Arquivos da categoria: Redes

27
mai

Viva a tecnologia

Vivemos na era da tecnologia, este fato não é novidade. Mas acho a coisa mais fofa do mundo meu avô não entender como falo todo dia com minha irmã, que atualmente está morando nos Estados Unidos, e ainda a vejo. Aliás, muitas coisas curiosas estão acontecendo comigo por causa do poder da tecnologia e da globalização que algumas pessoas acabam falando comigo com o sorriso na orelha como quem diz: “Nossa, você é aquela menina que comprou o vestido de noiva pela internet?”. Inclusive a porteira do prédio que trabalho, que vinha falar comigo todo dia perguntando se chegou.

E quando chegou (maravilhoso, por sinal) o escritório todo se mobilizou para ir buscá-lo comigo e depois ver como era. Até porque fiquei histérica! Pensando nisso, realmente vivemos em uma época extraordinária. Temos acesso a todas as informações, a todos os produtos, a todas as pessoas, enfim. Não sei mais viver sem estas facilidades, sem comprar pela internet, sem ver minha irmã todo dia a quilômetros de distância. Viva os dias atuais!

Thalita Guimarães

6
mai

E Viva o Facebook!

Parece que as mídias sociais vieram mesmo pra ficar. Um dia desses foi o “Dia Mundial das Comunicações”. Postei a preciosa informação na minha página de uma rede social e, além de jornalistas e comunicadores curtirem a postagem, uma amiga comentou: – E viva o Facebook!

E isso me fez pensar. A maioria de usuários desta rede é de adultos, o que coloca por água abaixo o conceito de que internet é coisa para adolescente. Digo isso porque mais um caso me fez rir demais em uma noite dessas. Indo para casa, trânsito característico de final de dia, a capital paranaense parecia um caos. Postei: “Não dá para andar de carro mais nessa cidade”. Automaticamente amigos curtiram e já comentaram. E logo, mais e mais amigos, trabalhadores voltando também para suas casas iam comentando, citando ruas que estavam interditadas, caminhos parados e alternativos e o estresse do trânsito começou a se tornar cômico. A rede virou real.

Nem ao jogo de futebol preciso assistir mais, os fanáticos pelos times postam minuto a minuto os gols e detalhes importantes, como uma verdadeira cobertura jornalística, sem nem mesmo terem a formação. Aliás, o jornalista foi o que mais mudou desde que as mídias sociais chegaram. Segundo a comScore, órgão que mede a audiência mundial da internet, mais de 60 milhões de brasileiros leem blogs mensalmente. Não precisa nem dizer que esse número é algumas vezes maior do que os de leitores de jornais em papel.  É, de fato, a nova era da comunicação. E viva o dia mundial dela!

Ana Jamur

8
abr

Viral que todo mundo gosta

Já postamos aqui no blog alguns vídeos desses chamados “virais” que circulam muito rápido pela net via email, twitter ou facebook. Eles lançam moda, propagam gírias e piadas internas, já vi pautarem várias matérias na imprensa e, claro, fazem propaganda. O negócio é que a propaganda pode ser boa ou não. A rápida interação que as redes sociais promovem ainda deixa os setores responsáveis pela imagem da empresa (marketing e assessoria de imprensa) sem saber como agir. A Brastemp é um bom exemplo para usar porque conseguiu dois casos de marketing viral impressionantes: um muito bom e outro muito ruim. Um cidadão indignado com o péssimo funcionamento da sua geladeira e do SAC da marca postou um vídeo no YouTube que teve mais de 130 mil visualizações em poucos dias, além de ser o 2.º assunto mais comentado do mundo no Twitter.  A outra campanha, chamada “O dia que um sorriso parou São Paulo”, teve mais de um milhão de visualizações. Para quem não viu ainda:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=riOvEe0wqUQ&feature=player_embedded]

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=-Hc1kFvUTT4&feature=player_embedded]

Cristiane Tada

11
fev

Comunicação do futuro: integrar é o caminho

Redes sociais, novas tecnologias e abordagens. O que será da Comunicação Empresarial daqui a alguns anos? O Brasil ainda tem muito potencial a ser explorado e a tendência é que, cada vez mais, os empresários percebam a posição estratégica da comunicação para a sua boa imagem no mercado.
Segundo Paulo Nassar, Diretor da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), no Anuário Brasileiro das Agências de Comunicação e da Comunicação Corporativa de 2010/2011, o PIB de nosso país tem crescido 7% a 8% ao ano. Para buscar nossa fatia desse crescimento nosso desafio será buscar cada vez mais posicionamentos corretos, manter canais mais populares abertos e interlocução afiada nas várias esferas. Ou seja, planejar ações e mensagens capazes não só de gerar, mas também de garantir a percepção de uma boa imagem.
A perspectiva é para cada vez demandas mais complexas e a responsabilidade de produzir mensagens personalizadas e eficazes de acordo com o público que se quer atingir. Então, o ideal é estarmos preparados. Em 2011 investir em cursos de atualização, manter o diálogo e debate entre profissionais da área para conhecer novas práticas e estabelecer limites de trabalho, delimitando até aonde vão as nossas atribuições.
As diversas áreas da comunicação, publicidade, assessoria de imprensa e marketing trabalham integradas. Todas pensando a imagem da empresa, mas cada uma com suas atribuições específicas. É nossa função guiar as empresas para que compreendam e amadureçam as extensões de cada trabalho. Com isso o cliente poderá enxergar bem o que quer e qual a melhor trajetória para a visibilidade da sua marca para qualquer tipo de público.

