Arquivo da tag: Curitiba

31
jan

Super-heróis

Centro Joao Paulo II Dia das Criancas Sempre que sou convidada para falar com estudantes de Jornalismo lembro a moçada de que nossa profissão é composta por duas grandes áreas indissolúveis e igualmente importantes: Comunicação Social. Nesta segunda esfera, acredito ser a obrigação de um jornalista fazer algo de concreto e de bom pela sociedade.

Nestes seis anos de Talk sempre tivemos alguma entidade apoiada com trabalho voluntário de toda a nossa equipe. Em março do ano passado, a amiga Michelle Thomé nos trouxe de volta o convívio com o Professor Belmiro Valverde Jobim Castor, que preside o Centro de Educação João Paulo II (CEPJII). Desde então, a escola tem sido o nosso cliente do coração.

O Centro de Educação João Paulo II atende mais de 250 crianças e adolescentes carentes de Piraquara, com um padrão de ensino ao estilo de país escandinavo de tão bom, jornada escolar de mais de oito horas, esportes, artes e três refeições por dia para a criançada. Os alunos são selecionados pelo critério da renda familiar, ou seja, quanto menor a renda, maior a prioridade para a matrícula.

Se você ainda não conhece o colégio, vale a pena dar uma olhada no site www.joaopaulosegundo.org.br ou na fanpage www.facebook.com/centrojoaopaulosegundo

Temos, todas aqui da Talk, o maior orgulho em fazer parte deste projeto. E tenho, pessoalmente, a foto anexa como minha motivadora para dias em que algo não vai bem. Não sei se é porque tenho filho menino, mas me toca profundamente essa imagem da festa do Dia das Crianças no Centro, com esse trio feliz da vida com as fantasias e os doces doados por voluntários. Lindos super-heróis.

Beijos,

Karin Villatore

28
jan

E lá se vão 6 anos

evento Estamos aqui na contagem regressiva para o aniversário da Talk. São 6 anos de empresa e, para minha alegria (ou seria para nossa alegria?), irei fazer também 6 anos de Talk Comunicação.

São muitas histórias, trabalho, aprendizado, risadas, discussões que fazem parte da minha memória ao longo deste tempo que venho trabalhando aqui. Trabalhar com Assessoria de Imprensa não é fácil como muitos pensam. Exige cuidado, relacionamento e dedicação. E, com o meu aprendizado aqui na Talk, sei que venho amadurecendo e me dedicando cada vez mais a aprender coisas novas, aplicar novos meios de divulgação e buscar separar o pessoal do privado.

É muito gratificante completar 6 anos de Talk junto com a empresa. É muito bom crescer junto, batalhar junto e saber cada pequeno detalhe que faz a diferença na hora de ter que cobrir as férias da chefa!

Parabéns para nós!

Thalita Guimarães

24
jan

Entrevista incluída

entrevistaDias desses acompanhei uma entrevista de uma aluna de um grupo educacional que atendemos aqui na agência. Não era uma estudante qualquer. Era uma mulher cega e cadeirante que tinha acabado de se formar no curso de Marketing. Este grupo que atendemos tem um Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. A pauta era o Serviço e a aluna era o personagem da matéria.

Ela chegou de táxi, sozinha, no horário combinado e no maior alto astral. Contou pra repórter que decidiu fazer o curso pra aprender técnicas pra melhorar os negócios. A concorrência anda forte. Vende cosméticos da Avon e da Natura. Aproveitou nessa hora pra mostrar um hidratante de mãos e outros produtinhos ótimos que tinha trazido de pronta entrega. Já fez umas vendas. Distribuiu cartões pra repórter, pra mim, pro fotógrafo, pra Thalita aqui da agência.

Contou que veio do interior e que mora numa instituição para cegos. Que foi legal fazer faculdade e que quer saber mais. E que ser deficiente não é fácil. Mas que acha engraçada essa onda do politicamente correto. Banheiros adaptados do tamanho de uma quitinete. Termos mil para não chamá-la de cega ou deficiente. Excessos em geral.

