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10
jun

Vídeo, propaganda, AÇÃO!

Quando estamos perto de alguma data comemorativa tudo muda. Parece que todas as lojas do planeta estão te chamando para aquilo, Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, Natal, Ano Novo, Páscoa… Tudo vira motivo para comprar e todas as formas, maneiras e jeitos de publicidade para atrair o consumidor são válidas.

Com a tecnologia, internet e esse imediatismo, a forma de se fazer publicidade é muito mais dinâmica, a possibilidade de divulgação é garantida e o custo pode ser baixo. Contrariando o baixo custo, essa semana, a alguns dias do Dia dos Namorados, a operadora Vivo criou um clipe da música Eduardo & Mônica, do Legião Urbana, com o texto: “A história de amor mais cantada do Brasil virou filme”. Segundo a empresa informou no Twitter, é a publicidade voltada para internet mais cara da história do Brasil até agora.

Se realmente saiu tão caro assim eu não sei, mas o que afirmo é que em três dias (o vídeo foi lançado no dia 07 de junho), ele alcançou os Trending Topics do Twitter, onde está até hoje, como um dos assuntos mais comentados no microblog e, além disso, o clipe oficial no YouTube está com mais de dois milhões de acessos (2.805.691 é o número até o momento). Vale a visualização:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=gJkThB_pxpw]

Fabíola Cottet

6
jun

Propaganda sentimental

Faço pós-graduação em Comunicação Institucional na Universidade Tecnológica do Paraná, o velho e bom conhecido CEFET. Apesar de muitas vezes ficar desapontada com alguns comentários da turma sobre nossa profissão (o que mostra inexperiência e falta de visão de mercado), existem algumas coisas que me chamam a atenção.

Uma delas foi o que um professor disse em sala de aula: “No Brasil, os empresários já entenderam que a propaganda que vende mais é aquela que mexe com a emoção. Em outros lugares é o tom cômico e assim por diante”. Depois desta frase comecei a prestar mais atenção nos intervalos dos programas e vi que é a mais pura verdade.

Brasileiro tem aquela coisa do sentimento à flor da pele, da ginga, do sorriso. Talvez por isso mexer com a emoção cause mais impacto. Eu, por exemplo, até hoje pretendo comprar um carro de uma marca só porque a música da propaganda era linda e me fazia sentir bem. Vai entender, né? Para mim, o exemplo mais recente de algo do tipo é a já conhecida campanha da Coca-Cola, chamada “Os bons são a maioria”, que mostro abaixo. Nem sou superfã de refrigerante, mas amei a propaganda e fui ao mercado só para comprar Coca-Cola. Coisa de louco!

Thalita Guimarães

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=nWEgjrvVXUs]

3
jun

Copa ainda não saiu do papel

Acompanhando os últimos noticiários do cenário político brasileiro é fato o descaso com o patrimônio público. Infelizmente essa notícia é comum. Os casos são inúmeros e seria impossível listar todos, mas alguns chamam a atenção pela falta de bom senso, como a recente manifestação dos cariocas sobre a compra, por parte da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, de uma frota de carros de luxo. Mas não para por aí. Aqui no Paraná o escândalo dos diários secretos da Assembléia Legislativa já virou caso de novela e a resolução, pelo andamento do processo, está longe do fim.

No entanto, o que me chamou a atenção essa semana foi a notícia sobre o atraso no início das obras para a Copa de 2014. Bem, já é conhecimento de todos essa demora e deixou de ser novidade. Mas se analisarmos a conta que vamos pagar para a realização de um evento como esse – e é uma senhora conta – o custo estimado para Curitiba e Região Metropolitana é de R$621 milhões. Nem consigo fazer um cálculo desse valor diante do meu orçamento mensal. Porém, consigo imaginar o quanto poderia ser investido nos municípios. O que realmente não consigo entender é o motivo do atraso. Se o dinheiro já foi aprovado, então o que falta?

Ficamos diante de um jogo de empurra, pois o governo diz que o tempo é hábil. Já os especialistas dizem ser impossível entregar tudo o que está previsto. Fico imaginando como será 2012 e 2013, aquela loucura para fazer tudo com prazo mais do que apertado. O dito popular nunca falha: brasileiro sempre deixa tudo para a última hora e, pelo jeito, isso também vai acontecer com a Copa. O que resta saber é o quanto esse atraso vai custar a mais no nosso bolso.

