Arquivos da categoria: Assessoria de Imprensa

18
fev

Das mudanças que a vida traz

Mudanças

O mundo pode ser dividido em dois tipos de pessoas: aqueles que gostam de mudanças, fugir da rotina, estar sempre em movimento, e aqueles que não gostam, preferem a estabilidade, seguir uma linha e permanecer nela, sem que isso cause pesar ou fadiga. Para esses dois tipos de pessoas, a mudança vem acompanhada do medo, ainda que em níveis diferentes.
E é aí que entra a coragem.

Enquanto alguns travam, dispensam oportunidades, preferem não arriscar, outros mergulham fundo, metem a cara, vão sem olhar pra trás. Os primeiros podem viver com muito mais tranquilidade, com a (quase) certeza de que nada mudará muito significativamente. Mas esses também podem deixar o mais interessante da vida passar.
Quem pega carona nas mudanças que a vida traz acaba correndo riscos perigosos, é verdade, mas o medo não paralisa, pelo contrário, impulsiona. Quem aceita as mudanças sai da caixa, joga fora a viseira, expande seu universo, abre o peito.

Quando as mudanças não trazem lá coisas muito agradáveis, o indivíduo se arrepende. Mas é um arrependimento diferente daquele que não tentou. Quem nunca tenta acumula vontades, úlceras de projeções de uma vida que ele almejava, mas que não tentou obtê-la. O arrependimento de quem tenta e quebra a cara é brando, é compreensível, é estimulador, porque assim que uma nova oportunidade pintar, uma visão melhor do futuro vai aparecer.

Para arriscar é necessário coragem, que nada tem a ver com não avaliar os riscos e sair atirando para todos os lados. Arriscar é pensar, analisar, pesar na balança e perceber que, muitas vezes, o medo é a única coisa que nos faz ficar parados.

Rodrigo de Lorenzi

11
fev

A assombrosa Serra do Rio do Rastro

 

Serra

Mais de 250 curvas em apenas 12 km renderam à Serra do Rio do Rastro a fama de uma das mais assombrosas estradas do mundo. Desde que soube da existência desse lugar tive vontade de conhecer. No entanto, hesitei um pouco quando comecei a pesquisar sobre ela. Por isso, resolvi fazer esse post. A minha intenção é encorajar quem ainda não esteve nesse paraíso. A paisagem é de tirar o fôlego! Todo o frio na barriga é recompensado pela vista, simplesmente deslumbrante.

Fiquei hospedada em Urubici, uma pequena cidade que fica a menos de 100 km da Serra do Rio do Rastro. Urubici é onde foi registrada a menor temperatura do Brasil, – 17°C. O município tem muitas belezas naturais. São inúmeras cachoeiras, morros e grutas. Sem contar as pousadas, a maioria delas na área rural. Elas não possuem muita infraestrutura, mas para quem gosta de mato é um prato cheio.

Indo de Urubici para a Serra do Rio do Rastro, chega-se ao final da subida, em Bom Jardim da Serra, onde fica o mirante – uma das principais atrações do local. Uma vista inacreditável, linda demais. Logo na entrada do mirante uma placa me desencoraja. Nela estava escrito que aquele era o dia 227 sem mortes na estrada e que o recorde é de 445 dias. Nessa hora você respira fundo, faz uma prece e tem certeza de que irá descer com muita cautela. Não dá para ser diferente. Muitas das curvas são bem fechadas, a estrada é estreita e não há acostamento. Passam caminhões por lá e, no caminho, paramos diversas vezes para eles fazerem a curva na contramão, pois não há espaço suficiente para veículos pesados.

Tivemos a sorte de pegar um dia de céu limpo, o que nos proporcionou uma vista sensacional durante todo o trajeto. Normalmente tem bastante neblina por lá e, no inverno, pode até nevar ou ter gelo na pista. Apesar de ser um destino bastante procurado no frio, me parece mais interessante fazer essa viagem no verão. Claro que essa é a opinião de quem prefere o calor, pois no frio também deve ser um passeio magnífico.

Descemos a Serra com muita tranquilidade. Todos os motoristas dirigiam calmamente. Até porque é preciso apreciar a paisagem. No meio do caminho existem alguns pequenos mirantes, onde é possível parar para fotografar e admirar a natureza. A subida também foi tranquila. Na volta ainda paramos em um restaurante no meio da Serra para almoçar, de onde víamos as montanhas de todas as janelas.

