Arquivo mensais:janeiro 2012

31
jan

Calçadas de Curitiba

Parece piada, mas não é. Difícil alguém não reclamar das calçadas de Curitiba. Famosas pelo piso petit-pavê, as calçadas da capital paranaense são um verdadeiro desafio para quem precisa caminhar nas ruas das cidades. Difícil encontrar quem nunca torceu o pé ou ao mesmo caiu em alguma calçada da cidade. Inclusive, o arquiteto e urbanista Ricardo Mesquita disse em uma entrevista para o portal Bem Paraná, que esse tipo de revestimento é prejudicial e não cumpre a NBR 9050, que regulamenta a padronização das calçadas. “Todas as calçadas deveriam ser feitas de material antiderrapante e que evite trepidação. O petit-pavê não obedece a nenhuma dessas exigências”, explica.

Além disso, moradores e comerciantes do Centro de Curitiba e do Alto da XV reclamam da demora da Prefeitura para terminar obras em calçadas. Na Rua Desembargador Motta, próximo à Rua Vicente Machado, as pedras da calçada foram retiradas em setembro do ano passado e os pedestres ainda são obrigados a andar na terra e a desviar dos entulhos pela rua. Hoje mesmo um senhor caiu no local e ficou gravemente ferido. Claro que as obras na cidade acabam causando certo transtorno, mas se é para melhorar, o cidadão entende. O que é difícil de entender é a demora (uma vez que pagamos nossos impostos em dia) e a insistência em um modelo de calçada que pode até ser bonitinho, mas é ordinário.

Thalita Guimarães

 

27
jan

Um ode ao bom – e compreensível – português!

Não sei se pela profissão ou por ser naturalmente bastante crítica, o que não deixa de ser uma característica nata dos jornalistas, mas ando revoltada com alguns textos que leio por aí. Para existir comunicação e transmitir uma mensagem precisamos, basicamente, de três coisas: um emissor, que é a origem da informação, a mensagem propriamente dita, que é o que é comunicado e o receptor, que recebe a mensagem. O problema são os ruídos que podem atrapalhar esse processo.

Na comunicação é primordial que o destinatário capte e entenda a mensagem que lhe é transmitida para o processo ser concluído com êxito. E eu quero entender a razão que muitas pessoas que transmitem as mensagens têm para dificultar, e muito, isso. Eu explico: tanto na escrita quanto na fala o português, nossa língua nativa, deve ser compreensível a todos! Ontem li um texto que me fez refletir a respeito disso. O texto estava escrito em uma linguagem bastante rebuscada, o que o fez ficar bem truncado, fazendo com que o leitor tivesse que ler e reler várias vezes o que estava escrito para entender o que o autor queria dizer.

Nunca fui a favor de escrever ou falar de maneiras diferentes, como trocar letras e usar uma linguagem própria na internet. Também não gosto de usar muitas gírias e vícios de linguagem na fala, mas não é necessário escrever um texto destinado à imprensa, que se presume que seja destinado a todos os públicos, em uma linguagem completamente rebuscada e erudita, como se os destinatários fossem os diplomatas governamentais ou a Rainha da Inglaterra.

Os advogados, médicos, engenheiros, jornalistas, enfim, qualquer profissional, se torna muito mais capacitado quando consegue se comunicar com qualquer pessoa, o que é algo indispensável, dada a quantidade de tecnologias e meios existentes hoje para transmitir mensagens. Não precisa enfeitar e deixar bonito, basta ser correto, direto e objetivo!

Fabíola Cottet

23
jan

Comportamento da mídia, certo ou errado?

Na semana em que assuntos pouco pertinentes (Luiza no Canadá, estupro no Big Brother, Michel Teló e etc) entraram na pauta dos principais veículos de comunicação do país (e outros tantos veículos questionaram a credibilidade em exibir esse tipo de assunto) fico refletindo o que de fato é considerado importante para chamar a atenção da mídia.  Mas, primeiro acho relevante analisar da seguinte forma: os meios de comunicação já não têm o mesmo formato de antigamente e não podemos deixar de considerar a influência da internet nessa mudança.

É relevante avaliar que as redes sociais são uma característica da sociedade moderna, na qual as pessoas sentem a necessidade de interagir e, de certa forma, tem a liberdade de manifestar opiniões para algum público cativo – no caso os amigos da rede. E é nesse contexto que o jornalismo começou a perceber quais assuntos repercutem na internet e são de interesse público. Então, não é que o fato de a Luiza estar no Canadá ou voltar de lá seja importante a ponto de chamar a atenção da mídia, mas o fato de um tema tão bobo e corriqueiro ser comentado por tantas pessoas.