Encantou a plateia, pediu para pedirem um táxi e foi embora. Quando precisarem de Avon ou de Natura, lembrem-se de mim, que a concorrência anda forte. Talvez eu não precise de Avon ou de Natura, mas me lembro sempre dela.

Beijos,

Karin Villatore

7
jan

O bom de trabalhar com o que gosta

assessoria de imprensa_foto1Sou jornalista. Quando respondo isso já sei qual é a próxima pergunta: você trabalha na televisão? Não, não trabalho. É bom deixar claro que nem quando estudava queria trabalhar nesta área do jornalismo. No começo queria mesmo escrever sobre as injustiças do mundo, cobrir guerra, descaso e fazer com que minhas palavras ajudassem outras pessoas.

Depois, comecei a trabalhar com Assessoria de Imprensa (para alívio da minha mãe) e descobri o meu gosto e aptidão para a área. Como é bacana ter contato com todos os jornalistas, de todas as áreas, de todos os veículos. Como é bom poder ensinar como se comunicar, descobrir o que pode ser notícia, gerenciar crises de imagem etc., mas, apesar de amar o que escolhi fazer na vida, ainda sofro com a falta de informação das pessoas sobre o segmento.

Certa vez, li de um autor que hoje as fontes deixaram de ser pessoas que retinham ou detinham informações. Agora, elas passaram a ser instituições produtoras de conteúdos, garantindo espaço próprio nos veículos jornalísticos, gerando notícias, reportagens, entrevista e artigos.  E, em resumo, é isso. Eu ajudo aquele que quer comunicar a saber como comunicar.

É, sim, um trabalho estressante algumas vezes. Mas é muito gratificante acompanhar a evolução dos clientes e a forma como lidam com a mídia ao longo dos anos. Se no começo do ano estamos rodeados de positivismo, novas metas e pré-balanço anual, aqui fica o meu: que eu possa continua sendo feliz na profissão que escolhi.

Thalita Guimarães

8
nov

Salve Geral

Não sei se é impressão minha, mas esta onda de violência em São Paulo parece estar recebendo uma cobertura cheia de dedos da nossa imprensa. As notícias aparecem de um jeitão tão maquilado que até vale uma retrospectiva que ajude a tentar entender a história.

Em 2006, uma quebradeira acionada pelo salve geral do PCC (Primeiro Comando da Capital) deixou mais de 150 mortos (entre policiais, carcerários, presos e civis inocentes), mais de 80 ônibus incendiados, quase 20 agências de banco atacadas com tiros e bombas, rebeliões em 74 cadeias, demissão do secretário da Administração Penitenciária de SP.

O episódio virou lenda entre a bandidagem, ganhou filme do Sérgio Rezende e causou síndrome do pânico pós-traumática em um monte de paulistanos.  Em 2006, a imprensa brasileira e até internacional fez um bafafá danado no relato dos atentados e, já que não tinha informação oficial, cobria o que via.  Resultado: o governo de São Paulo ameaçou abrir processo contra vários veículos de comunicação por “práticas jornalísticas abusivas”. E neste ano foi apreendida no bairro de Paraisópolis, um desses lugares cantados nos raps do Racionais, uma carta com um novo salve geral dando a ordem de que dois PMs deveriam ser executados para cada integrante do PCC morto.

Como explicou o Estadão numa das poucas matérias mais elucidativas que encontrei sobre o assunto, “era uma das peças que faltavam para ajudar a compreender as causas da atual tensão vivida em São Paulo”.  Em 2006 os ataques aconteceram de uma vez só e agora são em doses homeopáticas. E, se não vem tudo de uma vez, difícil imaginar quando vai acabar. Mas, pelo que tenho conseguido acompanhar da estranha cobertura da imprensa, neste ano os ataques se centram mais na periferia. E os jornalistas, estão esperando contar toda essa história com detalhes e clareza quando? Salve geral, colegas.

