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16
out

Vida sentimental em tempos de Tinder

x s2Cada vez mais tenho escutado de amigos frases como “está tão difícil encontrar alguém legal pra namorar”. Eles reclamam que hoje em dia não se pode levar ninguém a sério, já que todo mundo que está solteiro, eles dizem, fala ao mesmo tempo com duas, quatro, seis pessoas ao mesmo tempo. Só que os mesmos que dizem isso também estão de papo com suas cinco ou seis pessoas, solteiros na pista, prontos pra qualquer negócio.

Essas, me parecem, são as características mais marcantes da geração que está solteira em tempos de Tinder, Whatsapp e Facebook Messenger. A oferta é muito grande; a possibilidade de conversas paralelas, infinita.

Refletir sobre esse assunto me levou a um texto bastante interessante, publicado na revista americana Vice e replicado, no Brasil, pela Folha de S. Paulo, cuja leitura recomendo. Em “Por que o Facebook sugere que você adicione os matches do Tinder?”, a autora disserta acerca desse cardápio humano que é o aplicativo de relacionamentos Tinder, e comenta, como o título já indica, sobre como o Face anda sugerindo “amizades” com pessoas com as quais você tenha tido matches – mesmo aquelas mais chatinhas, ou ainda aquelas com as quais você teve um encontro e percebeu que eram completamente diferentes pessoalmente em relação às fotos.

A mim, chamam atenção nesse tópico pelo menos dois fatores. 1) O quanto um website como o Facebook sabe sobre nossa vida. E 2) como é marcante esse sentimento de insatisfação sentimental da geração Tinder/Whats, pelo excesso de ofertas.

Quem quiser ler o texto da Vice na íntegra, pode conferir no link http://bit.ly/1LooWGv 

Daniel Felipe

18
set

Três HQs fora do tradicional

Maus-Art-Spiegelman-PortableNão sou uma leitora de quadrinhos, mas, recentemente, conheci alguns títulos que me encantaram e achei bacana compartilhar, pois fogem dos tradicionais do mercado. A série nacional de quadrinhos chamada “Valente”, de Vitor Cafaggi, é composta por quatro livros encantadores, com traços fofos, para a família toda ler. Conta a história de um cão chamado Valente e suas peripécias que simulam a transição da vida de um adolescente. Do mesmo autor mais a sua irmã Lu Cafaggi, o quadrinho “Turma da Mônica – Laços” faz parte do projeto Graphic MSP, no qual alguns artistas reinventam os personagens originais de Maurício de Souza. Com traços bem diferentes do tradicional, este também é para a família toda.

Mas, o quadrinho que entrou para a minha lista de obras preferidas foi “Maus: a história de um sobrevivente”, de Art Spiegelman. O livro tem 295 páginas. Seu primeiro volume é de 1986 e o segundo, de 1991. É possível achar o volume completo com a reimpressão de 2013. Em 1992, o autor recebeu o famoso Prêmio Pulitzer de literatura, na categoria “Especial”, pois o comitê da premiação não soube categorizar se Maus era uma obra biográfica ou de ficção. Isso por que esse romance gráfico narra a história real do pai de Spiegelman, Vladek Spiegelman, um judeu polonês sobrevivente do Holocausto.

O curioso dessa HQ é que o autor retrata todos os personagens de diferentes grupos étnicos por meio de animais, como: judeus são os ratos (“maus”, em alemão); os alemães são os gatos; os americanos, os cachorros; os franceses, os sapos; os poloneses, porcos, os ingleses, peixes; os suecos, renas e os ciganos, traças. Ironia, principalmente, pela publicidade nazista da época que associava os judeus aos ratos, uma “praga que deveria ser exterminada”.

Deixo para vocês apreciarem mais detalhes da história de Maus. Mas, adianto: a obra é triste (tem algumas pitadas cômicas em certas tirinhas sobre o curioso humor de Vladek). Mas, têm mortes, dor, perseguição: coisas que o holocausto representa, afinal o livro retrata o antissemitismo. Algumas páginas me emocionaram ao ponto de adiar a leitura por um ou dois dias para dar aquela respirada.

Maus faz parte do que se chama movimento “underground comix”, muito comum em meados dos anos 1960, no qual a transgressão é um dos signos. Obras undergrounds girava em torno de questionamentos da contracultura, como: direitos humanos, anarquismo, socialismo, feminismo, movimento hippie, guerras, entre outros. Apesar de bastante didático, Maus tem um apelo bem adulto, com alguns desenhos fortes e comoventes.