Claro que esse não deveria ser o tipo de jornalismo que se espera, afinal, a relevância do conteúdo deveria valer muito mais do que uma modinha na rede e que, no caso dos noticiários, seria importante separar dos temas que são destaques na internet, aquilo que pode ser notícia. Porém, o jornalismo não pode simplesmente desconsiderar um fato como esse, em que uma situação sem qualquer importância está sendo compartilhada por uma rede que tem cerca de 31 milhões de usuários, só no Brasil.

Na realidade isso demonstra um comportamento de internautas que usam a rede para descontrair e se desligar dos problemas do dia a dia. Com isso chamo a atenção a outro fato, apesar do Brasil ser o país que mais cresce em números de pessoas conectadas a internet, ainda temos muita desigualdade, até mesmo nos grandes centros, algumas pessoas ainda se quer têm acesso a um computador, imagine a internet. Então, de que maneira essas pessoas poderiam saber de casos como esses? Mesmo que sem qualquer relevância. E aqui entra o “jornalismo descontraído” (se assim podemos considerar), que aceitando ou não, cativa o público. Pois no caso da Luiza muitos adoraram a história – diga-se de passagem, a minha mãe que não mexe no computador por nada nesse mundo.

Como podemos medir se esse comportamento da mídia é certo ou errado? Essa pergunta é complexa, até porque existem aqueles que acham esse tipo de notícia o cumulo. No entanto, também têm aqueles que adoram e nem por isso são menos ou mais intelectuais que os outros. Trata-se apenas de uma questão de pondo de vista.

Luanda Fernandes

19
jan

Comitê de Solidariedade Talk

A Talk Assessoria de Comunicação irá completar, no dia 05 de março, cinco anos de atuação no mercado. Para celebrarmos a data, resolvemos fazer uma ação diferente e criamos o “Comitê de Solidariedade Talk”. O objetivo é arrecadar materiais de que a Associação dos Amigos do HC (AAHC) esteja precisando. Para isso estamos buscando ajuda de amigos, clientes e parceiros que queriam se mobilizar junto a uma das mais sérias entidades filantrópicas do país, com centenas de ações em prol do Hospital de Clínicas.

No período de 19 de janeiro a 05 de março de 2012 a Talk Assessoria de Comunicação será uma espécie de central de arrecadação e, no fim de março, irá levar tudo o que foi arrecadado para a direção da entidade. Segue abaixo a lista de produtos de que a AAHC está precisando.

A ideia é que sejam comprados os itens da lista e a equipe da Talk os entrega à Associação ou que sejam feitos depósitos diretamente na conta da AAHC. Em caso de depósito bancário, pedimos para que os comprovantes sejam enviados para o email da Talk (redacao@talkcomunicacao.com.br) para que possamos utilizar o dinheiro na compra de algum item específico desta lista.

Seja parceiro desta ação do bem e colabore!

Muito obrigada pela ajuda,
Equipe Talk Assessoria de Comunicação.

