toda é religiosa. Não seguimos as mesmas premissas em alguns casos, mas temos fé. E isso é o que tem nos feito seguir: acreditar que um dia, mesmo que longe, vamos nos encontrar e verei que ele está mais feliz do que aqui.

E uma das coisas mais lindas deste momento é ver a união de todos e a vontade de nos ajudar neste momento delicado. Tem aqueles que parecem sofrer mais do que a gente, os que acreditam em tudo, os que não acreditam em nada, os que nos ligam para saber se estamos comendo, os que apenas nos olham e não falam nada.

De tudo isso, tiro uma grande lição: a gente nunca está sozinho. Nem quando pensa estar. Mesmo no silêncio dos pensamentos, no choro contido, na vontade de ficar sozinho, sempre, sempre mesmo, tem alguém pensando em nós, olhando por nós etc., cada um da sua maneira.

Outra lição: sempre é tarde. Sei que é até de certa forma banal falar para não deixar para fazer depois o que pode fazer hoje, clichê. Mas pura verdade. Tem dias que estamos cansados, estressados e deixamos de encontrar as pessoas, de ligar ou até mesmo acabamos descontando algumas frustrações nos outros. Falamos coisas que não queremos, transformamos um pingo em tempestade, deixamos para amanhã para visitar alguém.

Vou tentar mudar. Em situações como esta paramos para pensar nos nossos valores e pretendo, realmente, dar mais atenção ao que importa e deixar as chateações de lado. E até nisso meu avô tinha razão, pois era o que ele costumava fazer. Então, mesmo com a sua passagem (no que eu acredito) ele continua a nos ensinar.

A vida continua. A dor vai diminuir e as lições vão sendo aprendidas. Mas a saudade, esta será eterna. Até o nosso próximo encontro, vô.

Thalita Guimarães

9
jan

Metas de Ano Novo

2013É eu sei que é meio batido falar de metas para o Ano Novo, mas preciso fazer uma reflexão do que desejei à meia noite do dia 31 de dezembro de 2012, e nada melhor do que fazer isso no meu primeiro post do ano. Para começar já tenho uma meta cumprida, que era voltar para a academia. Tudo bem que essa pode ser descumprida a qualquer momento, pois não posso dizer que esse é meu hobby favorito (para não dizer que vou por obrigação). Quando fazem a escala de quem paga e quem vai à academia, posso dizer que pago regularmente.

Mas saindo da parte de atividades físicas, também estipulei que quero me dedicar aos estudos e ao aperfeiçoamento profissional. Isso está na minha lista de prioridades. Em 2013 quero fazer mais cursos e iniciar uma pós-graduação. Se for analisar lá em casa, fico no chinelo para o meu marido. Esse, sim, posso dizer que estuda bastante e se dedica. Então, nessa área quero ser mais como ele.

Outra meta é ter mais tempo para viajar e conhecer lugares, mas essa depende mais das condições financeiras (se bem que isso é tudo uma questão de organização pessoal). Então, que eu consiga me planejar melhor e viajar mais.

Não vou conseguir expor tudo, pois a lista é grande e acho que não deve ser muito diferente da maioria das pessoas: cuidar mais da minha saúde, passar mais tempo com a família, aproveitar as coisas simples da vida, coseguir fazer aquela reforma em casa, que todo início de ano entra nas metas, e por aí vai.

Tem outra meta que eu também não posso esquecer, mas essa meta não é só minha, é do meu marido também. Precisamos montar aquele quebra-cabeça de 3 mil peças que está lá em casa já faz alguns anos. O objetivo é emoldurá-lo e colocar na parede. Do jeito que vai não sei se em 2013 ele será um artigo de decoração. Mas tudo bem, as metas também servem para voltarmos a desejá-las no próximo ano.

Luanda Fernandes

19
dez

Antes que o mundo acabe

quando-sera-o-fim-do-mundoVai que os maias estão certos e que não dê tempo de postar aqui o quanto foi bom demais este 2012 na Talk. Continuamos a crescer, a consolidar a empresa, a contribuir para o mercado, a fazer a diferença e de um jeito diferente. Orgulho geral.

