Arquivos da categoria: Assessoria de Imprensa

25
fev

O resultado de um bom trabalho

Antes de começar a trabalhar na Talk, já tinha experiência com Assessoria de Imprensa e Jornalismo. Mas foi aqui que aprendi, de fato, a arte de realizar esta profissão. Lembro que quando cheguei aqui, não tinha ninguém que estava em meu lugar e me acompanhou por uns dias para me preparar para o que me esperava.

Mas, também, não era preciso. Aprendi rápido e conquistei a confiança de todos os que trabalharam comigo com a minha dedicação e gentileza em ajudar. De todas as situações que vivi aqui, lembro-me de um dia ir a uma reunião em que o cliente pediu para encerrar o contrato.

Foi a primeira vez que vi isso acontecer e fiquei triste, claro. Mas fiquei ainda mais surpresa com o motivo: o resultando do trabalho estava sendo tão positivo que o cliente não estava conseguindo atender a demanda do retorno para a empresa.

E foi aí que eu entendi que determinadas vezes um contrato encerrado não é feito por desentendimento entre as partes. Foi surpreendente. Mas, de certa forma, não deixou de ser um resultado positivo.

Thalita Guimarães

18
fev

Nestes dias

Nos últimos dias estamos fazendo uma série de ações no Facebook da Talk por conta do aniversário de seis anos da agência. O legal de acompanhar os comentários dos posts é perceber quantas mensagens bonitas estamos recebendo e ver muitas pessoas parabenizando pelo nosso trabalho. Às vezes, são pessoas que eu nem conheço, mas que as meninas lembram de um trabalho que foi feito há muito tempo ou algum colega que passou pelo Talk.

Também é legal saber que o nosso trabalho é reconhecido por muitas pessoas. Foi o que aconteceu no dia em que saiu uma matéria com uma foto nossa na Gazeta do Povo (para quem não viu: Um bom ano para as assessorias de imprensa). Recebemos tantos elogios e parabéns, que ficamos todas muito felizes. Na caixa de entrada tinha email até de pessoas que já tínhamos perdido o contato, mas que ao ver a matéria não deixaram de lembra da agência. Claro que o sucesso maior foi por causa das pernas da Karin na imagem, que rendeu ótimos comentários e boas risadas.

Luanda Fernandes

31
jan

Super-heróis

Centro Joao Paulo II Dia das Criancas Sempre que sou convidada para falar com estudantes de Jornalismo lembro a moçada de que nossa profissão é composta por duas grandes áreas indissolúveis e igualmente importantes: Comunicação Social. Nesta segunda esfera, acredito ser a obrigação de um jornalista fazer algo de concreto e de bom pela sociedade.

Nestes seis anos de Talk sempre tivemos alguma entidade apoiada com trabalho voluntário de toda a nossa equipe. Em março do ano passado, a amiga Michelle Thomé nos trouxe de volta o convívio com o Professor Belmiro Valverde Jobim Castor, que preside o Centro de Educação João Paulo II (CEPJII). Desde então, a escola tem sido o nosso cliente do coração.

O Centro de Educação João Paulo II atende mais de 250 crianças e adolescentes carentes de Piraquara, com um padrão de ensino ao estilo de país escandinavo de tão bom, jornada escolar de mais de oito horas, esportes, artes e três refeições por dia para a criançada. Os alunos são selecionados pelo critério da renda familiar, ou seja, quanto menor a renda, maior a prioridade para a matrícula.

Se você ainda não conhece o colégio, vale a pena dar uma olhada no site www.joaopaulosegundo.org.br ou na fanpage www.facebook.com/centrojoaopaulosegundo

Temos, todas aqui da Talk, o maior orgulho em fazer parte deste projeto. E tenho, pessoalmente, a foto anexa como minha motivadora para dias em que algo não vai bem. Não sei se é porque tenho filho menino, mas me toca profundamente essa imagem da festa do Dia das Crianças no Centro, com esse trio feliz da vida com as fantasias e os doces doados por voluntários. Lindos super-heróis.

