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14
abr

Eu amo o calor! Eu odeio o calor!

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Tenho uma relação conflituosa com o calor. Se antes eu dizia categoricamente que detestava o brilho intenso do Sol, com o tempo fui ficando uma pessoa mais calorosa. Hoje em dia, no alto da minha maturidade de 27 anos, já penso que o calor deixa as pessoas mais livres, leves e simpáticas – coisa rara em Curitiba. Também penso nos moradores de rua, que sofrem o diabo em tempos mais frios.

Mas aí começam alguns problemas. Curitiba anda castigando quem está acostumado com temperaturas na casa dos 20 graus. Quando chegamos nos 30 graus – numa cidade sem praia e nem tão verde assim – eu já começo a sentir um sufoco. A camiseta gruda, o ventilador não vence, as chuvas são tenebrosas. E aí percebo que tenho mais roupas de frio do que de calor, os sapatos são mais fechados e usar shorts não é para todo dia. Dormir se torna uma luta. Para não usar o ventilador, eu deixo a janela aberta. Com isso, besouros, baratadas voadoras monstruosas e mosquitos me dão beijos de boa noite. Não é nada gostoso.

O cheiro da cidade também fica um pouco estranho, as pessoas parecem ter quedas de pressão surpreendentes e os ônibus se tornam câmaras de tortura – nem vamos falar dos tubos aqui da cidade.

Mas o frio também traz problemas respiratórios, uma preguiça imensa de sair da cama, uma dorzinha nas costelas, gripes, resfriados, comidas gordas e deliciosas que nos fazem ficar gordos e deliciosos (mas aí chega o verão e dá aquele arrependimento).

Ideal, ideal mesmo, seria que as estações do ano fossem bem definidas: no outono ficaríamos mais quentes durante o dia e frios durante a noite, no inverno aproveitaríamos os muitos cafés espalhados pela cidade, na primavera sentiríamos o prazer de um clima ameno e no verão já estaríamos preparados para os meses calorosos.

Mas aí moramos em Curitiba, a cidade bipolar, e temos todas as estações em menos de 30 minutos. É difícil. E eu continuo nesse dilema.

Um beijo
Rodrigo

11
fev

A assombrosa Serra do Rio do Rastro

 

Serra

Mais de 250 curvas em apenas 12 km renderam à Serra do Rio do Rastro a fama de uma das mais assombrosas estradas do mundo. Desde que soube da existência desse lugar tive vontade de conhecer. No entanto, hesitei um pouco quando comecei a pesquisar sobre ela. Por isso, resolvi fazer esse post. A minha intenção é encorajar quem ainda não esteve nesse paraíso. A paisagem é de tirar o fôlego! Todo o frio na barriga é recompensado pela vista, simplesmente deslumbrante.

Fiquei hospedada em Urubici, uma pequena cidade que fica a menos de 100 km da Serra do Rio do Rastro. Urubici é onde foi registrada a menor temperatura do Brasil, – 17°C. O município tem muitas belezas naturais. São inúmeras cachoeiras, morros e grutas. Sem contar as pousadas, a maioria delas na área rural. Elas não possuem muita infraestrutura, mas para quem gosta de mato é um prato cheio.

Indo de Urubici para a Serra do Rio do Rastro, chega-se ao final da subida, em Bom Jardim da Serra, onde fica o mirante – uma das principais atrações do local. Uma vista inacreditável, linda demais. Logo na entrada do mirante uma placa me desencoraja. Nela estava escrito que aquele era o dia 227 sem mortes na estrada e que o recorde é de 445 dias. Nessa hora você respira fundo, faz uma prece e tem certeza de que irá descer com muita cautela. Não dá para ser diferente. Muitas das curvas são bem fechadas, a estrada é estreita e não há acostamento. Passam caminhões por lá e, no caminho, paramos diversas vezes para eles fazerem a curva na contramão, pois não há espaço suficiente para veículos pesados.

Tivemos a sorte de pegar um dia de céu limpo, o que nos proporcionou uma vista sensacional durante todo o trajeto. Normalmente tem bastante neblina por lá e, no inverno, pode até nevar ou ter gelo na pista. Apesar de ser um destino bastante procurado no frio, me parece mais interessante fazer essa viagem no verão. Claro que essa é a opinião de quem prefere o calor, pois no frio também deve ser um passeio magnífico.

Descemos a Serra com muita tranquilidade. Todos os motoristas dirigiam calmamente. Até porque é preciso apreciar a paisagem. No meio do caminho existem alguns pequenos mirantes, onde é possível parar para fotografar e admirar a natureza. A subida também foi tranquila. Na volta ainda paramos em um restaurante no meio da Serra para almoçar, de onde víamos as montanhas de todas as janelas.

