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Na rota do vírus

Na semana passada meu filho ficou doente. Começou com calafrios e febre alta. Levei o moço ao pronto-socorro do hospital mais próximo e o médico de plantão disse que deveria ser um vírus. Receitou um antitérmico e pediu para eu observar se nada de novo acontecia.
Horas depois, já tardão da noite, algo de novo aconteceu. Vômito. Voltamos ao hospital. Outro médico. Pode ser gripe suína (nome politicamente incorreto para a gripe A). Pediu exame de sangue e disse que o resultado só sairia na manhã seguinte.
Noite de cão. De manhã, um dos resultados do exame mostrava que uma tal proteína deveria ser de no máximo 5,0 e deu 45,0. Parecia bem ruim.
De novo no hospital, de novo um outro médico. Ah, começou a diarreia também. Diagnóstico do terceiro médico: não é gripe suína porque não está com tosse ou outro sintoma de gripe. Não é dengue (sei lá, né?; perguntei só para conferir). Não é meningite. O que é, então, doutor? Provavelmente um vírus. O exame mostra que existe uma infecção. Que vírus? Não sabemos.
Ligações para o pediatra oficial do meus filho, para o cardiologista do meu pai (apelamos para tudo depois que o meu filho bateu o recorde de 20 idas ao banheiro em apenas um dia) e saiu uma tentativa de diagnóstico: deve ser rotavírus.
Ontem falei com um infectologista e ele perguntou: fez teste de fezes para comprovar se foi mesmo rotavírus? Não fez. Então, ficou doente e ponto final.

Karin Villatore

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