22
set

Primavera, sua linda!

primavera

Primavera é tempo de florescer, de renovar, de se alegrar. E é assim que venho me sentindo nos últimos dias. Cheia de motivos para ser feliz.

Ah, a primavera. Ela tem um gostinho especial para mim. Além de ser linda e florida, é a estação do meu aniversário : ). Quem me conhece sabe que sou festiva. Simplesmente adoro comemorar aniversário, Natal, Ano Novo, enfim, celebrar a vida.

Em poucos dias veremos o sol se pôr mais tarde. O horário de verão começa e, com ele, a temporada do happy hour. Chope com as amigas, sorvete com os filhos, caminhadas ao ar livre. É tempo de fazer piquenique, de colher amoras no quintal, de usar roupas mais leves.

Seja muito bem-vinda Primavera!

Beijos,

Aline Cambuy

 

15
set

Ócio relaxante ou dolce far niente

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Semana passada tivemos um dos últimos feriadões do ano e eu resolvi fazer uma coisa que defendo muito: nada.

Veja bem, nós vivemos tempos malucos. Nossa sociedade vive cansada. Não temos tempo para nada e, quando temos, nos culpamos, porque achamos que separar um tempo apenas para fazer nada é algo culposo, coisa de desocupado, gente que perde tempo de vida. Não concordo.

Nós nos acostumamos a não respeitar o que o nosso corpo quer. Então, precisamos limpar a casa, arrumar os armários, conhecer algum lugar novo, produzir, começar um novo projeto, mesmo que a gente não queira isso no momento.

Quando temos oportunidade e queremos, não há coisa melhor do que ficar parado, pensando sobre qualquer coisa, seja no que fazer quando o feriado, a folga ou as férias acabarem ou simplesmente qual filme vamos ver na Netflix. Nossa vida é tão corrida, que quando podemos parar, dormir até tarde e levantar quando e se quisermos,  nos sentimos pesados, como se estivéssemos fazendo alguma coisa errada.

Por isso, em pelo  menos dois dias do feriadão eu me reservei a ficar parado, lendo meu livro (IT – A Coisa, recomendo) e aproveitando os benefícios do prazer de não olhar no relógio. A alma agradece.

 

1
set

Novidades

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Nas últimas cinco semanas não houve um dia sequer em que eu não ficasse doente. Isso me deixou cansada e triste, mas agora que passou posso prestar atenção no que está acontecendo em minha vida.

Os choros ainda continuam. Fico triste na mesma proporção em que fico feliz. Choro ao ver comerciais que mostram famílias reunidas e chorei muito quando provei uma calça jeans e ela ficou apertada.

Se você olhar de perto e com atenção, já pode ver minha barriga. Segundo minha mãe, os três primeiros meses de gestação são assim para muitas mulheres: enjoo, choro, hormônios e nada de barriga. E é difícil “se sentir” grávida quando se está com todos esses sintomas. Não é gostoso e nem te deixa feliz.

Ainda não assimilei toda a mudança. Não é só o meu corpo, que agora abriga um ser, mas é também a minha vida. Entendo que agora as prioridades serão diferentes. O mestrado terá que esperar um bocado e as viagens também. Por outro lado, iniciarei a vida materna, que não programei tampouco desejei, mas que desde a descoberta da gravidez, tenho desejado todos os dias.

Encerro nesta semana o primeiro trimestre de gravidez e estou muito feliz em saber que até agora está tudo bem com a criança (e comigo). Tenho certeza de que eu e meu marido vamos nos dedicar para sermos bons pais, assim como nosso/a filho/a certamente será nossa alegria.

Felicidade.

 

25
ago

Pequenos sonhos no espelho

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Cortei o cabelo  inspirada na foto de uma linda e jovem atriz, que sorria pra mim na capa da revista oferecida pela cabeleireira. Eu sabia, é claro, que o rosto da moça não vinha junto com o corte. Mas depois de algumas tesouradas e navalhadas nas madeixas, levantei os olhos para o espelho, com aquela esperançazinha…Vai que, né?

Faço a mesma coisa a cada Natal, quando olho sob a cama. Era ali que em geral ficavam nossos presentes, vários pacotes de coisas coloridas e baratas que o pai e a mãe embrulhavam com gosto. E a gente abria com encantamento. Às vezes, escondiam pela casa. Mas normalmente estavam lá. Bem sei que já não há, mas disfarço e olho mesmo assim.

