Arquivos da categoria: Comportamento do Consumidor

24
mar

Moda e blogs

iris3Eu sempre gostei muito de moda, principalmente de ler sobre, pois o consumo mesmo nunca esteve ao meu alcance.

Nos anos 80, quando não havia internet, minha família assinava e comprava muitas revistas, entre elas as clássicas Moda& Moldes e Manequim, que eu devorava página por página. Acho que foi aí que surgiu a minha adoração.

Mais velha, já com a internet, descobri os blogs de moda. No início eu era compulsiva, acessava milhares ao dia, adorava ver o que as meninas usavam e recomendavam, até gostava de ver os “looks do dia”. Mas sempre tive uma postura crítica, pois moda não é só ir ao shopping comprar, moda é comportamento, é informação, é história.

Nessa época, lá em 2009, as blogueiras viraram estrelas. Eram convidadas para a primeira fila de desfiles em Paris, participavam de coleções, tornaram-se digital influencers.

E nisso começaram as críticas, já que carregar marcas famosas e desfilar as últimas tendências não é, nem nunca foi, sinônimo de bom gosto ou de bom senso para a moda. Uma das críticas mais frequentes também refletia sobre os jornalistas e os blogueiros, que não são a mesma coisa.

Com o tempo fui perdendo o interesse, pois a falta de conteúdo me incomodava muito, além do estímulo desenfreado ao consumo e a falta de realidade. No meu mundo, e no da maioria das pessoas, não está na lista de desejos uma bolsa Chanel ou um sapato Louboutin, que segundo a maioria das blogueiras, são itens “imprescindíveis”.

Mas depois de tanta rejeição aos blogs vejo um movimento interessante que valoriza o reaproveitamento, os “armários cápsulas” (que estimula ter poucas e boas peças) e, principalmente, de consumo consciente.  Afinal, moda é muito mais do que uma roupa bonita.

Se você gosta ou quer saber mais, fiz uma lista de documentários bem legais sobre moda:

  • Advenced Style: mostra que moda não tem idade e é comportamento também.
  • Íris: sobre a linda Iris Apfel, um ícone da moda aos 94 anos.
  • The True Cost: o documentário mostra o impacto da moda em todo o planeta, seja financeiro, ambiental ou comportamental.

Todos estão na Netflix.

Um beijo,
Maria Emilia

30
abr

Em que ano estamos?

Nos últimos dias fomos surpreendidos com acontecimentos que nos causam estranheza, indignação, revolta, dúvidas, vergonha, enfim, uma série de sentimentos. O Paraná tem ganhado destaque na mídia nacional e internacional com notícias que mostram abuso de poder, descaso e perseguição. Mais uma vez nossos governantes menosprezam a classe dos professores que reivindica melhores condições de trabalho e, em troca, é recebida com violência. liberdade

Educadores que manifestaram em frente à Assembleia Legislativa foram enxotados com balas de borracha e bombas de efeito moral. O Paraná protagonizou um verdadeiro cenário de guerra contra uma classe que precisa ser valorizada. Estamos falando de educação! Uma bandeira levantada pelos políticos durante a campanha eleitoral e agora praticamente ignorada. É de educação que precisamos para garantir um Estado melhor para nossos filhos. Lamentável…

Durante as manifestações um cinegrafista da TV Bandeirantes foi mordido por um cão da polícia. Esses animais não são devidamente treinados para atacar ou não sob o comando do seu “parceiro de trabalho”, no caso o próprio policial? Quando digo animais, estou falando dos cães, viu? Embora nossos policiais e governantes tenham demonstrado atitudes irracionais também.

Mais uma vez um colega da imprensa foi vítima de agressão enquanto fazia o seu trabalho de registrar os fatos. E, por falar em imprensa, outro absurdo é a perseguição aos jornalistas da Gazeta do Povo e da RPC TV. Teve profissional que recebeu até ameaça de morte por investigar denúncias de pedofilia e corrupção na Receita Estadual do Paraná.

