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15
jul

Mobilidade Urbana

Muito se fala sobre mobilidade urbana, que é uma das soluções para melhorar as condições do trânsito das cidades e integrar maneiras de poluir menos o meio ambiente. Para esclarecer a expressão significa que uma pessoa tem a capacidade de se deslocar no espaço urbano para a realização das atividades cotidianas em tempo ideal, de maneira confortável e segura. Olhando dessa maneira isso é um paradigma na nossa realidade, pois nos grandes centros nenhum dos três requisitos sequer chega perto de acontecer. Então, questiono a falta de políticas públicas que realmente façam algum efeito em nossa rotina – infelizmente não recordo de nenhuma.

De fato, o que acontece na prática está muito longe do discurso afamado que recebemos dos nossos representantes de governo. Até o momento não consigo visualizar nenhum projeto adotado em nosso país que realmente funcione e incentive as pessoas a procurarem transportes alternativos.

Mas quando se trata de mobilidade a primeira solução que me vem à mente é a bicicleta. Considerando que moro em Curitiba e a cidade de modo geral é plana, o recurso mais simples e viável seria investir em projetos que incentivassem o uso desse meio de transporte. Porém, não é o que acontece aqui e no restante do Brasil. Poucas são as cidades que possuem ciclo faixas exclusivas para ciclistas. E nesse caso não estou fazendo referência às cliclovias, pois também temos outro problema: o do ciclista ter que disputar espaço com o pedestre. Desta forma, acaba optando pela rua mesmo.

Então, como estimular alguém a deixar de usar o carro ou ônibus coletivo, desafogando o transporte público e o trânsito? A questão na realidade não é como e sim o que fazer. A primeira opção seria o desenvolvimento de um projeto consistente de mobilidade urbana, readequando o sistema viário e o de transporte urbano. A segunda solução está na criação de ciclo faixas para incentivar os ciclistas de final de semana a também utilizarem a bicicleta durante a semana, afinal são poucos que se arriscam em meio ao trânsito do dia a dia.

Porém, enquanto isso não acontece continuamos a ver as cidades crescendo demasiadamente e, com isso, o número de carros nas ruas aumentando e a quantidade de pessoas dependendo de ônibus coletivo também. Além disso, os níveis de poluição das grandes capitais continuam altos e tendem a aumentar se nada for feito.

Luanda Fernandes

12
jul

Profissional x Pessoal

Estava lendo as notícias diárias, ao final do expediente, como de costume, e me deparo com uma notícia dizendo que certo veículo de comunica-ção aconselhou aos jornalistas que não utilizassem o seu Twitter pessoal para expressar qualquer opinião a respeito de notícias e assuntos em pauta.

Sei que não é somente esse veículo e não é só com jornalistas que isso acontece. Alguns veículos estendem o contrato de “exclusividade” também a atores e demais profissionais. Quando questionadas, as emissoras dizem que zelam pela exclusividade e pela imparcialidade.

Pela exclusividade é compreensível até certo ponto, pois os profissionais assinam um contrato dizendo que trabalharão exclusivamente para o veículo. Embora eu acredite que a maioria é ético e costume não confundir as coisas no que diz respeito a pautas e notícias. Ninguém vai sair por aí dando uma notícia exclusiva primeiro no Twitter pessoal, sendo que fez uma pauta para o veículo com o mesmo tema.

A imparcialidade é bastante questionável. Primeiro que um ser humano tem o profissional e o pessoal, e são lados separados da vida, ou pelo menos deveriam ser. Em segundo lugar, questiona-se até que ponto uma notícia é completamente imparcial, pois existe sempre alguém por trás disso. Embora a maior parte dos veículos e autores preguem essa imparcialidade, ela pode estar longe de ser alcançada.

Fabíola Cottet

8
jul

Parque da Ciência: programa inteligente para as férias

Quer fazer um programa bacana com os filhos nas férias de julho? Vá ao Parque da Ciência Newton Freire Maia. Absurdamente mal divulgado pelo governo, este lugar ensina a criançada e os adolescentes (e os pais, claro!) a entender da forma mais didática e divertida possível noções de Física, Química, Astronomia, Geografia, Matemática e curiosidades sobre um monte de temas afins. Um exemplo: para entender que o Pi é infinito, o número percorre todo o território do parque. Outro exemplo: para curtir Astronomia, um “céu” mostra como estavam os planetas no exato momento em que o visitante nasceu.

A visita ao Parque tem que ser agendada e é feita sob a orientação de estudantes universitários muito atenciosos. Tudo na maior organização, do jeito que deveria acontecer em todos os lugares com este perfil.

