Arquivo mensais:outubro 2010

28
out

De Juridiquês à Biotecnologia

Nesta semana, devido a uma pauta com um cliente, tive que acompanhar uma reunião que tratou de contratos complexos, licitações, processos judiciais e por aí foi. Fiquei pensando na importância de entender minimamente todo aquele processo para poder encaixar bem o meu trabalho, ou seja, como poderíamos divulgar aquilo. Devido à minha experiência até que entendo um pouco de juridiquês, mas mesmo assim me senti uma estrangeira.
Volta e meia eu reflito sobre a diversidade de assuntos em que tenho que me meter, entender, escrever e usar meu feeling para saber o que pode virar notícia ou não. Neste mês mesmo estava eu em outro cliente assistindo a uma palestra sobre Biotecnologia com pesquisadores renomados. Ouvindo sobre terapia gênica, pesquisa com células tronco e sobre a história dos alimentos geneticamente modificados eu lembrei um dos motivos que me fez escolher jornalismo como profissão: essa curiosidade de saber um pouco de tudo, que é uma obrigação no ramo. Por isso, não importa a correria, tenho sempre que vasculhar jornais, sites e revistas. Se não for procurando notícias, apenas me atualizando. Para se ter uma ideia, por incrível que pareça, para mim hoje foi importante profissionalmente saber da denúncia sobre a fraude na licitação do metrô em São Paulo.

Cristiane Tada

25
out

Workaholic

Para que ainda não ouviu falar, workaholic é uma expressão em Inglês que designa uma pessoa viciada em trabalho. Não me considero um megaviciada, mas tenho meus ataques de abstinência. Este ano, resolvi tirar uma semaninha de férias apenas agora e o restante no final do ano, quando as atividades ficam mais tranquilas.

Apesar de ser apenas uma semana (três dias na verdade, pois vou emendar com um feriado) já fico pensando em como ficarão meus clientes, meus textos, minhas buscas, meus contatos, a  agenda, as atualizações, as reuniões, os follows, os convites etc. etc. etc….É tanta coisa para pensar que chego a acreditar que tenho que voltar logo para as coisas voltarem a funcionar.

Será que isso me transforma em uma workaholic? Claro que no dia-a-dia chego ao escritório, faço o que tenho que fazer e quando saio daqui me desligo. Fato não todo verdadeiro, uma vez que sempre penso nas atividades que farei no dia seguinte, na semana seguinte, no mês seguinte…

Acho que encontrei minha resposta!

Thalita Guimarães

21
out

O colaborador é sempre o último a saber

Sua empresa lançou um produto, teve mudanças na diretoria, adquiriu uma nova marca e está conseguindo superar a crise financeira internacional. Tudo mais do que animador. Não fosse o fato de você ter se esquecido de informar sua equipe interna sobre as novidades.

Parece uma situação absurda, mas é mais do que comum nas corporações.
 A maioria de nós tem consciência de que a comunicação passou a ser um campo estratégico e indispensável na detecção de oportunidades e de ameaças. E o cliente interno é uma peça-chave neste processo. Para que o colaborador entenda qual é o papel que você espera dele e para que ele possa cooperar ao máximo, ele impreterivelmente tem que estar bem informado sobre todas as novidades da empresa.

A comunicação interna deve ser clara e constante, tomando-se o cuidado de que esteja sendo compreendida pelos diversos níveis dentro da empresa. Muitos de nós simplificamos os públicos em interno e externo. Se assim ficar mais fácil, tudo bem. Mas é importante que se lembre que cada nível tem sua percepção e sua compreensão dos fatos. Portanto, deve haver formas de comunicação adequadas para eles.

Não importa o porte do empreendimento: é preciso planejar comunicação e ter em suas ações o devido reconhecimento da importância nos resultados dos negócios. Lembre-se também que a escolha da ferramenta ideal de comunicação interna depende de fatores como o perfil do público-alvo, a temporalidade das informações, o grau de influência do veículo junto ao público-alvo, o tipo de impacto da mensagem, a linguagem, o tempo disponível de leitura do público-alvo e o número de mensagens que ele costuma receber diariamente.

Com o desenvolvimento desta prática, tudo vai conspirar em seu favor.  Afinal, seu colaborador não está apenas esperando o envio de uma mensagem de felicitação no dia do aniversário dele.

