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27
set

Trazendo Maomé à montanha

As áreas de Assessoria de Imprensa e de Comunicação Empresarial se transformaram nos últimos tempos em um dos grandes focos de eventos e seminários por todo o Brasil. Jornalistas e Relações Públicas se esmeram em discussões para lá de sérias sobre o papel da categoria, os direitos e a ética na profissão, a relação jornalistas de redação – assessores de imprensa e como doutrinar os empresários a saber lidar com a imprensa.

Em qualquer um desses eventos nota-se a presença de dezenas de profissionais de Comunicação. Mas nunca a de um indivíduo que deveria, mais do que ninguém, ser um dos principais público-alvo: o porta-voz das empresas. Onde está o “cliente” neste momento tão importante? Não seria ele o elo fundamental de discussão entre os comunicadores e as fontes de informação? Quem sabe, ao ouvir os relatos sobre os hercúleos esforços que as equipes de Comunicação fazem para obter resultados que se transformam em cases nos congressos estas fontes passariam a valorizar ainda mais o papel de quem os atende.

Mais ainda, poderiam esclarecer suas dúvidas, relatar seus sofrimentos e mágoas, ajustar os devidos ponteiros com os jornalistas e relações públicas. Da mesma forma como assistem a palestras sobre avanços tecnológicos ou motivação, veriam no setor de Comunicação o crescimento de um profissionalismo pungente, que poucos conhecem. Ao invés de os comunicadores levarem, ao término de eventos, resumos breves que raramente são lidos pelos executivos, por que não trazer Maomé à montanha? Certamente, a participação desses empresários traria não apenas uma aproximação entre a fonte e o assessor, mas uma compreensão do todo deste trabalho, tão importante para a vida das organizações.

Karin Villatore

20
set

Semana Literária


Participei nesses últimos dias da Semana Literária do SESC no Paraná. Achei os temas interessantes, palestrantes bacanas e diversificados e o melhor: tudo de graça. O SESC está levando também essas palestras para o interior do Estado, dando acesso às pessoas a escritores renomados e à discussão da leitura e da produção literária. Aqui em Curitiba o evento tinha também várias barracas com livros à venda de diversas editoras. Fiquei impressionada com a produção local. Livros sobre o início da imprensa em Curitiba, produção de revistas, com escritores, ilustradores, artistas e colaboradores daqui. Muito legal prestigiarem a produção do que é feito aqui por gente daqui e deixar à disposição do público. Eu que moro na capital há três anos não sabia que o mercado editorial paranaense tinha coisas desse padrão de qualidade.
Bacana também a Fundação Cultural de Curitiba colaborando com o SESC para esse projeto. É uma das coisas que me alegra em morar em Curitiba. A opção de cultura é variada e tem cada vez mais coisas legais de graça. Nesta semana a capital sedia também o Festival NuJazz Curitiba 2010 a preço zero. Fica a dica!

Cristiane Tada

13
set

E lá se foi o 11 de setembro

Neste último sábado relembramos o triste episódio de nove anos atrás: os atentados do 11 de setembro que derrubaram as torres gêmeas em Nova Iorque. Lembro que na época eu estava no cursinho e meu professor entrou na sala dizendo o que estava acontecendo. Foram 300 alunos correndo buscando um espaço para ver as cenas na televisão. Fiquei lá, em choque, pensando nos amigos que tinha lá e o que iria acontecer depois.

 O restante nós já sabemos de cor. Uma guerra contra o Iraque, mil teorias da conspiração e dezenas de reportagens sobre o tema que até nos fizeram enjoar do dia 11 de setembro. Mas mais uma polêmica em torno do tema foi desencadeada na semana passada. Uma igreja evangélica americana anunciou que iria queimar exemplares do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, para lembrar a data.

Graças ao bom senso, o pastor Terry Jones anunciou ter desistido do protesto. Será que é preciso lembrar que um ato não pode ser tratado como o pensamento de toda uma população? Queimar o Alcorão só seria motivo de ainda mais ódio e intolerância em um país marcado por episódios violentos como tiroteios em escolas, atentados e “serial killers”. Confesso que fiquei triste em relembrar um dia tão marcante na vida de todos com a propagação de ainda mais violência. Como diria minha sábia mãe, violência não se combate com violência. Vai ver o pastor ainda não aprendeu esta lição.

Thalita Guimarães

1
set

Sangue Bom

 Como o nosso blog é novo, não comentamos neste espaço sobre o primeiro lugar que ganhamos no ano passado no Prêmio Sangue Bom, na categoria Projeto de Assessoria de Imprensa, do Sindicato dos Jornalistas do Paraná. Foi nossa primeira participação em um prêmio e nossa primeira vitória.

O projeto ganhou o nome de “Setcepar – Projeto de consolidação de imagem do setor de transporte de cartas do Paraná por meio da Assessoria de Imprensa do sindicato que representa a categoria”.

Nosso desafio foi fazer uma campanha de consolidação de imagem junto à imprensa e à opinião-pública do setor de transporte pesado por meio de ações de Assessoria de Imprensa junto ao Setcepar – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná, nosso cliente desde 2007.

O setor de transporte pesado sempre foi conhecido pela imprensa do Paraná e de todo o Brasil como um segmento com carência de porta-vozes bem preparados de empresas não-multinacionais.  Foi com base neste problema que trabalhamos nosso case e nossas estratégias. O resultado? Hoje o Setcepar é uma fonte de informações importante para a imprensa quando o assunto é transporte.

Na foto, Thalita, Karin e Marcio Rodrigues, Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Paraná
 
Karin Villatore

30
ago

Taxa de conveniência

Desde que fiquei sabendo que o Stomp, grupo percussivo inglês mundialmente reconhecido, estaria em Curitiba dei um jeitinho de acompanhar quando e onde seria o evento.