Afinal, em que ano estamos? A liberdade de imprensa não existe mais? Onde foi parar o respeito aos professores e a todos os cidadãos paranaenses que são vítimas de abusos da polícia e do governo? Ao acompanhar os noticiários parece que, realmente, voltamos ao século passado. Esse tipo de atitude é inaceitável para uma sociedade que busca fortalecer sua democracia e liberdade de expressão.

Aline Cambuy

20
ago

Cliente tem sempre razão. Será?

Reclamação_Web Já dizia a máxima que o cliente tem sempre razão mas, como consumidora, discordo plenamente. Não porque eu julgue que a frase esteja incorreta, mas pelo fato de que a maioria das empresas não leva esse lema em consideração. Para as corporações, acho que a sentença se encaixaria melhor se fosse assim: o cliente tem sempre razão, desde que não questione a maneira de atendimento.

É fácil ver como muitas empresas não respeitam ou nem sequer estão interessados em ouvir as queixas dos consumidores. Do contrário, as redes sociais e os sites de reclamação não estariam cheios de depoimentos indignados. Não sou do tipo de consumidora que já sai descascando a empresa no Facebook, por exemplo, mas em muitos casos esse tipo de exposição é bem merecida.

As empresas não sabem lidar com os consumidores, ainda não aprenderam a ouvir as queixas e tentar melhorar a prática de relacionamento. Simplesmente ignoram problemas que, muitas vezes, são simples de resolver. Como exemplo, as operadoras de telefonia que travam uma guerra para conquistar clientes da concorrência mas, quando conseguem, nem ao menos fidelizam esses consumidores para que continuem na companhia. Então, do que valeu todo o esforço, se a empresa ganhou mais um cliente insatisfeito?

Parece que o lema adotado é conquistar números e não fidelizar pessoas. Isso sem mencionar outros tipos de prestadoras de serviço, que disponibilizam um serviço tão ruim quanto das empresas de telefonia.

Essa é uma prática muito equivocada e parte da culpa pelas empresas abusarem e ignorem as leis de consumo é nossa: os consumidores. O brasileiro ainda prefere não reclamar a ter que se incomodar. Enquanto isso, as empresas continuam prestando um péssimo serviço e os incomodados que se mudem, como diz o ditado.
Luanda Fernandes

9
mai

Educação é tudo

A falta de educação das pessoas ainda me impressiona. Li ontem que quatro brasileiros foram algemados e presos pela polícia americana dentro de um Boeing 777-200, na pista do aeroporto de Miami, quando protagonizaram uma briga com socos e golpes dignos de uma luta de UFC dentro do voo 995, que fazia o trajeto Miami-São Paulo.

Tudo começou quando o avião decolou de Miami com destino a São Paulo e foi obrigado a retornar para socorrer uma passageira, também brasileira, que passava mal. Quando a aeronave estava no solo, entraram paramédicos, bombeiros e policiais para prestar atendimento à mulher e, nesse momento, dois jovens com idade entre 20 e 25 anos reclinaram seus assentos e acabaram acertando a cabeça da passageira que estava no banco de trás, deitada no colo do marido. O homem não gostou e se levantou para tirar satisfação. Começou, então, uma gritaria dentro do avião. Um terceiro rapaz, que estava sentado numa poltrona mais à frente, saiu correndo pelo corredor e deu um soco no rosto do homem que havia reclamado.

Enfim. O que me deixa extremamente indignada é que a pessoa acerta o rosto de outra que está passando mal e se acha no direito de brigar. Pior que isso, acaba envergonhando todos os brasileiros que certamente estavam no avião e que viram a cena desnecessária. Não sei o que se passou na cabeça destes cidadãos na hora, mas não é porque está voltando de um voo de Miami que se pode tudo. Aliás, hoje em dia qualquer um pode viajar para qualquer lugar. Tem promoções, passagens parceladas e albergues à disposição de todos os interessados.

A falta de educação me choca em qualquer lugar e em qualquer situação. Não importa se você tem dinheiro, se não tem, se acha que está certo ou se está de TPM. Você não tem direito de destratar quem quer que seja, independentemente da situação. Infelizmente, muitos ainda precisam aprender esta lição.

