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26
ago

O lado perigoso do Twitter e do Facebook

Recebemos aqui na Talk um link que mostra como uma atitude descuidada no Twitter, no Facebook ou no Orkut pode levar alguém a perder o emprego e até a ser deportado numa viagem internacional. Como comunicadores, estamos sempre atentos no funcionamento destas ferramentas.

Por isso, achamos interessante compartilhar, pois muitas vezes não nos damos conta da repercussão de que apenas uma única frase pode causar nestes meios. Vale a pena dar uma olhada:

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/o-lado-perigoso-do-twitter-e-do-facebook
Thalita Guimarães

23
ago

Dia Nacional do Voluntário

No próximo sábado (28/08) é o Dia Nacional do Voluntariado e, sempre que ocorre esse tipo de data, assim como Natal, Páscoa etc., é natural ficar mais sensibilizada e solidária ao próximo. Então, fico refletindo no que posso fazer para melhorar, de alguma forma, a vida da minha comunidade. Porém, o problema é que sempre encontro algo mais importante para fazer. Sei que é condenável pensar desta forma, mas é bem isso que acontece. Acho que isso é uma coisa que muitos de nós temos: o que é de nosso interesse fica em primeiro lugar e o próximo posso deixar para segundo plano e, por isso, não damos um passo adiante para o voluntariado.

Infelizmente eu me sinto desta forma, um pouco alheia ao problema dos outros, pensando sempre no que vai melhorar minha vida e nunca imaginando que lá fora existem pessoas que precisam da minha ajuda. Percebi que essa aflição não é somente minha, pois esses dias estava conversando com uma amiga e ela se sente culpada  da mesma forma: nunca sobra o tempo desejável para fazer mais pelo próximo.

Essa é a justificativa que mais se encaixa para não ter comprometimento com ações voluntárias e isso não significa ser egoísta e só pensar em si mesmo, acho que é uma questão de motivação e consciência. A verdade é que se fizéssemos um esforço sobraria um tempinho para se dedicar a esse tipo de trabalho, afinal, o pouco que cada um faz é muito para quem precisa.

Pelo menos, algumas empresas e pessoas conseguem despender um pouco de sua dedicação para o próximo. Desde 2005 a Karin desenvolve um trabalho voluntário para a Associação de Amigos do Hospital de Clínicas, o que acabou envolvendo o restante da equipe e sensibilizando a todos. Essa relação faz pensar o quanto entidades como essas precisam do nosso auxílio, seja ele qual for.

A Associação

A Associação dos Amigos do HC, como é mais conhecida, é uma instituição sem fins lucrativos que foi fundada com o objetivo de auxiliar na manutenção do Hospital de Clínicas, atualmente único hospital no Paraná que atende somente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A entidade desenvolve um trabalho extraordinário, tudo é feito com auxílio dos voluntários que se dedicaram e conseguiram firmar os 25 anos de trabalho que a instituição completa no mês de setembro. Se você quiser saber mais sobre o trabalho da Associação ou, de repente, se animou em participar como voluntário, acesse o site www.amigosdohc.org.br

Luanda Fernandes

16
ago

Será o fim do estacionamento pago?

Hoje me deparo com a notícia de que os shoppings centers irão contestar a lei do estacionamento gratuito. O vereador Jair Cézar do PSDB sugeriu uma proposta na Câmara Municipal de Curitiba, que será votada hoje, para a primeira hora ser gratuita para clientes dos grandes estabelecimentos comerciais.

Mesmo ainda sem nem ter sido discutido, é óbvio que o projeto já encontra resistência das entidades e empresas que representam o setor que lucra com os estacionamentos. Segundo a proposta, a segunda hora de permanência só seria gratuita se o cliente comprovasse que realizou compras no shopping. Além disso, será votada também a emenda da vereadora Julieta Reis (DEM) que prevê isenção a quem gastar dez vezes o valor do estacionamento nas lojas. Por exemplo, se o estacionamento pago no shopping for um valor de R$ 5 e o consumidor tiver gasto R$ 50 ou mais, ele não paga estacionamento.

Bem, dificilmente alguém que vá de carro ao shopping gasta menos do que R$ 50 na ida. Um pai de família, por exemplo, que tem somente um filho e resolve levar a esposa e o filho para o cinema, no final de semana, vai gastar em torno deste valor com os ingressos, variando de um cinema para outro. Além disso, sempre tem o lanche consumido na praça de alimentação, além de alguma coisa comprada nas diversas lojas. Todo esse gasto justifica, perfeitamente, o estacionamento gratuito. Obviamente, a pessoa que for ao estabelecimento de carro apenas para passear teria a obrigação de pagar os R$ 5.