LISTA:
1) Maca plana grande – mesa clínica esmaltada com estofado e sem elevação fixa na cabeceira. Valor: R$ 360,00.
2) Curativo não aderente ADAPTIC. Aplicação: curativos de pele para recém-nascidos. Este tipo não adere ao ferimento, reduzindo a dor em sua utilização e remoção. Valor unitário: R$ 18,00.
3) Creme barreira. Especificação Cavilon / 3M – 28 g. Aplicação: creme que possui propriedades de barreira entre a pele e secreções ácidas, prevenindo a ocorrência de assaduras, principalmente ao redor das ostomias. Valor unitário: R$ 30,00.
4) HIDROGEL. Aplicação: protetor de pele e aceleração da cicatrização da pele lesada, principalmente nos locais de aplicação de adesivos ou esparadrapos. Valor unitário: R$ 70,00.
5) Fluxômetro – escala expandida – de ar comprimido. Especificações técnicas (modelo/marca): Marca Moriya. Aplicação: usado em conjunto com os fluxômetros de escala expandida de oxigênio, para controle da concentração de oxigênio a ser ofertado por cateter ou cânula nasal. Valor unitário: R$ 150,00.
6) Fita adesiva TENSOPLAST. Aplicação: fixa o tubo traqueal ao respirador nos recém-nascidos submetidos à ventilação artificial. Em testes, verificou-se que os esparadrapos adquiridos pelo HC (a custo mais baixo) não atendem às necessidades de fixação, colocando em risco os pacientes, pelo deslocamento dos tubos (extubação acidental ou intubação seletiva a um dos brônquios pulmonares. Valor unitário: R$ 74,00.
7) Pó para ostomia. Marca Koloplast ou Convatec. Aplicação: protege a pele dos recém-nascidos contra irritações causadas por efluentes das ostomias. Valor unitário: R$ 70,00.
8) Oxímetro de pulso portátil de mão para mensuração não invasiva da saturação de oxigênio funcional da hemoglobina arterial (SpO2) e frequência cardíaca (bpm). Utilizado para monitoração de pacientes adultos, pediátricos e neonatais, com peso máximo de 400g. Deve apresentar curva pletismográfica através de display de cristal líquido, dotado de ajustes de brilho e contraste. Deve possuir alarmes visuais e sonoros para os parâmetros medidos (limites alto e baixo) e alarmes funcionais (sensor, bateria fraca). O funcionamento do equipamento deve ser através de bateria de lítio recarregável que, com sua carga plena, permita ao equipamento autonomia de funcionamento contínuo de, no mínimo, 24 horas e deve apresentar como opcional a utilização de pilhas alcalinas AA.SpO2 – faixa de medida: 0 a 100%. Frequência cardíaca (bpm) – faixa de frequência de pulso: no mínimo 20 a 250 bpm. Deve possuir registro no Ministério da Saúde; garantia de no mínimo 01 ano e assistência técnica autorizada em Curitiba ou Região Metropolitana. Deve possuir os seguintes acessórios: bateria de lítio recarregável, fonte de alimentação para recarga da bateria de lítio, capa protetora, sensor adulto, sensor infantil. Valor: R$ 2.500,00;
9) Carro Maca Estrutura em tubo de aço com tratamento antioxidante e acabamento com exclusiva pintura em EPÓXI PÓ. Movimentos Cabeceira e Hi-Low (elevação horizontal). Comando elevação horizontal através de manivela escamoteável. Grades laterais em tubo de aço inox com dispositivo de acionamento rápido. Leito em estrutura tubular com tampos em chapa metálica. Para-choque de proteção em PVC. Rodas de 6” de diâmetro, totalmente em material plástico, com freios em diagonal.Inclui suporte de soro e suporte de cilindro, com colchonete e suporte de cilindro. Valor: R$ 3.000,00;
10) Bolsa para colostomia – tamanho recém-nascido. Aplicação: pequena bolsa descartável para coleta de secreção ou fezes eliminados pela ostomia, reduzindo desta forma a irritação da pele ao seu redor. Especificação (medidas): tamanho neonatal. Valor unitário: R$ 25,00.
11) Medicamento – Indometacina ou Ibuprofeno Indovenoso. Aplicação: ação no fechamento da artéria cardíaca (canal arterial). Esse medicamento é importado e, em função da sua falta na versão indovenosa, está sendo ministrado por via oral nos recém-nascidos, o que representa um risco face o seu desenvolvimento incompleto (imaturidade intestinal). Valor unitário: R$ 100,00.
12) Adesivo transparente TEGADERM. Aplicação: curativo após inserção de cateteres venosos centrais. Vantagem de permitir uma melhor fixação, impedindo desta forma sua perda acidental, além de visualização direta de reação inflamatória e de secreções. Valor unitário: R$ 30,00.
13) Cateter PICC. Preferência pela marca BD, que teve melhor desempenho nos testes realizados (kits cateter + introdutor). Aplicação: administração de fluídos e medicamentos por via intravenosa, sendo que este tipo de cateter pode ser mantido por semanas, sem necessidade de troca. Desta forma, os recém-nascidos prematuros, que permanecem até 3 meses internados, não passarão pelo estresse das múltiplas punções venosas o que, além da dor e desconforto, aumenta o risco de contaminação ou infecção hospitalar. Valor unitário: R$ 250,00.

CONTA AAHC (por favor mandar comprovante para email da Talk mostrado acima):

Banco Itaú, agência 4122, conta corrente 04799-8

ENDEREÇO TALK ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO:

Rua Santa Catarina, 65, conjunto 308 A. Água Verde. CEP: 80620-100.