Beijos,

Karin Villatore

28
jan

E lá se vão 6 anos

evento Estamos aqui na contagem regressiva para o aniversário da Talk. São 6 anos de empresa e, para minha alegria (ou seria para nossa alegria?), irei fazer também 6 anos de Talk Comunicação.

São muitas histórias, trabalho, aprendizado, risadas, discussões que fazem parte da minha memória ao longo deste tempo que venho trabalhando aqui. Trabalhar com Assessoria de Imprensa não é fácil como muitos pensam. Exige cuidado, relacionamento e dedicação. E, com o meu aprendizado aqui na Talk, sei que venho amadurecendo e me dedicando cada vez mais a aprender coisas novas, aplicar novos meios de divulgação e buscar separar o pessoal do privado.

É muito gratificante completar 6 anos de Talk junto com a empresa. É muito bom crescer junto, batalhar junto e saber cada pequeno detalhe que faz a diferença na hora de ter que cobrir as férias da chefa!

Parabéns para nós!

Thalita Guimarães

24
jan

Entrevista incluída

entrevistaDias desses acompanhei uma entrevista de uma aluna de um grupo educacional que atendemos aqui na agência. Não era uma estudante qualquer. Era uma mulher cega e cadeirante que tinha acabado de se formar no curso de Marketing. Este grupo que atendemos tem um Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. A pauta era o Serviço e a aluna era o personagem da matéria.

Ela chegou de táxi, sozinha, no horário combinado e no maior alto astral. Contou pra repórter que decidiu fazer o curso pra aprender técnicas pra melhorar os negócios. A concorrência anda forte. Vende cosméticos da Avon e da Natura. Aproveitou nessa hora pra mostrar um hidratante de mãos e outros produtinhos ótimos que tinha trazido de pronta entrega. Já fez umas vendas. Distribuiu cartões pra repórter, pra mim, pro fotógrafo, pra Thalita aqui da agência.

Contou que veio do interior e que mora numa instituição para cegos. Que foi legal fazer faculdade e que quer saber mais. E que ser deficiente não é fácil. Mas que acha engraçada essa onda do politicamente correto. Banheiros adaptados do tamanho de uma quitinete. Termos mil para não chamá-la de cega ou deficiente. Excessos em geral.

Encantou a plateia, pediu para pedirem um táxi e foi embora. Quando precisarem de Avon ou de Natura, lembrem-se de mim, que a concorrência anda forte. Talvez eu não precise de Avon ou de Natura, mas me lembro sempre dela.

Beijos,

Karin Villatore

14
jan

Deixando marca

LogoTalkAssessoriaAcho muito bacana esse pessoal que entende de marcas, chamada no meio do marketing de branding. Acho o máximo quando eles conseguem colocar um número em algo que, para mim, é abstrato. Quanto vale a marca da Coca Cola? Não sei quantos bilhões de dólares. E da Microsoft? Não sei mais quantos bilhões. Entenda aqui que eles estão falando da marca em si, e não da empresa, dos seus bens, das suas fábricas, dos seus segredos.

O famoso Kotler explica que marca é um nome, um termo, um símbolo, um desenho – ou uma contribuição desses. Em termos de desenho (ou seria um símbolo?), já tinha em mente o que queria: uma espiral, igual à tatuagem que tenho no ombro esquerdo. A cor, a vermelha, minha preferida.

Já quanto ao nome, escolhi Talk porque queria uma palavra que tivesse a inicial do meu nome e do da Lílian, amiga-irmã que me motivou a abrir a agência. Como a letra k praticamente só existe no nosso alfabeto para nomes próprios, tive que partir para algo estrangeiro.

No começo pensei em Klaxon, que significa buzina em Francês. Testei o nome com algumas pessoas e surgiram retornos do tipo: KLAxon (dando erroneamente a tônica na primeira sílaba)? como escreve esse troço? o que quer dizer isso? Mensagem captada, Klaxon descartada.

