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12
dez

GRPCom compra Tribuna do Paraná

Algumas horas depois de ser anunciado nas redes sociais, na sexta-feira (09/12), o Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), que publica o jornal Gazeta do Povo, anunciou a compra dos jornais Tribuna do Paraná e O Estado do Paraná, bem como o portal de notícias Paraná-Online. De acordo com Guilherme Cunha Pereira, vice-presidente executivo do GRPCom, as marcas adquiridas devem reforçar a unidade Gazeta Jornais, que reúne as mídias impressas e on-line do grupo.

Segundo o executivo, o objetivo da compra é aumentar a diversificação dos produtos oferecidos pela organização. “Sempre foi um sonho do GRPCom ter um jornal segmentado. A Tribuna do Paraná, O Estado do Paraná e o portal de notícias Paraná-Online vêm para ocupar este espaço e ampliar nosso portfólio de produtos”, afirma Cunha Pereira. Ele acrescenta que a linha editorial dos veículos – focados essencialmente no esporte e no noticiário policial – será mantida.

Não deixa de ser algo inesperado, uma vez que as linhas editoriais dos jornais eram bem diferentes. Talvez por isso este anúncio tenha causado tanto burburinho nas redes sociais. Agora basta esperarmos para ver o resultado desta compra.

Thalita Guimarães

8
dez

Lei Seca

Hoje assisti a um vídeo que me deixou muito indignada com a falta de consciência e cidadania de um estudante universitário. O vídeo mostra um rapaz de 20 anos concedendo uma entrevista a um programa de TV. Na entrevista o rapaz afirma sem qualquer constrangimento que ingere bebida alcoólica e depois volta para casa dirigindo. A justificativa dele é que para volta de taxi fica muito caro e que não tem problema com blitz, pois segue o “twitter da lei seca”. Para quem não sabe, esse é o perfil de um usuário do twitter que criou a conta justamente para avisar os motoristas, que não respeitam a lei, onde estão acontecendo as blitze da lei seca, para que eles possam desviar o caminho.

Já é um abuso existir esse tipo de perfil nas redes sociais, pois motorista bêbado tem sim que ser autuado e pagar por não respeitar a lei, afinal todos nós dependemos do trânsito e conviver com motoristas como esse é uma verdadeira ameaça. Acho que devemos denunciar esse tipo de perfil seja no twitter, no facebook e etc, para evitar que inocentes morram porque motoristas inconscientes causaram um acidente.

Outra questão é a do rapaz que fala descaradamente que não tem medo da lei, pois ela não funciona no Brasil, simplesmente paga-se a fiança e pronto. Infelizmente essa é a nossa realidade e, sendo assim, esse tipo de pessoa não teme à justiça, pois sabe que pode pagar pela liberdade e, ainda, se for parado numa blitz pode recusar em fazer o teste do bafômetro, pois aqui no nosso país a pessoa não pode produzir prova contra ela mesma.

Porém, nós temos que tentar mudar isso e incentivar a aprovação do novo texto da lei seca e tornar a norma ainda mais dura, para coibir motorista como esse do vídeo:

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Luanda Fernandes

28
nov

Guerra das torcidas

No domingo enfrentaremos mais um clássico do futebol: Coritiba x Atlético-PR. Digo enfrentaremos, pois sendo torcedor ou não, todos vamos participar do jogo, seja de forma voluntária ou involuntária. O fato é que todas as vezes em que acontece um jogo desse tipo aqui em Curitiba (e acho que nas outras capitais não é diferente), envolvendo dois times rivais, como neste caso, a população inteira tem que se preparar.

Chegamos a tal ponto que já ouvi algumas pessoas dizendo que não vão sair de casa no domingo por conta do jogo. Isso é um absurdo, veja a que situação chegamos: não podemos sair de casa antes de começar o clássico, pois corremos o risco de encontrar as torcidas indo para o estádio; durante a partida também não dá porque tem sempre um ou outro torcedor que ficou para fora e, por isso, se acha no direito de depredar tudo que vê à frente (nesse caso acho que não podemos considerar torcedor, pois, na minha visão, trata-se de um vândalo).

Isso sem mencionar depois que o jogo acaba – ai, sim, a bagunça está instaurada, a cidade vira uma praça de guerra – e não importa quem vai perder ou ganhar, o que sabemos é que a bagunça vai acontecer de uma forma ou de outra.

