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4
set

A estação das flores

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Até que enfim o mês de agosto terminou. Vai ano, vem ano, e agosto parece sempre interminável. Um texto da Superinteressante conta que herdamos a tradição dos nossos colonizadores portugueses. No século 16, época das grandes navegações, era nesse mês que as caravelas iam ao mar. Assim, as namoradas dos navegadores nunca casavam em agosto já que, além de não poder desfrutar da lua-de-mel, poderiam passar rapidamente da condição de recém-casadas para a de viúvas. Segundo o escritor Mário Souto Maior, a tradição se consagrou com a frase “casar em agosto traz desgosto”, que foi resumida para nossa conhecida “agosto, mês do desgosto”.

E foi no mês de agosto que o mundo viu o início da Primeira Guerra Mundial, a destruição de Hiroshima por uma bomba atômica, o início da construção do Muro de Berlim, o suicídio de Getulio Vargas, a renúncia de e a morte de Marilyn Monroe.

Os romanos, no século 1, acreditavam que um dragão passeava pelo céu noturno em agosto (mês, aliás, batizado por eles em homenagem ao imperador Augusto). O monstro nada mais era do que a constelação de Leão, mais visível nessa época do ano.

Outra interpretação é que durante o mês de agosto a concentração de cadelas no cio aumenta bastante devido às condições climáticas. E quando as cadelas estão no período fértil, os cachorros ficam “loucos” e brigam para conquistar a fêmea.

Mas o que importa mesmo é que mais um mês de agosto chegou ao fim e que o inverno está de saída. Seja bem-vindo setembro! E que venha logo a primavera, a estação mais florida e colorida do ano.

Beijos,

Aline Cambuy

29
ago

Gratidão

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Observando as pessoas em restaurantes, nas estações tubos, durante os trajetos de ônibus, conversas no Uber e Cabify, roda de conhecidos e amigos, família e a mim cheguei a conclusão da dificuldade que temos para exercitar a gratidão.

Ser grato não significa aceitar tudo da maneira como é posto. Gratidão é saber olhar para o que temos e ao nosso redor. Ser grato é saber valorizar e enxergar a realidade do próximo. Gratidão não significa abdicar da ambição. Ambas podem – e devem – caminhar juntas.

É possível sermos gratos pela nossa profissão, por termos um teto, condições de nos alimentarmos, um armário com roupas que às vezes ficamos mais de um ano sem usar, por termos acesso a saúde, um transporte público que funcione ou condições de usar uma alternativa como Uber e Cabify. Enfim, valorizarmos o fato de integrarmos o seleto grupo de 1% da população mais rica do planeta. Acredite, se você está lendo esse texto, você faz parte desse grupo. Às vezes vivemos com muito mais do que precisamos e desejamos muito mais do que merecemos.

E é aí que entra a ambição. Mas aquela positiva…

Uma das coisas que move o ser humano é a ambição. Mas ela pode ser a vontade de ser alguém melhor, de ajudar a mudar o mundo a nossa volta, de contribuir para tornar a vida de quem está ao nosso lado mais digna, de sermos capazes de valorizarmos mais as nossas conquistas e as vitórias de cada um, de superarmos os nossos desafios.

A ideia aqui não é repetir um livro de autoajuda ou parecer hipócrita. Espero que não seja levada para esse lado. A minha reflexão se aprofundou quando ouvi a seguinte frase:

“O humilde é grato por ter menos que merece e mais do que quer. O soberbo tem mais do que precisa e almeja mais do que merece”.

E fez a ficha cair com esta matéria da Revista Galileu que fala sobre consumismo. Vou separar três trechos que conectaram tudo o que venho refletindo há algum tempo.

“De acordo com o Banco Mundial, os mais ricos, 20% da população global, abocanham 76,6% dos produtos. Já a classe média, 60%, consome 20% de tudo o que é produzido. O resto fica na (ínfima) conta dos mais pobres”

“A cada ano, a humanidade precisa de 1,7 planeta para se recuperar do uso excessivo de seus recursos naturais e da poluição causada por ela mesma, como revelam os cálculos da Global Footprint Network, responsável por avaliar os impactos ambientais gerados por alguns países”

“795 milhões de pessoas no planeta que ainda passam fome não sabem o que é viver com abundância de recursos e, claro, não têm a menor chance de acumular nada, nem comida. Enquanto isso, a parcela endinheirada da população continua a reproduzir nosso instinto primitivo e consome quase todas as coisas produzidas no mundo”

O caminho para aprendermos a sermos gratos, humildes e ambiciosos na medida certa exige paciência, persistência, prática do autoconhecimento e reflexão. Tive a sorte de encontrar alguém que me ajuda muito nessa trajetória que é a minha esposa. Espero poder passar isso adiante e plantar essa semente para um futuro mais humano.