Daí veio a ideia da Talk. Confesso que não sou muito chegada a americanizações, e até cheguei a receber críticas por usar um nome em Inglês. Mas, no geral, o nome pegou e agradou. Tanto que tive que registrar a marca porque uma agência de outra região do Brasil quis plagiar.

Acho bonitinho quando alguém diz Talk com a pronúncia caprichada da terra do Tio Sam, e igualmente bacana quando a pessoa aportuguesa a fala. Quando temos que soletrar nosso endereço de site ou de email, às vezes usamos o recurso de explicar que nosso nome é igual a “falar em Inglês”. Se, mesmo assim, não funciona, vai o T de tatu, A de amor, L de laranja e K de Karin. Ah, tá.

Beijos,

Karin Villatore

7
jan

O bom de trabalhar com o que gosta

assessoria de imprensa_foto1Sou jornalista. Quando respondo isso já sei qual é a próxima pergunta: você trabalha na televisão? Não, não trabalho. É bom deixar claro que nem quando estudava queria trabalhar nesta área do jornalismo. No começo queria mesmo escrever sobre as injustiças do mundo, cobrir guerra, descaso e fazer com que minhas palavras ajudassem outras pessoas.

Depois, comecei a trabalhar com Assessoria de Imprensa (para alívio da minha mãe) e descobri o meu gosto e aptidão para a área. Como é bacana ter contato com todos os jornalistas, de todas as áreas, de todos os veículos. Como é bom poder ensinar como se comunicar, descobrir o que pode ser notícia, gerenciar crises de imagem etc., mas, apesar de amar o que escolhi fazer na vida, ainda sofro com a falta de informação das pessoas sobre o segmento.

Certa vez, li de um autor que hoje as fontes deixaram de ser pessoas que retinham ou detinham informações. Agora, elas passaram a ser instituições produtoras de conteúdos, garantindo espaço próprio nos veículos jornalísticos, gerando notícias, reportagens, entrevista e artigos.  E, em resumo, é isso. Eu ajudo aquele que quer comunicar a saber como comunicar.

É, sim, um trabalho estressante algumas vezes. Mas é muito gratificante acompanhar a evolução dos clientes e a forma como lidam com a mídia ao longo dos anos. Se no começo do ano estamos rodeados de positivismo, novas metas e pré-balanço anual, aqui fica o meu: que eu possa continua sendo feliz na profissão que escolhi.

Thalita Guimarães

8
nov

Salve Geral

Não sei se é impressão minha, mas esta onda de violência em São Paulo parece estar recebendo uma cobertura cheia de dedos da nossa imprensa. As notícias aparecem de um jeitão tão maquilado que até vale uma retrospectiva que ajude a tentar entender a história.

Em 2006, uma quebradeira acionada pelo salve geral do PCC (Primeiro Comando da Capital) deixou mais de 150 mortos (entre policiais, carcerários, presos e civis inocentes), mais de 80 ônibus incendiados, quase 20 agências de banco atacadas com tiros e bombas, rebeliões em 74 cadeias, demissão do secretário da Administração Penitenciária de SP.

O episódio virou lenda entre a bandidagem, ganhou filme do Sérgio Rezende e causou síndrome do pânico pós-traumática em um monte de paulistanos.  Em 2006, a imprensa brasileira e até internacional fez um bafafá danado no relato dos atentados e, já que não tinha informação oficial, cobria o que via.  Resultado: o governo de São Paulo ameaçou abrir processo contra vários veículos de comunicação por “práticas jornalísticas abusivas”. E neste ano foi apreendida no bairro de Paraisópolis, um desses lugares cantados nos raps do Racionais, uma carta com um novo salve geral dando a ordem de que dois PMs deveriam ser executados para cada integrante do PCC morto.