Se é tão bom, por que foi esquecido? Dizem que é porque o Parque foi criado pelo Jaime Lerner e nenhum governo fez muita questão de divulgar uma ideia de Lerner depois que ele deixou de ser governador. Mas, pelo menos, o Parque continua na ativa e vale cada centavo do investimento que foi feito ali.

Um dia a menos das crianças em frente ao vídeo-game nas férias e um dia a mais de conhecimento da família!

Endereço: Estrada da Graciosa, 7400 – Jardim Boa Vista (é o caminho para Quatro Barras/ BR 116 para São Paulo; haverá uma placa avisando para entrar à direita)

Telefone para agendamento de visitas: (41) 3666-6156
Horário: De terça-feira a sábado, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h

Site: www.parquenewtonfreiremaia.pr.gov.br

Dúvidas: pnfm@pnfm.pr.gov.br

Karin Villatore

4
jul

Tolerância zero

Sempre comento que nasci na época certa. Atualmente posso tudo. Posso falar o que quiser, sou livre para pensar e criar, vestir o que bem entender etc. Mas daí algumas cenas me fazem questionar se é isso mesmo. Uma delas foi exibida na semana passada no programa da Rede Globo: Profissão Repórter.
A repórter Gabriela Lian foi empurrada e chutada pelo padeiro Nilton Cesar Rodrigues Silva durante a Parada Gay no domingo, 26 de junho. A agressão aconteceu por volta de 19h30 na Praça da República, centro de São Paulo, quando a repórter registrava cenas do final da manifestação. A atitude violenta do padeiro revoltou alguns manifestantes e houve um princípio de tumulto, que foi rapidamente controlado pela guarda civil. Gabriela, o agressor e duas testemunhas foram levados ao 3.º DP de São Paulo. Ao ser questionado pela repórter sobre o motivo da agressão, que Cesar disse que foi feita pela esposa dele e não por ele, o padeiro disse: “achei que você estava com outra mulher”.
E daí se ela estivesse? Porque ele ou qualquer pessoa se acha no direito de se meter na vida alheia? Não sou gay nem nada disso. Mas acho que cada um tem o direito de ser o que quer, fazer o que quer e se expressar da maneira que bem entender, desde que não prejudique ninguém, não vejo o menor problema.
Reformulando: nasci na época da tolerância zero. Tudo é permitido, até alguém implicar com isso.

Thalita Guimarães

30
jun

E o trânsito continua lento

Enquanto vinha trabalhar hoje e estava parada no trânsito – com essa chuva todos saem de casa de carro e os congestionamentos são inevitáveis – comecei a notar como as pessoas ficam irritadas e apressadas para chegar ao seu destino. Como não tinha muito que fazer nessa situação fiquei observando esse comportamento coletivo e que, se pararmos para avaliar, não faz sentido. Pois sempre tem aquele mais estressado que começa a buzinar primeiro e o outro que ofende o motorista ao lado. Enfim, o caos está instalado e não adianta o trânsito continua parado, parece uma sucessão de acontecimentos e um motorista começa a imitar o outro, como se o gesto de acionar a buzina ou xingar fizesse com que os carros da frente simplesmente desaparecessem.

De fato isso não acontece e, no final, continuamos parados em uma indignação coletiva, sabe-se lá com quem: poder público que não investe em ações que diminuam os congestionamentos, excesso de carros ou aqueles condutores que – na nossa própria concepção de rapidez – demoram mais do que o normal para seguir em frente.

É claro que não é somente em dias de chuva que isso acontece, mas quando o clima está assim essa situação sempre é agravada. E quando me refiro a gravidade não estou falando somente do comportamento alheio, mas na facilidade com que acontecem os acidentes. Além de irritadas, as pessoas parecem ficar mais distraídas e são nesses momentos que acontecem as tragédias. Em muitos casos poderíamos evitar esses acontecimentos se tivéssemos atitudes simples e mais racionais no trânsito, como praticar a educação e a cortesia, que não custa nada. Pois, melhor que chegar cedo ao destino é conseguir chegar nele com vida. O trânsito faz muitas vítimas todos os anos e motoristas conscientes conseguem evitar, pelo menos, uma parcela dessas fatalidades.

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Acho que esse vídeo reflete exatamente a atitude de muitos no trânsito, vale a reflexão.

Luanda Fernandes

27
jun

Frio x saúde

Hoje acordo com a notícia de que Curitiba e todo o Estado do Paraná teve a madrugada mais fria do ano. Amanhecemos com 1 °C e nevou em cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. É só andar nas calçadas da cidade pra ver todos cheios de blusas e fazendo tudo que está ao seu alcance para se esquentar.