Foram tantos os acontecimentos legais que valeriam um texto bem longo, que não caberia para o formato de um blog. E isso sem falar no medo de a previsão do fim do mundo ter tido alguma conta errada e eu não conseguir terminar de postar.

Mas, de curtição, pesquei no Google algumas previsões para nossa próxima jornada. 2013 vai ser o ano de Saturno, regido pelo orixá da transformação Balauaê, sob o signo da Serpente no horóscopo chinês e cheio de energia, por causa do número seis (2+0+1+3 = 6). Segundo uns entendidos no futuro, ano bom para o aumento dos negócios com sabedoria e honestidade. Oba!

Então, curto e rápido, réveillon maravilhoso para todos, 2013 começando com o pé direito, e que a gente comemore nosso aniversário de 06 anos da Talk com ainda mais alegrias para compartilhar.

Muito obrigada pelo ano bacana e beijos a todos,

Karin Villatore

11
dez

Os aeroportos e o fim de ano

Todo fim de ano é a mesma coisa. Correria nos shoppings, estradas cheias e voos atrasados. Infelizmente, até já nos costumamos com a falta de infraestrutura no país.

Hoje, vendo o Bom Dia Brasil, gostei muito do que o Alexandre Garcia disse sobre o tema. Até quando?

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/12/alexandre-sem-planejar-tentam-minimizar-o-que-nao-se-soube-evitar.html

Thalita Guimarães

22
nov

Campanha de Natal

O final do ano está chegando e junto começa toda aquela agitação de Natal, são compras de presentes, enfeites, programação da ceia. Enfim, é sempre aquele ritmo de festas e comemorações. Mas essa época também é reservada para ajudar quem realmente precisa. Por isso hoje vou compartilhar a Campanha de Natal do Centro de Educação João Paulo II, uma instituição séria que oferece ensino gratuito e de qualidade para jovens carentes de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

 

Com o slogan “Dê um futuro de presente de Natal”, a campanha incentiva que no lugar de presentes para amigos, familiares e fornecedores, as pessoas façam doações e também convidem outras pessoas para doar. Para participar da campanha basta acessar o site do João Paulo II (www.joaopaulosegundo.org.br), clicar no link presente de natal e preencher os dados para a doação, que será feita pelo sistema PagSeguro. A doação também pode ser feita em nome de amigos e de familiares que, após a confirmação do pagamento, receberão uma mensagem de agradecimento informando que o Centro recebeu uma doação em seu nome.

 

A escola também recebe doações por meio de boletos anuais, com valor mensal a partir de  R$ 100,00, e doações espontâneas por meio de depósito bancário no Banco HSBC (399), Agência 0054, Conta corrente 88998-00 e CNPJ 08.999.188/0001-35. Mais informações pelos telefones (41) 3079-7810 ou (41) 3018-9625.

 

Luanda Fernandes

5
nov

Como fazer um jardim

Neste feriado nossa diversão foi um pouco diferente do que normalmente estamos habituados. Nada de passear no parque, ir ao cinema ou relaxar em casa. Nós resolvemos colocar a “mão na massa”, ou melhor, na terra. Depois de dois anos morando em casa finalmente conseguimos mexer no nosso jardim e deixá-lo bonito. No final deu até orgulho do resultado. Claro que se um paisagista olhar vai dizer que faltou elementos ou que misturamos as plantas, mas para quem só tinha mato e buraco no lugar da grama, ficou perfeito.

Tudo bem que foi um dia inteiro dedicado somente a isso e, no final do dia, as pernas não respondiam direito. Mas foi bom descarregar as energias na terra e se dedicar a algo que é seu e vai deixar a casa mais bonita. Além disso, causamos inveja nos vizinhos. Essa parte foi engraçada, pois todo momento passava alguém reparando e comentado sobre o jardim. Quando não tinham aqueles que simplesmente paravam na frente de casa enquanto estávamos trabalhando e diziam: “está ficando bom, mas dá um trabalho”.

