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Mulheres X Mercado Esportivo

Tamanha foi a minha surpresa quando quis comprar uma camiseta feminina do UFC e não achei para vender aqui no Brasil, nem no site oficial da competição. Meu espanto foi maior, ainda mais após o evento esportivo ter acontecido em terras tropicais.

Mas a falta de modelos femininos não atinge somente o mercado esportivo relacionado a lutas, que é tradicionalmente um universo masculino. Há tempo as mulheres vêm se interessando mais por futebol, política e esportes no geral. Estamos no século XXI, a imagem de que a mulher se interessa só por assuntos relacionados à casa e aos filhos já caiu por terra há muito tempo, creio eu.

Além de lutas, eu gosto bastante de futebol e tenho 4 camisas de times em casa, o que é um número considerável pra uma mulher. A única modelo feminina, de fato, que tenho é a da Seleção Brasileira, que foi comprada em época de Copa do Mundo. As outras, do Internacional de Porto Alegre, do Corinthians e do Milan, são infantis.

O mercado esportivo não está acompanhando o crescimento e o interesse do público feminino, e está perdendo feio com isso. E a reclamação não é só minha. Tenho amigas que reclamam da mesma coisa. É bem estranho ir a uma loja de esportes e comprar camiseta infantil, pois não tem feminina.

Fica a dica para o mercado esportivo, que movimenta uma grande quantia e atrai mais consumidoras todos os dias, produzam alguns modelos femininos. Hoje, temos mulheres em todos os esportes, como praticantes ou torcedoras, e é seguro afirmar que elas compram os produtos.

Fabíola Cottet

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Uma ideia sobre “Mulheres X Mercado Esportivo

  1. Gleydson Alves

    Realmente, o interesse do público feminino vem aumentando gradualmente. Alguns esportes como o vôlei e o basquete, já tinha sua parcela de torcedoras e, pouco a pouco, esportes tidos como “incomum” para mulheres, vão ganhando mais e mais adeptas. Bem-vindas à esse mundo. É muito bom poder compartilhar com vocês este gosto. É um assunto a mais para gastarmos horas conversando, um motivo a menos (ou a mais) para brigas e uma forma de mostrar que, apesar de nossos órgão genitais, somos todos iguais ou parecidos.

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