Para quem gosta de aventura, a Serra do Rio do Rastro é uma excelente opção. Fazer o caminho de moto também deve ser maravilhoso. Fica a dica!

Bjs,
Aline Cambuy

2
out

Folgas, participação nos lucros e cursos: a gestão de pessoas no século XXI

gestao

Uma recente pesquisa feita pela multinacional holandesa de recursos humanos “Randstad” apontou o Brasil em oitavo lugar no ranking de países com funcionários mais satisfeitos: segundo o levantamento, 75% dos trabalhadores brasileiros estão felizes em seus empregos. Mas, partindo da máxima de que funcionários felizes trabalham melhor e produzem mais, como tornar uma equipe satisfeita? Incentivos que vão além da contrapartida financeira fazem parte da resposta.

Outra pesquisa recente, realizada pela revista Exame PME (Pequenas e Médias Empresas), em parceria com a Deloitte, trouxe outro dado interessante: as pequenas e médias empresas que mais crescem no País tentam unir desempenho e qualidade de vida. Para isso, oferecem incentivos como bonificações por resultados em grupo.

Um estudo de caso

A Talk Assessoria de Comunicação se enquadra na categoria de pequena empresa e também adota o modelo de premiação financeira por resultados à equipe, mas acredita que se deve ir além: é preciso valorizar as pessoas, pois não é só o dinheiro que importa. Claro, incentivos como participação nos lucros são importantes. Mas há outros benefícios que agregam qualidade de vida ao colaborador.

Entre os incentivos adotados pela empresa está o estímulo à formação. Nós oferecemos aos funcionários a possibilidade de participar de cursos relacionados à profissão custeados parcial ou integralmente pela empresa. Eu, atualmente, estou fazendo um curso de inglês. Outro benefício adotado pela empresa é a folga na sexta-feira à tarde. Há uma escala de folgas para os funcionários em forma de rodízio – toda sexta alguém tem a tarde livre para fazer o que quiser, desde ir a uma consulta médica até ao cinema. Consideramos importante proporcionar bem-estar à equipe. Aqui, essa medida tem contribuído, inclusive, com o índice zero de faltas ao trabalho.

Aline Cambuy

9
abr

Bodas de Prata

Era 88, eu tinha 16, voltava de 6 meses de intercâmbio e só tinha 3 dias para decidir. Achava que o vestibular seria só uma experiência. Provavelmente o MEC não iria validar o semestre estudado fora e teria que fazer o Terceirão de novo.25 anos

Pensei em Secretariado Executivo. Não lembro o motivo. Comentei em casa e meu pai, de pronto, retrucou: “Faz Jornalismo, minha filha. Você escreve tão bem”. Fiz e o semestre fora valeu.

Conhecimento precário da universidade compensado pelas descobertas feitas nos 4 anos que passei por lá. Dos amigos de verdade que hoje conto nos dedos, boa parte veio dessa época.
Comecei a trabalhar bem antes de me formar e amei a profissão desde sempre. Passaram rápido esses 25 anos. Se tivesse que escolher de novo, faria igual.

Karin Villatore

5
mar

Parabéns pra Talk!

Você lembra o que aconteceu em 2007? A Petrobras descobriu o pré-sal. O Orkut foi febre no Brasil. O Eike Batista nadou em dinheiro. A Apple lançou o iPhone. Tropa de Elite foi um sucesso de bilheteria. O Lula era o presidente. Os Estados Unidos entraram em crise. E, no dia cinco de março, a Talk Assessoria de Comunicação abriu as portas.

Nestes 2.920 dias ou 70.080 horas ou 4.204.800 segundos de trabalho intenso (perdoem as contas óbvias; foi o máximo que nossos jornalistas qualitativos e humanistas conseguiram produzir!) foram incontáveis as histórias de sucesso e de consolidação da imagem dos clientes da casa.

E é com um ruflar de tambores que anunciamos, também neste cinco de março e oito anos depois, nosso braço tecnológico: a Talk Digital. Com este lançamento, nossa aposta é fazer uma ponte entre a comunicação empresarial e as mídias digitais, valorizando a comunicação integrada. Logo talk_Digital_01

A Talk Digital trabalha com produção de conteúdo e administração de mídias sociais como Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, e para plataformas digitais como sites, blogs e newsletters. Todo este trabalho envolve planejamento, relacionamento e monitoramento de imagem. Tudo muito alinhado, integrado e inteligente.