 Com a data e valor de ingresso na mão resolvi junto com meu companheiro de quarto (ou namorido, o que acharem melhor) comprar os convites. Como não queríamos pagar a taxa de conveniência cobrada pela empresa Disk Ingressos, fomos até o Teatro Positivo comprar nossos tickets. Chegando lá a minha surpresa: também seria cobrada a tal taxa.

 Mas espera aí. Qual é a conveniência de eu sair da minha casa e ir até o Teatro Positivo (convenhamos, fica longe pra %@*&%) para pegar o ingresso na bilheteria? Uma coisa seria se eu pedisse para entregar na minha casa ou comprasse em outro lugar que não no próprio local do evento.

Confesso que me senti roubada. Fico triste com a forma como o consumidor é enganado. O jeito é procurar os órgãos competentes e solicitar alguma ação. Taxa de conveniência? Só se for para eu não precisar nem sair do lugar para pagar sem reclamar.

Thalita Guimarães

24
ago

Curso sobre gerenciamento de crise acontece em Curitiba

No último final de semana de agosto, a jornalista Karin Villatore, Diretora da Talk Assessoria de Comunicação, bem como Sulamita Mendes, Especialista em Comunicação Corporativa e Marketing, irão falar sobre gerenciamento de crise durante um curso oferecido pela Runway Concept. O curso irá abordar as consequências de uma crise para a imagem corporativa e a necessidade de se investir nesta questão. “Muitas empresas ainda são prejudicadas tanto em imagem quanto em seus resultados e lucros devido à falta de planejamento prévio de uma possível crise em comunicação com seus diversos públicos”, comenta Karin.

Sulamita destaca que com as novas mídias, como as redes sociais, o empresariado e o próprio assessor de comunicação deve estar atento a como se relacionar com a imprensa. “Além da velocidade, com informações on-line que quase não deixam espaço para administrar uma resposta ou um esclarecimento, os profissionais de comunicação também devem estar atentos às novas formas de fazer assessoria porque ele próprio pode ser o causador de uma crise de imagem”.

O curso terá como base tópicos citados no manual “Sobreviva à crise – Manual de gerenciamento de crise”, que foi elaborado pelas comunicadoras em 2009. O treinamento tem duração de quatro horas, das 14h às 18h, e as aulas serão ministradas no dia 28 de agosto, na Universidade Positivo (prédio da pós-graduação). As vagas são limitadas e o valor do curso é de R$ 150,00 para profissionais. Estudantes pagam meia-entrada. Mais informações podem ser solicitadas pelo email cursos@runwayconcept.com.br ou pelo telefone (41) 8897-0975. Este é o oitavo curso que a Runway Concept desenvolve.

16
jul

Queremos neve

Não importa em que lugar a gente esteja. O que todo mundo comenta é sobre o frio na capital paranaense.

Hoje um taxista me contou saudoso de quando viu a neve chegar à capital das Araucárias nos idos de 1975 quando eu ainda nem era nascida. Engraçado que foi a segunda pessoa que se lembra da neve em Curitiba só nesta semana.  Bom, com o clima como está no mundo todo eu não duvido de nada. Mas já pensou? Ia soar como o fim do mundo. Chamada no Jornal Nacional, entrevistas com meteorologistas e professores de universidades explicando o fenômeno.

A impressão que eu tenho é que tudo iria parar tipo em uma versão maior do que acontece durante a Copa do Mundo.

Isso me fez pensar como o clima influencia mesmo a vida das pessoas. Como decide o que fazemos, o que comemos, o quanto dormimos.  E como nos conformamos facilmente. Tá frio? É está terrível. Agora já que está assim podia nevar de novo né…

Cristiane Tada

7
jul

Sabadão no Centro de Curitiba

Quando morei em São Paulo, de 1999 a 2002, cansei de ouvir paulistanos da gema me chamando de maluca por ter deixado a “maravilhosa, limpa, organizada e civilizada” Curitiba. Concordo com eles. Nasci aqui e gosto da minha cidade. Aprendi a valorizar Curitiba ainda mais depois que morei fora daqui.
Num sabadão desses, embarquei com minha dupla de amigos Fabio e Helcio em um tour pelo Centro da cidade, considerado o melhor Centro de capital do Brasil (pelo menos é o que diz o pessoal do projeto Centro Vivo, da Associação Comercial do Paraná, e o que já pude comparar nas outras capitais que já visitei).
Começamos com um petisco de rabo de jacaré em um boteco quase centenário. A carne lembra frango misturado com peixe, é frita à milanesa e vem empacotada com logo e embalagem bem moderninhas (o dono fez questão de nos mostrar o pacote antes de mandar fritar). Alimentados, tentamos conhecer a sinagoga. Portões fechados e ninguém para conversar. Descemos o calçadão da XV. Café na Boca, compras em lojas populares de cosmético, doce na Confeitaria das Famílias, gente de tudo que é tipo, alguns poucos conhecidos. O dia passou voando.
Lembrei de algumas aulas de comunicação não-verbal (dou aula na Facinter, uma faculdade que fica na Boca Maldita) em que propus aos alunos sentar no Calçadão da XV, observar as pessoas que passavam e imaginar qual era a história delas só pelo que elas “diziam” pela linguagem do corpo, do vestir, dos gestos. Se alguém fizesse essa análise comigo, com o Fabio e com o Helcio naquele dia, teria, com certeza, imaginado boas histórias de um sábado no Centro de Curitiba. Experimente você também e depois conte pra gente como foi.

Karin Villatore


Na foto, eu, Fabio e Helcio, em frente a um muro grafitado do Centro.