Arquivo mensais:fevereiro 2016

25
fev

Virais, likes e adoção

Gatos_Blog

Eles são fofos. Eles são virais. Eles são peludos, têm quatro patas, línguas ásperas, ronronam, são um dos maiores fenômenos da internet e um dos meus assuntos prediletos. Sim, os gatos.

Um dos maiores virais de todos os tempos, e também um dos vinte vídeos mais assistidos do YouTube, é de um gato, o Keyboard Cat (veja aqui). Uma das páginas mais curtidas do Facebook é a do Grumpy Cat (confira aqui), que se você não sabe, é uma gata. E a Choupette, você conhece? No mundo da moda ela é imbatível, é a gatinha do estilista da Chanel, Karl Lagerfeld, que assinou uma coleção recente para uma fast fashion brasileira com peças inspiradas nela.

Aí eu te pergunto: por que eles são tão legais?

Primeiro, porque é modinha. Como já diria minha colega Karin, pra ser cool você precisa gostar de bichos. Afinal, postar nas redes sociais uma imagem felina é garantia de likes, compartilhamentos e comentários, itens primordiais hoje em dia, risos. E com os hipsters os gatos vieram com tudo, em fotos que encheram as redes sociais catapultando os felinos para a categoria “megadescolado”.

Nunca tive um cachorro na vida – nem sei por que – desde criança só tive gatos. E foram muitos: Mona, Nina, Madonna, Fofo, Tuti e Ravel.

Eu acredito que eles são legais porque são independentes, têm vontades próprias, adoram comer e dormir, características que compactuo e aprovo com veemência. E são carinhosos, muito carinhosos.

Hoje sou “mãe” de três bolotas peludas (Nino, Amora e Wimi) e posso dizer que eles são um poço de carinho, muitas vezes tanto carinho que até impede meu sono.

Já tentou dormir com um gato? Ele vai querer ficar perto, bem perto. A ponto de você não se mexer apenas para a pobre criatura ter um sono relaxante. Apenas um adendo: gatos dormem de 12 a 16 horas por dia e cada vez que fecham o olho já caem em sono profundo. Ou seja, nem se incomode, você vai atrapalhar mas logo ele já cai no melhor dos sonos.

Mas a mensagem que quero deixar com esse texto é sobre a adoção. Não compre um gato, adote. Só em Curitiba (PR) são mais de 35 mil animais (cachorros e gatos) à espera de um lar. Existem várias ONGs com sites e páginas bem legais para você encontrar seu novo amigo/filho, vale a pena procurar e fazer um gatinho feliz.

E para você que já tem um gato, encerro meu texto com uma dica que vai mudar a sua vida: banheiros fechados. Procure, compre, invista, vale cada real.

Maria Emilia.

18
fev

Das mudanças que a vida traz

Mudanças

O mundo pode ser dividido em dois tipos de pessoas: aqueles que gostam de mudanças, fugir da rotina, estar sempre em movimento, e aqueles que não gostam, preferem a estabilidade, seguir uma linha e permanecer nela, sem que isso cause pesar ou fadiga. Para esses dois tipos de pessoas, a mudança vem acompanhada do medo, ainda que em níveis diferentes.
E é aí que entra a coragem.

Enquanto alguns travam, dispensam oportunidades, preferem não arriscar, outros mergulham fundo, metem a cara, vão sem olhar pra trás. Os primeiros podem viver com muito mais tranquilidade, com a (quase) certeza de que nada mudará muito significativamente. Mas esses também podem deixar o mais interessante da vida passar.
Quem pega carona nas mudanças que a vida traz acaba correndo riscos perigosos, é verdade, mas o medo não paralisa, pelo contrário, impulsiona. Quem aceita as mudanças sai da caixa, joga fora a viseira, expande seu universo, abre o peito.

Quando as mudanças não trazem lá coisas muito agradáveis, o indivíduo se arrepende. Mas é um arrependimento diferente daquele que não tentou. Quem nunca tenta acumula vontades, úlceras de projeções de uma vida que ele almejava, mas que não tentou obtê-la. O arrependimento de quem tenta e quebra a cara é brando, é compreensível, é estimulador, porque assim que uma nova oportunidade pintar, uma visão melhor do futuro vai aparecer.

Para arriscar é necessário coragem, que nada tem a ver com não avaliar os riscos e sair atirando para todos os lados. Arriscar é pensar, analisar, pesar na balança e perceber que, muitas vezes, o medo é a única coisa que nos faz ficar parados.

