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ago

Eu e Rita

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Eu e Rita Lee temos um caso sério, ao som de um bolero, dose dupla. Não lembro quando Rita Lee apareceu na minha vida, mas lembro que foi minha tia quem me apresentou (sempre ela, que também me apresentou aos livros). Só sei que desde quando ouvi os versos de “Lança Perfume”, fique inebriado pelo som da Ritinha.

Fui crescendo e conhecendo mais o repertório, entendendo a importância histórica de Rita na música brasileira e todo seu pioneirismo desde a época d’Os Mutantes. Desde então eu ouço Rita Lee periodicamente, mas nestes últimos dias estou lendo sua autobiografia, que é deliciosa e um prato cheio para os fãs. Voltei a ouvir Ritinha todos os dias.

Fui em apenas dois shows da Rita aqui em Curitiba, além do musical estrelado pela Mel Lisboa, mas há uma historinha bacana sobre quando fui ao segundo show. Ela estava em turnê pelo Brasil e passaria por Curitiba em um sábado de agosto. No Twitter, o marido da Rita e companheiro musical eterno, Roberto de Carvalho, postou que estava chegando à cidade para o tal show. Eu, com zero segundas intenções (é sério!) desejei um bom show e disse que infelizmente não poderia ir. Ele me perguntou o motivo e eu respondi que a grana estava curta e que eu precisava pagar minha matrícula da faculdade (e era verdade, eu sou honesto). Foi aí que ele me mandou uma mensagem privada dizendo que deixaria um ingresso para mim na bilheteria do Teatro Guaíra. Oi?

Primeiro eu ri, depois me senti trouxa, depois me deu raiva. Obviamente eu estava sendo enganado por um fake mal-amado e sem ocupação a não ser enganar pobres fãs na Internet. De qualquer forma, resolvi ligar na bilheteria só para dormir tranquilo. Imaginem a minha surpresa quando o atendente disse que, sim, havia um convite VIP em meu nome na bilheteria. Roberto de Carvalho é um cara muito gente fina!

Pois bem, o ingresso era válido mesmo, fui ao show, cantei todas, gritei que ela era maravilhosa, ela respondeu “euzinha?”, me diverti como somente um show de Rita Lee é capaz de fazer. Fica aqui minha declaração de amor à rainha do rock brasileiro e do meu coração, que continua cheia de graça e fazendo muita gente feliz. Vida longa!

Beijos,

Rodrigo

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