Para quem gosta de aventura, a Serra do Rio do Rastro é uma excelente opção. Fazer o caminho de moto também deve ser maravilhoso. Fica a dica!

Bjs,
Aline Cambuy

4
fev

Eu não tenho Facebook

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Praticamente a metade da população do Brasil usa o Facebook. Meu filho (normal), minha nora (normal), todos os meus amigos (normal também), meus irmãos (ok), todos aqui na Talk (ok também), 99% dos clientes da Talk (idem), minhas tias (opa!), meu pai (opa de novo!), o tiozinho que arruma minha máquina de lavar (olha só). E eu, não.

Acho graça dessa situação. De um lado existem os inúmeros colegas que tentam me convencer de que minha exclusão digital é extremamente maléfica para a minha atividade profissional, para minha interação social, para o meu update em geral. De outro lado existem os amigos do peito que selecionam os hits mais engraçadões do Facebook para eu dar umas risadas. E eu continuo seguindo este segundo grupo, já com os melhores posts editados e com os repasses das tentativas de alguns em me marcar em fotos.

Quando encontro um parceiro desfeicebucado, confesso, é uma alegria. Ainda mais quando é alguém que, como eu, é ativo profissionalmente. Foi o caso deste 1% dos clientes da Talk citado no começo deste texto. Cumplicidade pura. Comprovação de que não sou, afinal, tão esquisita.
E revelo, por fim, as derradeiras recompensas: 1) no meu aniversário ainda recebo ligações e sei que, de verdade, as pessoas se lembraram de mim; 2) continuo falando pessoalmente ou pelo telefone com quem quero realmente me relacionar.

Aliás, não tenho computador e nem acesso à Internet em casa – apesar de ela estar lá, à minha disposição. Mas isso já seria motivo para um outro texto.

Beijos,

Karin Villatore

22
jan

A “gourmetização” da coxinha

Coxinha_Galinha_attimo_divulgacaoBom, para quem não sabe, uma das minhas grandes paixões é a gastronomia. Alta, baixa, média, eu gosto mesmo é de comer e cozinhar. Quem sabe um dia eu abra um café! Quando tranquei o curso de Direito, cheguei a cogitar a ideia de fazer curso de Chef. Porém minha mãe não gostou nadinha da ideia na época. Aí resolvi fazer Jornalismo, que era uma coisa que eu também gostava.

Um ou dois anos depois a profissão explodiu. Agora é moda ser “chef de cuisine”, assim como é moda ser fotógrafo (outra das minhas paixões). Mas até aí ok! Não é sobre isso que eu quero falar e, sim, sobre essa onda de querer transformar toda e qualquer comida em algo “gourmet” e cobrar os “olhos da cara” por isso.

Onde já se viu gourmetizar a minha coxinha? Cara, coxinha é coxinha! Por favor, não inventem moda! Ela foi criada aqui no Brasil (não me lembro o período) para dar conta de uma nobre criança fofinha, que só queria saber de comer as coxas do frango. Coxinha é feita pra comer com a mão e sua variação máxima é com ou sem catupiry. Parem de quer inventar coxinha de pato, jacaré, ganso, brigadeiro, colocar o título “gourmet” e cobrar 10 reais por isso.

E essa onda se espalhou por outros pratos como hambúrguer, cachorro quente, brigadeiro, pastel, comidas que foram feitas para ser simples, gostosas e baratas. Comidas pra gente comer com a mão mesmo e ficar cheio de gordura nelas. Até o churros anda gourmet e vem num apoio de papel se você quiser comer com garfo e faca. Que coisa mais sem graça!

Na minha humilde opinião essa onda de “gourmetização” das coisas está acabando com toda a diversão e alegria da vida.

 Bruna Bozza

18
jan

Trem das Cores

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Diz a lenda que a dona do mel desses olhos luz é Sônia Braga, com quem Caetano Veloso teve um namorico. E que os dois lados da janela foram vistos na viagem sobre os trilhos que os dois fizeram de São Paulo para o Rio, no final dos anos 70.

Lançado em 1982, no álbum “Cores e Nomes”, a música é um riquíssimo objeto para estudos sobre metáforas, e até virou sugestão de aula do MEC para crianças cor de romã (http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=54945).

Aliás, esta sugestão de aula termina com um aviso peculiar, que destaca um dos trechos de que mais gosto em “Trem das Cores”:

Professor, é provável que o “papel de seda azul que envolve a maçã” não faça parte do imaginário dos alunos, isto é, é provável que os alunos não conheçam esse costume. Explique a eles que as maçãs argentinas, alguns anos atrás, eram embrulhadas, individualmente, em papel de seda azul para serem comercializadas.

Fato é que não me canso de ouvir esta canção. Como moro em Curitiba, fico imaginando como deve ser curtir este som sob o céu de um azul celeste celestial. Um dia chego lá e, quem sabe, numa viagem colorida de trem.