Luanda Fernandes

31
mai

O Oscar do cinema brasileiro

 

Hoje à noite acontece a 10ª Edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que é basicamente um Oscar nacional, com as categorias bem parecidas, inclusive. A premiação acontece no Rio de Janeiro e será transmitida em vários sites a partir das 20 horas.

Entre os filmes, dois ganham destaques pela bilheteria e pela quantidade de indicações: Tropa de Elite e Chico Xavier. Como fã de cinema que sou, não posso deixar de comentar a qualidade e a quantidade dos filmes brasileiros nos últimos anos.  Poderia citar vários, mas menciono, em uma sequência cronológica, três que superaram as minhas expectativas: Central do Brasil, Cidade de Deus e Tropa de Elite.

Confira abaixo a lista dos indicados deste ano ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

Melhor longa-metragem:

– “5x Favela – Agora por nós mesmos”
– “Chico Xavier”
– “As melhores coisas do mundo”
– “Olhos azuis”
– “Tropa de elite 2”
– “Viajo porque preciso, volto porque te amo”

Melhor documentário:

– “Dzi Croquettes”
– “O homem que engarrafava nuvens”
– “José e Pilar”
– “Noite em 67”
– “Rita Cadillac – A lady do povo”

Melhor direção:

– Daniel Filho – “Chico Xavier”
– José Joffily – “Olhos azuis”
– José Padilha – “Tropa de elite 2”
– Karin Ainouz e Marcelo Gomes – “Viajo porque preciso, volto porque te amo”
– Laís Bodanzky – “As melhores coisas do mundo”

Melhor atriz:

– Alice Braga – “Cabeça a prêmio”
– Christiane Torloni – “Chico Xavier”
– Ingrid Guimarães – “De pernas pro ar”
– Glória Pires – “Lula, o filho do Brasil”
– Marieta Severo – “Quincas Berro d’Água”

Melhor ator:

– Ângelo Antonio – “Chico Xavier”
– Chico Diaz – “O sol do meio-dia”
– Marco Nanini – “O bem amado”
–  Nelson Xavier – “Chico Xavier”
– Paulo José – “Quincas Berro D’Água”
– Wagner Moura – “Tropa de elite 2”

Melhor atriz coadjuvante:

– Cássia Kiss – “Chico Xavier”
– Denise Fraga – “As melhores coisas do mundo”
– Elke Maravilha – “A suprema felicidade”
– Leandra Leal – “Insolação”
– Roberta Rodrigues – “5x favela – Agora por nós mesmos”
– Tainá Muller – “Tropa de elite 2”

Melhor ator coadjuvante:

– André Mattos – “Tropa de elite 2”
– André Ramiro – “Tropa de elite 2”
– Caio Blat – “As melhores coisas do mundo”
– Cassio Gabus Mendes – “Chico Xavier”
– Hugo Carvana – “5x favela – Agora por nós mesmos”
– Irandhir Santos – “Tropa de elite 2”

Melhor roteiro original:

– Braulio Mantovani e José Padilha – “Tropa de elite 2”
– Bruno Mazzeo, João Avelino e Rosana Ferrão – “Muita calma nessa hora”
– José Antonio da Silva e outros – “5x favela – Agora por nós mesmos”
– Karim Ainouz e Marcelo Gomes – “Viajo porque preciso, volto porque te amo”
– Luiz Bolognesi – “As melhores coisas do mundo”
– Marcelo Saback e Paulo Cursino – “De pernas pro ar”
– Melanie Dimantas e Paulo Halm – “Olhos azuis”
 
Melhor roteiro adaptado:

– Adriana Falcão, Bernardo Guilherme e outros – “Eu e meu guarda-chuva”
– Claudio Paiva e Guel Arraes – “O bem amado”
– Esmir Filho e Ismael Caneppelle – “Os famosos e os duendes da morte”
– Marcos Bernstein – “Chico Xavier”
– Sérgio Machado – “Quincas Berro D’água”
 
Melhor curta-metragem de ficção:

– “Alguém tem que honrar esta derrota”
– “Avós”
– “Eu não quero voltar sozinho”
– “Ensaio de cinema”
– “Recife frio”

Melhor curta-metragem documentário:

– “Ave Maria ou mãe dos sertanejos”
– “Dois mundos”
– “Faço de mim o que quero”
– “Geral”
– “Urbe”

Melhor curta-metragem de animação:

– “Anjos do meio da praça”
– “Bonequinha do papai”
– “Eu queria ser um monstro”
– Menina da chuva”
– “Tempestade”

Melhor longa-metragem estrangeiro:

– “A fita branca” (Alemanha), de Michael Haneke
– “A origem” (EUA), de Christopher Nolan
– “O pequeno Nicolau” (França), de Laurent Tirard
– “A rede social” (EUA), de David Fincher
– “O segredo dos teus olhos” (Argentina / Espanha), de Juan José Campanella.

