Arquivos da categoria: Educação

17
mai

Uma imagem vale mais que mil palavras

Em uma semana em que o Jornal Nacional mostra uma série de reportagens especiais sobre a educação no Brasil um desenho apresentando pela minha nova companheira de trabalho Ana Jamur me fez refletir…. e muito! Claro que é preciso que existam mais políticas públicas eficientes para este setor, mas uma coisa é fato: a educação começa em casa e muito pais parecem ter esquecido a lição!

Thalita Guimarães

9
mar

O que está acontecendo com o mundo?

Esta semana estava vendo o jornal Bom Dia Brasil quando o apresentandor Renato Machado perguntou o que estaria acontecendo para ter aumento nos índices de violência dentro das próprias casas dos brasileiros. Tendo como destaque o caso da menina Lavínia, assassinada pela amante do pai, a equipe do jornal procurou uma especialista para avaliar o x desta questão.

Fiquei espantada quando uma psicóloga afirmou que o problema está dentro de casa, em relação à educação e aos valores familiares, que muitas vezes parecem perdidos. Nos jornais atuais é noticiado diariamente pai que mata filho, filho que mata mãe, neto que bate na avó. Confesso que até mudo de canal. Mas hoje este fato me chamou atenção, pois diante do comentário da psicóloga, consegui fazer um link com uma história que presencio.

Faço Inglês com um adolescente muito mal educado. Nem preciso falar que ele leva para aula, no auge dos seus 14 anos, um ipad, iphone, tênis do estilo “quanto mais caro, melhor”, entre outros fatores que já me chamaram atenção por imaginar que tipo de educação os pais pretendem dar. Mas me surpreendi por um dia, quando chamado a atenção, este menino confessou para a teacher que nunca havia escutado um não.

E eu fiquei lá com aquela cara de: como assim? Depois as pessoas ficam surpresas com as barbaridades que acontecem. Alguém que nunca presenciou o limite, respeitou as regras ou soube dar valor aos pequenos atos, não pode mesmo ficar contente ao não ter aquilo que deseja. Por isso estamos também vendo tantas histórias horrorosas de crimes familiares. Isso sem mencionar os jovens homofóbicos e revoltados que vemos por aí.

Claro que nem todos são assim e também nem toda a educação do mundo basta quando alguém é desequilibrado mesmo. Mas que a educação familiar e a importância do certo e errado dentro de casa fazem diferença, ah, fazem sim! Não sou nenhuma santa, mas o medo misturado com respeito que eu tinha da minha mãe me ajudaram a ser uma pessoa adulta mais correta. Talvez esteja faltando mais pulso firme e menos complacente com os erros e pedidos sem sentido de presente dos filhos.

Thalita Guimarães

14
dez

Projeto Escola Pública‏

Esta semana recebi um email informando sobre um projeto de Lei do Senado, de n.° 480, que determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014. Confesso que achei o máximo este projeto do Senador Cristovam Buarque, uma vez que acredito que o resultado seria muito positivo para a educação brasileira.

É só imaginar o cenário. Quando os políticos se virem obrigados a colocar os filhos na escola pública duvido que vão deixar de investir na qualidade do ensino público como vem ocorrendo e, consequentemente,  a qualidade da educação brasileira irá melhorar. Conversando sobre este assunto, tive o desprazer de discutir com alguns amigos que acharam um absurdo a proposta.

Ora, talvez quando eu for muito rica e tiver apenas um filho para que eu possa pagar todo o ensino para ele e não me importar com o próximo eu realmente ache este tipo de proposta um erro. Mas, enquanto eu  verificar que no Brasil os menos abastados não têm vez e dependem de um sistema cada vez mais corrupto que não investe na qualidade do ensino por não querer formar seres pensantes e críticos, vou lutar para que haja melhorias a serem feitas. Nem que seja apenas colocando pressão para que este projeto seja aceito.

Nada contra quem tem condições de pagar saúde, escola e outras coisas. Só acho que quando nossos representantes tiverem que usar o serviço que oferecem (educação, saúde, pagamento de impostos – que deveriam pagar, mas sabemos que muitos só reembolsam-  etc) o Brasil iria se tornar um país digno para todos.
Thalita Guimarães        

19
nov

Violência nas ruas

A violência virou um tema tão banal que ninguém mais se surpreende com notícias sobre aluno agredindo professora, briga no trânsito ou militares agredindo gays. Triste, muito triste. Eu ainda me choco, e muito! Somente nos últimos dias foram muitos os fatos que me deixaram espantada com a banalização da violência:

• Uma professora foi violentamente agredida por um aluno dentro de uma escola técnica particular em Porto Alegre e teve os dois braços quebrados e ferimentos no rosto;

• Cinco adolescentes agrediram três gays na Av. Paulista. Dos agressores, quatro são menores de idade, entre 16 e 17 anos, e um de 19 anos;

• O Exército prendeu dois militares (aqueles que supostamente deveriam nos proteger) suspeitos de envolvimento no episódio em que um estudante de 19 anos foi ferido na barriga após a Parada Gay, em Copacabana, no último domingo (14);

• Um motorista foi agredido com uma barra de ferro depois de uma discussão de trânsito, no Centro de Curitiba.

Estas são só algumas das milhares de notícias que poderia escrever aqui. Aliás, eu mesma esta semana tive que separar uma briga de colégio ao passar por uma via muito movimentada na cidade. Não estou aqui para pregar o amor ao próximo, mas ao menos respeito. Se você está nervoso, desconte no travesseiro. Se sua mulher te enche o saco, separe. Se não gosta de gays, negros ou possui qualquer tipo de preconceito, não saia de casa.