Nestes oito anos, construímos um nome forte no mercado de comunicação. Que a Talk Digital venha para se transformar em mais uma onda nesta nossa maré de sucesso.

Beijos e obrigada pela confiança de sempre,

Karin Villatore

19
fev

Uma coletiva com o Rei

Sempre que penso em coletiva de imprensa me dá um frio na barriga. Isso porque os veículos de comunicação estão cada vez mais enxutos e os repórteres, na maioria das vezes, não têm condições de se deslocarem até a notícia. As entrevistas hoje são por e-mail, telefone, WhatsApp e por tantas outras ferramentas tecnológicas que facilitam o trabalho da imprensa. O contato presencial entre o jornalista e o entrevistado, infelizmente, é cada vez mais escasso e, por isso, realizar uma coletiva é sempre um risco.
Pelé
Até que recebo a notícia de que organizaríamos uma coletiva de imprensa com o Pelé. Como assim? O Rei Pelé? Uau, que honra. O frio na barriga dá lugar a muitos outros sentimentos. Em primeiro lugar a sensação de um novo desafio profissional. Na última década já organizei diversos eventos como esse, mas com o Rei é especial. Mesmo não sendo uma expert em futebol, a figura do Pelé causa diferentes emoções. Afinal, ele é um ídolo internacional, o principal ícone do futebol no mundo todo.

A euforia da notícia logo deu lugar ao trabalho para deixar tudo perfeito, como deveria ser. Convites para a imprensa, presskits, fotógrafo, follow-up, etc. Envolver a equipe nesse processo foi fácil, afinal, todas queriam a oportunidade de fazer parte desse trabalho de alguma forma.

O evento foi um sucesso. A imprensa foi até o local para entrevistar o Rei. A maioria das emissoras de TV e Rádio da capital, além dos principais jornais, sites e blogs, marcaram presença. Correspondentes de grandes veículos nacionais também participaram e repercutiram a notícia. A tietagem ficou de lado e o profissionalismo falou mais alto. Os jornalistas fizeram boas perguntas e a coletiva rendeu. Mesmo assim, pude presenciar a emoção dos colegas da imprensa em participar desse momento e alguns ainda não saíram sem antes bater uma foto com o ídolo. Missão cumprida!

Aline Cambuy

6
ago

O empresário proativo

Muito se tem falado da necessidade de as empresas e os executivos serem proativos na comunicação. O objetivo é a melhoria do relacionamento entre mídia e empresa, além da proteção dos interesses dessa última.

A hora certa para iniciar um relacionamento com os jornalistas é quando não há problemas. O empresário deve procurar conhecer os jornalistas que cobrem sua área de responsabilidade, descobrir como pode ajudá-los com matérias e conquistar o respeito deles. Ao longo desse processo, será possível ir selecionando quem merece seu respeito.

Para ter opiniões publicadas, é preciso falar. Os repórteres precisam conseguir reportagens. Antecipar-se oferecendo uma entrevista é uma maneira de evitar que o jornalista procure outras fontes ou algum funcionário demitido, por exemplo.

Em situações críticas, parta do princípio de que a mídia deve ser sempre atendida. Por isso é importante já ter um bom grau de confiança com os jornalistas para que o empresário, ou seu assessor de imprensa, possa recebê-lo. Nem sempre, porém, é possível evitar que a má notícia seja publicada. Quando for esse o caso, é importante que o empresário selecione o repórter de sua confiança e divulgue a notícia.

O relacionamento com a imprensa condiz muito com a disponibilidade do porta-voz, além da fundamentação e profundidade das informações concedidas. Mas algumas regras gerais não podem ser esquecidas:
 não deixar o jornalista sem resposta, nem que ela seja “não possuo esta informação agora, mas posso tentar buscá-la”. Caso esta promessa seja feita, cumpra-a;
 tratar o jornalista como um cliente especial. Isso implica em atendê-lo prontamente quando uma solicitação é feita e respeitá-lo;
 lembrar que entrevistas por telefone são habituais, já que as redações estão cada dia mais enxutas e os jornalistas, com cada vez mais matérias para elaborar. Um envio posterior de e-mail com o resumo dos temas abordados durante a entrevista pode garantir que os dados concedidos sejam publicados corretamente;
 não entrar em conflito com o jornalista. O ponto de vista do porta-voz deve ser explicado e defendido, mas sem criar uma má impressão no entrevistador.