O que ocorre é que em alguns shoppings a cobrança se torna um pouco absurda. No mês passado fui a um shopping de Curitiba, onde eu tinha comprado ingressos para uma sessão de cinema que começava às 23 horas. Chegamos, eu e meu noivo, por volta de 20 horas no shopping, fiz compras, jantei, olhei vitrines e ainda fiquei esperando uma hora para a sessão começar. O filme terminou por volta de uma da madrugada. Quando fomos pagar o estacionamento me deparei com o valor absurdo de quase R$ 15. E sem flexibilidade, era aquele valor e ponto. Alguns shoppings acabam cobrando tarifas exageradas, o que torna os clientes insatisfeitos.

Vamos esperar por essa votação e ver o resultado, esperamos um preço justo para todos os frequentadores dos shoppings centers.

 Fabíola Cottet

12
ago

Ninguém é substituível

Recebi um email esses dias com o título: “Ninguém é insubstituível” e achei muito
interessante. Por se tratar de um texto sobre ambiente corporativos, resolvi
compartilhar, pois acho que vale para todas as áreas. Espero que gostem:

“Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um
ameaça: ninguém é insubstituível! A frase parece ecoar nas paredes da sala de
reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a
cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
alguma pergunta?

Tenho sim. E Beethoven?

Como? O encara o diretor confuso.

O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? Silêncio…

O funcionário fala então: ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Entre outros?

O rapaz fez uma pausa e continuou: todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são, sim, insubstituíveis.Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus erros ou deficiências?

Nova pausa e prosseguiu: acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranoico. O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Divagando o assunto, o rapaz continuava: se um gerente ou coordenador, ainda está focado em ‘melhorar as fraquezas’ de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor olhava para baixo pensativo. E voltou a dizer nesses termos: seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos, não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados. Apenas peças.

E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões foi pra outras moradas. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: estamos todos muito tristes com a partida de nosso irmão Zacarias e hoje, para substituí-lo, chamamos ninguém. Pois nosso Zaca é insubstituível”.

Assim concluiu o rapaz e o silêncio foi total.

Thalita Guimarães

5
ago

Sempre o frio

Não existe coisa mais clichê que falar sobre o frio nesses dias de baixas temperaturas, principalmente para os curitibanos. Mas vamos ser sinceros, nós odiamos esse inverno rigoroso, porém, adoramos falar sobre ele. Esse é um fato constatado. Basta observar algumas mídias sociais. As mensagens sobre o frio rendem diversos comentários e vão desde os que adoram aos que odeiam.

Para falar a verdade gostamos de nos gabar do nosso frio, pois é só ouvir uma pessoa que mora mais ao norte do país dizer que está um gelo na cidade em que mora porque o termômetro está marcando uns 15° graus, que já soltamos uma risadinha sínica e tratamos de comentar sobre a temperatura que está fazendo ou fez aqui – que com certeza é muito mais baixa.

Acho que isso é uma personalidade nossa sulista e, quando falo isso, estou me referindo especificamente aos moradores de Curitiba, pois é incrível como esse assunto rende conversa. Por exemplo, é só ficar alguns minutos parado no ponto ônibus, logo chega alguém comentando algo do tipo: “nossa esse vento está de matar”, ou então, “não aguento mais esse frio”. Apesar de não admitirmos, esse é nosso assunto predileto e não importa o tipo do clima, faça chuva, sol ou frio. Acho que talvez seja uma maneira de interagirmos com desconhecidos. Afinal, além de tudo, ainda somos considerados um povo frio, o que particularmente discordo, pois como sorrir em dias como os de hoje? Os músculos do rosto praticamente não se mexem!

Porém, não para na questão de comentar ao acaso com um estranho. Os jornais também adoram o assunto. Basta gear em um canto qualquer do Estado que lá está uma equipe de jornalismo para fazer fotos e imagens, além de entrevistar aqueles que estão tendo que enfrentar a geada e, ainda, o repórter tem que provar que realmente é gelo pegando na mão, para ninguém desconfiar.

Mas tudo bem nós odiarmos o nosso frio e reclamarmos dele. Agora, se chega um paulistano ou carioca falando mal aí, sim, o bicho pega. Ninguém pode sair falando mal do clima alheio. Ora, isso é destinado exclusivamente ao morador e tem que ser com raízes de ao menos uns dez anos de residência. Só assim podemos abrir uma exceção.

