19
fev

Uma coletiva com o Rei

Sempre que penso em coletiva de imprensa me dá um frio na barriga. Isso porque os veículos de comunicação estão cada vez mais enxutos e os repórteres, na maioria das vezes, não têm condições de se deslocarem até a notícia. As entrevistas hoje são por e-mail, telefone, WhatsApp e por tantas outras ferramentas tecnológicas que facilitam o trabalho da imprensa. O contato presencial entre o jornalista e o entrevistado, infelizmente, é cada vez mais escasso e, por isso, realizar uma coletiva é sempre um risco.
Pelé
Até que recebo a notícia de que organizaríamos uma coletiva de imprensa com o Pelé. Como assim? O Rei Pelé? Uau, que honra. O frio na barriga dá lugar a muitos outros sentimentos. Em primeiro lugar a sensação de um novo desafio profissional. Na última década já organizei diversos eventos como esse, mas com o Rei é especial. Mesmo não sendo uma expert em futebol, a figura do Pelé causa diferentes emoções. Afinal, ele é um ídolo internacional, o principal ícone do futebol no mundo todo.

A euforia da notícia logo deu lugar ao trabalho para deixar tudo perfeito, como deveria ser. Convites para a imprensa, presskits, fotógrafo, follow-up, etc. Envolver a equipe nesse processo foi fácil, afinal, todas queriam a oportunidade de fazer parte desse trabalho de alguma forma.

O evento foi um sucesso. A imprensa foi até o local para entrevistar o Rei. A maioria das emissoras de TV e Rádio da capital, além dos principais jornais, sites e blogs, marcaram presença. Correspondentes de grandes veículos nacionais também participaram e repercutiram a notícia. A tietagem ficou de lado e o profissionalismo falou mais alto. Os jornalistas fizeram boas perguntas e a coletiva rendeu. Mesmo assim, pude presenciar a emoção dos colegas da imprensa em participar desse momento e alguns ainda não saíram sem antes bater uma foto com o ídolo. Missão cumprida!

Aline Cambuy

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