Eu já comecei a minha caminhada e você?

Beijos,

Wellington

14
ago

Eu e Rita

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Eu e Rita Lee temos um caso sério, ao som de um bolero, dose dupla. Não lembro quando Rita Lee apareceu na minha vida, mas lembro que foi minha tia quem me apresentou (sempre ela, que também me apresentou aos livros). Só sei que desde quando ouvi os versos de “Lança Perfume”, fique inebriado pelo som da Ritinha.

Fui crescendo e conhecendo mais o repertório, entendendo a importância histórica de Rita na música brasileira e todo seu pioneirismo desde a época d’Os Mutantes. Desde então eu ouço Rita Lee periodicamente, mas nestes últimos dias estou lendo sua autobiografia, que é deliciosa e um prato cheio para os fãs. Voltei a ouvir Ritinha todos os dias.

Fui em apenas dois shows da Rita aqui em Curitiba, além do musical estrelado pela Mel Lisboa, mas há uma historinha bacana sobre quando fui ao segundo show. Ela estava em turnê pelo Brasil e passaria por Curitiba em um sábado de agosto. No Twitter, o marido da Rita e companheiro musical eterno, Roberto de Carvalho, postou que estava chegando à cidade para o tal show. Eu, com zero segundas intenções (é sério!) desejei um bom show e disse que infelizmente não poderia ir. Ele me perguntou o motivo e eu respondi que a grana estava curta e que eu precisava pagar minha matrícula da faculdade (e era verdade, eu sou honesto). Foi aí que ele me mandou uma mensagem privada dizendo que deixaria um ingresso para mim na bilheteria do Teatro Guaíra. Oi?

Primeiro eu ri, depois me senti trouxa, depois me deu raiva. Obviamente eu estava sendo enganado por um fake mal-amado e sem ocupação a não ser enganar pobres fãs na Internet. De qualquer forma, resolvi ligar na bilheteria só para dormir tranquilo. Imaginem a minha surpresa quando o atendente disse que, sim, havia um convite VIP em meu nome na bilheteria. Roberto de Carvalho é um cara muito gente fina!

Pois bem, o ingresso era válido mesmo, fui ao show, cantei todas, gritei que ela era maravilhosa, ela respondeu “euzinha?”, me diverti como somente um show de Rita Lee é capaz de fazer. Fica aqui minha declaração de amor à rainha do rock brasileiro e do meu coração, que continua cheia de graça e fazendo muita gente feliz. Vida longa!

Beijos,

Rodrigo

4
ago

PSG ou Barça, tanto faz

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Não entendo de futebol. Também não gosto do tema. Não acompanho os jogos e muito menos as notícias desse universo. Abro exceção apenas para a Copa do Mundo, quando todos torcemos pelo mesmo time. Mas seria impossível passar despercebida a mudança do Neymar para o PSG (Paris Saint-Germain). Deve ser a notícia mais comentada da semana.

Sinceramente, não me importo se ele sai do Barcelona para jogar no PSG. O que me assusta de verdade são as cifras bilionárias dessa transação. O PSG assumiu a multa rescisória de 222 milhões de euros (R$ 824 milhões) para o Barcelona. O número é o maior registrado na história do futebol mundial.

O salário no novo time também é astronômico, mais de R$ 100 milhões por ano. É quase como se ele ganhasse na mega sena todos os anos. Em uma das reportagens que li fizeram o seguinte cálculo: Neymar demora apenas 4 minutos e 23 segundos para ganhar R$ 937, o valor do salário mínimo brasileiro. Por dia, ele receberá R$ 308.333, o valor de um ótimo apartamento em algumas capitais brasileiras.

Tudo isso me parece um disparate imenso. Chega a ser indecente. Existe mesmo um abismo entre a realidade e uma situação como essa.

Beijos,
Aline Cambuy

24
jul

Aniversários

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Não me lembro de comemorar os aniversários quando criança. Recordo que fui a várias festinhas. Nenhum delas era a minha. Talvez tenha tido uma quando ainda era muito pequeno. Sei que os meus pais não tinham muitas condições, mas não me lembrar delas acaba tendo reflexos.

Tenho muitas dificuldades em celebrar o meu aniversário. Fato. Não sei como agir, o que falar ou fazer. Sério. Cê não tá entendendo a gravidade da situação. Eu quase que paraliso. Viro meio que um bicho do mato como dizem no Rio Grande do Sul. Junta-se a isso o fato de morar longe da família e não curtir ficar ao telefone, e está feito o estrago. Sabe aquele que não sabe o que fazer nos parabéns? Sou eu.