17
jan

Assessoria de Imprensa

Infelizmente, a importância dos assessores de imprensa sobre o fator notícia ainda é pouco reconhecida. Principalmente entre os colegas de profissão que insistem erroneanente em considerar nosso trabalho não bem-vindo. Isso aqui no Brasil pelo menos, porque em muitos países a ajuda de um Assessor de Imprensa não é menosprezada. Para se ter uma ideia do fortalecimento da posição dos Assessores de Imprensa, vejamos alguns números: o jornalista Silas Bent disse que pelo menos 147 das 255 matérias publicadas pelo jornal The New York Times no dia 29 de dezembro de 1926 (sim, lá nossa profissão já era respeitada desde aquela época) foram por eles originadas. Além disso, John Jessup, editor das revistas Fortune e Life, lembra que no início da década de 1930 ficou impressionado quando soube que 60% das matérias do The New York Times eram inspiradas pelos Assessores de Imprensa.

É preciso entender que não somos os inimigos. Muito pelo contrário, nosso trabalho ajuda os profissionais que trabalham dentro das redações a gerar notícia, pois muitas vezes, devido à rotina acelerada, não conseguem estar atentos a todas as possíveis notícias que podem divulgar. Mais do que isso, os profissionais de Assessoria de Imprensa contribuem para que as fontes deixem de ser pessoas que detinham ou retinham informações e passem a ser instituições produtoras ostensivas dos conteúdos da atualidade com fatos, falas, saberes, produtos e serviços com atributos de notícia.

Finalizo com uma pergunta feita a Ivy Lee, profissional de relações públicas norte-americano. Um repórter perguntou a ele: “Por que esse cavalheiro que fornece tão boas histórias é geralmente antipatizado pelos jornalistas que ele ajuda?”. Ainda me faço o mesmo questionamento.

Thalita Guimarães

13
jan

Como não conseguir um emprego

Todo começo de ano é assim: a caixa postal de todas as empresas fica lotada de emails de profissionais buscando emprego. No caso aqui da Talk, currículos de jornalistas e de relações públicas que, supostamente, deveriam ser hábeis na comunicação.

Concordo que nosso idioma é danado de difícil. Também erro e não tenho vergonha de admitir que consulto meu pai, professor de Português, toda vez que aparece uma dúvida mais cabeluda. Mas vamos combinar que, numa mensagem de pedido de emprego, o sujeito deveria revisar e reler o email e o texto do currículo várias vezes antes de apertar o “enviar”.

Então, compartilho com vocês algumas das pérolas que recebi só neste ano. Algumas não foram problemas de ortografia ou de gramática. Foi apenas um jeito estranho de se apresentar. Só não posso, por motivo éticos, colocar neste post as fotos à la coluna social que estavam nos currículos. Enfim, como diria o Mussum, Cacildes!

1)    Está tão difícil achar algo na área de comunicação em Curitiba! Espero ter uma oportunidade de começar =)

2)    Coloco-me a disposição caso haja algum interesse.

3)    Segue em anexo curriculo.

4)    Espero poder contribuir junto a sua empresa.

5)    Olá, gostaria de me candidatar a possiveis vagas que vocês possam ofertar na área de assessoria de imprensa.

6)    Muito obrigado! (email enviado por uma mulher).

Karin Villatore

9
jan

Cuidado na hora de abastecer seu carro

No final de semana o programa Fantástico exibiu uma reportagem investigativa bastante interessante a respeito da fraude em bombas de gasolina. A matéria demorou mais de dois meses para ser produzida e resultou em 18 minutos no programa com uma série de denúncias e descobertas em três capitais brasileiras, sendo elas São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Aqui em Curitiba o repórter Eduardo Faustini assumiu o comando, por dois meses, de um posto de gasolina em uma rua bastante movimentada, para tentar entrar nesse mercado e descobrir como os postos enganam o consumidor. E ele conseguiu. Primeiro o programa fez testes com a quantidade de litros nas capitais e chegou a ser roubado em até 2,4 litros a menos.

No comando do posto o jornalista descobriu o esquema da fraude, que está muito automatizado e rápido. Os donos instalam um circuito eletrônico acionado por controle remoto que diminui a litragem no tanque do consumidor na hora de abastecer. Quando algum fiscal chega, é só apertar o botão e a bomba volta a funcionar normalmente.

É uma situação revoltante. Como se não bastasse o preço absurdo dos combustíveis nos postos de gasolina e as fraudes com mistura (a matéria também mostrou estabelecimentos que comercializam gasolina com uma porcentagem de 64% de etanol, quando o máximo estabelecido pela lei é de 21%), o cliente ainda tem que cuidar para não ser lesado na quantidade de litros. O pior de tudo isso é que o consumidor final não tem muito o que fazer para fiscalizar, pois é só o dono do posto apertar um botão e, pronto, a bomba volta a funcionar normalmente.

