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11
mai

Desabafo de uma fumante

Já dizia o Mário Quintana que o cigarro é uma maneira sutil e disfarçada de suspirar. Mas desde que foi criada a tal lei antifumo minhas baforadas têm criado reações nada sutis ou disfarçadas.

Tenho poucas ressalvas contra a legislação em si. Concordo que era pra lá de desagradável até pra mim, fumante inveterada, comer ao lado de um fedido cinzeiro cheio, viajar na ala dos pitadores (sim, houve uma época ainda na minha vida em que pude fumar durante voos e viagens de ônibus), chegar de um bar com perfume de chaminé. Mas não concordo com a proibição do fumo em locais parcialmente fechados (tipo a frente de um bar com um telhadinho pra chuva) ou, agora em algumas cidades, em praças públicas. Se o espaço é aberto e o ar é ventilado, deixem de frescura e de exagero.

Mas o problema maior não está aí. Está no impacto que a lei criou na população em geral. Hoje eu me sinto mais perseguida e discriminada que marginal, pedófilo, corrupto. Ai de mim se ousar acender meu cigarrinho em uma rua movimentada (rua; aberta; ar circulando; sem, por enquanto, restrições da lei). Não dá um segundo e vem uma enxurrada de tosse forçada de gente com cara feia. Até o vizinho do carro ao lado me olha com reprovação quando fumo no meu próprio automóvel.

A impressão que tenho é que a reação à lei antifumo é proporcional à ignorância da pessoa. Mais ou menos nos moldes do que aconteceu com o surgimento do código de defesa do consumidor, quando um monte de cliente apareceu nas lojas reivindicando coisas absurdas e até xingando os vendedores porque descobriu que tinha “direitos”.

Ai, que saudade do tempo do Quintana. #prontofalei

Karin Villatore

8
mai

Agradecimento: hoje a Talk ficou rosa

Nesta última quinta-feira (03/05) tive uma surpresa maravilhosa da Talk Assessoria de Comunicação. Quando cheguei para trabalhar fui recebida com uma verdadeira festa, com direito a balões, confetes, palmas e gritos, além de amigos queridos presentes e comes e bebes. Não posso deixar de mencionar que tudo, absolutamente tudo estava rosa. Desde as bexigas, os pratinhos e copinhos, o nosso blog, facebook e twitter.

Sem palavras para expressar meus agradecimentos. É ótimo ser reconhecida e receber esta homenagem carinhosa de todos. Afinal, não é todo mundo que fica tanto tempo em uma empresa, ou recebe uma homenagem superarquitetada pelos amigos, familiares, chefes ou é tão querido que a estagiária vem trabalhar o dia todo apenas para não perder a comemoração. Sim, fiquei e ainda estou emocionada.

Acho que o primeiro passo para conquistar algo assim é gostar do que faz, e isso eu amo. O segundo é respeitar o ambiente de trabalho e gostar dele como um todo. Já o terceiro é se dedicar ao máximo para alcançar bons resultados, além de estar disposto a ajudar em qualquer situação. Claro que, como em todo lugar, temos dias bons e ruins mas, no geral, nos divertimos tanto fazendo o nosso trabalho que estar aqui na Talk é um privilégio.

Conheci grandes amigos aqui que se tornaram muito mais do que colegas (mesmo que alguns eu nem veja com a frequência que queria), aprendi tanta coisa que nem sei como seria hoje sem ter passado por aqui e ensinei aquilo que eu sabia para as novas pessoas que iam chegando com muito prazer. Muitas vezes leio matérias que dizem que hoje é difícil uma pessoa se manter muito tempo no mesmo trabalho. Refletindo sobre isso hoje, dia 8 de maio, dia que oficialmente completo 5 anos de Talk, posso dizer com orgulho que, então, sou uma exceção à regra. E não é que é bom ser diferente dos outros?

Não trabalhei aqui este tempo todo porque sou acomodada (até porque estou sempre trazendo novas ideias e discutindo ações que possam ajudar a empresa a crescer cada vez mais) ou porque não consigo outro emprego, porque já me surgiram várias outras oportunidades. Fico aqui porque gosto, porque acho divertido ter o mesmo número de aniversários do que a própria empresa, porque me sinto feliz quando venho trabalhar. Apesar de alguns perrengues (gente, são quatro mulheres trabalhando todo dia juntas; imagine uma TPM coletiva!) me orgulho daqui. E é por isso que hoje, além de ganhar parabéns, agradeço também por tudo que aprendi com todos que já passaram e estão por aqui.