E, principalmente, vamos educar nossos filhos para serem cidadãos conscientes. Que saibam dos seus direitos e cumpram com seus deveres e respeitem a vida alheia. Não estou dizendo para fugir das brigas. Discussões são saudáveis. Mas continuarão sendo saudáveis quando não precisarem partir para a violência.

A violência é o argumento dos que não têm razão!!!!!!!!!!!!

Thalita Guimarães       

14
out

Quem não se comunica…

Este foi o titulo de uma matéria na revista Veja sobre Media Training. Na matéria, a revista aborda a importância de estar bem preparado para lidar com a imprensa seja nas horas de crise ou apenas para passar a mensagem correta. O próprio jogador de futebol Neymar vai contar com um programa intensivo de Media Training para tentar minimizar a imagem polêmica que conquistou nos holofotes da mídia. Os mineiros chilenos que foram resgatados esta semana também fizeram o treinamento para evitar ainda mais polêmicas sobre o acidente.

Mas aprender a se comportar diante dos meios de comunicação não é uma lição apenas para celebridades. Executivos e empresários também precisam sentar na primeira fila para aprender a lidar com a mídia e evitar erros lastimáveis. Determinadas posturas e declarações podem, facilmente, arruinar os negócios e possíveis parcerias. A importância deste tema é tanta que muitas notícias sobre Media Training têm saído na imprensa. Este treinamento funciona como uma aula e simulação ministradas por profissionais da área de comunicação, que possibilitam um maior entendimento de como se comportar, agir e até mesmo que assunto anunciar na grande imprensa.

Um exemplo de Media Training bem sucedido e constantemente lembrado é o caso Gol. Na época do acidente em 2006, no qual quase 200 pessoas morreram, a diretoria da empresa aérea já sabia como se comportar, pois vinha recebendo orientações profissionais há muito tempo caso houvesse alguma tragédia (convenhamos que as companhias aéreas precisam estar preparadas para este tipo de acidente) e a imagem da empresa não ficou arranhada diante daquele caso.

Como não podemos controlar as informações e nem a maneira como a imprensa ficará sabendo das crises, só resta um bom treinamento para saber lidar com a mídia para que não haja ruídos no que se pretende passar. Bons empresários já estão buscando no Media Training a ajuda para conseguir estar preparado e não manchar a reputação da empresa ou até mesmo sua própria imagem junto à opinião pública. É bom lembrar que errar na hora de se posicionar pode ser crucial para o andamento dos negócios. 

Thalita Guimarães

20
set

Semana Literária


Participei nesses últimos dias da Semana Literária do SESC no Paraná. Achei os temas interessantes, palestrantes bacanas e diversificados e o melhor: tudo de graça. O SESC está levando também essas palestras para o interior do Estado, dando acesso às pessoas a escritores renomados e à discussão da leitura e da produção literária. Aqui em Curitiba o evento tinha também várias barracas com livros à venda de diversas editoras. Fiquei impressionada com a produção local. Livros sobre o início da imprensa em Curitiba, produção de revistas, com escritores, ilustradores, artistas e colaboradores daqui. Muito legal prestigiarem a produção do que é feito aqui por gente daqui e deixar à disposição do público. Eu que moro na capital há três anos não sabia que o mercado editorial paranaense tinha coisas desse padrão de qualidade.
Bacana também a Fundação Cultural de Curitiba colaborando com o SESC para esse projeto. É uma das coisas que me alegra em morar em Curitiba. A opção de cultura é variada e tem cada vez mais coisas legais de graça. Nesta semana a capital sedia também o Festival NuJazz Curitiba 2010 a preço zero. Fica a dica!

Cristiane Tada

13
ago

Fazer-se entender e ter um dicionário sempre por perto

Capa da Revista Veja desta semana é sobre falar e escrever bem.  A revista fez uma análise do primeiro debate dos candidatos à Presidência da República exibido pela rede de televisão Bandeirantes. Veja defende que os pleiteantes a cargos públicos deveriam falar, no mínimo, corretamente para conseguirem ser bem entendidos. Aquilo que nós, assessores de imprensa, temos como premissa básica e oferecemos todo dia para os nossos clientes. A matéria mostra as diferenças, o que é aceitável ou não no Português falado e no escrito. Segundo a apuração da revista Dilma levou a pior, não pontua as frases quando fala, perdendo o sentido das mensagens. Serra comete erros, mas tem treinamento em oratória e, por isso, consegue transmitir seu recado. Marina, apesar de erros graves, atinge o telespectador porque fala de forma simples e direta.
Além da análise da fala desarticulada dos candidatos a matéria mostra como utilizar a língua corretamente pode ser benéfico principalmente para a vida profissional. Apresenta alguns dicionários e versões reeditadas como o ótimo Dicionário Analógico da Língua Portuguesa do autor Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Comprei já faz uns meses , aconselhada por Chico Buarque (é dele o prefácio da nova versão) e adorei.
Desde criança tenho uma mania por dicionários. Naquela época era uma atração pelo glamour de saber novas palavras, a sedução de uma fala à la Odorico Paraguaçú, que Veja traz como o mais famoso representante na dramaturgia do discurso empolado e errado. Já hoje, pela consciência de que saber palavras difíceis é preciso, mas com o intuito contrário: de simplificar e, assim, ser bem entendida.

Cristiane Tada