O Inmetro disse ao Fantástico que já contratou especialistas para achar uma forma de combater o roubo. Nós, consumidores, esperamos que isso aconteça logo.

Para ver a reportagem na íntegra, acesse o link: http://tinyurl.com/87bwwdt

Fabíola Cottet

5
jan

Chuvas de verão

Imagem

Todo início de ano é a mesma coisa. Apesar de que nossas esperanças pelo ano que começa sejam muitas, algumas coisas infelizmente não mudam. E para quem diga que o Brasil não tem muitas tragédias naturais, está bem enganado, podemos não sofrer com terremotos, tufões, furacões e outros fenômenos como esses, mas ainda convivemos com as enchentes, desabamentos e secas que castigam muitas cidades.

Fazendo uma breve retrospectiva, apenas dos estragos causados pelo excesso de chuva, no ano passado aqui no Paraná, nosso litoral sofreu bastante com a temporada intensa de chuvas. No Rio de Janeiro, também registrou uma séria de desastres. Além disso, nos anos anteriores estados como Santa Catarina e Alagoas sofreram da mesma forma.

Então, chega 2012, e foi a vez de Minas Gerais passar por essa situação e, mais uma vez, o Rio de Janeiro decretou estado de alerta para alguns municípios. Na verdade, o que proponho aqui não é uma lista de tragédias e, sim, uma reflexão, pois passado um ano e nada foi feito. Os governos, sejam estaduais ou federal, só aparecem no momento da tragédia para dizer que vão fazer de tudo para ajudar os moradores desses locais, mas a realidade é outra. Muitas cidades ainda estão um caos e famílias moram em abrigo, pois as casas prometidas estão paradas na burocracia do sistema político.

O Brasil não consegue criar uma política para tentar, ao menos, amenizar a situação dessas famílias que realmente estão desoladas. Imagine a indignação delas quando ouviram o ministro Aloizio Mercadante dizer que não tem como impedir mortes durantes as chuvas de verão. No conforto das nossas casas é fácil culpar os moradores que constroem casas nos morros e, depois, queixam-se dos desabamentos.

O fato é que está faltando boa vontade e, mais uma vez, seriedade dos governantes, pois o dinheiro foi destinado – quer dizer, a verba até existia, mas ninguém sabe onde foi parar, pois com o festival do empurra e empurra a bronca vai ficar com aquele que não tem a quem culpar. O programa já foi até criado, mas de ações efetivas até agora não vimos nada.

Enquanto isso, parte da imprensa discute quem são os novos participantes do Big Brother Brasil, o sucesso do cantor Michel Teló e outras futilidades do dia a dia.

Luanda Fernandes

3
jan

Dicas do homem mais rico do Brasil

Todo começo de ano é a mesma coisa: lista de pedidos, promessas e a chance de começar tudo de novo. Mas na última edição do Fantástico, uma entrevista com o homem mais rico do Brasil, Eike Batista, me chamou a atenção. Na reportagem ele falou que um de seus segredos é ser empreendedor. “Empreender nada mais é do que identificar ineficiências, falta de qualidade de produtos e fazer algo melhor. E melhor de tudo é fazer algo melhor e mais barato. Se você conseguir combinar essas duas coisas, você vai ganhar muito dinheiro”, disse.

Bom, como no caso da comunicação, mais ainda em assessoria de imprensa, é preciso buscar oportunidades e ser criativo no trabalho com os clientes e com a imprensa, achei oportuno para todos anotar as dicas deste empresário. Vale para os clientes e para nós os ajudarmos a alcançarem o sucesso. Anota aí:

1)  Tem que ter disciplina, uma boa ideia e, depois da boa ideia, elaborar um plano de negócios muito detalhado;

2)  Delegar funções e cobrar resultados;

3)  Eike faz de seus executivos sócios, com ações do grupo. E incentiva a distribuição de lucros para empregados. Isso vale também para os pequenos empresários. “Até o dono da padaria deveria pegar uns 20% lá e distribuir para os funcionários. Faz um efeito inacreditável”;

4)  Sobre sócios, deve eventualmente buscar aquela pessoa para te complementar, algo que você não sabe fazer. Agora, a busca desse sócio, segundo o empresário, está ligada à sorte na vida. Se quiser ver a entrevista completa acesse:

0,,MUL1677595-15605,00-EIKE+BATISTA+DA+DICAS+PARA+VOCE+SE+TORNAR+UM+EMPREENDEDOR.html

Thalita Guimarães