9
dez

Chelsea Handler, o programa que você precisa assistir

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Eu desenvolvi um novo vício recentemente: Chelsea Handler.

Chelsea é simplesmente uma das melhores coisas que a televisão já apresentou.   Comecei a assistir o seu programa no canal E! da tv a cabo há uns três anos, mas em 2016 ela estreou um talk show na Netflix. O programa, que se chama “Chelsea Handler”, é exibido todas as quartas, quintas e sextas-feiras, em horário “mundial”. Ou seja, vai ao ar no mesmo horário em todos os locais do mundo, mas, logicamente, fica à disposição para ser visto quantas vezes quisermos na Netflix.

Ela tem 41 anos, é americana, apresentadora, humorista, pisciana e com posições sobre a vida que me enchem de orgulho.  É uma democrata fervorosa, que dedicou os últimos meses a fazer do seu programa uma plataforma pró-Hillary Clinton. Defende o direito das mulheres não terem filhos (com vários quadros engraçadíssimos sobre as maravilhas de não ser mãe) e faz um humor autocrítico muito interessante também, sem vergonha alguma se expor.

Os convidados são um caso à parte. Stella Mccartney (estilista vegana super em voga e filha de ninguém menos que o beatle Paul Mccartney), Gael Garcia Bernal, Arianna Huffington (criadora do Huffington Post), Gwen Stefani (da banda No Doubt), Jon Favreau (redator dos discursos do presidente Barack Obama), entre muitas outras personalidades mundiais que fogem das figurinhas carimbadas dos talk shows tradicionais. Até o ator Wagner Moura passou por lá para falar sobre sua carreira e ainda explicar para Chelsea um pouco do cenário político brasileiro.

E tem mais: Chelsea tem dois cachorros, e um deles, o Chunk, está em todos os programas e desfila pelo palco livremente, sentando entre os convidados.  Os looks que usa no programa são um ponto forte também, sempre misturando hi-lo, e outros tantos usando marcas que têm alguma posição política ou viés sustentável. Como não amar? Aproveite esta sexta para assistir, o programa dura meia-hora.

Beijos, Emilia.

25
nov

Espírito colaborativo

DSC3527Em 90% dos currículos que vejo por aí consta “facilidade para trabalhar em equipe”. Mas será que os profissionais sabem o que isso significa na prática?

Aqui na Talk nós sabemos! E, nesta semana pudemos exercitar mais intensamente o nosso espírito colaborativo. Responsáveis pela comunicação do ID Fashion 2016, trabalhamos intensamente na cobertura do evento. Cada um tinha uma pauta e fizemos uma divisão de trabalho, que incluiu textos, entrevistas, edição, atendimento à imprensa, gerenciamento das mídias sociais, coordenação de equipe de fotografia, entre outras atividades.

Foi muito trabalho! Mas o melhor de tudo é ver que a tal divisão não é limitadora, pois é nessas horas que precisamos ter um olhar panorâmico das coisas. Perceber o que acontece ao nosso redor e como podemos ajudar e resolver. E assim o resultado é garantido.

Manter o bom humor e a boa vontade é fundamental. Mesmo com muita correria, demos boas risadas e aprendemos uns com os outros. Esse é o verdadeiro espírito colaborativo.

Bjs,
Aline Cambuy

 

17
nov

Louco pela monarquia

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Eu estou assistindo à The Crown, nova série da Netflix sobre o início do reinado da Rainha Elizabeth II.  Além de apresentar a trajetória da monarca britânica, a série também mostra um império em declínio, as transformações políticas e sociais que ocorreram no mundo, com o surgimento de uma nova era.

A série é tão, tão boa, que eu estou obcecado pela obsoleta monarquia britânica. Como a história não se preocupa em explicar as truncadas funções oficiais e o complexo sistema político, tudo fica mais instigante e, se você não está familiarizado, é necessário um pouco mais de pesquisa para compreender o que acontece.

De repente, estou procurando livros sobre monarquia, pesquisando a vida da Sua Majestade, da irmã, da mãe, do tio e até dos cachorros. Tudo é encantador, ainda que cafona ao máximo. E, como se não bastasse, a série ainda entra no misterioso e recatado bastidor da família real e, embora tudo seja extremamente luxuoso demais para nós de sangue vermelho, a gente fica encantado com os termos usados, os gestos, as roupas, os castelos e com aquela coroa horrorosa, mas fascinante.

Não me deixem sozinho nessa! Comecem a assistir e vamos conversar sobre a nossa amiga Rainha Beth II, herdeira aparente do Príncipe de Gales, rainha das rainhas, poderosíssima!