Thalita Guimarães

4
mai

Férias

Maio está sendo um mês agitado aqui na Talk, a começar pelos preparativos da festa de 5 anos da Thalita e pela festa em si. Mas, no meu caso, o mês também está sendo especial e cheio de atividades, pois completo um ano com essa equipe maravilhosa e que me acolheu de braços abertos.

Além disso, na próxima semana vou tirar férias e esses dias estão sendo uma correria só e, copiando a Thalita em um post antigo, como estou aflita e ansiosa para pegar férias. Primeiro porque acho que deve ser natural ficar pensando se tudo vai dar certo quando estiver fora, se não esqueci de nada importante e também um pouco de receio de voltar e sair do ritmo. Por outro lado, o descanso será bem-vindo e espero voltar com todo pique e com a mente tranquila para não passar pela síndrome pós-férias.

Essa semana, de certa forma, foi tudo meio estranho. O tempo passou rápido e parece quem nem percebi. Então, hoje parei para pensar como tudo passou tão rápido. Já estou completando um ano na Talk, 2012 já está pela metade e, enfim, nós continuamos envelhecendo.

Porém, apesar de tudo isso, estou satisfeita e saio com aquela sensação de dever cumprido. Espero que o trabalho por aqui seja bom e que na próxima semana o tempo melhore para eu aproveitar um pouco, nem que seja para tomar sol em casa!

Luanda Fernandes

26
abr

Feliz aniversário

Hoje, dia 26 de abril, é o aniversário de 70 anos de uma das poucas pessoas que admiro sem absolutamente nenhuma ressalva. Tive a sorte de ter sido aluna e orientanda do Professor Belmiro Valverde Jobim Castor no final da década de 90, e com ele aprendi muito mais do que conceitos de Administração.

Neste ano, a amiga Michelle Thomé nos trouxe de volta este precioso convívio com o Professor. E passamos a divulgar para a imprensa o projeto belíssimo que ele toca no Centro de Educação João Paulo II, que atende mais de 200 crianças e adolescentes carentes de Piraquara.

Centro que faz hoje, também, aniversário de dois anos, e tem um padrão de ensino igual dos países desenvolvidos, com uma jornada escolar diária de mais de oito horas. Se você ainda não conhece a escola, vale a pena dar uma olhada no site www.joaopaulosegundo.org.br

Ficamos, eu e toda a equipe aqui da Talk, orgulhosas em fazer parte deste projeto. E reflito: quem dera todos os PhDs, vice-presidentes de grandes empresas ou secretários de governo tivessem o perfil do Professor Belmiro.  Quem dera todos nós tivéssemos um pedaço deste senso de coletividade que ele tem, e que conseguíssemos aplicar na prática o pouco conhecimento (se comparado com o vastíssimo conhecimento do Professor Belmiro) que vamos adquirindo com o passar do tempo. Parabéns, Professor! E que privilégio ter você como espelho!

Karin Villatore

23
abr

O fim da velha escrita

A partir de 1.º de janeiro de 2013 entram em vigor as novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Desta forma, quem ainda escrever “idéia”, “vôo” ou “mini-saia” estará oficialmente cometendo um erro de ortografia. Embora apenas 0,5% do vocabulário usado pelos brasileiros tenha sido afetado é preciso ficar atento às mudanças.

Vale lembrar que este Acordo foi assinado em 1990 por Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Prín¬cipe, com adesão de Timor-Leste em 2004. Modificações posteriores e a falta de consenso entre os países adiaram a promulgação definitiva das mudanças em 17 anos. Quando a última versão do acordo foi finalmente aprovada, em 2008, o governo brasileiro estabeleceu o período de quatro anos para que a sociedade se habituasse à nova ortografia e todos os livros didáticos da rede pública de ensino fossem atualizados.