Beijos,

Karin Villatore

14
mai

Vida de assessor de imprensa

assessoria-de-imprensa_foto1 Para quem não entende como é a vida de um assessor de imprensa vou fazer um breve relato sobre esta rotina de trabalho que, muitas vezes, não é fácil. Logo pela manhã o assessor chega à agência com toda aquela expectativa de ver publicada no jornal a matéria que estava negociando há dias com um jornalista. Mas nesse momento já bate aquele desespero, pois a matéria não saiu. O que fazer nessa hora de aflição?

Primeiro você espera passar o ataque cardíaco que está tendo e respira profundamente para manter a calma. Como todo bom assessor, pensa em diversas maneiras de falar com o jornalista. Afinal, ele é uma pessoa bacana e você não quer ser aquele sujeito inconveniente que fica ligando todo dia. Por fim, decide esperar mais alguns dias, pois pode ser que o editor segurou a matéria para publicar. Então, passam os dias e nada. Enquanto isso, o cliente já está perguntando sobre a matéria. Não tem jeito: você tem que ligar e ouve que a pauta foi derrubada sabe-se lá por que. Essa é pior resposta que poderia receber. Você tinha apostado tudo nessa matéria e não vai sair e, ainda, vai ter que explicar ao cliente que, com certeza, não vai entender os motivos – no fundo nós também não entendemos, mas vale a política da boa vizinhança.

E não para por aí. Às vezes, tem que aquela pauta sensacional que você tem certeza de que todos os veículos vão querer usar e, no dia em que divulga para a imprensa, acontece um fato bombástico, daqueles que na redação só fica a recepcionista atendendo telefone e o estagiário anotando recado. Tipo coisa de outro mundo mesmo, e você acaba de perceber que já era a sua pauta, pois aquela semana todos os jornais só vão falar daquele assunto. Resumindo, você vai ter que pensar em outro tema mais sensacional ainda para conseguir emplacar alguma coisa.

Também tem aquelas situações em que você consegue a entrevista do ano, o jornalista adorou sua sugestão e vai fazer a matéria para o Jornal Nacional. Imagina um assessor que não se contenta de tanta alegria, o mês está ganho. Mas surge a informação de que a produção do jornal vai querer gravar a matéria no domingo de manhã (é trágico, mas acontece) e de maneira alguma consegue convencer o cliente a participar. Pense numa situação totalmente frustrante, pois é essa. Depois você assiste à matéria que ficou enorme, teve chamada no início do principal jornal do país e a pauta era você que tinha sugerido, mas foi feita com outro entrevistado.

Mas nem só de tristeza vive o assessor. Às vezes, acontece de a gente receber uma ligação inesperada da Folha de S. Paulo, por exemplo, querendo fazer uma pauta que você nem esperava mais ter retorno. A matéria sai perfeita com o nome do cliente e da empresa dele. E são nesses momentos que você percebe como tudo isso vale a pena.

Luanda Fernandes

7
mai

Inspiração da Semana

Desde o final de abril estamos fazendo uma ação na fanpage da Talk -http://www.facebook.com/TalkAssessoriaDeComunicacao – chamada “Inspiração da Semana”. Ela rola todas as segundas-feiras e conta um pouco sobre algum cliente aqui da agência.

Quando começamos a bolar esta ação foi que me dei conta, assim de um jeito mais concreto, sobre o privilégio que temos em conviver com pessoas tão legais por aqui. Tivemos até dificuldade em selecionar quem ficaria de fora da lista e muita gente para lá de bacana acabou sendo cortada porque senão a ação nunca terminaria.

Nestes anos de Talk acabei virando praticamente uma fã de muitos dos clientes e tento usar essa turma do bem como espelho, observar as atitudes deles e aprender ao máximo o que cada um tem de melhor. Com essa prática, o que percebi serem as características comuns aos que mais me impressionam: inteligência arrebatadora, uma vontade enorme de ajudar as outras pessoas, coragem e humildade. Eles me inspiram na semana e sempre.

Beijos,

Karin Villatore