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30
ago

Taxa de conveniência

Desde que fiquei sabendo que o Stomp, grupo percussivo inglês mundialmente reconhecido, estaria em Curitiba dei um jeitinho de acompanhar quando e onde seria o evento.

 Com a data e valor de ingresso na mão resolvi junto com meu companheiro de quarto (ou namorido, o que acharem melhor) comprar os convites. Como não queríamos pagar a taxa de conveniência cobrada pela empresa Disk Ingressos, fomos até o Teatro Positivo comprar nossos tickets. Chegando lá a minha surpresa: também seria cobrada a tal taxa.

 Mas espera aí. Qual é a conveniência de eu sair da minha casa e ir até o Teatro Positivo (convenhamos, fica longe pra %@*&%) para pegar o ingresso na bilheteria? Uma coisa seria se eu pedisse para entregar na minha casa ou comprasse em outro lugar que não no próprio local do evento.

Confesso que me senti roubada. Fico triste com a forma como o consumidor é enganado. O jeito é procurar os órgãos competentes e solicitar alguma ação. Taxa de conveniência? Só se for para eu não precisar nem sair do lugar para pagar sem reclamar.

Thalita Guimarães

24
ago

Curso sobre gerenciamento de crise acontece em Curitiba

No último final de semana de agosto, a jornalista Karin Villatore, Diretora da Talk Assessoria de Comunicação, bem como Sulamita Mendes, Especialista em Comunicação Corporativa e Marketing, irão falar sobre gerenciamento de crise durante um curso oferecido pela Runway Concept. O curso irá abordar as consequências de uma crise para a imagem corporativa e a necessidade de se investir nesta questão. “Muitas empresas ainda são prejudicadas tanto em imagem quanto em seus resultados e lucros devido à falta de planejamento prévio de uma possível crise em comunicação com seus diversos públicos”, comenta Karin.

Sulamita destaca que com as novas mídias, como as redes sociais, o empresariado e o próprio assessor de comunicação deve estar atento a como se relacionar com a imprensa. “Além da velocidade, com informações on-line que quase não deixam espaço para administrar uma resposta ou um esclarecimento, os profissionais de comunicação também devem estar atentos às novas formas de fazer assessoria porque ele próprio pode ser o causador de uma crise de imagem”.

O curso terá como base tópicos citados no manual “Sobreviva à crise – Manual de gerenciamento de crise”, que foi elaborado pelas comunicadoras em 2009. O treinamento tem duração de quatro horas, das 14h às 18h, e as aulas serão ministradas no dia 28 de agosto, na Universidade Positivo (prédio da pós-graduação). As vagas são limitadas e o valor do curso é de R$ 150,00 para profissionais. Estudantes pagam meia-entrada. Mais informações podem ser solicitadas pelo email cursos@runwayconcept.com.br ou pelo telefone (41) 8897-0975. Este é o oitavo curso que a Runway Concept desenvolve.

16
ago

Matéria no Fantástico

Neste domingo, ao assistir ao Fantástico, deparei com uma questão. A reportagem sobre pirataria mostrava, além dos produtos piratas trazidos pelo Paraguai, a prática de algumas empresas que importam produtos de forma ilegal. Estas empresas apontadas pela matéria classificavam produtos, como um videogame, por exemplo, como outros itens existentes na tabela da Receita Federal para pagar menos impostos. Desta forma, o produto consegue ser vendido mais barato no Brasil.

Não sou a favor de nenhuma prática ilegal, mas tenho certeza de que esta ação não aconteceria se diminuíssem os impostos sobre os produtos. Fico revoltada quando viajo e vejo a diferença de preço, principalmente de produtos eletrônicos encontrados lá fora em comparação com o Brasil. Para um produto entrar aqui é preciso pagar imposto de importação – II, sobre produto industrializado – IPI, PIS, COFINS e ICMS (este sendo estadual). Desta forma, claro que o preço fica muito mais alto e a vantagem de trazer de fora é surpreendente.

Acredito até que ninguém iria se importar de pagar o preço cobrado aqui desde que conseguíssemos visualizar as benfeitorias realizadas pelos nossos representantes. Mas a verdade é que vemos pouco sendo realizado e muito sendo cobrado. Antes de criticar quem tenta trazer algo de fora sem pagar todas as taxas exigidas é preciso avaliar o motivo pelo qual isto vem ocorrendo.

Thalita Guimarães

13
ago

Fazer-se entender e ter um dicionário sempre por perto

Capa da Revista Veja desta semana é sobre falar e escrever bem.  A revista fez uma análise do primeiro debate dos candidatos à Presidência da República exibido pela rede de televisão Bandeirantes. Veja defende que os pleiteantes a cargos públicos deveriam falar, no mínimo, corretamente para conseguirem ser bem entendidos. Aquilo que nós, assessores de imprensa, temos como premissa básica e oferecemos todo dia para os nossos clientes. A matéria mostra as diferenças, o que é aceitável ou não no Português falado e no escrito. Segundo a apuração da revista Dilma levou a pior, não pontua as frases quando fala, perdendo o sentido das mensagens. Serra comete erros, mas tem treinamento em oratória e, por isso, consegue transmitir seu recado. Marina, apesar de erros graves, atinge o telespectador porque fala de forma simples e direta.
Além da análise da fala desarticulada dos candidatos a matéria mostra como utilizar a língua corretamente pode ser benéfico principalmente para a vida profissional. Apresenta alguns dicionários e versões reeditadas como o ótimo Dicionário Analógico da Língua Portuguesa do autor Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Comprei já faz uns meses , aconselhada por Chico Buarque (é dele o prefácio da nova versão) e adorei.
Desde criança tenho uma mania por dicionários. Naquela época era uma atração pelo glamour de saber novas palavras, a sedução de uma fala à la Odorico Paraguaçú, que Veja traz como o mais famoso representante na dramaturgia do discurso empolado e errado. Já hoje, pela consciência de que saber palavras difíceis é preciso, mas com o intuito contrário: de simplificar e, assim, ser bem entendida.

Cristiane Tada

27
jul

Socorro, ficamos sem internet

Estamos cada vez mais reféns da nossa tecnologia. Pensei isso nesta última sexta-feira com a internet péssima. Não consegui fazer quase nada. A pesquisa para o trabalho, o número de telefone do dentista, a programação do fim de semana. É como aquele sonho repetitivo que você está nu no centro da cidade diante de milhares de pessoas. Aquela sensação de despreparo e fragilidade. Como o mundo pode funcionar sem internet?
Liguei e pedi informações. Disseram que o problema foi no Estado todo, previsão para normalidade da rede só no fim da tarde. Catástrofe! Parece exagero, fui procurar o que poderia sem feito. Li o que tinha para ser lido, revi algumas notas, organizei a agenda, limpei a caixa de emails e acabou.
Sem internet não divulgo nem recebo informação nenhuma. Como trabalhamos sem informação, nossa matéria-prima? Sem interação, falta feedback, tem um ruído na comunicação. Vi isso em alguma aula. Defeito no canal. As últimas notícias, o furo, a novidade ameaçada por defeitos técnicos. Até esse post vai ter que entrar com atraso. E pensar que a imprensa já sobreviveu assim…

Cristiane Tada