Com as baixas temperaturas a nossa tendência também é ter mais vontade de ficar embaixo das cobertas, sedentários e sem praticar exercícios físicos. Além disso, quem é que resiste às guloseimas quentes do inverno? Chocolate quente, pinhão, comidas mais pesadas, massas, sopas…  Além da alimentação e do risco de ganhar alguns quilinhos, o número de pessoas com doenças respiratórias aumenta e nossa pele também precisa de mais hidratação e de cuidados especiais. Abaixo algumas dicas para manter a saúde em dia:

– Especialistas alertam que no inverno o gasto calórico aumenta bastante, então, é ótimo para quem quer emagrecer. Praticar exercícios físicos e manter uma alimentação saudável é uma boa pedida;

– Além de manter uma alimentação balanceada, a água deve continuar a fazer parte do nosso dia-a-dia, assim como no verão;

– Comer frutas e verduras também é fundamental. Além de ajudar a manter a forma, as frutas e verduras ajudam a prevenir várias doenças no inverno, como é o caso das frutas cítricas, que contêm vitamina C, nos prevenindo de gripes e resfriados;

– Apesar do frio, os lugares de permanência devem ser ventilados. Então, é sempre bom deixar a janela um pouco aberta;

– O essencial é praticar exercícios físicos, alimentar-se de maneira equilibrada e dormir bem. Depois disso, é só aproveitar com saúde o charme e a elegância do inverno. 

Fabíola Cottet

22
jun

Dicas de mãezona

Trocando emails dias desses com minha amigona e ex-colega de faculdade Bia Moraes (foto)comentei que estava trabalhando muito e cansadona. Recebi a mensagem abaixo, um recado que me lembrou uma mãezona que põe a gente no colo e faz a gente dormir com cafuné. Confira as ótimas dicas da Bia que, pra quem não sabe, é mãe de quatro filhos.

Fizemos algumas pequenas mudanças no cotidiano que estão fazendo grandes efeitos. Sério: pequenas e indolores mudanças com ótimos resultados.

1) Estamos comendo menos carne vermelha. Três vezes por semana (antes era quase todo dia). E nos dias que como carne, procuro comer pouco;

2) Colocamos no cardápio frango caipira, peito de frango, e bacalhau (tá mais barato que carne – lascas de bacalhau dão uma bela bacalhoada com batatas, tomates e cebola);

3) Trocamos o óleo de soja ou canola ou milho por óleo de oliva para cozinhar. Na Violetera, do lado do Mercado Municipal, tem galão de 5 litros com preço bem atraente. É só um pouco mais caro que o óleo comum – e não é do tipo caro, de colocar na salada. É próprio para cozinhar. Lá tem tbem o bacalhau em lascas. É mto bom e barato;

4) Menos frituras tbem. E mais legumes diferentes de batata: abóbora, aipim, abobrinha;

5) Estou me obrigando a comer duas frutas por dia. Levo pro trabalho. Tbem colocamos na mesa do almoço, pra comer na sobremesa – mesmo que tenha sobremesa, a gente come a fruta antes do doce. Ótimo pras crianças, que espontaneamente quase não pegam frutas para comer;

6) Faço um esforço danado pra comer salada nesse frio. Principalmente folhas escuras (rúcula, couve e brócolis, sempre orgânicos);

7) Temos feito sopas saudáveis de noite (canja, sopa de mandioca, de ervilha). Tento não comer doce de noite (difícil nesse frio). Pelo menos uma vez por semana, vamos comer as iguarias super saudáveis que o Sodeyama prepara no Lamen House;

8) Pedimos frutas, sucos, verduras e legumes no BioÉ Orgânicos. Simples: escolhe e paga pela internet, e entregam em casa uma ou duas vezes por semana. Perfeito e saudável;

9) Estamos levando a sério o exercício físico. Comecei o Pilates há dois meses. Tenho ido duas vezes por semana. No começo deu muita preguiça. Mas depois de 5 aulas, o resultado é tão bom – muito mais disposição, zero dor nas costas, barriga mais encolhida, postura melhor – que não quero mais parar nem perder aula. Me esforço e vou. E o Vicente vai para a academia, faz esteira e musculação;

10) Tenho uma massagista MARAVILHOSA que vai em casa e não cobra caro. Faz massagem relaxante, ou modeladora, ou drenagem linfática. É moça, bom astral.. A massagem pode até não emagrecer, mas faz um bem danado, porque mexe com tudo, agita a circulação – o que -e ótimo nesse frio que a gente fica se encolhendo e não se mexe. Amacia a pele, relaxa, é tudo de bom. Custa 40 pilas a sessão EM CASA! Ela leva a cama de massagem, o som relaxante e o creme de massagem. Faço modeladora, e ela encerra a sessão fazendo um pouco de relaxante nas costas. Quando estou menstruada ou prestes a menstruar, faço drenagem, que combate o inchaço. Combinação perfeita.