Mas em 2011 a coisa começou a mudar de figura. Minha transformação – ainda lenta e em andamento – iniciou. Encontrei a metade que é exatamente o oposto. A Amanda, minha esposa. Tutti para os mais chegados. Ela é a pessoa que mais ama aniversariar. Verdade. Ela adora planejar o dia, saber aonde vai, o que fazer, esperar as pessoas ligarem e ficar horas conversando no telefone, receber os cumprimentos pessoalmente, responder a quase uma centena de felicitações nas redes sociais e ainda ter pique para bater perna no shopping para trocar o presente que o marido escolheu e não serviu.

Gente, que fôlego!

E como descrevê-la me fez parecer tão rabugento! Preciso rever isso. Parece tão bom celebrar o aniversário e receber o carinho das pessoas… Seis anos foram insuficientes para a metamorfose completa. Espero que as filhas ou filhos venham com essa carga genética da mamãe. Até lá, eu prometo aprender tudo com a mestra dos aniversários.

Beijos,

Wellington

 

14
jul

Férias

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Cabo da Roca, litoral de Portugal, com participação especial do Claudio.

Há quatro anos não tirava férias, dessas de viajar, passear e ao cabo de uma semana conseguir me perder no calendário. Nesse período, desde que recebi o diagnóstico de doença de Alzheimer da minha mãe, as folgas foram concentradas no verão e dedicadas a rumar para Rio Grande, lá nos confins do Rio Grande do Sul, e ficar com ela, liberando meu irmão e as cuidadoras.

Mas chega um tempo em que a doença, embora não retroceda nem nos dê esperanças, também não avança com a mesma velocidade do início. E as abóboras se acomodam na carroça. Nem todas, porque há fontes de tensão extra o tempo todo e muitas delas fogem ao controle da gente. A culpa, essa danada, também não dá muita trégua e a cabeça vive aqui, enquanto o coração bate lá pelos pampas.

Sei que minha mãe sempre vibrou com minhas conquistas. Ainda hoje, mesmo esquecendo pouco depois, tudo que contamos pra ela é recebido com alegria e generosidade. Por isso, é para minha mãe que dedico cada minuto do meu descanso e da minha felicidade. Isso também é fruto dos sacrifícios que ela fez no passado, enquanto a gente crescia e ganhava o mundo.

Beijo, mãe!

 

22
jun

Inspiração

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As pessoas pensam que o simples fato de ser um jornalista é um passe livre de capacidade infinita para a escrita. Escrever não é assim tão simples não. Quer dizer, na maioria das vezes até pode ser. Eu, por exemplo, estou buscando ajuda no Olimpo da inspiração nesse exato momento. O cursor teima em ficar piscando na tela em branco e o bloqueio criativo só cresce. Parece até o trânsito congestionado no fim da tarde. Não há para onde fugir. Quase choro.

Por sinal, mó sacanagem do “bródi” Gates quando criou o Word. Ele deve ter pensado: vou criar um software que azucrine as pessoas quando estas estiverem sem ideias. Amigo, nada mais aterrorizante que abrir o Word e ficar ali, olhando aquela tela branca e o risquinho piscando. Um minuto parece uma hora. E abrimos o Word dezenas de vezes a cada novo dia.

Nessas horas dá vontade de ter um botão vermelho para apertar e pedir socorro para alguém. Manja aqueles que podemos ver em filmes? Poderia ser também uma linha direta com o Batman. Se ele salva Gotham City todos os dias, deve conseguir salvar um pobre aprendiz de escritor com o seu bloqueio criativo. A ajuda nem exigirá tanto. As ideias estão ali borbulhando. Só que, às vezes, acho que preciso de alguém corajoso o suficiente para enfrentar a temida tela branca.

Quem nunca?

Mas estou aprendendo e evoluindo. Converso com o computador, coloco uns fones gigantes para ouvir música e cantarolo, levanto para buscar uma água e jogar conversa fora por alguns minutos, olho pela janela para admirar os prédios ao redor e a vida alheia e vou brincar de organizar dados no Excel. Pois é. Parece que um dos remédios disponíveis foi pensado pelo mesmo gênio que criou o Word. Tenho certeza que o aplicativo de planilhas surgiu em um dia onde a tela branca o julgava com o cursor piscando terminantemente. Só pode.

E hoje deu certo. Depois da suposta falta de inspiração, brotaram, sem esforço, 356 palavras em 33 linhas e distribuídas ao som de mais de dois mil caracteres.

Ufa! Mais um dia salvo na Capibara City.