Thalita Guimarães

25
fev

O resultado de um bom trabalho

Antes de começar a trabalhar na Talk, já tinha experiência com Assessoria de Imprensa e Jornalismo. Mas foi aqui que aprendi, de fato, a arte de realizar esta profissão. Lembro que quando cheguei aqui, não tinha ninguém que estava em meu lugar e me acompanhou por uns dias para me preparar para o que me esperava.

Mas, também, não era preciso. Aprendi rápido e conquistei a confiança de todos os que trabalharam comigo com a minha dedicação e gentileza em ajudar. De todas as situações que vivi aqui, lembro-me de um dia ir a uma reunião em que o cliente pediu para encerrar o contrato.

Foi a primeira vez que vi isso acontecer e fiquei triste, claro. Mas fiquei ainda mais surpresa com o motivo: o resultando do trabalho estava sendo tão positivo que o cliente não estava conseguindo atender a demanda do retorno para a empresa.

E foi aí que eu entendi que determinadas vezes um contrato encerrado não é feito por desentendimento entre as partes. Foi surpreendente. Mas, de certa forma, não deixou de ser um resultado positivo.

Thalita Guimarães

14
dez

Modernidades tecnológicas

IPHONENão me considero uma pessoa super high tech – para falar a verdade, quase nada. Até tenho smartphone que acessa a internet e redes sociais mas, sinceramente, ainda não tive paciência de mudar o programa da operadora para fazer isso. Então, já dá para ter uma ideia de que não ligo muito para essas coisas. Lá em casa quem faz essa vez é o meu marido, que gosta de trocar de celular com frequência e alega que o anterior já estava “obsoleto”. Mas tudo bem, pois ele ainda não entrou na moda dos Iphones.

Porém, têm sempre aqueles que gostam de estar atualizados com os lançamentos da era tecnológica. Tenho muitos amigos que adoram essas novas versões, que são lançadas todos os anos e que quando você vai ver é praticamente igual à outra. Mas abrir o jornal e ver que tem gente que faz fila de madrugada em loja para comprar o Iphone 5, no meu ponto de vista já é demais. Não tem problema a pessoa querer comprar o modelo novo, mas dormir na fila da loja?

Nunca fiz isso de ficar em fila, ainda mais para comprar um produto. Talvez se fosse uma daquelas liquidações dos Estados Unidos (que são bem diferentes das do Brasil), pode até ser. Mas enfrentar fila para comprar um aparelho que custa caro e daqui uns dias vai ter estoque suficiente nas lojas para todos que quiserem, é um comportamento que realmente não consigo entender.

A cena é até engraçada, pois você vê centenas de pessoas bem arrumadas esperando a loja abrir. Dá quase para comparar com uma fila de INSS, mas o contexto social muda consideravelmente, no último caso.

Luanda Fernandes

26
nov

Black Friday

Hoje, depois de muito refletir sobre o movimento em torno da Black Friday, resolvi compartilhar um texto que diz tudo:

“Eu juro que achei que essa insanidade da Black Friday nunca aportaria em terras tupiniquins. Talvez pela impossibilidade da tradução direta do termo gerar algo que faça sentido por aqui. Ou pelo fato de que, ao contrário do que acontece no Grande Irmão do Norte, não comemoramos um Dia de Ação de Graças – feriado conectado com a sexta-feira de grandes descontos – e só mandamos perus para a guilhotina no Natal. No que pese eu preferir lombo e tender.

 

Informática, turismo, academias, seguros, ração para au-au, cosméticos, eletro-eletrônicos, com mais de 75% de desconto, reunindo cerca de 300 varejistas e suas lojas virtuais. Loucura, loucura, loucura. Desconto é bom e deveria ocorrer em boa parte do ano. Limar estoque? Melhor ainda. Mas o fato é que tenho ouvido de pessoas queridas de que PRECISAM comprar algo nesta sexta.

– Mas você está precisando de algo? – Não. Mas você viu os preços?!

É o capitalismo, estúpido! Não é demanda que gera oferta. Mas a publicidade ostensiva sobre a oferta que cria a demanda.