28
ago

Tem alguma coisa muito errada com o mundo

O milho verde é amarelo, o quadro negro é verde, o halls preto é branco e o cantor Belo é feio. Esse monte de bobagem é apenas para descontrair ou uma forma leve de começar o texto, já que o assunto do qual resolvi escrever hoje não é nada engraçado.

o mundoAndo chocada com a quantidade de homicídios noticiados diariamente. Homens, mulheres, crianças, ricos, pobres, brancos e negros. O Brasil repercutiu bastante ontem a morte de dois jornalistas dos EUA que foram covardemente assassinados por um ex-colega de trabalho no momento em que faziam uma transmissão ao vivo. Por ser jornalista, fiquei ainda mais sensibilizada. Um país tão desenvolvido, mas que possui uma população fortemente armada. Os números assuntam e algumas fontes garantem que 90% dos domicílios dos EUA possuem arma de fogo.

No Brasil o porte de armas é restrito, mas infelizmente isso não garante a nossa segurança e nem que essas armas não cheguem às mãos de bandidos e cidadãos comuns. Independentemente das armas de fogo, o crime no País cresce de maneira assustadora. Antes falávamos da violência nas grandes cidades, agora vemos crimes bárbaros, com motivos torpes, assombrar os mais pacatos munícipios do interior.

É quase impossível ler um site de notícias que não tenha ao menos duas ou três matérias sobre desaparecimento de pessoas e assassinatos, muitas vezes cometidos por vizinhos ou até mesmo familiares das vítimas. Quando leio algo sobre isso, sempre fico comovida. O impacto é ainda maior quando acontece na minha cidade ou quando envolve crianças. A imensidão de notícias sobre esse tema jamais o tornará algo banal. Quem tem o direito de acabar precocemente com a vida de alguém? Quem merece morrer dessa maneira?

“O mundo está ao contrário e ninguém reparou”, já dizia um trecho da música de Cássia Heller e Nando Reis.

Aline Cambuy

31
jul

A Massa Crítica

“A massa crítica de um material fissionável é a quantidade necessária para manter uma reação nuclear em cadeia autossustentada. A massa crítica de um material fissionável depende das suas propriedades nucleares, das suas propriedades físicas (a densidade, em particular), a sua forma, e a sua pureza”, segundo a Wikipédia. A pouco tempo descobri, no entanto – e para você pode não ser novidade –, que existe um movimento chamado “Massa Crítica”, que se apropria desse conceito para tentar aplicá-lo à sociedade. Também li na internet um estudo recente de física quântica que indica que “um  único quantum de uma onda de alta frequência, de alta vibração, numa linguagem mais acessível, pode carregar, sozinho, mais energia do que muitos quanta de outra vibração mais baixa”.

massa criticaOu seja: aplicando isso ao dia a dia, é possível acreditar que pensamentos positivos se propagam muito mais que pensamentos negativos. Baseado nesse conceito, existe a ideia de que é possível que a humanidade dê um “salto evolucional” se um determinado número de pessoas evoluir – e não todos. Assim é mais fácil acreditar que a humanidade tenha um futuro, não?!

Aqui no Brasil existe um movimento inspirado na Massa Crítica, a Bicicletada (bicicletada.org). É um coletivo, mas você não precisa fazer parte dele para ajudar o mundo a ser um lugar melhor para se viver, ou pode, se quiser. Mas já ajuda ter pensamentos bons. Se não der certo para o mundo, vai, pelo menos, melhorar a sua vida. 

Luciana Penante

23
jul

O que é mais importante

Esses dias uma postagem no Facebook me chamou a atenção. Era um texto com o título “5 coisas com as quais você deve e não deve gastar dinheiro”. Resolvi ler e me identifiquei bastante. A introdução dele propunha uma reflexão sobre a importância de investir em momentos que ficarão na memória para sempre ao invés de gastar dinheiro com coisas que acabam facilmente.

reileaoAcho que tudo é uma questão de valores. O que tem mais valor na sua vida? Na minha as coisas mais importantes giram em torno de bons momentos com a família e com os amigos, conhecer lugares diferentes, estudar, viver novas experiências, enfim, algumas coisas que custam dinheiro e outras nem tanto. Meu carro não é novo, nem velho. É um carro popular, que serve exclusivamente para o transporte. Levar os filhos para a escola, ir para o trabalho e algumas pequenas viagens. Há dois anos penso em trocar, mas sempre me deparo com outra prioridade, como viajar com as crianças e estudar inglês.