Não que esteja marginalizando todo e qualquer torcedor que vai ao estádio para se divertir, pois apesar de não torcer por nenhum time, acho legal quem assiste e segue os jogos – cada qual se distrai como acha melhor. Mas, o que realmente me deixa indignada é o fato de uma minoria se achar no direito de destruir ônibus, carros, bancos de praças, postes, placas e etc, simplesmente porque o time perdeu ou venceu.

E não adianta dizer que o efetivo policial será dobrado para esse dia. Ora, a polícia tem que estar de pronto para atender a todos os cidadãos e não ficar cuidando para que um bando de marmanjos não destrua a cidade.

Então, o que falta é o pensamento racional de que quem paga a conta que, no final, é toda a população, inclusive nós que não torcemos e não participamos dessa rivalidade entre os times. Por isso acho que todas as torcidas deveriam fazer um movimento sério de conscientização e expulsar aqueles que não vão para torcer e se divertir e, sim, vão com o intuito de depredar o patrimônio público e machucar outras pessoas, independentemente de quem sejam.

Luanda Fernandes   

10
nov

Guerra de nervos

Hoje meu pequeno post será bem pessoal. Estou vivendo uma verdadeira guerra de nervos. Claro que muito disso é porque caso na segunda-feira e acabo ficando com um enorme frio na barriga. Será que deu tudo certo? Será que as pessoas vão gostar? Será que as pessoas vão entender que não deu para convidar todo mundo? Será que meu vestido ainda cabe? Será que não vou cair?

Mas, além disso, tem a preocupação com meus dias de folga no trabalho, uma vez que saio direto para a lua de mel. Daí as preocupações se tornam outras. Será que deixei tudo organizado? Será que as meninas vão dar conta? Será que os clientes vão sentir minha falta? Será que tudo estará em ordem quando eu voltar?

Tenho certeza que, na grande maioria das vezes, a resposta será positiva para estas questões. Mas, mesmo assim, fico ansiosa, pensando em todas as coisas que podem acontecer de errado. Acho que é a síndrome de quem não quer largar o posto!

Thalita Guimarães

26
out

Dia do Desapego

Ganhei neste ano um presente sensacional de uma grande amiga, que de tão chegada chamo de Hermana. Há alguns anos ela decidiu trocar uma promissora carreira de jornalista (só para vocês terem uma ideia, ela era a mais jovem diretora da TV Globo no Brasil) por estudos em um centro de meditação na Índia.

Neste semestre ela veio aqui para Curitiba me visitar. Papos maravilhosos, descobertas, lembranças.

Minha querida Hermana trouxe as roupas numa pequena mala, do tipo que não precisamos despachar no avião. Lá pelo terceiro dia da visita, numa dessas conversas bacanérrimas, descubro: TODAS as roupas que ela tem hoje estão naquela mala. Como assim?!?! Nos centros de meditação que frequenta, existe uma roupa especial e igual para todo mundo. Como viaja muito, acha melhor não ter coisas demais. Além disso, aprendeu nestes anos que o que vale é o que somos e não o que temos. Aprendeu também a desenvolver uma virtude, o tal do desapego às coisas materiais.

Não que ela tinha dito isso, mas foi o que eu aprendi e assimilei. E este foi um aprendizado que valeu como um presente sensacional.

Dias desses, pensando na pequena mala, fiz uma limpeza como nunca tinha feito em meu armário. Não daquelas de final de ano, só para constar nas boas ações natalinas, mas uma geral mesmo, de deixar um monte de cabide sobrando. Fazia tempo que não me sentia tão leve e em paz. Que delícia foi meu Dia do Desapego! Que prazer, depois, ver a felicidade das pessoas que receberam as roupas como doação.

Se der na telha, tente fazer o seu Dia do Desapego também. Para mim, valeu a pena demais!

Karin Villatore

17
out

Criando asas

No último dia 29 de agosto meu filho embarcou para uma temporada de um semestre no Canadá. Cinco meses, na verdade – nestas ocasiões um mês a menos faz toda a diferença.
Demorei para citar o assunto aqui no blog porque o moçoilo é filho único e somos grudados que nem chiclete.