Beijos,

Karin Villatore

 

14
jan

Cinema nacional no YouTube

 

cinema

É difícil encontrar parte significativa dos filmes mais importantes do cinema brasileiro em DVD. No entanto, muitas dessas obras podem ser conferidas na íntegra no YouTube.  Confira algumas sugestões:

  • Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha

https://www.youtube.com/watch?v=OlgBrV-E0v0

Trata-se do filme mais reverenciado de Glauber. Uma bela introdução à sua estética da fome.

  • Obra completa de Rogério Sganzerla

https://www.youtube.com/channel/UC6CGSdGv6WiiciwXg1VlF6g

Sganzerla é mais conhecido por ter realizado o clássico “O Bandido da Luz Vermelha”. Mas possui várias outras obras extremamente ousadas, que não ficam para trás. Vale a pena navegar pelo canal.

  • Bang Bang (1971) e Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci

https://www.youtube.com/watch?v=NaVnuFdtgWM e https://www.youtube.com/watch?v=R4ju_qxCca4

O clássico Bang Bang foi realizado no período chamado de “Cinema Marginal”, do qual o supracitado Sganzerla também era representante; já Serras da Desordem é, possivelmente, o que de mais relevante foi feito no Brasil desde o período da retomada.

Daniel Felipe

7
jan

Seja bem-vindo, 2016!

 

Voltamos! Após um breve período de descanso, já que ninguém é de ferro, com nossas energias renovadas. Estamos prontos para continuar inventando moda. Com as cucas frescas e cheias de novas ideias. Aguardem! Logo faremos nove anos de mercado e a receita do sucesso está em manter a nossa essência: qualidade e inovação. Focados nesses pilares, vamos em frente, pois temos um ano inteiro e intenso. Seja bem-vindo, 2016! Que este novo ano seja repleto de desafios, conquistas, paz, saúde, alegria e amor.

Aline Cambuy

17
dez

2015 e o desaforo da Talk

natal2015Em 2015 a Talk continuou, pelo oitavo ano consecutivo, crescendo. Um desaforo. Enquanto o governo corta investimentos prioritários, a conta da luz bate recorde, o desemprega rola solto, a Talk continua crescendo.

Será que é porque esse pessoal da Talk fica mantendo uns hábitos que dão certo? Escrevem direito, não abusam do envio de pautas, tratam cada cliente como único, dão infra legal para se trabalhar.

Ou será que é porque eles inventam moda de vez em quando? Tipo o Talk em 1 minuto, a sexta à tarde livre, a participação nos lucros.

Sei lá. Só sei que, na Talk, 2015 deve deixar saudade. Realmente um absurdo. E acredito que aquele pessoal lá já deve estar se preparando para se desculpar de novo no ano que vem e, de novo um absurdo, fechar 2016 com crescimento.

Beijos a todos que, de alguma forma, colaboraram para esse desaforo da Talk,

Karin Villatore

 

10
dez

Amigo Secreto

amigo secreto

Todo ano é a mesma coisa. Provavelmente a esta altura você já deve ter recebido ao menos uns dois ou três convites de amigo secreto. E o número aumenta conforme sua popularidade – ou grupos no WhatsApp. Sabemos que o ano foi de crise e que cerca de 80% dos brasileiros estão endividados, mas a verdade é que não queremos ficar de fora da brincadeira – nem soar deselegantes. Sendo assim, deixei a imaginação fluir um pouco e imaginei alguns amigos secretos possíveis em tempo de crise. É claro, tem os clássicos R$1,99, “déizão” e o famoso inimigo secreto. Mas pensei em coisas mais incomuns.

Carta: amigo secreto que não custa nada! Como os tempos mudaram, quase ninguém mais manda bilhetinhos para seus amigos secretos. Que tal inovar e fazer um amigo secreto de cartas? Cada um escreve uma carta de pelo menos uma página para o amigo. Esse amigo secreto tem o selo Michel Temer de aprovação.

Bolo: imagina um amigo secreto de bolo? Não é algo caro para se fazer em casa – a não ser que você resolva fazer um bolo gourmetizado. No dia, todo mundo dá o bolo. Mas não vale dar o bolo na galera! Fico imaginando a decepção de quem ganhasse bolo de quem não sabe cozinhar…

Livro usado: Que tal trocar livros que você já tenha lido? É de graça, ajuda a praticar o desapego e ainda te deixa mais culto!