Meu celular quebrou e precisei substituí-lo. Vi vários modelos legais, mas optei pelo mais simples, que atende às minhas necessidades e não era tão caro. Investi em um violão legal para o meu filho mais velho e em uma viagem de férias para ele. Para mim, foi uma escolha muito mais interessante que comprar um celular de última geração. Até porque a última geração de telefones, assim como a e de qualquer eletrônico, é cada vez mais efêmera. Logo o mercado lança algo melhor e mais inovador e seu aparelho será obsoleto.

Felizmente fui influenciada pela minha mãe. Ela sempre falou para mim e para meus irmãos que priorizaria a educação dos filhos e que isso seria a nossa herança. Que investiria o máximo em nossos estudos e não se preocuparia em ter o carro do ano ou comprar imóveis.

Concordo com ela e faço o mesmo com meus filhos. Vamos estudar mais, ler mais, aprender outros idiomas, tocar algum instrumento, conhecer novos lugares e pessoas diferentes. Enfim, para mim, isso é viver.

Aline Cambuy

22
mai

O mundo pelas crianças

É sucesso no Facebook. Um professor colombiano passou dez anos coletando definições de alunos e, como resultado, obteve um dicionário com verbetes pra lá de interessantes. São definições que nos fazem refletir sobre a importância da inocência.
Para quem ainda não viu, vale a pena dar uma olhada:

Adulto: Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma (Andrés Felipe Bedoya, 8 anos);

Ancião: É um homem que fica sentado o dia todo (Maryluz Arbeláez, 9 anos);

Água: Transparência que se pode tomar (Tatiana Ramírez, 7 anos);

Branco: O branco é uma cor que não pinta (Jonathan Ramírez, 11 anos);

Camponês: Um camponês não tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos (Luis Alberto Ortiz, 8 anos);

Céu: De onde sai o dia (Duván Arnulfo Arango, 8 anos);

Colômbia: É uma partida de futebol (Diego Giraldo, 8 anos);

Dinheiro: Coisa de interesse para os outros com a qual se faz amigos e, sem ela, se faz inimigos (Ana María Noreña, 12 anos);

Deus: É o amor com cabelo grande e poderes (Ana Milena Hurtado, 5 anos);

Escuridão: É como o frescor da noite (Ana Cristina Henao, 8 anos);

Guerra: Gente que se mata por um pedaço de terra ou de paz (Juan Carlos Mejía, 11 anos);

Inveja: Atirar pedras nos amigos (Alejandro Tobón, 7 anos);

Igreja: Onde a pessoa vai perdoar Deus (Natalia Bueno, 7 anos);

Lua: É o que nos dá a noite (Leidy Johanna García, 8 anos);

Mãe: Mãe entende e depois vai dormir (Juan Alzate, 6 anos);

Paz: Quando a pessoa se perdoa (Juan Camilo Hurtado, 8 anos);

Sexo: É uma pessoa que se beija em cima da outra (Luisa Pates, 8 anos);

Solidão: Tristeza que dá na pessoa às vezes (Iván Darío López, 10 anos);

Tempo: Coisa que passa para lembrar (Jorge Armando, 8 anos);

Universo: Casa das estrelas (Carlos Gómez, 12 anos);

Violência: Parte ruim da paz (Sara Martínez, 7 anos).

Fonte: livro Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças, de Javier Naranjo.

Thalita Guimarães

8
nov

Salve Geral

Não sei se é impressão minha, mas esta onda de violência em São Paulo parece estar recebendo uma cobertura cheia de dedos da nossa imprensa. As notícias aparecem de um jeitão tão maquilado que até vale uma retrospectiva que ajude a tentar entender a história.

Em 2006, uma quebradeira acionada pelo salve geral do PCC (Primeiro Comando da Capital) deixou mais de 150 mortos (entre policiais, carcerários, presos e civis inocentes), mais de 80 ônibus incendiados, quase 20 agências de banco atacadas com tiros e bombas, rebeliões em 74 cadeias, demissão do secretário da Administração Penitenciária de SP.

O episódio virou lenda entre a bandidagem, ganhou filme do Sérgio Rezende e causou síndrome do pânico pós-traumática em um monte de paulistanos.  Em 2006, a imprensa brasileira e até internacional fez um bafafá danado no relato dos atentados e, já que não tinha informação oficial, cobria o que via.  Resultado: o governo de São Paulo ameaçou abrir processo contra vários veículos de comunicação por “práticas jornalísticas abusivas”. E neste ano foi apreendida no bairro de Paraisópolis, um desses lugares cantados nos raps do Racionais, uma carta com um novo salve geral dando a ordem de que dois PMs deveriam ser executados para cada integrante do PCC morto.