Faltando menos de dois meses para o meu aniversário, sei que vou sonhar em vão, de novo, com um desejo impossível, tão impossível quanto o de me parecer com a Déborah Secco de cabelos curtos. Desde os 16 anos, quando saí de casa para estudar, recebia um telegrama com mensagem carinhosa. Até meus 28, ele vinha assinado pelo pai e pela mãe. Dali pra frente, quando o pai se foi, vinha com os carinhos da mãe. Já faz alguns anos que ela não lembra de datas e cada vez menos das pessoas.

Mas vai que, né?

Marisa Valério

18
ago

Uma pilha de livros

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Ando com um hábito um pouco feio, eu confesso. Toda vez que entro em uma livraria ou sebo, acabo saindo com uma obra na mão. Muito bonito. O problema é que tenho uma pilha de livros lá em casa me olhando com uma cara julgadora. Me leia, me leia, me leia. E aí eu compro mais um, porque está tão barato, eu sempre quis ler, esse tem capa dura!

Veja bem, não é que eu não esteja lendo nenhum livro e só comprando porque acho uma coisa cult. Acabei de ler a nova história do Harry Potter (que é bem ruim, por sinal). Estou lendo “It – A Coisa”, do Stephen King (que tem mais de mil páginas), mas aqueles outros livros ficam lá, me encarando com cara feia.

O negócio é que não adianta ficar comprando livros e mais livros se você não vai lê-los. É até egoísta. Você priva outros leitores de terem aquele exemplar e ainda deixa o coitado passando fome.

Por isso, agora decidi. Vou terminar a história do palhaço assustador que mata crianças (não recomendo ler “It” de madrugada, embora eu leia) e depois falo com meus outros livros, que esperam ansiosos o virar das páginas.

Um beijo

Rodrigo

11
ago

Feliz da vida!

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Recentemente me tornei oficialmente sócia da Talk Assessoria de Comunicação. Empresa sólida, com credibilidade e muito benquista pelo mercado e pela imprensa. Que orgulho! E esse casamento acontece com duas jornalistas que sempre admirei muito, a Karin Villatore e a Marisa Valério. Duas pessoas incríveis e extremamente competentes.

Confesso que estou feliz da vida com essa oportunidade e outras tantas que surgiram nos últimos meses, desde que entrei na Talk. A Karin se afastará em breve, mas deixa em nossas mãos um legado que cuidaremos com muito carinho e profissionalismo.

Estamos prontas para os novos desafios que vêm por aí. Animadíssimas e felizes demais da conta.

Beijos,

Aline Cambuy

4
ago

Voo livre 2

Eu-e-Gabri-2011

Lembro bem de quando escrevi este texto (http://blog.talkcomunicacao.com.br/?p=1208) sobre meu filho, três anos atrás. Desde então venho assistindo de camarote a uma transformação intensa.

Passamos do “mãe, tô com fome” para o relato sobre o rango bom feito por ele no final de semana. Do Desventuras Em Série para a Fenomenologia de Husserl. Do “amarra meu sapato” para camisas e calças enfileiradas no armário. Do “me dá dinheiro pra lan house” para a aprovação na bolsa da universidade.

Neste dia 25 ele embarca para um futuro bem promissor. Vai fazer um Mestrado em Filosofia chamado de Tripartite – um semestre na França, outro no Canadá e o restante do curso aqui na Federal do Paraná.

Com tudo isso, tenho me sentido meio assim, como a foto deste post.

Beijos,

Karin Villatore

 

28
jul

Apaixonei-me pela comida

 

risoto

Há um ano visitei Bento Gonçalves, cidade do Rio Grande do Sul conhecida por ainda manter em funcionamento uma Maria Fumaça. O trem faz um caminho pela Serra Gaúcha e também pelas vinícolas existentes na região, onde se produzem vinhos muito saborosos. A cidade tem diversos pontos turísticos, mas o que me fez amar Bento foi o restaurante Manjericão. Nunca na minha vida eu tinha comido risotos tão bons quanto aqueles e, embora o risoto de pera fosse ótimo, o que fez meu coração balançar foi o de manjericão. Não consigo explicar, foi amor à primeira bocada.

Após duas semanas em Bento, voltei a Curitiba. Procurei em diversos restaurantes algum que servisse risoto de manjericão, mas não obtive sucesso. Encontrei receitas na internet, testei algumas, e nenhuma delas se comparou àquele sabor.