E você, tem alguma ideia diferente de amigo secreto? Se tiver, conte pra gente, vamos adorar imaginar. Ou fazer, hehehehehehe…

Luciana Penante

3
dez

Sobre Beatles, paixões e histórias

27 Além de gostar do jornalismo, tenho outras paixões. A fotografia, a gastronomia, a música em geral e uma banda em específico: Beatles. Aquele quarteto de Liverpool da década de 60 que você ouve falar por aí de vez em sempre. Minha história com o Fab4 começou um pouco diferente das demais. Meu pai e minha mãe ouviam muita música nacional, mpb e sertanejo de raiz. Quanto ao rock, lembro de ouvir Titãs, Legião Urbana e afins. Quando fiquei maior, me apaixonei por Sandy & Junior. Não,eles não são uma pessoa só, como muitos acham. Eu era completamente apaixonada por eles, tinha todos os cds, fitas k7 (aquele momento em que você entrega a idade), e posters. Ia aos shows e gritava, chorava… Essas coisas que todo fã faz. Lembro até do dia em que o Junior pego na minha mão, em um show na antiga Fórum, quase morri. O tempo foi passando, eu fui amadurecendo, as coisas foram mudando. Mudei de faculdade, de vida.

Não lembro ao certo quando eu comecei a gostar dos “Bituxxxx”, como diz a Luiza, irmãzinha da minha amiga. Quando me vi estava completamente apaixonada por quatro rapazes que nasceram lááá no Reino Unido, bem antes de eu nascer. Não me lembro qual foi a primeira música que escutei dos Beatles, devo ter escutado milhares como muita gente, mas não sabia o que eram “Os Beatles”. De repente, um amor tomou conta de mim. Quando vi estava colecionando coisas de novo. CDs, camisetas, canecas, tatuagens…Tudo que tem Beatles eu quero comprar. Lá se vão 10 anos desde que essa beatlemania começou. Tive o prazer de ver Paul McCartney ao vivo 4 vezes e espero poder ver mais umas 100 (exagerada como todo beatlemaníaco). Comecei com uma cadeira no estádio, até chegar à pista premium. Em um desses shows passei mal e fui carregada pelo chefe da segurança do Paul. Os meus amigos acharam o máximo e eu só precisava de água e ar. Horas na fila, no sol, na chuva valem. Ver aquele cara de perto  traz uma sensação que não tem como explicar. Se eu puder dar apenas um conselho: vá a um show do Paul McCartney! Ou do Ringo – esse eu nunca fui, mas me disseram que é genial também.

Acho engraçado que todos os amigos que visitam a terra sagrada me trazem um mimo ou escrevem meu nome no muro da Abbey Road, tamanho é o amor que eu sinto por aqueles garotos que queriam mudar o mundo e mudaram. Aliás, tá aí uma meta pra 2016: visitar Londres e Liverpool e, se conseguir, algumas outras cidades onde eles estiveram. Os Beatles me trouxeram tantas coisas legais, tantos amigos especiais, que eu queria entender o porquê de tanto sucesso até hoje. Por isso, meu TCC para a habilitação em jornalismo foi inspirado neles. O In Our Lives nasceu de uma paixão por jornalismo, por Beatles e com a ajuda da indústria cultural. É um webdoc sobre a nova beatlemania, jovens curitibanos que nasceram depois de 1970, mas que são tão fãs quanto quem viveu aquela época. Foram mais de 365 dias de preparação, leituras, estudos, gravações, edições, (enfim… trabalho pra caramba!), mas que renderam um lindo material que vocês podem acessar aqui: www.inourlives.com.br

Lá têm 16 histórias de fãs dos Beatles, inclusive a minha e da minha dupla de TCC, além de vídeos com covers das músicas da banda que nós gravamos em homenagem e muita coisa legal. Ah! Ia quase me esquecendo, entramos em contato com a assessoria do Paul e mandamos o projeto pra eles. Duas semanas depois tivemos uma reposta dizendo que eles adoraram, que ficavam felizes por Beatles influenciar até hoje e que, assim que tivessem um tempo, mostrariam para o Paul.

E depois de tudo isso eu posso dizer porquê o sucesso dos Beatles dura até hoje. Não só porque eles estouraram em uma época propícia, não só porque a indústria cultural ajudou (e muito) na manutenção desses ídolos, não só porque eles revolucionaram em todas as áreas, ou porque a música deles está tocando no espaço, ou porque se não fossem eles nós, quem sabem, jamais teríamos shows em estádios ou os videoclipes. Aqueles garotos de Liverpool vivem até hoje porque eles conseguiram fazer da música um hino de várias gerações e conseguiram transformar palavras em melodias que todos queriam.  Poderia ficar horas aqui dando exemplos. Afinal, todo beatlemaníaco adora dar esses exemplos. Mas acho que Beatles está aí até hoje porque ser beatlemaníaco é ser amor, ser amigo, ser revolucionário, ser feliz. E se você não gosta deles, tudo bem! O legal da vida está da diversidade.

 Bruna Bozza