Como explicou o Estadão numa das poucas matérias mais elucidativas que encontrei sobre o assunto, “era uma das peças que faltavam para ajudar a compreender as causas da atual tensão vivida em São Paulo”.  Em 2006 os ataques aconteceram de uma vez só e agora são em doses homeopáticas. E, se não vem tudo de uma vez, difícil imaginar quando vai acabar. Mas, pelo que tenho conseguido acompanhar da estranha cobertura da imprensa, neste ano os ataques se centram mais na periferia. E os jornalistas, estão esperando contar toda essa história com detalhes e clareza quando? Salve geral, colegas.

Beijos,

Karin Villatore

21
nov

Jornalista norte-americano ligado à tragédia da Gol é condenado no Brasil

O julgamento do jornalista norte-americano Joe Sharkey, que estava no Legacy que se chocou com o Boeing da Gol em 2006, aconteceu na última quinta-feira, em Curitiba (PR).

Sharkey foi condenado a se retratar publicamente perante o povo brasileiro, nos mesmos meios de comunicação em que fez as ofensas, e também a pagar uma indenização no valor de 50 mil reais, com correção monetária a partir de janeiro de 2008, data em que os textos foram publicados. A multa será destinada à Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas do Paraná.   O magistrado que julgou o caso foi o Dr. Sérgio Luiz Patitucci, acompanhado da Dra. Rosana Fachinn e do Dr. José Augusto Gomes Aniceto. Este últimopediu vistas do processo e proferirá seu voto no início de dezembro. A decisão não pode ser mudada, pois a maioria votou a favor da condenação.

Após o julgamento, o blogueiro fez um novo post em seu blog, mencionando os processos e fazendo novas críticas aos jornalistas, além de criticar a justiça que o considerou culpado, chamando a imprensa de covarde e os jornalistas de xenófobos (http://joesharkeyat.blogspot.com/2011/11/brazil-reverses-itself-finds-me-guilty.html).

Pelas ofensas que sofremos, como brasileira, fiquei feliz pela condenação, mas ainda acho que ele merecia mais. Como brasileira, jornalista e parte da imprensa, eu me senti diretamente ofendida por Sharkey. Ele usou o acidente para se promover, já que antes era um jornalista desconhecido e, depois da tragédia, virou “celebridade”, indo a vários programas de entrevistas nos EUA, além de falar muita coisa errada a respeito do nosso país.

Mesmo assim, não deixa de ser um começo de justiça. Que seja o começo de muitas vitórias!

Fabíola Cottet

31
mai

O Oscar do cinema brasileiro

 

Hoje à noite acontece a 10ª Edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que é basicamente um Oscar nacional, com as categorias bem parecidas, inclusive. A premiação acontece no Rio de Janeiro e será transmitida em vários sites a partir das 20 horas.

Entre os filmes, dois ganham destaques pela bilheteria e pela quantidade de indicações: Tropa de Elite e Chico Xavier. Como fã de cinema que sou, não posso deixar de comentar a qualidade e a quantidade dos filmes brasileiros nos últimos anos.  Poderia citar vários, mas menciono, em uma sequência cronológica, três que superaram as minhas expectativas: Central do Brasil, Cidade de Deus e Tropa de Elite.

Confira abaixo a lista dos indicados deste ano ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

Melhor longa-metragem:

– “5x Favela – Agora por nós mesmos”
– “Chico Xavier”
– “As melhores coisas do mundo”
– “Olhos azuis”
– “Tropa de elite 2”
– “Viajo porque preciso, volto porque te amo”

Melhor documentário:

– “Dzi Croquettes”
– “O homem que engarrafava nuvens”
– “José e Pilar”
– “Noite em 67”
– “Rita Cadillac – A lady do povo”

Melhor direção:

– Daniel Filho – “Chico Xavier”
– José Joffily – “Olhos azuis”
– José Padilha – “Tropa de elite 2”
– Karin Ainouz e Marcelo Gomes – “Viajo porque preciso, volto porque te amo”
– Laís Bodanzky – “As melhores coisas do mundo”

Melhor atriz:

– Alice Braga – “Cabeça a prêmio”
– Christiane Torloni – “Chico Xavier”
– Ingrid Guimarães – “De pernas pro ar”
– Glória Pires – “Lula, o filho do Brasil”
– Marieta Severo – “Quincas Berro d’Água”

Melhor ator:

