Arquivos da categoria: Solidariedade

17
jan

Tragédia

Imagens da tragédia que aconteceu devido à chuvas intensas que caíram na Região Serrana do Rio de Janeiro nos últimos dias chocam quem assiste aos noticiários. Diante deste cenário a solidariedade (quem não se lembra das imagens de uma mulher resgatada por uma corda puxada por vizinhos?) e a vontade de ajudar afloram e devem ser levadas adiante.

Para ajudar, a Prefeitura de Curitiba lançou a campanha SOS Rio e a intenção é arrecadar água mineral, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal para os desabrigados pelas enchentes. Os donativos podem ser entregues em todas as regionais da Rua da Cidadania, na sede central da Prefeitura de Curitiba e na Fundação de Ação Social (FAS). Lotes de grande quantidade de donativos podem ser informados pelo telefone 156, para que a coleta seja providenciada.
Além disso, todos os postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná também estão recebendo donativos e vão encaminhar as doações para a PRF do Rio de Janeiro, que ficará responsável pela distribuição do material.

Quem quiser ajudar em Curitiba pode procurar:

• Hospital da Cruz Vermelha – Avenida Vicente Machado, 1310, Batel – (41) 3016-6622.
• Prefeitura de Curitiba – Avenida Cândido de Abreu, 817 – Centro Cívico
• Fundação de Ação Social – Rua Eduardo Sprada, 4.520 – Campo Comprido
• Ruas da Cidadania:
Regional Bairro Novo – Rua Tijucas do Sul, 1700 – Sítio Cercado
Regional Boa Vista – Avenida Paraná, 3600 – Boa Vista
Regional Boqueirão – Terminal do Carmo
Regional Cajuru – Rua Luiz França, 2032 – Cajuru
Regional CIC – Rua Manoel Valdomiro de Macedo, 2460 – CIC
Regional Matriz – Praça Rui Barbosa
Regional Pinheirinho – Rua Winston Churchill, 2033 – Pinheirinho
Regional Portão – Rua Carlos Klemtz, s/nº – Fazendinha
Regional Santa Felicidade – Via Vênete, s/nº – Santa Felicidade
Thalita Guimarães        

14
dez

Projeto Escola Pública‏

Esta semana recebi um email informando sobre um projeto de Lei do Senado, de n.° 480, que determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014. Confesso que achei o máximo este projeto do Senador Cristovam Buarque, uma vez que acredito que o resultado seria muito positivo para a educação brasileira.

É só imaginar o cenário. Quando os políticos se virem obrigados a colocar os filhos na escola pública duvido que vão deixar de investir na qualidade do ensino público como vem ocorrendo e, consequentemente,  a qualidade da educação brasileira irá melhorar. Conversando sobre este assunto, tive o desprazer de discutir com alguns amigos que acharam um absurdo a proposta.

Ora, talvez quando eu for muito rica e tiver apenas um filho para que eu possa pagar todo o ensino para ele e não me importar com o próximo eu realmente ache este tipo de proposta um erro. Mas, enquanto eu  verificar que no Brasil os menos abastados não têm vez e dependem de um sistema cada vez mais corrupto que não investe na qualidade do ensino por não querer formar seres pensantes e críticos, vou lutar para que haja melhorias a serem feitas. Nem que seja apenas colocando pressão para que este projeto seja aceito.

Nada contra quem tem condições de pagar saúde, escola e outras coisas. Só acho que quando nossos representantes tiverem que usar o serviço que oferecem (educação, saúde, pagamento de impostos – que deveriam pagar, mas sabemos que muitos só reembolsam-  etc) o Brasil iria se tornar um país digno para todos.
Thalita Guimarães        

21
jul

Campanha para frio

Ainda bem que nos dois últimos dias o tempo melhorou um pouco e saiu até um solzinho. Meio tímido, mas melhor do que o frio de lascar da semana passada. Conversando aqui sobre como voltamos para casa no fim do expediente e nos jogamos embaixo das cobertas, surgiu um questionamento. Imagina não ter uma única manta para se proteger do frio?

Pensando nisso, resolvemos pedir a ajuda de todos que entram no nosso blog para aquecer o inverno de alguém. Não deixa de ser uma oportunidade para fazer aquela limpa no guarda-roupa. Quem quiser, pode doar nas unidades do Frischmann Aisengart / DASA ou trazer as doações até a Talk Comunicação. Ainda se for muito difícil, podemos dar um jeito para passar pegar. O importante é ajudar.
Vamos participar?

Thalita Guimarães

19
jul

Ajudar é um ato egoísta

O raciocínio é simples. Você consegue imaginar a Madre Teresa de Calcutá, o
Gandhi ou a Dra. Zilda Arns sentindo um vazio interior ou tomando Prozac? Ou este mesmo grupo apelando para aulas de Yôga, meditação ou acupuntura para se livrar da depressão? Eu não consigo.
O que eles têm que nós não temos? Eles ajudam -ou ajudavam- pessoas. O tempo todo. Não apenas na época do Natal, como a maioria de nós faz.
Todo ano é a mesma coisa. Quando chega a época do Natal, milhares de nós corremos para as lojas de R$ 1,99 e afins procurar brinquedos para doar para entidades beneficentes. E sentimos que estamos com nosso dever cumprido e que conseguimos nos redimir dos pecados que cometemos. O ano vira e o antidepressivo continua na cabeceira da cama.
Vivemos num país que, infelizmente, proporciona uma infinidade de oportunidades de trabalhos voluntários nas mais variadas entidades filantrópicas e ONGs. Empregos não-remunerados de tudo que é tipo. Para quem quer ajudar criança, para quem não quer se envolver demais, para quem quer mergulhar de cabeça, para quem só se sensibiliza com animais em extinção, para quem ama as plantas, para quem quer “adotar” um velhinho, para quem está envolvido com a questão agrária. Todos, sem exceção, com problemas dos mais urgentes e emergenciais.
Independentemente do tipo de engajamento, aos poucos o voluntário vai se curando da depressão, deixa de sentir o tal do vazio interior e sente que é imprescindível. E descobre que, mais do que um ato humanitário, ajudar o próximo é um ato de auto-ajuda. Do altruísmo ao egoísmo.
Quer começar? Descubra o que você pode e gosta de fazer. Procure a entidade que mais se encaixa neste perfil e vá em frente. O sorriso de uma criança, a perpetuação da espécie de um bicho ou uma noite dançando com um idoso em um asilo valerão, com certeza, mais de mil drágeas de Prozac.

Karin Villatore

A Talkcomunicacao faz trabalho voluntário de Assessoria de Imprensa para o Amigos do Hospital de Clínicas – AAHC. Na foto Karin Villatore com a Ex-presidente do AAHC, Maria Eliza Paciornik.

Maria Elisa Ferraz Paciornik e Karin Villatore