Como explicou o Estadão numa das poucas matérias mais elucidativas que encontrei sobre o assunto, “era uma das peças que faltavam para ajudar a compreender as causas da atual tensão vivida em São Paulo”.  Em 2006 os ataques aconteceram de uma vez só e agora são em doses homeopáticas. E, se não vem tudo de uma vez, difícil imaginar quando vai acabar. Mas, pelo que tenho conseguido acompanhar da estranha cobertura da imprensa, neste ano os ataques se centram mais na periferia. E os jornalistas, estão esperando contar toda essa história com detalhes e clareza quando? Salve geral, colegas.

Beijos,

Karin Villatore

11
out

O Trabalho de um Assessor de Imprensa

Infelizmente, algumas pessoas simplesmente não conseguem entender o propósito ou o trabalho de uma Assessoria de Imprensa. Lendo sobre esta área de trabalho importante da comunicação, percebi que alguns autores defendem que a ascensão das Assessorias de Imprensa está relacionada com o fato de elas influenciarem a agenda dos meios de comunicação e a dependência, pelas redações, das informações fornecidas por essa rede de divulgação jornalística.

O próprio manual de Assessoria de Imprensa adotado pela Federação Nacional de Jornalistas profissionais mostra a importância desta profissão para atingir uma melhor comunicação com o público–alvo. Neste manual os profissionais de AI contribuem para o aperfeiçoamento da comunicação entre instituição e a opinião pública. E, bem resumidamente, é isso mesmo. Fora que atualmente temos que monitorar a imagem do cliente nas mídias sociais, dar um treinamento de como melhorar a comunicação entre empresa e comunidade, além de estar sempre alerta para tudo o que envolve o cliente.

A atividade de Assessoria de Imprensa é vista como a ponte entre as informações corporativas (sejam elas de empresas, entidades ou até mesmo pessoas) e a mídia. Devido uma crescente preocupação em se aproximar do público-alvo, esta atividade vem sido cada vez mais procurada para se atingir este fim. Não é um trabalho fácil como muitos pensam. Longe disso. Mas é maravilhoso ser a ponte de informações.

 Thalita Guimarães

8
out

Eu te amo, Chico

Dizem que as mulheres brasileiras são divididas em duas espécies: as que amam e as que não se importam com o Chico Buarque. Faço parte da segunda categoria. Minha mãe acha que o Chico não é bonito. Concordo com ela. Ele é lindo. Irresistível aquela timidez no palco, aquela voz meio desafinada, aqueles olhos verdes, aquele sorriso malandro.

Fui a apenas um show do meu ídolo. Gritei várias vezes, com todas as minhas forças, “Chico, eu te amo”. Eu e praticamente todas as mulheres da plateia. Inesquecível. Assim como não me esqueço de um dos melhores presentes que já ganhei, o pendrive com a discografia completa do Chico, que há tempos não sai do som do meu carro.

Mas vamos combinar que marcantes mesmo são as letras poéticas que ele cria. Até em trabalhos sob encomenda, como a trilha sonora do balé O Grande Circo Místico, ele arrasa. Descobri dias desses, vendo um livro que conta a história das letras do Chico, que em “Beatriz” a nota mais grave cai na palavra “chão” e a mais aguda em “céu”. Genial! E falando em canção com nome de mulher, meu sonho mesmo era ser a Luísa, a Carolina, a Bárbara ou qualquer uma dessas musas que ele criou cantando.

Não tenho ciúme do Chico. Admirava a Marieta mesmo na época em que eles eram casados. Só fico um pouco chateada quando descubro que alguma bacana também é fã dele. Xô, Luana Piovani! Xô, Camila Pitanga! O Chico é meu. E convenhamos que homem nenhum neste mundo deve ter ciúme do Chico. Pular muro com este monstro sagrado da sedução não é uma traição, é praticamente um dever de uma mulher. O que me faz lembrar de um episódio de uma mulher que chegou em casa e viu, grudada na parede em frente à cama, uma página de jornal com uma foto gigantesca do Chico. “O que é isso?”, perguntou ao marido. “Hoje vai rolar”, ele respondeu.

Beijos,

Karin Villatore