Sou uma pessoa fácil de agradar; raramente reclamo da comida que como (exceto quando está sem sal), e talvez você ache um exagero essa busca que fiz pelo risoto, mas o fato é que: quando algo é bom, você quer mais. Então, dia desses resolvi mandar uma mensagem no Facebook do restaurante gaúcho. Contei sobre o meu desejo de comer aquele risoto e, na coragem, pedi a receita. Prontamente a Bruna, moça que cuida das redes sociais do restaurante, me respondeu enviando a receita (muito amor por essa menina!).

Testei a receita em casa e o prato ficou maravilhoso (modéstia à parte). Acho que vocês, caros leitores, também merecem experimentar essa delícia. Por isso, compartilho com vocês a receita:

  • Cozinhe arroz arbóreo com cebola, manteiga e sal (temperos a gosto).
  • No liquidificador, coloque azeite de oliva e folhas de manjericão fresco. Bata até virar uma mistura homogênea.
  • Em uma panela acrescente leite, molho branco, creme de leite e a mistura do manjericão. Mexa até que levante fervura. Aos poucos coloque o arroz arbóreo já cozido.
  • Misture bem e sirva aos convidados.

As quantidades não foram informadas e entendi que descobri-las faz parte da brincadeira. Se você fizer esse risoto, me conta como ficou? :)

E ah, obrigada, querido Restaurante Manjericão! <3

Beijos

Tayná Soares

21
jul

Loucura das cores

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Depois de uns 15 dias vestindo preto e variações, inspirada pela friagem que nos acomete, envergo uma blusa de lã cor-de-rosa e saio faceira de casa.

Na firma, elogiam minha roupa pink. Para complicar, digo que visto fúcsia. E aí já temos tema para uma conversa animada sobre a tal Psicologia das Cores, área de estudo adorada pelos marqueteiros e sob medida para enlouquecer pessoas como eu, que têm dificuldade para distinguir azul de verde.

Lembro de uma vendedora que me fulminou quando pedi para provar “aquela calça azul ali”. Com ar blasé, solicitou à colega: “Fulana, alcança a calça lavanda”. E eu ali, com cara de quem perdeu um semestre na faculdade.

Tive uma roupa linda, calça e blusa chiques de crepe de seda, que herdei da Martha Feldens. Saía de casa animadona, toda de azul piscina. E voltava de verde água, sempre encafifada com a teimosia das pessoas.

Quando o bordô, vulgo cor de vinho, virou burgundi e depois marsala tive vontade, sei lá, de escrever um manifesto contra o mundo da moda, queimar uns navios, rasgar uns livros em praça pública…gritar minha revolta contra a morte das cores primárias.

Nem vou falar do off white, do off black, do off tudo e dos estonados. Nem branco, preto e jeans a gente pode vestir em paz!

Marisa Valério

14
jul

As pequenas doses de felicidade

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Essa semana, bem no final do expediente, começou a chover daquele jeito que só chove quando você precisa pisar na rua e enfrentar o trânsito. Pingos grossos, vento destruindo seu guarda-chuva e carros nada simpáticos passando e te dando um banho de água fria e suja. Eu era o protagonista dessa cena. Foi um horror, claro, mas surpreendentemente eu não estava irritado ou amaldiçoando o mundo. Na verdade, estava pensando que logo chegaria em casa, tomaria um banho quente, receberia muitas lambidas do cachorro e poderia me esquentar, ser muito fofo, querido e assistir a mais um episódio de MasterChef.

E enquanto eu caminhava e pensava nessas previsões deliciosas que logo iam acontecer, percebi que estava feliz. Uma felicidade passageira, claro, mas muito calorosa. E foi aí que eu pensei sobre essa tal da felicidade. Os sábios realmente têm razão. É impossível alguém ser feliz 24 horas por dia e manter um sorriso na cara e passarinhos no ombro. Mas é possível ser feliz em diversas partes do dia. No fim, é isso que faz nossa vida valer a pena.

Quando estamos com muito frio e encontramos um raio de Sol no meio da rua, é como se estivéssemos sendo abraçados. Quando encontramos aquele amigo legal e damos risadas sobre coisas que somente fazem sentido para os dois, sentimos felicidade. Quando aquela pessoa pela qual somos apaixonadas nos pergunta como foi o dia, nos sentimos a pessoa mais importante desse mundo. Quando as coisas dão certo no trabalho, é como recebêssemos uma dose de autoconfiança. Quando ganhamos um abraço, é quase como se ali pudéssemos fazer nossa morada.

Acho que a vida é bela por causa desses e de outros momentos. Cada um sabe suas doses de felicidade diárias, mas poucos sabem reconhecê-las. Por isso, sejamos felizes não para sempre, mas várias vezes durante nossos dias.

Rodrigo de Lorenzi