Beijos,

Karin Villatore

9
abr

190

Não são somente os curitibanos que estão percebendo o aumento da violência na cidade. Este fato já vem sendo noticiado nacionalmente há muito tempo. Em pouco mais de dez anos, a violência explodiu na capital paranaense. A pesquisa Mapa da Violência 2012, divulgada pelo Instituto Sangari, que realiza esse levantamento desde 1998, mostrou que, em dez anos, Curitiba saltou da vigésima para a sexta posição no ranking das capitais com maiores índices de homicídios. Em 2000, a sexta posição era ocupada pelo Rio de Janeiro, mas graças a ações eficazes de combate à violência na nova pesquisa o Rio desceu para o 23.° lugar, já Curitiba…

Sabe aquela expressão “só rezando mesmo”. Uso ela todos os dias porque muitas vezes a proteção da polícia deixou, e muito, a desejar para mim. Um exemplo disso foi uma ligação que tentei fazer para o 190 na sexta-feira, que era Santa. Moro ao lado de um hospital e lá pela 01h da madrugada um grupo para em frente a este estabelecimento, aumenta o som, sai do carro para dançar e, não satisfeitos, ficam buzinando, tentando de alguma forma acompanhar o ritmo da música. Eu não estava dormindo e até não estava me incomodando tanto, mas e a falta de respeito com os doentes no hospital? O segurança saiu e tentou mostrar que ali era uma área que merecia silêncio, mas de nada adiantou.

Foi neste momento que resolvi ligar para o 190 e pedir ajuda com a situação. Veja, eu não estava sendo assaltada, roubada ou precisando de socorro imediato. Ainda bem. Porque se estivesse precisando, poderia estar morta. Isso porque na primeira tentativa fiquei exatos 15 minutos esperando alguém me atender quando simplesmente a ligação caiu. Mas não desisti. Na segunda tentativa fiquei mais 10 minutos e, para minha surpresa, caiu de novo. Na terceira, depois de mais 15 minutos, desisti. O hospital que tomasse uma providência.

Confesso que fiquei frustrada. Claro que a polícia tem coisa muito mais importante para defender, mas e se este fosse o meu caso? Talvez também se tivesse feito algo sobre o desentendimento por causa de barulho no bairro Água Verde um jovem não estaria morto e um culpado solto por aí. Mas assim caminha a humanidade. Infelizmente.

Thalita Guimarães

9
jan

Cuidado na hora de abastecer seu carro

No final de semana o programa Fantástico exibiu uma reportagem investigativa bastante interessante a respeito da fraude em bombas de gasolina. A matéria demorou mais de dois meses para ser produzida e resultou em 18 minutos no programa com uma série de denúncias e descobertas em três capitais brasileiras, sendo elas São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Aqui em Curitiba o repórter Eduardo Faustini assumiu o comando, por dois meses, de um posto de gasolina em uma rua bastante movimentada, para tentar entrar nesse mercado e descobrir como os postos enganam o consumidor. E ele conseguiu. Primeiro o programa fez testes com a quantidade de litros nas capitais e chegou a ser roubado em até 2,4 litros a menos.

No comando do posto o jornalista descobriu o esquema da fraude, que está muito automatizado e rápido. Os donos instalam um circuito eletrônico acionado por controle remoto que diminui a litragem no tanque do consumidor na hora de abastecer. Quando algum fiscal chega, é só apertar o botão e a bomba volta a funcionar normalmente.

É uma situação revoltante. Como se não bastasse o preço absurdo dos combustíveis nos postos de gasolina e as fraudes com mistura (a matéria também mostrou estabelecimentos que comercializam gasolina com uma porcentagem de 64% de etanol, quando o máximo estabelecido pela lei é de 21%), o cliente ainda tem que cuidar para não ser lesado na quantidade de litros. O pior de tudo isso é que o consumidor final não tem muito o que fazer para fiscalizar, pois é só o dono do posto apertar um botão e, pronto, a bomba volta a funcionar normalmente.

O Inmetro disse ao Fantástico que já contratou especialistas para achar uma forma de combater o roubo. Nós, consumidores, esperamos que isso aconteça logo.