Da experiência de uma mãe que assiste (a) – neste caso, verbo transitivo direto e indireto ao mesmo tempo – um filho criar asas no alto de seus 16 anos, o mais relevante que tenho a relatar é que nunca aprendi tanto sobre a função de mãe em tão pouco tempo. Por meio de papos no admirável mundo do Skype, vejo claramente um rapazinho virar gente grande.

Adulto de cuca legal, num clima do livro do Menino Maluquinho. E eu, expectadora da melhor obra da minha vida, babo na tela de orgulho dos feitos do meu guri-adulto.
Não porque ele está namorando e foi premiado por ter sido o melhor jogador de futebol americano da escola. Não por eu receber dezenas de emails elogiosos da “mãe” que o está hospedadndo. Mas porque ele absorve tudo que está acontecendo de um jeito tão especial e cresce a cada dia.

Hoje vejo meu filhote como na foto anexa (ele é o que mais gargalha na foto, de camiseta preta, à direita). Um Power Ranger que ele idolatrou quando era criança pequena e que o diverte agora, nos seus dias de amadurecimento. Tigre dente de sabre pra você também!

Karin Villatore

29
set

Aniversário sem comemoração

Nesta quinta-feira, dia 29 de setembro, a tragédia do Voo 1907 da Gol completa cinco anos. Um aniversário sem festa e, muito menos, alegria. Começamos aqui na Talk a atender a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 em janeiro deste ano. No começo, éramos só a Assessoria de Imprensa. Hoje, somos amigos e, como tal, parte legitimamente integrante da Associação.
O primeiro texto que divulgamos para a imprensa pela Associação foi o artigo abaixo, da diretora Rosane. Na época, havia um desabamento no Rio de Janeiro. Houve tantas outras catástrofes naturais e mudanças em diversas esferas desde então. No caso da Gol, também houve avanços. Mas os pilotos norte-americanos culpados pelo acidente ainda continuam soltos e trabalhando normalmente.
Espero que no dia 29 de setembro de 2012 eu escreva algo mais animador em nosso blog. As vítimas desta tragédia não voltam. Mas a justiça pode ajudar, e muito, a aplacar a dor das queridas pessoas com quem temos convivido na Associação.
Se quiser saber mais, entre no site http://www.associacaovoo1907.com/ e participe do abaixo-assinado, que será levado para a Presidenta Dilma Rousseff.

Karin Villatore
17/01/2011

Perdoar a quem nos tem ofendido

Fiquei nestes últimos dias acompanhando com pesar as notícias sobre a tragédia na Região Serrana do Rio e revivendo minhas tristes lembranças. No dia 29 de setembro de 2006, 154 pessoas morriam no Voo 1907 da Gol, que caíra sobre a Amazônia. Dentre elas, meu marido Rolf.

Lá no Rio de Janeiro, o motivo das centenas de mortes foi uma série de deslizamentos de terras devido às chuvas. No acidente que matou meu marido e todos os que estavam no Voo 1907, os responsáveis foram os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jean Paul Paladino. Na contramão do céu, eles invadiram o espaço aéreo e jogaram o jato Legacy que pilotavam contra a aeronave da Gol. Além de outras imprudências, eles não ligaram um aparelho que impediria o acidente, chamado de transponder. Existem dois aparelhos de comunicação desse tipo a bordo do Legacy e, até minutos depois do acidente, nenhum deles fora ligado.
Lepore e Paladino não só saíram milagrosamente ilesos do acidente como atuam até hoje como pilotos. O primeiro, na American Airlines e, o segundo, na ExcelAire. Não foram julgados e, até julho deste ano, o processo judicial movido contra eles prescreve. Ou seja, se até julho nada acontecer, os dois responsáveis pela morte do meu marido e de todos os passageiros e tripulantes do Voo 1907 da Gol estarão livres e felizes.

As vítimas da Região Serrana do Rio de Janeiro têm quem culpar pela tragédia? Talvez possam culpar o governo, os que jogam lixo nas ruas, as pessoas que constroem casa em encostas de morros. Ou podem imaginar que isso aconteceu porque era para acontecer. Isso me lembra um recente aprendizado meu da Língua Inglesa, que dá dois significados para a palavra “faith”: destino ou fé. No caso do meu marido e de todas as vítimas do Voo 1907, os culpados têm nome e sobrenome, e não tem nenhuma ligação com destino ou fé.
Se me perguntarem se fica mais fácil aceitar uma tragédia com culpados, como foi o caso da minha, ou um acidente da natureza como o do Rio de Janeiro, realmente não saberia responder. Só sei que fica muito doloroso aceitar que os culpados existem, mas que absolutamente nada foi feito contra eles.  Por mais esforços e adesões que tenhamos tido ao abaixo-assinado postado no site www.190milhoesdevitimas.com.br