Em Portugal, embora o prazo para adaptação à nova ortografia seja mais extenso – até 2015 –, ainda há críticas ao acordo por parte de editoras e escritores. A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros já manifestou publicamente preocupação quanto ao possível enfraquecimento das editoras portuguesas nos países africanos e acusa o Brasil de fazer pressão pela unificação. Outra entidade relevante no setor, a Associação Portuguesa de Linguística, chegou a pedir por meio de nota a suspensão do acordo, alegando que o documento não foi “objeto de análise técnica rigorosa”.

Polêmicas à parte, o fato é que as novas regras vão entrar em vigor e é preciso atenção. Para quem ainda não se adaptou, segue um resumo:

Thalita Guimarães

 

20
abr

Burocracia só atrapalha mesmo!

Hoje resolvi usar este post para desabafar, pois às vezes passamos por situações que realmente parecem uma verdadeira piada de mau gosto. A começar por coisas que deveriam ser muitos simples, mas que acabam se tornando um martírio por incompetência de outras pessoas ou por má vontade mesmo.

Essa semana eu tinha que buscar uma guia de exame e era uma coisa muito simples, pois precisava somente pegar um papel impresso com a autorização para o procedimento. Isso sem mencionar o fato de que o hospital poderia facilitar e agilizar a situação para os dois lados. Se hoje em dia tudo é informatizado, por que não enviar a guia por email? Pouparia o meu tempo e o do funcionário, que não precisaria me atender só para imprimir uma folha e fazer uma rubrica que, convenhamos, qualquer um que tivesse má fé poderia falsificar. Mas tudo bem, isso também já é outro assunto.

Mas o que me deixou mais revoltada é que eram três funcionários para atender cerca de dez pessoas. Calculando por baixo isso levaria no máximo vinte minutos. Tudo bem que têm aquelas pessoas perdidas e que demoram mais do que as outras. Mesmo assim era impossível demorar mais que meia hora. Porém, não foi isso que aconteceu. Eu fiquei quase uma hora para ser atendida, simplesmente para pegar o dito do papel. Então, foi nisso em que se transformaram determinados atendimentos de saúde? Eu perco todo esse tempo porque os funcionários simplesmente não se importam com aquele grupo de pessoas que estão ali paradas esperando.

Será que determinados setores não têm um pingo de respeito? Isso não acontece somente na área de saúde. Parece que alguns locais oferecem curso de como complicar as coisas para quem está do lado de fora do balcão ou do outro lado da linha telefônica. Por que dificultar coisas que seriam muito mais simples para todos? Hoje a tecnologia está cada vez mais ao nosso favor, então, essas instituições deveriam incentivar a criação de ferramentas que diminuíssem filas e evitassem deslocamento desnecessário. Pronto, falei!

 

Luanda Fernandes

16
abr

O tempo voa

A primeira quinzena do primeiro mês do segundo trimestre de 2012 já terminou. Pois é, o tempo parece estar voando neste ano. Aliás, o tempo parece estar voando nos últimos anos. Nem me lembro de quanto tempo faz que o tempo passava devagar. E aí fiz uma pesquisa no Google e achei algumas afirmações interessantes sobre essa história do tempo. Foram elas:

O tempo passa sempre com a mesma velocidade. É o nosso envolvimento com o momento que pode fazê-lo parar ou correr.

A noção de tempo tem muito a ver com a questão da memória que a gente guarda e as expectativas do futuro. Isso é que dá uma noção de tempo. Já passaram tantas coisas e ainda temos outras a fazer. Quanto mais a gente vai envelhecendo, aumenta essa sensação de que o tempo está rápido. Na verdade, o nosso parâmetro é que a riqueza de informação do passado é maior, por isso a expectativa vai diminuindo.

Einstein comparou: uma hora ao lado da namorada parece passar em cinco minutos; já 15 minutos na fila do banco parecem demorar uma hora.

Incluir novas experiências no cotidiano, como matricular-se em algum curso ou selecionar uma nova rota de caminho para o trabalho, pode diminuir essa sensação de tempo voando. Afinal, os segundos passam, um após o outro, sempre com a mesma duração. É o nível de envolvimento do cérebro com o momento presente que pode fazer o tempo parar ou correr. Refletir sobre a ação que está sendo realizada faz com que se tenha a sensação de ganhar essa queda de braço com o tempo.