Comprar é importante, gira a economia, gera empregos, realiza desejos, supre necessidades, compensa frustrações. Não estou defendendo que vocês plantem capeba e pariparoba para fazer remédio, cultivem a própria juta para confeccionar a roupa e entoem mantras em torno da fogueira a fim de acordar o pequeno leprechau da floresta que reside dentro de cada um ao invés de atirar nos miolos de algum zumbi doido no seu PlayStation 3. Mas, antes de saírem à caça nesta sexta (alguns, aliás, protagonizando cenas como as que ocorrem nos Estados Unidos: de desespero, correndo atrás dos produtos, e de emoção, abraçando TVs), reflitam.

Se está com aquele vazio difícil de preencher ou ficando “transparente” para seus amigos e colegas, a solução é adquirir um produto e, através dele, o pacote simbólico de cura e inserção que traz consigo? Como já escrevi aqui antes, quem acha que a Coca-Cola, Apple ou Fiat vendem refrigerantes, tecnologia e carros, respectivamente, está enganado. Vendem estilos de vida. Do que somos. Do que gostaríamos de ser. Do que deveríamos ser – não em nossa opinião, necessariamente, mas de uma construção do que é bom e do que é ruim. Daí o problema. Porque essa construção não é nossa, mas – não raras vezes – vem de cima para baixo.

A busca pela felicidade passa cada vez mais pelo ato de comprar. E a satisfação está disponível nas lojas a uma passada de cartão de distância. Muitos de nós ficam tanto tempo trabalhando que tornam-se compradores compulsivos de símbolos daquilo que não conseguirão obter por vivência direta. Em promoções como esta, em que a porteira está aberta e o convite está feito, nem se fala. Através desses objetos, enlatamos a felicidade – pronta para consumo, mas que dura pouco. Porque, como os produtos que a representam, possui sua obsolescência programada para dar, daqui a pouco, mais dinheiro a alguém.

O que é de fato “necessário”? A definição disso pode ser bastante subjetiva, ainda mais que tornamos o excesso parte do dia a dia. É como não saber mais o que é real e o que é fantasia ou, pior, não ter ideia de como escolher entre o caminho irreal da felicidade e a via dura da abstinência.

“Wall.e” é uma animação produzida pela Disney e a Pixar que conta a história de um robozinho cuja missão é organizar o lixo em que se transformou o planeta devido ao consumismo desenfreado dos habitantes e à ganância de grandes corporações. No futuro, a Terra terá se transformado em um lixão impossível de sustentar vida e os seres humanos terão se mudado para uma nave espacial à espera de que os robôs limpassem as coisas.

Na cadeira do cinema (sim, fui ver na época na tela grande – hehehe), fiquei matutando que Wall.e seria um bom instrumento para discutir com os mais novos a diferença entre consumir para viver e viver para consumir. Mas, na saída, conversando com alguns amigos, veio uma preocupação: será que os produtores teriam a pachorra de vender quinquilharias sobre os personagens do filme? Da mesma forma que fazem em outros casos, indo na contramão da história contada na tela?

Vale ressaltar que os brinquedos inspirados em filmes têm vida curta – duram o suficiente até o próximo sucesso de bilheteria trazer novos bonecos. Ou seja, dentro de pouco tempo viram lixo de plástico e ferro.

Tempos depois, passando por uma loja, vi meu pesadelo tornar-se realidade quando me deparei com uma prateleira inteira de produtos do filme. A vendedora me mostrou um Wall.e que funciona à corda e canta e dança, um outro Wall.e para bebês (na verdade, para os pais dos bebês…) Explicou que a versão de controle remoto havia acabado, tamanha a procura. Afe.

Disso, abstraí que: a) Há pessoas que viram o filme e não entenderam a mensagem; b) Há pessoas que viram o filme e não se importaram com a mensagem; c) Sabendo, de antemão, que há milhões de pessoas nos grupos “a” e “b”, as empresas produtoras do filme se aproveitam e lucram em cima. Afinal de contas, campanhas contra o consumismo desenfreado e pela proteção ao meio ambiente podem ser, quando superficiais, bons pacotes fechados para o consumo imediato e o alívio rápido da consciência. Já que a contradição é inerente ao capitalismo e à sociedade de consumo, por que ter pudores ao explorar isso?