Fabíola Cottet

27
mai

Viva a tecnologia

Vivemos na era da tecnologia, este fato não é novidade. Mas acho a coisa mais fofa do mundo meu avô não entender como falo todo dia com minha irmã, que atualmente está morando nos Estados Unidos, e ainda a vejo. Aliás, muitas coisas curiosas estão acontecendo comigo por causa do poder da tecnologia e da globalização que algumas pessoas acabam falando comigo com o sorriso na orelha como quem diz: “Nossa, você é aquela menina que comprou o vestido de noiva pela internet?”. Inclusive a porteira do prédio que trabalho, que vinha falar comigo todo dia perguntando se chegou.

E quando chegou (maravilhoso, por sinal) o escritório todo se mobilizou para ir buscá-lo comigo e depois ver como era. Até porque fiquei histérica! Pensando nisso, realmente vivemos em uma época extraordinária. Temos acesso a todas as informações, a todos os produtos, a todas as pessoas, enfim. Não sei mais viver sem estas facilidades, sem comprar pela internet, sem ver minha irmã todo dia a quilômetros de distância. Viva os dias atuais!

Thalita Guimarães

23
mai

Tecnologia mais acessível no Brasil

Os famosos tablets (iPad, Galaxy Tab etc.) vão começar a ser produzidos no Brasil em breve. O que, segundo especialistas em tecnologia , vai fazer com que os preços caiam bastante, tornando o aparelho mais acessível.

Além disso, o governo publicou nesta segunda-feira (23/05), no Diário Oficial da União, a medida provisória número 534, que inclui os tablets na “Lei do Bem”, que isenta os produtos de impostos como o PIS. Com isso, o Ministro das Comunicações Paulo Bernardo acredita que o preço dos aparelhos deve reduzir em até 36%.

Até que enfim esses aparelhos ficarão mais baratos no Brasil. Nesse mês fiz uma pesquisa para verificar o preço pensando em uma futura aquisição e me deparei com a seguinte situação: o preço do iPad mais básico aqui no Brasil (16 Gb + Wi-Fi) era o equivalente ao modelo mais completo nos Estados Unidos (iPad 2 + 128 Gb + Wi-Fi + 3G). Agora vamos esperar o valor diminuir.

Fabíola Cottet

17
mai

Uma imagem vale mais que mil palavras

Em uma semana em que o Jornal Nacional mostra uma série de reportagens especiais sobre a educação no Brasil um desenho apresentando pela minha nova companheira de trabalho Ana Jamur me fez refletir…. e muito! Claro que é preciso que existam mais políticas públicas eficientes para este setor, mas uma coisa é fato: a educação começa em casa e muito pais parecem ter esquecido a lição!

Thalita Guimarães

13
mai

Onde e como falar

Hoje resolvi abrir um espaço no nosso blog para publicar um artigo inédito do meu amigo
Francisco Viana, comunicador com quem me orgulho de ter trabalhado e com quem
muito aprendi. Espero que gostem como eu!

Karin Villatore

Onde e como falar

Comunicação é processo e resultado. Acontece, e é muito comum, que o processo errado se desdobre em resultados ruins. Nas situações de crise, por exemplo, é muito comum executivos discutirem temas delicados em restaurantes cheios de gente e, em geral, citando os nomes das empresas, pessoas e detalhes dos casos em foco. Tudo isso é muito ruim. Péssimo, mesmo.

Por quê? As conversas podem ser ouvidas e divulgadas. Chegarem à mídia que, por sua vez, vai apurar e tornar público fatos que as empresas, por razões diversas, gostariam de manter em sigilo. O que se deve fazer? Citar nome de empresas e pessoas, jamais. É de bom tom falar em código. Ou, simplesmente, se omitir os nomes. Partir do princípio de que ninguém é invisível e que todos podem ouvir e retransmitir as conversas.