Na verdade o esforço foi o maior problema, não estamos acostumados com o trabalho pesado. Atire a primeira pedra quem nunca ficou com calo na mão somente de varrer a casa, imagine mexendo com enxada, pá, rastelo e etc. Então, imagine nossa situação no outro dia. Para o Leandro o dia também rendeu um pescoço queimado do sol, que foi motivo de piada dos amigos. No meu caso, ainda estou com as pernas doloridas e alguns calinhos, nada demais.

Pelo menos, agora quando for explicar o endereço de casa para alguém, posso dar como referência o jardim com pedrinhas brancas. Até agora é a única casa da quadra que está assim, mas pode ser que um vizinho se motive e copie a nossa ideia.

Luanda Fernandes

26
out

Estriquinada

Quando forem ler este texto do blog não estarei aqui. Tirei uma semaninha de férias. Legal, certo? Sim, sempre muito bom ter um tempo para viajar com o maridão. Mas, então, qual seria o motivo para ficar tão “estriquinada” antes da partida?

É uma correia em casa, para deixar tudo organizado. Além disso, é um misto de ansiedade com nervoso de deixar minhas funções para outra pessoa, pois sempre bate aquele jeitinho inseguro do tipo “ninguém vai conseguir dar conta do trabalho”. Daí lá vou eu, deixar todo o trabalho de uma semana adiantado e, ainda assim, fico com aquele frio na barriga de que algo não sairá correto.

Será normal? Vejo tanta gente sair de férias e nem pensar no que ficou ou em como estará quando voltar. Mas não consigo ser assim. Não se enganem, adoro tirar férias, viajar, conhecer pessoas novas (faço isso pelo menos uma vez por ano). Só fico aflita com as minhas responsabilidades.

O negócio é tentar relaxar e voltar com ainda mais pique para o restante do ano.
Thalita Guimarães

19
out

O mendigo “gato” e as controvérsias

Tudo bem que só se fala sobre a foto do mendigo “gato”, o assunto repercutiu nas redes sociais e virou matéria dos jornais. Meio batido falar sobre o que todo mundo está falando, não é? Também acho. Mas analisando toda a repercussão que teve na mídia e na internet, percebi que eu também precisava me manifestar, pois refleti sobre algumas questões expostas por pessoas que adoraram o assunto e outras que repudiaram.

Vi muitos colegas escrevendo que é um absurdo toda essa atenção dada à história do tal mendigo, pois se fosse um mendigo “feio” simplesmente a mídia não teria ligado e a história não teria virado manchete. Concordo, em partes. Explico – realmente a sociedade continua a ditar valores de beleza e estereótipos e, infelizmente, o público gosta. A questão que envolve todo o problema das drogas é séria e deveria ser mais abordada nos meios de comunicação. Pois, independentemente da fisionomia, isso pode atingir qualquer família seja rica, pobre, feia ou bonita. Enfim, nesse caso qualquer um pode ser uma vítima.

Porém, como jornalista, também preciso defender de certa forma os meios de comunicação, e explicar algumas coisas que talvez muitos não entendam. Primeiro que os jornais são feitos de história de pessoas e, agradando ou não, é isso que faz com que o público se identifique com os diversos relatos e faça com que a mídia tenha mais proximidade com a comunidade. Não é isso que muitos questionam: uma mídia mais cidadã e próxima dos problemas da comunidade? Isso sem entrarmos em qualquer mérito de tema.

Segundo que não podemos desconsiderar o poder de disseminação das redes sociais e, nessa era digital, os meios de comunicação devem estar atentos a esses acontecimentos. Pois não tem como ignorar o fato de que milhares de pessoas compartilharam um mesmo assunto em menos de um dia. Para um comunicador isso é praticamente impossível.

Então, não é que eu concorde plenamente com essa repercussão, pois tenho meus valores e opinião crítica sobre os meios de comunicação. Mas meu olhar profissional, também não deixa negar que é uma “ótima” história para estampar os jornais da semana.

 Luanda Fernandes