Para ver a reportagem na íntegra, acesse o link: http://tinyurl.com/87bwwdt

Fabíola Cottet

4
nov

Virada Cultural

A segunda edição da Virada Cultural de Curitiba acontece neste final de semana (05 e 06/11). O evento está com programação em 84 pontos da cidade, o que promete atrair muitos expectadores, assim como na edição passada, que aconteceu em abril deste ano.  As principais atrações acontecem na Praça da Espanha, nas Ruínas do São Francisco e no Paço da Liberdade, com shows gratuitos de Almir Sater, Jair Rodrigues, o Teatro Mágico, Ultraje a Rigor, A Banda Mais Bonita da Cidade, entre outros.

Na Praça da Espanha, além do palco, será montada uma praça de alimentação ao ar livre com música e gastronomia. Serão 28 estabelecimentos reunidos, que ofereceram cardápios variados e com preços bem atrativos.

Além disso, na Virada também terão apresentações teatrais, mostras de cinema e exposições em museus. Para quem vai estar na cidade e não tem nada programado para o final de semana, essa é uma boa oportunidade para conferir o evento que recebeu muitos elogios na edição passada. Então fica a dica. Quem quiser conferir a programação e saber mais sobre o evento, basta acessar o site http://correntecultural.com.br  

Luanda Fernandes

12
ago

Ninguém é substituível

Recebi um email esses dias com o título: “Ninguém é insubstituível” e achei muito
interessante. Por se tratar de um texto sobre ambiente corporativos, resolvi
compartilhar, pois acho que vale para todas as áreas. Espero que gostem:

“Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um
ameaça: ninguém é insubstituível! A frase parece ecoar nas paredes da sala de
reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a
cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
alguma pergunta?

Tenho sim. E Beethoven?

Como? O encara o diretor confuso.

O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? Silêncio…

O funcionário fala então: ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Entre outros?

O rapaz fez uma pausa e continuou: todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são, sim, insubstituíveis.Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus erros ou deficiências?

Nova pausa e prosseguiu: acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranoico. O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Divagando o assunto, o rapaz continuava: se um gerente ou coordenador, ainda está focado em ‘melhorar as fraquezas’ de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor olhava para baixo pensativo. E voltou a dizer nesses termos: seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos, não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados. Apenas peças.

E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões foi pra outras moradas. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: estamos todos muito tristes com a partida de nosso irmão Zacarias e hoje, para substituí-lo, chamamos ninguém. Pois nosso Zaca é insubstituível”.

Assim concluiu o rapaz e o silêncio foi total.

Thalita Guimarães

8
jul

Parque da Ciência: programa inteligente para as férias

Quer fazer um programa bacana com os filhos nas férias de julho? Vá ao Parque da Ciência Newton Freire Maia. Absurdamente mal divulgado pelo governo, este lugar ensina a criançada e os adolescentes (e os pais, claro!) a entender da forma mais didática e divertida possível noções de Física, Química, Astronomia, Geografia, Matemática e curiosidades sobre um monte de temas afins. Um exemplo: para entender que o Pi é infinito, o número percorre todo o território do parque. Outro exemplo: para curtir Astronomia, um “céu” mostra como estavam os planetas no exato momento em que o visitante nasceu.

A visita ao Parque tem que ser agendada e é feita sob a orientação de estudantes universitários muito atenciosos. Tudo na maior organização, do jeito que deveria acontecer em todos os lugares com este perfil.

Se é tão bom, por que foi esquecido? Dizem que é porque o Parque foi criado pelo Jaime Lerner e nenhum governo fez muita questão de divulgar uma ideia de Lerner depois que ele deixou de ser governador. Mas, pelo menos, o Parque continua na ativa e vale cada centavo do investimento que foi feito ali.

Um dia a menos das crianças em frente ao vídeo-game nas férias e um dia a mais de conhecimento da família!

Endereço: Estrada da Graciosa, 7400 – Jardim Boa Vista (é o caminho para Quatro Barras/ BR 116 para São Paulo; haverá uma placa avisando para entrar à direita)

Telefone para agendamento de visitas: (41) 3666-6156
Horário: De terça-feira a sábado, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h

Site: www.parquenewtonfreiremaia.pr.gov.br

Dúvidas: pnfm@pnfm.pr.gov.br

Karin Villatore