– Ângelo Antonio – “Chico Xavier”
– Chico Diaz – “O sol do meio-dia”
– Marco Nanini – “O bem amado”
–  Nelson Xavier – “Chico Xavier”
– Paulo José – “Quincas Berro D’Água”
– Wagner Moura – “Tropa de elite 2”

Melhor atriz coadjuvante:

– Cássia Kiss – “Chico Xavier”
– Denise Fraga – “As melhores coisas do mundo”
– Elke Maravilha – “A suprema felicidade”
– Leandra Leal – “Insolação”
– Roberta Rodrigues – “5x favela – Agora por nós mesmos”
– Tainá Muller – “Tropa de elite 2”

Melhor ator coadjuvante:

– André Mattos – “Tropa de elite 2”
– André Ramiro – “Tropa de elite 2”
– Caio Blat – “As melhores coisas do mundo”
– Cassio Gabus Mendes – “Chico Xavier”
– Hugo Carvana – “5x favela – Agora por nós mesmos”
– Irandhir Santos – “Tropa de elite 2”

Melhor roteiro original:

– Braulio Mantovani e José Padilha – “Tropa de elite 2”
– Bruno Mazzeo, João Avelino e Rosana Ferrão – “Muita calma nessa hora”
– José Antonio da Silva e outros – “5x favela – Agora por nós mesmos”
– Karim Ainouz e Marcelo Gomes – “Viajo porque preciso, volto porque te amo”
– Luiz Bolognesi – “As melhores coisas do mundo”
– Marcelo Saback e Paulo Cursino – “De pernas pro ar”
– Melanie Dimantas e Paulo Halm – “Olhos azuis”
 
Melhor roteiro adaptado:

– Adriana Falcão, Bernardo Guilherme e outros – “Eu e meu guarda-chuva”
– Claudio Paiva e Guel Arraes – “O bem amado”
– Esmir Filho e Ismael Caneppelle – “Os famosos e os duendes da morte”
– Marcos Bernstein – “Chico Xavier”
– Sérgio Machado – “Quincas Berro D’água”
 
Melhor curta-metragem de ficção:

– “Alguém tem que honrar esta derrota”
– “Avós”
– “Eu não quero voltar sozinho”
– “Ensaio de cinema”
– “Recife frio”

Melhor curta-metragem documentário:

– “Ave Maria ou mãe dos sertanejos”
– “Dois mundos”
– “Faço de mim o que quero”
– “Geral”
– “Urbe”

Melhor curta-metragem de animação:

– “Anjos do meio da praça”
– “Bonequinha do papai”
– “Eu queria ser um monstro”
– Menina da chuva”
– “Tempestade”

Melhor longa-metragem estrangeiro:

– “A fita branca” (Alemanha), de Michael Haneke
– “A origem” (EUA), de Christopher Nolan
– “O pequeno Nicolau” (França), de Laurent Tirard
– “A rede social” (EUA), de David Fincher
– “O segredo dos teus olhos” (Argentina / Espanha), de Juan José Campanella.

Fabíola Cottet

6
mai

E Viva o Facebook!

Parece que as mídias sociais vieram mesmo pra ficar. Um dia desses foi o “Dia Mundial das Comunicações”. Postei a preciosa informação na minha página de uma rede social e, além de jornalistas e comunicadores curtirem a postagem, uma amiga comentou: – E viva o Facebook!

E isso me fez pensar. A maioria de usuários desta rede é de adultos, o que coloca por água abaixo o conceito de que internet é coisa para adolescente. Digo isso porque mais um caso me fez rir demais em uma noite dessas. Indo para casa, trânsito característico de final de dia, a capital paranaense parecia um caos. Postei: “Não dá para andar de carro mais nessa cidade”. Automaticamente amigos curtiram e já comentaram. E logo, mais e mais amigos, trabalhadores voltando também para suas casas iam comentando, citando ruas que estavam interditadas, caminhos parados e alternativos e o estresse do trânsito começou a se tornar cômico. A rede virou real.

Nem ao jogo de futebol preciso assistir mais, os fanáticos pelos times postam minuto a minuto os gols e detalhes importantes, como uma verdadeira cobertura jornalística, sem nem mesmo terem a formação. Aliás, o jornalista foi o que mais mudou desde que as mídias sociais chegaram. Segundo a comScore, órgão que mede a audiência mundial da internet, mais de 60 milhões de brasileiros leem blogs mensalmente. Não precisa nem dizer que esse número é algumas vezes maior do que os de leitores de jornais em papel.  É, de fato, a nova era da comunicação. E viva o dia mundial dela!

Ana Jamur