Um beijo real

Rodrigo

 

10
nov

Um caso de amor com as suculentas

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Eu sempre achei bonitas aquelas casas de revista de decoração, repletas de plantas e jardins muito bem cuidados e lindos em qualquer época do ano. Achava que quando tivesse a minha casa, replicaria todas essas imagens e teria várias plantas bem verdinhas embelezando a vida.

Doce ilusão. Comecei a comprar várias plantinhas e elas morriam sem eu nem saber o porquê. Eu cuidava, molhava, deixava no sol, colocava na sombra, e nada. Elas nunca sobreviviam. Já estava quase desistindo quando, enfim, descobri as incríveis suculentas.

Elas são incríveis por um motivo claro: sobrevivem a tudo. Tudo. Podem ficar até 15 dias sem água – os cactos aguentam até mais que isso -, gostam de sol, de sombra e crescem igual a capim em beira de estrada.

Entre as maravilhas das suculentas, uma é exatamente a capacidade de multiplicação. É possível fazer muda e o processo é facílimo. Basta pegar uma folha, colocar na terra sem enterrar, ficar duas semanas sem regar e embaixo de muito sol. O resultado? A folha brota e uma suculenta muito fofa começa a nascer.

Hoje eu tenho diversas suculentas, de tamanhos diferentes, uma mais linda que a outra. Virou meio que um vício, adoro ver as mudinhas crescendo e sempre estou comprando uma espécie diferente.

Para quem tem gatos em casa elas são perfeitas, pois os felinos não mordem as folhas. Ah, e o preço é outro ponto positivo, elas custam em torno de R$ 5.

Maria Emilia

4
nov

Sem beijos nem abraços

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Dia desses minha amiga Suzana Camargo, que mora em Londres, sucumbiu ao sangue latino, abraçou e beijou com entusiasmo uma semidesconhecida, que quase entrou em choque com tanto contato físico.

Lembrei da reação de uma moça em Gotemburgo, na Suécia, quando fui na direção dela, tomei-lhe em abraço e distribuí uns dois ou três beijos, a título de cumprimento. Ela se empertigou e ficou embaraçadíssima, enquanto eu custava a decifrar aquele estranhamento. Com um detalhe, tratava-se de uma curitibana morando há alguns poucos anos naquelas paragens geladas.

Lembrei também de ter lido em algum lugar que uma das maiores perdas sofridas pelos velhos é o toque, o afago. A medida que se envelhece, escasseiam os carinhos físicos. E há quem passe anos sem tocar em ninguém ou ser tocado. Essa informação me deixou tão chocada que não posso ver um velhinho sem ir logo me chegando e me oferecendo em chamegos.

Nos últimos dias, meu lado beijoqueiro e abraçadeiro anda contido por causa de uma conjuntivite. Quando avisto alguém já vou avisando que é melhor não se aproximar muito. As pessoas concordam com as minhas cautelas, mas ficam chateadas, sem saber onde por as mãos, visto que não podem pô-las em mim…

E percebo como no Brasil é tão constrangedor recusar o cumprimento esparramado quanto beijar alguém quase à força em Londres.

Beijos virtuais pra vocês!

Marisa

27
out

Uma horta orgânica em minha rua

 

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No último final de semana resolvi levar o Dudu e a prima Lara para tomarem um sorvete. Minha mãe estava comigo. Passamos por uma rua em que nunca havíamos passado. Gosto de fazer isso, pegar caminhos diferentes dos habituais. No meio da quadra um terreno com uma cerca de madeira bem colorida.

Não resisti e voltei para vermos o que havia ali. A placa principal dizia: Projeto “Uma horta orgânica em minha rua”. Na cerca um convite: Venha conosco plantar sementes de amor, abóbora, amizade, alecrim, cooperação, couve, confiança, gengibre, generosidade.

Descemos do carro e um senhor nos convidou para entrar. Era Frota – um dos idealizadores do projeto. As crianças correram para a goiabeira com os balanços pendurados. Nós ficamos ali admirando tudo aquilo. Frota nos deu uma aula sobre o manejo do solo, a produção orgânica e o reaproveitamento da água da chuva. Mostrou para as crianças que retira as larvas de joaninha da goiabeira para colocá-las nas couves, pois elas comem todos os pulgões.

Passamos a tarde toda lá. Saímos admiradas com a iniciativa. Frota nos contou que o objetivo é ensinar as crianças e a comunidade. Ele quer multiplicar esse projeto para outras ruas, que tenham terrenos baldios como era esse e pessoas com vontade de cuidar de uma horta orgânica comunitária e ainda disseminar conhecimento. Sensacional! Por mais iniciativas como essa.