Karin Villatore

12
nov

A mídia em pauta

O assunto do momento agora é o projeto de regulamentação da mídia proposto pelo Ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. Marcelo Tas ponderou no Twitter: se ninguém é contra a liberdade de imprensa por que tanto congresso e seminário para debater o assunto? Concordo com ele. O anteprojeto deve chegar ao Lula neste ano ainda, mas quem deve resolver a parada dura com certeza vai ser a Dilma. Para o mundo todo é um desafio regulamentar a comunicação. Acho que termos como normatização e comunicação são altamente antagônicos. Não há como moderar previamente a produção da imprensa sem censurá-la. Ou melhor, quem vai moderar?  A preocupação maior é com o conteúdo da internet, mas daí fica ainda mais complicado. Com a velocidade que se propaga tudo neste campo (e está aí sua maior virtude) não existem mecanismos para “controlar” o que circula.
O que o Ministro pondera e que é aceito pelas entidades de empresas de comunicação é que a legislação atual é antiga e precisa de atualização. Se essa regulamentação for apenas para evitar conteúdo obsceno e passar longe do conteúdo editorial pode ser uma boa ideia. O que me preocupa são as tentativas de manter conteúdo “equilibrado” e “imparcial”. Esses termos podem ter vários tipos de definições dependendo de quem julga.

Cristiane Tada

6
out

A mudança é a rotina

Na época dos nossos avós muitas pessoas costumavam trabalhar a vida toda em uma mesma empresa. Hoje, a dinâmica das organizações exige, mais do que nunca, flexibilidade e capacidade de adaptação. Difícil conhecer alguém que deseje passar a vida toda no mesmo emprego. E, menos ainda, alguém que não tenha enfrentado uma mudança radical nos processos da empresa.

Na área da comunicação, isso não é diferente. O rádio, a televisão, o jornal, o livro e a revista detiveram, por muito tempo, a função de detentores do poder de formadores de opinião. E continuam com força inquestionável desenvolvendo esse papel. Mas já não são os únicos.

Além dessas mídias, ditas tradicionais, o surgimento de novas mídias, nos últimos anos, tem trazido modificações no pensamento e na prática da comunicação em todos os setores da vida cotidiana. O jornalismo on line ganhou espaço e investimentos e sua importância vem conquistando cada vez mais reconhecimento e destaque. As agências de notícias produzem a notícia em tempo real, repassando as informações de imediato ao terminal do usuário. E entram também nesta esfera da mídia digital o recente e debatido Twitter, os blogs, as comunidades virtuais e os portais. Mas o que muda na comunicação com essas novas mídias?

O jornalismo instantâneo exige redobrada atenção dos executivos, pois as informações, dadas geralmente por telefone, vão ao ar de imediato e circulam em meio privilegiado: mercado financeiro, outros veículos de comunicação, órgãos do governo e meio empresarial. Nas agências, o repórter e editor são a mesma pessoa. Recebem a notícia por telefone que, no ato, já é editada e, de imediato, colocada no ar.

A informação navega livremente na Internet. O número de usuários conectados à rede cresce a cada dia e, embora sejam milhões de pessoas, em termos estatísticos esse volume ainda representa uma parcela seleta da população brasileira, o que aponta para um crescimento irrefreável.

Tudo isso é muito importante porque nos mostra que os meios eletrônicos e digitais estão exigindo novas posições dos meios tradicionais. Os conteúdos e papéis dos diversos produtos da mídia estão se transformando e sendo desafiados a descobrir a linguagem adequada para a comunicação na era digital. E nós, usuários destas mídias, a se adaptar com a rotina da mudança.

Karin Villatore

27
jul

Socorro, ficamos sem internet

Estamos cada vez mais reféns da nossa tecnologia. Pensei isso nesta última sexta-feira com a internet péssima. Não consegui fazer quase nada. A pesquisa para o trabalho, o número de telefone do dentista, a programação do fim de semana. É como aquele sonho repetitivo que você está nu no centro da cidade diante de milhares de pessoas. Aquela sensação de despreparo e fragilidade. Como o mundo pode funcionar sem internet?
Liguei e pedi informações. Disseram que o problema foi no Estado todo, previsão para normalidade da rede só no fim da tarde. Catástrofe! Parece exagero, fui procurar o que poderia sem feito. Li o que tinha para ser lido, revi algumas notas, organizei a agenda, limpei a caixa de emails e acabou.
Sem internet não divulgo nem recebo informação nenhuma. Como trabalhamos sem informação, nossa matéria-prima? Sem interação, falta feedback, tem um ruído na comunicação. Vi isso em alguma aula. Defeito no canal. As últimas notícias, o furo, a novidade ameaçada por defeitos técnicos. Até esse post vai ter que entrar com atraso. E pensar que a imprensa já sobreviveu assim…

Cristiane Tada

13
jul

O poder e a velocidade das redes

Era para ser sigiloso, um problema de família que ia gerar no máximo burburinho na cidade de Sorocaba. Mas o vídeo com o acerto de contas das ex-melhores amigas Vivian e Juliana com a velocidade que a internet proporciona se espalhou, ganhou status de notícia jornalística e foi parar até no Fantástico com direito a  entrevista da Renata Ceribelli.
Mais comentado que o assassinato da amante do goleiro Bruno no twitter, o que será que o vídeo tem de tão interessante? Resposta: a vida alheia. O enredo com ares de novela de trama rocambolesca e um quê de personagens que poderiam ter sido inventados por Nelson Rodrigues alimentou esse nosso prazer comezinho da fofoca.
Segundo a responsável pela gravação do vídeo ele caiu na rede por acidente. Se foi realmente sem intenção vale como alerta: com a internet não se brinca. O poder da mobilização pelas redes sociais foi novamente provado. Estarão estas redes pautando de agora em diante a imprensa?

Cristiane Tada