Rodrigo de Lorenzi

11
fev

A assombrosa Serra do Rio do Rastro

 

Serra

Mais de 250 curvas em apenas 12 km renderam à Serra do Rio do Rastro a fama de uma das mais assombrosas estradas do mundo. Desde que soube da existência desse lugar tive vontade de conhecer. No entanto, hesitei um pouco quando comecei a pesquisar sobre ela. Por isso, resolvi fazer esse post. A minha intenção é encorajar quem ainda não esteve nesse paraíso. A paisagem é de tirar o fôlego! Todo o frio na barriga é recompensado pela vista, simplesmente deslumbrante.

Fiquei hospedada em Urubici, uma pequena cidade que fica a menos de 100 km da Serra do Rio do Rastro. Urubici é onde foi registrada a menor temperatura do Brasil, – 17°C. O município tem muitas belezas naturais. São inúmeras cachoeiras, morros e grutas. Sem contar as pousadas, a maioria delas na área rural. Elas não possuem muita infraestrutura, mas para quem gosta de mato é um prato cheio.

Indo de Urubici para a Serra do Rio do Rastro, chega-se ao final da subida, em Bom Jardim da Serra, onde fica o mirante – uma das principais atrações do local. Uma vista inacreditável, linda demais. Logo na entrada do mirante uma placa me desencoraja. Nela estava escrito que aquele era o dia 227 sem mortes na estrada e que o recorde é de 445 dias. Nessa hora você respira fundo, faz uma prece e tem certeza de que irá descer com muita cautela. Não dá para ser diferente. Muitas das curvas são bem fechadas, a estrada é estreita e não há acostamento. Passam caminhões por lá e, no caminho, paramos diversas vezes para eles fazerem a curva na contramão, pois não há espaço suficiente para veículos pesados.

Tivemos a sorte de pegar um dia de céu limpo, o que nos proporcionou uma vista sensacional durante todo o trajeto. Normalmente tem bastante neblina por lá e, no inverno, pode até nevar ou ter gelo na pista. Apesar de ser um destino bastante procurado no frio, me parece mais interessante fazer essa viagem no verão. Claro que essa é a opinião de quem prefere o calor, pois no frio também deve ser um passeio magnífico.

Descemos a Serra com muita tranquilidade. Todos os motoristas dirigiam calmamente. Até porque é preciso apreciar a paisagem. No meio do caminho existem alguns pequenos mirantes, onde é possível parar para fotografar e admirar a natureza. A subida também foi tranquila. Na volta ainda paramos em um restaurante no meio da Serra para almoçar, de onde víamos as montanhas de todas as janelas.

Para quem gosta de aventura, a Serra do Rio do Rastro é uma excelente opção. Fazer o caminho de moto também deve ser maravilhoso. Fica a dica!

Bjs,
Aline Cambuy

4
fev

Eu não tenho Facebook

Eu-não-tenho-Facebook_Karin_imagem

Praticamente a metade da população do Brasil usa o Facebook. Meu filho (normal), minha nora (normal), todos os meus amigos (normal também), meus irmãos (ok), todos aqui na Talk (ok também), 99% dos clientes da Talk (idem), minhas tias (opa!), meu pai (opa de novo!), o tiozinho que arruma minha máquina de lavar (olha só). E eu, não.

Acho graça dessa situação. De um lado existem os inúmeros colegas que tentam me convencer de que minha exclusão digital é extremamente maléfica para a minha atividade profissional, para minha interação social, para o meu update em geral. De outro lado existem os amigos do peito que selecionam os hits mais engraçadões do Facebook para eu dar umas risadas. E eu continuo seguindo este segundo grupo, já com os melhores posts editados e com os repasses das tentativas de alguns em me marcar em fotos.

Quando encontro um parceiro desfeicebucado, confesso, é uma alegria. Ainda mais quando é alguém que, como eu, é ativo profissionalmente. Foi o caso deste 1% dos clientes da Talk citado no começo deste texto. Cumplicidade pura. Comprovação de que não sou, afinal, tão esquisita.
E revelo, por fim, as derradeiras recompensas: 1) no meu aniversário ainda recebo ligações e sei que, de verdade, as pessoas se lembraram de mim; 2) continuo falando pessoalmente ou pelo telefone com quem quero realmente me relacionar.

Aliás, não tenho computador e nem acesso à Internet em casa – apesar de ela estar lá, à minha disposição. Mas isso já seria motivo para um outro texto.

Beijos,

Karin Villatore