Beijo

Wellington

9
jun

O amor está no ar

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As vitrines das lojas estão repletas de corações. Os restaurantes anunciam promoções para os casais. Não tem como não se lembrar do Dia dos Namorados, por onde quer que você passe a data chama a atenção. Seja pelas mensagens fofas e propagandas bacanas, seja pelos bregas corações de pelúcia com os dizeres “Eu te amo” que estampam as vitrines do centro da cidade.

Não sou do tipo romântica, mas acho válida a data, principalmente por fazer alguns casais lembrarem do quão importante é a troca de carinhos e mimos. Também faz lembrar o quanto é bom namorar.

Mas ninguém precisa de um dia especial para celebrar o amor. Ele pode ser comemorado nas pequenas coisas todos os dias. Vamos nos curtir mais, amar mais e compreender mais. Tenho certeza de que seremos mais felizes!

Mais amor, por favor.

Beijos,

Aline Cambuy

2
jun

Ler no ônibus

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Eu ando cada vez mais sem tempo. Não entendo por que, só sei que é assim. Quando eu fazia faculdade e não tinha tempo para nada, achava que depois de formado eu teria as noites sempre livres. Mas aí tem a louça, a academia, outros compromissos e não vamos esquecer da vida social. Com tudo isso, fica difícil manter um padrão de tempo para leitura. E se tem coisa que me irrita é não ter tempo para ler e eu deixar livros acumulando (e eu tenho muitos acumulados). É sempre aquela sensação de que deixei de fazer alguma coisa.

Mas ainda bem que existem os ônibus. Claro que eu não pego ônibus só para ter tempo para ler, mas ajuda. Não importa se estou em pé ou sentado, lá estou eu com um livro na cara. Acho até que as pessoas me acham um pouco estranho, porque eu faço malabarismos para segurar o livro mesmo às 18h de uma quarta-feira.

Mas eu já perdi as contas de quantas vezes eu iniciei e finalizei uma obra dentro do transporte coletivo. Eu, inclusive, às vezes torço para que tenha um pouco de trânsito pra eu poder avançar na história. É um dos raros momentos em que eu me desconecto do celular, fone de ouvidos e mensagens para ter um tempo pacífico em meio aos caos da cidade. E eu adoro.

Beijos

Rodrigo

26
mai

Vou contar uma história de amor

Minha cunhada Florinha, minha mãe Noeci e minha sogra Dinah (sentada): três meninas de ouro.

Minha cunhada Florinha, minha mãe Noeci e minha sogra Dinah (sentada): três meninas de ouro.

Dinah e Florinha eram mãe e filha e, muito mais do que isso, amigas e companheiras de uma vida inteira. Conviveram por 68 anos, até domingo passado, quando Florinha se foi, mansa como um passarinho, o corpo pequenino, o rosto altivo, expressão serena e amável. Contava 87 anos menos cinco dias.

Dinah vai comemorar 88 em 2 de agosto e pela primeira vez não receberá o abraço carinhoso da filha ou a ligação telefônica desejando “paz, amor, saúde, compreensão” – bordão sincero da família para os aniversariantes.

Como são, então, mãe e filha, se ambas tinham a mesma idade?

Suas vidas se entrelaçaram por arte de Octacílio, jovem viúvo de 36 anos. Os olhos azuis encantaram a moça Dinah, recém chegada aos 18, e depois de oito meses de namoro e noivado, os dois se casaram. O noivo trouxe junto a filha Florinha, da mesma idade da madrasta. A sintonia foi imediata e elas zelaram pelo relacionamento como cuidariam dos filhos. Sem brigas, sem disputas, sem cara feia.

A enteada casou em seguida e a prole das duas começou a chegar. Quatro filhos para cada uma. Eles foram nascendo juntos, quase aos pares, o que gerou uma confusão de respeito, com sobrinhos mais velhos que os tios, e tios-avós ainda meninos.

Lá pelos 15 anos, o terceiro guri da Dinah, Claudio, perguntou para a mãe, tentando entender o rolo familiar: “Afinal, o que a mana é minha?”.

Essa história não termina com a despedida da Florinha, cuja herança de bondade e delicadeza jamais se perderá. Mas hoje Dinah está mais triste. Ela só encontra consolo na certeza de que algum dia reencontrará a filha e toda a turminha que já partiu dessa vida, um sonho que acalenta há algum tempo, desde que marido, um filho e todos os irmãos a deixaram.

Dinah é minha sogra e Florinha, minha cunhada. Mas frequento a família Valério há 37 anos e as trago no coração como mãe e irmã. Tenho certeza de que minha vida foi muito melhor por causa delas e do amor que nos entregaram.

Marisa Valério