Luanda Fernandes

2
ago

E a Copa do Mundo?

É o assunto do momento. Por onde você anda no Brasil, nos quatro cantos, do Oiapoque ao Chuí, fala-se da Copa do Mundo de 2014. Até aí tudo bem, supernormal. Não podemos deixar passar o grande evento que é o mundial, além do mais quando ele terá sede no nosso país. Mas e agora?

A presidenta Dilma Roussef disse recentemente em uma entrevista que o Brasil trabalha para fazer a melhor Copa do Mundo de todos os tempos. Pois é, eu realmente gostaria de saber onde e como isso está acontecendo. Vamos começar pelos aeroportos. Viajo muito a trabalho e sofro com atrasos e cancelamentos frequentes, dado mais que visível do esgotamento dos mesmos. Não há voos suficientes nem para suprir a necessidade do país, quem dirá em um evento como a Copa.

Outro ponto básico são os hotéis. Mesmo as grandes metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília sofrem demais com a falta de acomodações diárias. Durante o ano, tirando o período de férias, já é bem difícil conseguir um hotel para duas diárias quando surge uma viagem urgente nos arredores de Congonhas, por exemplo.

Estes são só dois dos problemas. Mas um evento como esse envolve muito mais. Vai desde restaurantes, hotéis, aeroportos e toda a parte de infraestrutura até legislação e segurança. Precisamos estar preparados para tudo, tanto para receber os turistas como para um possível ataque terrorista.

O Brasil tem muito que se preparar para a Copa do Mundo de 2014. Além disso, tem outra preocupação: o que faremos com toda a infraestrutura que deverá ser criada após o evento? Se soubermos aproveitar, teremos uma melhora grande em vários aspectos.

Só vou torcer bastante para que dê tudo certo, para que as obras não sejam superfaturadas e para que todas as construções não virem os conhecidos elefantes brancos depois.

Fabíola Cottet

29
jul

A comunicação da criança

Sou fã do canal de televisão GNT, acho muito agradável assistir a quase todos os programas. Ontem, apesar de não ser mãe, estava assistindo ao programa Quebra-Cabeça, onde mães trocam figurinhas sobre como educar os filhos, e as crianças também emitem opinião sobre suas questões. Acho interessante, pois o programa aborda as diferentes fases de meninos e meninas entre 3 e 12 anos e o que as crianças comentam sobre os temas abordados são momentos impagáveis que amamos ver lá em casa.

Sempre dou risada com a revelação dos filhos sobre os pais, mas ontem, em especial, fique assustada. O programa abordou a rotina de duas amigas bem diferentes: Uma de nove anos, que quer ser grande antes do tempo e outra aos oito, que se apavora com a ideia de crescer. A de nove anos me lembrou muito um documentário que vi chamado “Criança, a alma do negócio”. Esta menina passa maquiagem (estou falando maquiagem e não um batonzinho rosa claro), não sai de casa sem rímel, blush, roupa da última moda, enfim, uma mini-adulta extremamente consumista.

Enquanto a mais velha só pensa em ser adulta para poder ganhar o mundo, estudar fora do país e viajar e tem na maquiagem e unhas pintadas duas de suas manias, a mais nova gosta mesmo é de brincar, acha que ser adulto é chato e que os mais velhos só fazem trabalhar. Não sei se só eu penso assim, mas mania de adulto em criança tem limite!

O documentário que eu vi mostra bem este tipo de criança. Aquela que não quer mais brincar, só pede celular e eletrônicos de presente, quer ser rico para comprar mais e mais e acaba perdendo a inocência cedo demais. Sim, todos precisam crescer. Mas de forma saudável e coerente. Tudo tem seu tempo e, além disso, limite.

Cabe aos pais saber o que é melhor para seus filhos. Mas vendo este documentário e analisando esta menina mais velha no programa do GNT, já sei (ao menos na teoria) que tipo de mãe não quero ser. Pretendo ensinar Ser mais do que Consumir mais.

Thalita Guimarães

26
jul

Requião sai ileso

A advocacia do Senado da República definiu que não houve falta de decoro parlamentar por parte do Senador Roberto Requião, no episódio em que resolver tomar o gravador de um repórter. A representação foi feita pelo Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal para que fosse aplicada uma advertência ao senador.  Na época, além de tomar o gravador do repórter, Requião também insinuou se o jornalista gostaria de apanhar, o fato aconteceu dentro do plenário do Senado. A justificativa foi de que o Senador não havia gostado das perguntas feitas pelo repórter, que se referia sobre a aposentadoria vitalícia que ele recebe por ter exercido mandato de governador do Paraná.