Dessa forma, o futuro desenhado pelo filme deixa de ser fantasia e vai se tornando uma perigosa profecia autocumprida. Sextas-feiras como esta só ajudam a catalisar o processo.

Diante disso, desejo a todos “boas compras”. E que nossos netos nos perdoem”.

Retirado de: http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/11/23/imaginei-que-essa-insanidade-da-black-friday-nunca-aportaria-por-aqui/

 

11
set

No supermercado

Aproveitando o embalo do post da Thalita sobre as peripécias que a dona de casa moderna faz para auxiliar o seu dia a dia, achei interessante um vídeo que a Revista Galileu fez sobre o que induz à compra de produtos supérfluos e mais caros no supermercado. No vídeo um especialista explica os truques por trás da disposição de produtos nas gôndolas.

De fato é difícil ir ao supermercado e comprar somente aquilo que você tinha programado. Pelo menos quando eu vou, sempre acho algum produto interessante ou uma oferta que, às vezes, nem está tão barata assim, mas só pelo aviso de promoção já chama a atenção.

Um truque que tem dado certo quando resolvo ir ao supermercado é não chegar lá de estômago vazio, pois só de ver qualquer embalagem mais atrativa, já sinto vontade de comprar (principalmente se for de bobeiras e de doces). Parece que nessas situações o produto se torna dez vezes mais saboroso, mesmo que não seja. Já passei por situações de querer comprar um iogurte de soja light, que não devia ter gosto de nada, só porque na embalagem parecia ser superdelicioso (claro, com um monte de frutas e caldas junto, podia até ser). Mas mesmo com toda essa preparação, além de já ir com a listinha pronta, a conta sempre fica mais cara do que eu esperava e, no final, nunca consigo entender o que deu a mais.

Quem sabe o vídeo possa explicar o que passa despercebido ao nosso olhar pouco atento.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=bmYkm9og00M&feature=player_embedded]

Luanda Fernandes

30
ago

Mulheres X Mercado Esportivo

Tamanha foi a minha surpresa quando quis comprar uma camiseta feminina do UFC e não achei para vender aqui no Brasil, nem no site oficial da competição. Meu espanto foi maior, ainda mais após o evento esportivo ter acontecido em terras tropicais.

Mas a falta de modelos femininos não atinge somente o mercado esportivo relacionado a lutas, que é tradicionalmente um universo masculino. Há tempo as mulheres vêm se interessando mais por futebol, política e esportes no geral. Estamos no século XXI, a imagem de que a mulher se interessa só por assuntos relacionados à casa e aos filhos já caiu por terra há muito tempo, creio eu.

Além de lutas, eu gosto bastante de futebol e tenho 4 camisas de times em casa, o que é um número considerável pra uma mulher. A única modelo feminina, de fato, que tenho é a da Seleção Brasileira, que foi comprada em época de Copa do Mundo. As outras, do Internacional de Porto Alegre, do Corinthians e do Milan, são infantis.

O mercado esportivo não está acompanhando o crescimento e o interesse do público feminino, e está perdendo feio com isso. E a reclamação não é só minha. Tenho amigas que reclamam da mesma coisa. É bem estranho ir a uma loja de esportes e comprar camiseta infantil, pois não tem feminina.

Fica a dica para o mercado esportivo, que movimenta uma grande quantia e atrai mais consumidoras todos os dias, produzam alguns modelos femininos. Hoje, temos mulheres em todos os esportes, como praticantes ou torcedoras, e é seguro afirmar que elas compram os produtos.

Fabíola Cottet

26
ago

O lado perigoso do Twitter e do Facebook

Recebemos aqui na Talk um link que mostra como uma atitude descuidada no Twitter, no Facebook ou no Orkut pode levar alguém a perder o emprego e até a ser deportado numa viagem internacional. Como comunicadores, estamos sempre atentos no funcionamento destas ferramentas.

Por isso, achamos interessante compartilhar, pois muitas vezes não nos damos conta da repercussão de que apenas uma única frase pode causar nestes meios. Vale a pena dar uma olhada:

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/o-lado-perigoso-do-twitter-e-do-facebook
Thalita Guimarães