Compartilho o rancor e a dor de Ariano Suassuna, que descobri ao ler uma entrevista do dramaturgo paraibano ao relatar as consequências psicológicas que teve com a morte do pai dele, assassinado com um tiro nas costas. Na época, Suassuna tinha apenas três anos. Disse ele na entrevista que até hoje, quando reza o Pai Nosso, tem dificuldade em falar o trecho “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Também não consigo perdoar a quem me ofendeu, a quem matou meu marido, a quem deixou minha filha órfã.

Espero que todas as vítimas da Região Serrana do Rio de Janeiro consigam ser menos rancorosas do que eu. Desejo também a elas toda a força do mundo para superar este momento de tamanho sofrimento. E não nos deixeis cair em tentação. Mas livrai-nos do mal. Amém.

*Rosane Gutjhar, Diretora da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907

19
set

Limpeza no Congresso

Hoje uma notícia chamou a minha atenção: foi a ação da ONG Rio de Paz, que colocou 594 vassouras, em plena Praia de Copacabana, em protesto contra a corrupção no Congresso Nacional. O número de vassouras corresponde a quantidade de deputados e senadores no país. A ação simbólica pede uma limpeza na corrupção.  Acho que vale a pena compartilhar a iniciativa:

ONG finca 594 vassouras em Copacabana e pede que Congresso limpe a corrupção

Vassouras são uma referência ao número de deputados federais e senadores do País

Voluntários da organização não governamental (ONG) Rio de Paz fincaram, na madrugada desta segunda-feira (19), 594 vassouras pintadas de verde e amarelo nas areias da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. O ato representa um protesto contra a corrupção no país. O grupo também estendeu uma faixa com a inscrição “Congresso Nacional, Ajude a Varrer a Corrupção do Brasil”.

Segundo o líder do movimento, Antonio Carlos Costa, a ideia é conscientizar a população para cobrar mais transparência na utilização do dinheiro público, já que os desvios desses recursos são responsáveis pela morte de muitos brasileiros. Ele explicou que as vassouras são uma referência aos 513 deputados federais e 81 senadores, que integram o Congresso Nacional.

“Nós precisamos inaugurar uma nova fase no nosso país, marcada por um controle social maior das ações do Legislativo e do Executivo, porque hoje esse controle está sendo mediado apenas pelos partidos políticos, que se reúnem e tomam suas decisões, enquanto o povo observa de braços cruzados. É um movimento pacífico para mobilizar a população até vermos essa quantidade absurda de dinheiro [arrecadada pelos cofres públicos] ser canalizada para as obras de infraestrutura, escolas, assistência médica, entre outros”, afirmou.

Costa também informou que uma nova manifestação está marcada para esta terça-feira(20). O grupo vai fixar em Copacabana e no Aterro do Flamengo, também na zona sul da cidade, cartazes com a foto de uma bala de revólver e a inscrição “Corrupção Mata”.

Da Gazeta do Povo  

Luanda Fernandes

12
set

Por um Brasil mais justo!

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 começou, nessa segunda-feira, 12/09, uma campanha via redes sociais e emails, para lembrarmos à sociedade brasileira, o acidente aéreo de 29 de setembro de 2006, que completa neste ano 5 anos sem muitas ações concretas realizadas.

Solicitamos, se possivel, que divulgue esse conteúdo em suas redes sociais (facebook, twitter, blog, etc) e também aos seus contatos de email. Precisamos recolher o maior número de assinaturas com o intuito de entregar à Presidente Dilma, como forma de solicitar apoio do Governo Brasileiro para ações que virão a acontecer, como por exemplo, o efetivo cumprimento da pena nos EUA.

Familiares e Amigos das Vítimas do Voo Gol 1907

6
set

O que evitar em uma reportagem ao vivo

Nesta terça-feira, véspera do feriado do dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, resolvi escrever um texto mais light para o blog. Na verdade, pensei em compartilhar um vídeo sobre o que não deve ser feito em uma reportagem ao vivo. Espero que gostem!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=WFUtsaJeSjo]

Thalita Guimarães