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Eu não tenho Facebook

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Praticamente a metade da população do Brasil usa o Facebook. Meu filho (normal), minha nora (normal), todos os meus amigos (normal também), meus irmãos (ok), todos aqui na Talk (ok também), 99% dos clientes da Talk (idem), minhas tias (opa!), meu pai (opa de novo!), o tiozinho que arruma minha máquina de lavar (olha só). E eu, não.

Acho graça dessa situação. De um lado existem os inúmeros colegas que tentam me convencer de que minha exclusão digital é extremamente maléfica para a minha atividade profissional, para minha interação social, para o meu update em geral. De outro lado existem os amigos do peito que selecionam os hits mais engraçadões do Facebook para eu dar umas risadas. E eu continuo seguindo este segundo grupo, já com os melhores posts editados e com os repasses das tentativas de alguns em me marcar em fotos.

Quando encontro um parceiro desfeicebucado, confesso, é uma alegria. Ainda mais quando é alguém que, como eu, é ativo profissionalmente. Foi o caso deste 1% dos clientes da Talk citado no começo deste texto. Cumplicidade pura. Comprovação de que não sou, afinal, tão esquisita.
E revelo, por fim, as derradeiras recompensas: 1) no meu aniversário ainda recebo ligações e sei que, de verdade, as pessoas se lembraram de mim; 2) continuo falando pessoalmente ou pelo telefone com quem quero realmente me relacionar.

Aliás, não tenho computador e nem acesso à Internet em casa – apesar de ela estar lá, à minha disposição. Mas isso já seria motivo para um outro texto.

Beijos,

Karin Villatore

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