O projeto tem um blog, veja lá http://umahortaorganicanaminharua.blogspot.com.br/

Bjs,

Aline Cambuy

 

20
out

Horário de verão

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Acho que as pessoa reclamam do horário de verão apenas por gostarem de reclamar mesmo. Ora, se você “perde” uma hora a mais de sono, basta dormir uma hora mais cedo. Nunca vi ninguém reclamando que “ganha” mais um tempinho no dia. Sejamos francos, é ótimo sair do trabalho, olhar pro céu e ainda estar claro. O Sol brilha por mais tempo, a gente fica mais contente e os dias parecem mais bonitos.

Curitiba é um pouco carrancuda, esse inverno passado foi ótimo para os amantes do frio e os dias ensolarados foram escassos. É por isso que ao invés de reclamarmos, deveríamos exercitar nossa positividade, ao menos até fevereiro, que é quando o horário acabo. Veja bem: a gente economiza energia (o grande objetivo do horário de verão), os dias são mais longos para o lazer (os sábados, então, são deliciosos) e nós nos sentimos mais seguros ao entardecer. Vamos combinar, a cidade anda meio perigosa mesmo.

E para quem não sabe, aqui vai uma breve explicação: o horário de verão foi instituído no Brasil entre os anos de 1931 e 1932. A ideia é economizar energia no horário de maior consumo nas regiões mais populosas. Com mais luminosidade natural no início da noite, as pessoas ficam mais tempo na rua e dividem o pico de energia, que geralmente acontece em torno de 19 horas. Neste horário, chuveiros, televisores e luzes são ligados ao mesmo tempo, causando o tão falado “pico”. Com o horário de verão, há redução do risco de falta de energia, melhor aproveitamento das usinas geradoras de energia e a diminuição da possibilidade de usar termoelétricas para o abastecimento energético da população. Cerca de 70 países adotam o sistema de horário de verão, entre eles Argentina e Estados Unidos.

Tá vendo? Que tal aproveitarmos?

Rodrigo de Lorenzi

 

13
out

As delícias de morar sozinha

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Em 2016 eu voltei a morar sozinha.  Eu moro “sozinha” desde a época de faculdade, mas era diferente. Já dividi apartamentos com colegas, com amigas e com namorido e, ou era muito legal, ou muito irritante. Tive uma experiência totalmente solo anteriormente, por pouco tempo, mas quase não deu para sentir o gostinho de como é ser dona do meu próprio espaço.

Tem gente que não gosta, dizem que é muito solitário ficar sem alguém para conversar. Claro que às vezes realmente faz falta não ter alguém para comentar algo da TV ou como foi o dia, mas no fim tudo se ajeita.

Eu adoro morar sozinha!

Posso assistir as Kardashians o fim de semana inteirinho? Eu posso.  Fazer minhas comidas loucas de dieta sem ninguém pedindo pizza ao lado? Sim!! Posso abrir uma garrafa do meu vinho preferido sem dividir? Com certeza.  Encontrar a pia com louças que só eu sujei? Claro e isso é ótimo.

São estes pequenos prazeres que, para mim, fazem a diferença e me deixam feliz. Quem ainda não teve a chance de morar sozinho, por medo, por falta de grana ou outro motivo, acredite: vale a pena.

Nada como ter um cantinho para chamar de seu.

Maria Emilia

6
out

It’s a boy

blog

Meu bebê tem o nariz parecido com o meu, embora o Calvin, meu marido, diga que se parece com o dele. Na última ecografia que fiz, meu marido e eu pudemos ver nosso baby se mexendo. A mão, como sempre, fica perto do olho. É como se estivesse se escondendo de algo. Será uma criança tímida?

Descobrimos que nosso bebê é um menino há poucos dias. Escolhemos o nome Bernardo, que significa “forte como um urso”. É assim que queremos nosso filho: forte, guerreiro, corajoso.

Com 17 semanas (quatro meses e uma semana), estou numa fase gostosa da gestação. Minha barriga tem formato de uma bolinha. Os cansaços e enjoos estão cada vez menos frequentes. Agora já posso começar a planejar o chá de bebê e o quarto. Estou empolgada.

29
set

Paralimp…herois

blogAlguns amigos comentaram seu mal-estar diante da exposição física dos atletas paralímpicos, meninos e meninas, homens e mulheres marcados pela ausência de membros, por deformidades variadas, pela dificuldade de se locomover e até de falar.

E diante desses comentários, fiquei surpresa com minha própria reação. O que mais me chocou não foram as cruezas da deficiência física ou mental mais radical.

Ao contrário. Meu maior estranhamento apareceu diante de atletas que aparentavam não ter deficiência alguma.

E por uma razão: a coragem que eles demonstram de assumir em escala global circunstâncias limitadoras pessoais que poderiam ficar circunscritas à família e ao círculo de amigos mais próximo.

Isso também é destemor e me ensina tanto quanto o espírito guerreiro dos que se movem apesar das mutilações.

Marisa