Reflexão feita, que venha o tempo.

Beijos,

Karin Villatore

9
abr

190

Não são somente os curitibanos que estão percebendo o aumento da violência na cidade. Este fato já vem sendo noticiado nacionalmente há muito tempo. Em pouco mais de dez anos, a violência explodiu na capital paranaense. A pesquisa Mapa da Violência 2012, divulgada pelo Instituto Sangari, que realiza esse levantamento desde 1998, mostrou que, em dez anos, Curitiba saltou da vigésima para a sexta posição no ranking das capitais com maiores índices de homicídios. Em 2000, a sexta posição era ocupada pelo Rio de Janeiro, mas graças a ações eficazes de combate à violência na nova pesquisa o Rio desceu para o 23.° lugar, já Curitiba…

Sabe aquela expressão “só rezando mesmo”. Uso ela todos os dias porque muitas vezes a proteção da polícia deixou, e muito, a desejar para mim. Um exemplo disso foi uma ligação que tentei fazer para o 190 na sexta-feira, que era Santa. Moro ao lado de um hospital e lá pela 01h da madrugada um grupo para em frente a este estabelecimento, aumenta o som, sai do carro para dançar e, não satisfeitos, ficam buzinando, tentando de alguma forma acompanhar o ritmo da música. Eu não estava dormindo e até não estava me incomodando tanto, mas e a falta de respeito com os doentes no hospital? O segurança saiu e tentou mostrar que ali era uma área que merecia silêncio, mas de nada adiantou.

Foi neste momento que resolvi ligar para o 190 e pedir ajuda com a situação. Veja, eu não estava sendo assaltada, roubada ou precisando de socorro imediato. Ainda bem. Porque se estivesse precisando, poderia estar morta. Isso porque na primeira tentativa fiquei exatos 15 minutos esperando alguém me atender quando simplesmente a ligação caiu. Mas não desisti. Na segunda tentativa fiquei mais 10 minutos e, para minha surpresa, caiu de novo. Na terceira, depois de mais 15 minutos, desisti. O hospital que tomasse uma providência.

Confesso que fiquei frustrada. Claro que a polícia tem coisa muito mais importante para defender, mas e se este fosse o meu caso? Talvez também se tivesse feito algo sobre o desentendimento por causa de barulho no bairro Água Verde um jovem não estaria morto e um culpado solto por aí. Mas assim caminha a humanidade. Infelizmente.

Thalita Guimarães

5
abr

Dia Mundial dos Animais de Rua

No dia 04 de abril foi comemorado o Dia Mundial dos Animais de Rua. A data foi escolhida por coincidir com Dia de São Francisco de Assis, santo protetor dos animais. Achei a data interessante e sou suspeita para falar qualquer coisa, pois lá em casa tem uma gata e uma cachorra que adotamos da rua. Mas esses bichinhos conseguem, de alguma forma, nos encantar e trazer alegria para o nosso dia, às vezes, até com as travessuras que aprontam.

Desde que resolvemos ter um animal de estimação em casa pensamos em adotar, afinal, são tantos bichos soltos nas ruas sem um lar. Às vezes, pode até parecer um pouco piegas essa comoção da minha parte pela causa, sendo que milhares de pessoas sofrem com a pobreza, a desnutrição e outros tantos males que assolam a sociedade. Na verdade, me incomodo e muito com esse tipo de situação. Mas é que os bichos são seres inofensivos e que dependem muito do ser humano, por isso me sinto na obrigação de tentar ajudar de alguma maneira.

Então, acho que esse post seria mais um apelo para as pessoas repensarem determinados conceitos como a compra de animais em pet shops. Muitos criadores deixam esses animais em condições subumanas, as fêmeas mal saem de um cio e já são colocadas para criarem novamente. Isso não é condição adequada para se tratar um bicho que não consegue se defender, muito menos maneira de criar.

Enfim, se você realmente gosta de animais e está pensando em ter um, não compre! Adote! São várias as ONGs que recolhem animais e colocam para adoção em feiras e eventos. Essas instituições estão lotadas com animais abandonados. Acredite, você não vai se arrepender, pois o carinho recebido por um SRD (sem raça definida ou, então, os conhecidos vira-latas) é compensador.

Luanda Fernandes