A mesma precaução deve ser tomada na escolha do restaurante. Nunca lugares públicos, muito frequentados. Sempre lugares discretos, de pouca frequência. Conversa-se melhor, fala-se melhor. Em Brasília, é muito comum os repórteres frequentarem restaurantes de políticos e empresários com o único objeto de capturar informações que transpiram de conversas indiscretas. Em situações de crise, todo cuidado é pouco.

Aliás, esse é um rito que deve ser observado em todas as situações sociais. Quem vive situações delicadas, deve cultivar o sigilo. É muito comum se falar de problemas das companhias com amigos, familiares, namorados. Falar de assuntos sigilosos em festas, reuniões, eventos. Nada disso é correto. Deve-se, inclusive, orientar funcionários para não falar de temas sensíveis fora dos locais e dos momentos apropriados. Faz parte do jogo. É tema de treinamento constante.

Em cidades menores, a indiscrição é uma constante. Precisa ser combatida. Estimula boatos, faz circular informações inconsistentes, golpeia a verdade ou o controle da informação que deve ser o primeiro cuidado de uma empresa em crise. Se o controle é perdido, crises que podem ser controladas se tornam públicas e provocam reações em cadeia. A inexatidão fermenta, problemas menores são amplificados.

O comunicador não deve hesitar, e exigir, que executivos e colaboradores ajam com discrição. E cultivem o sigilo. Faz parte dos códigos não escritos de pertencimento de uma empresa. E, mais do que isso, expressa o comprometimento de cada um e de uma equipe na solução dos problemas. Afinal, é o que interessa: solução. É uma palavra chave nas crises.

Como a paleta de um pintor que não comporta mais do que duas cores, por exemplo, o vermelho e o verde, um e outro devendo cobrir uma superfície para representar uma cena histórica ou uma paisagem. O vermelho é a cor da advertência para não se fazer circular inadvertidamente o que não deve ser dito. O verde é a imprudência. E a cena histórica ou a paisagem corresponde aos processos vividos e que precisam gerar resultados.

Pensar assim é pensar no que dizer e onde dizer. Lugares públicos não devem ser cenário de indiscrições ou conversas imprudentes. São cuidados que não se deve esquecer. São cuidados que precisam passar da teoria à prática permanente.

Francisco Viana, jornalista, comunicador e mestre em filosofia política ( PUC-SP)

11
mai

Osama morreu no Twitter

Com o grande número de notícias na mídia, é impossível que alguém no mundo não saiba que o Osama morreu. São reportagens televisivas, programas de rádio, matérias e mais matérias na internet, declarações oficiais de presidentes e líderes, manifestações do mundo inteiro e isso sem citar as redes sociais.

As redes sociais… Eu fiquei sabendo da morte do maior terrorista do mundo pelo Twitter, que esgotou a notícia no mesmo momento em que ela foi anunciada. Esses e outros acontecimentos como, por exemplo, eleições, desastres e conversas sobre celebridades vão parar nos trending topics mundiais, que são os assuntos mais comentados na rede, e continuam lá. O nome “Osama”, por exemplo, ficou lá por dias.

A força que o Facebook, Twitter e demais redes sociais adquiriram é incrível. Casos como a morte de Osama, ou a de Michael Jackson, podem ser comentadas nas redes muito antes de ir pra sites famosos de notícias.

Fabíola Cottet

9
mai

Tragédia da Gol – depoimento emocionante de viúva de vítima

A sentença contra Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, os dois pilotos norte-americanos que causaram a tragédia da Gol em setembro de 2006, deve ser revelada entre esta semana e a semana que vem. O acidente causou 154 mortes e as famílias pedem sentença máxima e
cassação da licença de voar dos dois pilotos. Assista no link abaixo ao emocionante depoimento de Rosane Gutjahr, viúva de Rolf Gutjahr
e diretora da Associação de Familiares e Vítimas do Voo 1907.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=BbqrJYS1Fvo]
Se você quiser saber mais sobre a tragédia da Gol e apoiar a causa da Associação de Familiares e Vítimas do Voo 1907, acesse o site http://www.associacaovoo1907.com, o Facebook http://milhoes.de.vitimas ou o Twitter @190_milhoes.