Não é segredo para ninguém das inúmeras peripécias e escândalos que o ex-governador já se envolveu, principalmente em relação à imprensa. De fato essa figura política tem se mostrado um tanto irreverente, por não gostar da mídia – fato que já deixou claro diversas vezes – mesmo assim, não consegue ficar de fora de uma polêmica envolvendo jornalistas e veículos de comunicação. O que surpreende é que, apesar dessa quantidade de casos, esse representante do povo sai ileso sem ao menos uma advertência que conteste esse comportamento. Então, significa que qualquer um pode agir dessa maneira, desrespeitando o trabalho alheio?

Ora, a questão não é somente um discurso afamado de liberdade de expressão, que não é nem esse o caso que proponho, mas sim de respeito profissional. Quer dizer, ninguém pode sair difamando o trabalho de um representante político, mas o contrário é possível? Parece até mesmo uma piada de mau gosto, hoje em dia nós devemos cuidar para não ofender a moral política, mas e a nossa moral de cidadão como fica? Então se chegar a questionar um desses representantes sobre alguma questão ética que lhe diz respeito, ele pode me desrespeitar simplesmente porque não gostou da pergunta? Parece que estamos vivenciando uma inversão de papéis e a democracia é valida somente para aqueles que possuem o poder. Entendo que a pessoa pública tem que no mínimo saber que seus atos podem e devem ser questionados, afinal, ele foi eleito com o voto do povo.

Luanda Fernandes

22
jul

Escândalo de Murdoch

Nestas últimas semanas nos deparamos com o escândalo dos grampos no tablóide de Murdoch, no Reino Unido. O multimilionário e executivo chefe da News Corporation está sendo acusado de ser responsável por cerca de 4 mil escutas ilegais que o grupo do News of the World fez. Escutas estas feitas com pessoas do cenário político, esportistas e atores, atitude que fez com que o tablóide mais vendido do Reino Unido fechasse.

E se isso acontecesse aqui no Brasil, o que seria feito? Qual seria a repercussão?  Em primeiro lugar, vale lembrar quem perde é a comunicação e o bom jornalismo, pois acabam ficando desacreditados junto à população. Quem nos garante que isso não acontece, de fato, no Brasil? Já tivemos vários casos de escutas ilegais também por aqui.

Com o acontecido, outro debate que voltou ao foco foi a regulamentação da mídia e o poder ilimitado desses conglomerados de comunicação.  Esse episódio fornece fatos suficientes para sustentar a tese dos defensores da premissa de que as práticas do jornalismo devem ser revistas, assim como a discussão dos oligopólios midiáticos e do controle da informação por eles. Os especialistas na questão dizem que a regulação da mídia no Brasil é inadiável, mas isso só não acontece porque as grandes empresas do setor não têm o menos interesse.

Voltando ao caso, todas as escutas são ilegais e as investigações da Scotland Yard? já apontaram vários envolvidos do grupo. Murdoch disse em audiência que a culpa é da sua equipe, em quem confiou, e chamou a atitude de fiasco. O objetivo do tablóide com as escutas era conseguir notícias exclusivas antes dos outros veículos. Se a moda pega aqui no Brasil, políticos e outras pessoas influentes terão muito o que explicar.

Fabíola Cottet

20
jul

E a Copa América já era

Bom, confesso que já não botava muita fé na seleção brasileira nesta Copa América. Já não gosto de Neymar. Ele até pode ser um bom jogador, às vezes. Mas mostrou pouca maturidade durante estes jogos na Argentina. Para mim, na maioria das vezes é um moleque que não sabe administrar o próprio talento.

Isso sem contar a falta de destreza para a cobrança de pênalti dos outros jogadores contra o Paraguai.

Fico pensando. Temos a fama de sermos o melhor futebol do mundo, com jogadores excepcionais e dribles incríveis. Infelizmente, acredito que é só fama mesmo. Basta olhar para o desempenho do time na última Copa do Mundo e agora. Talvez seja como o Casagrande mesmo comentou, os jogadores já entram em campo com um ar de superioridade, que desaparece durante as jogadas.

Fico triste, desanimada e desacreditada. Com tantos problemas previstos para a Copa de 2014 (falta de planejamento, atraso de obras e desvio da verba) pensei que ao menos em alguma coisa seríamos bons. Mas o futebol canarinho parece ter perdido o brilho.

Thalita Guimarães