Posso te dizer que com essas coisinhas, que adotamos nas últimas semanas em alimentação e hábitos, estou com a disposição 500% melhor, o sono também. A TPM sumiu, assim como o inchaço pré-menstruação (a massagem faz isso e o pilates ajuda). Agora a gente toma nossas cervejinhas sem culpa. O segredo é ir fazendo tudo devagar, mudando os hábitos de leve e sem pressão nem fanatismo. A gente queria muito voltar pra yoga também, mas não sobra tempo ainda. Paciência. Vamos quando der, quem sabe no próximo semestre.

Faça isso, Karin. Vai pra yoga, faz massagem e tenta mudar um pouco a alimentação. Vc vai ver que em um mês as coisas mudam pra melhor.

Beijos!!!

Karin Villatore

20
jun

A ascensão da comunicação

Cada vez mais vejo um número significativo de pessoas entendendo o que é o trabalho de um comunicador. Empresas e empreendedores antenados já perceberam que, para crescer, é preciso investir nesta área, seja ela voltada para o público interno, externo ou ambos. Ainda bem, porque muitas vezes era difícil fazer entender o trabalho de um assessor de imprensa.

O cenário positivo foi confirmado pelo relatório 2011 da International Communications Consultancy Organization (ICCO), órgão que reúne mais de 1400 agências em 28 países associados, que imprimiu um tom otimista sobre a situação do mercado de empresas de comunicação em todo o mundo. Após três anos de crise e crescimento moderado, segundo o documento, 2011 já mostrou resultados positivos no primeiro trimestre. Os países do BRIC (excetuando a China, que não participa do relatório), mais uma vez experimentam uma expansão em ritmo acelerado tanto em termos de serviços oferecidos quanto em gastos dos clientes em marketing.

Os resultados do Brasil, que faz parte do grupo com a Rússia e Índia, incluem um crescimento de 23% na área de consultoria de negócios, derivada do aumento da demanda por serviços de mídia sociais, comunicação interna e programas de gestão de crises. Bom para todos, uma vez que sem comunicação a empresa não prospera e sem investimentos no setor, nós, comunicadores, não temos como trabalhar.

Na tabela do relatório que indica locais com melhores perspectivas de crescimento, o Brasil se destaca nos seguintes setores: análises e pesquisa, gestão de crise, mídias sociais, comunicação interna, media training e relações públicas. Fico feliz em ver meu setor estar cada vez mais destacado, mas ainda falta um caminho longo para percorrer. Os empresários precisam ainda entender que esta área é primordial para o bom andamento dos negócios. Felizmente, de acordo com este estudo, já estamos melhorando esta questão.

Thalita Guimarães

 

13
jun

Caminho do Vinho: uma boa opção de lazer para esses dias de frio

Ontem resolvi fazer um passeio diferente. Nada de shopping, cinema ou parque. Como era uma data romântica e o clima em Curitiba estava agradável, apesar do ar de inverno, eu e o Leandro decidimos ir até São José dos Pinhais e seguir em direção ao Caminho do Vinho, na Colônia Mergulhão. O lugar ainda é pouco conhecido pelos moradores de Curitiba e Região, apesar de todo ano realizar a tradicional festa do vinho e já ter ganhado algum destaque na mídia pela gastronomia e pelo turismo rural.

Como eu sou fã de um bom vinho colonial, daqueles bem docinhos mesmo, a produção de vinho foi um grande atrativo, além de ser ótima. Na visita você pode degustar cada tipo de vinho produzido e, prepare-se, são várias as adegas espalhadas por toda a rota.  Então, vale a pena deixar o carro em algum lugar e andar um pouco, pois no final você vai ficar um pouco alegre.

Mas não é somente a bebida que é boa. A colônia também produz todo tipo de produto artesanal como geléias, doce de leite, salame, queijo, licores etc. Enfim, não tem como sair de lá sem levar para casa uma dessas especialidades.

O que também chama a atenção no caminho do vinho é a gastronomia, que é um ponto forte do passeio. São diversas cantinas e restaurantes que servem comida típica italiana bem caseira. Seja no almoço ou no café colonial, não tem como sair insatisfeito. E para quem gosta de uma boa carne assada em alguns locais são preparadas costelas de chão (a carne é assada no chão como se fosse uma fogueira). Agora para aquelas pessoas que adoram bolos, tortas e doces, assim como eu, vale ir tomar um bom café colonial à tarde com a família. Na verdade, o bom é ir passar o dia todo lá, pois não vai faltar o que fazer, tem muito espaço de lazer e algumas chácaras têm passeio a cavalo, charrete e pesque e pague.

Então fica a dica: www.sjp.pr.gov.br/caminhodovinho/