Karin Villatore

18
out

Talk é finalista do 5.º Prêmio Sangue Bom


Todos os premiados do Sangue Bom em 2009

Esta segunda-feira foi animada para nós aqui na agência. Recebemos a notícia de que somos mais uma vez finalistas no Premio Sangue Bom, do Sindicato dos Jornalistas do Paraná. Ano passado eu, recém-chegada aqui na Talk, acompanhei a premiação em que ganhamos com o projeto de Assessoria de Imprensa do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar), cliente de responsabilidade da nossa coordenadora Thalita. Neste ano, surpresa! Temos uma dobradinha feliz entre os três finalistas. Estamos concorrendo com dois projetos de Assessoria de Imprensa, dentre três finalistas: um da Escola da Magistratura do Paraná (EMAP), cliente que atendo há mais de um ano (Eba!) e outro do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Paraná (Sindimetal/PR), cliente atendido pela Thalita (veterana já no Sangue Bom).
Bom, posso falar em nome de todas que ficamos muito orgulhosas e animadas com o reconhecimento. Trabalhamos duro para oferecer a melhor divulgação para nossos clientes e nada melhor que um prêmio para termos certeza do dever bem cumprido, não é mesmo? A premiação acontece no dia 28 de outubro, no Espaço Cultural dos Bancários, em Curitiba. Estamos com os dedos cruzados desde já.

Cristiane Tada

14
out

Quem não se comunica…

Este foi o titulo de uma matéria na revista Veja sobre Media Training. Na matéria, a revista aborda a importância de estar bem preparado para lidar com a imprensa seja nas horas de crise ou apenas para passar a mensagem correta. O próprio jogador de futebol Neymar vai contar com um programa intensivo de Media Training para tentar minimizar a imagem polêmica que conquistou nos holofotes da mídia. Os mineiros chilenos que foram resgatados esta semana também fizeram o treinamento para evitar ainda mais polêmicas sobre o acidente.

Mas aprender a se comportar diante dos meios de comunicação não é uma lição apenas para celebridades. Executivos e empresários também precisam sentar na primeira fila para aprender a lidar com a mídia e evitar erros lastimáveis. Determinadas posturas e declarações podem, facilmente, arruinar os negócios e possíveis parcerias. A importância deste tema é tanta que muitas notícias sobre Media Training têm saído na imprensa. Este treinamento funciona como uma aula e simulação ministradas por profissionais da área de comunicação, que possibilitam um maior entendimento de como se comportar, agir e até mesmo que assunto anunciar na grande imprensa.

Um exemplo de Media Training bem sucedido e constantemente lembrado é o caso Gol. Na época do acidente em 2006, no qual quase 200 pessoas morreram, a diretoria da empresa aérea já sabia como se comportar, pois vinha recebendo orientações profissionais há muito tempo caso houvesse alguma tragédia (convenhamos que as companhias aéreas precisam estar preparadas para este tipo de acidente) e a imagem da empresa não ficou arranhada diante daquele caso.

Como não podemos controlar as informações e nem a maneira como a imprensa ficará sabendo das crises, só resta um bom treinamento para saber lidar com a mídia para que não haja ruídos no que se pretende passar. Bons empresários já estão buscando no Media Training a ajuda para conseguir estar preparado e não manchar a reputação da empresa ou até mesmo sua própria imagem junto à opinião pública. É bom lembrar que errar na hora de se posicionar pode ser crucial para o andamento dos negócios. 

Thalita Guimarães

6
out

A mudança é a rotina

Na época dos nossos avós muitas pessoas costumavam trabalhar a vida toda em uma mesma empresa. Hoje, a dinâmica das organizações exige, mais do que nunca, flexibilidade e capacidade de adaptação. Difícil conhecer alguém que deseje passar a vida toda no mesmo emprego. E, menos ainda, alguém que não tenha enfrentado uma mudança radical nos processos da empresa.

Na área da comunicação, isso não é diferente. O rádio, a televisão, o jornal, o livro e a revista detiveram, por muito tempo, a função de detentores do poder de formadores de opinião. E continuam com força inquestionável desenvolvendo esse papel. Mas já não são os únicos.

Além dessas mídias, ditas tradicionais, o surgimento de novas mídias, nos últimos anos, tem trazido modificações no pensamento e na prática da comunicação em todos os setores da vida cotidiana. O jornalismo on line ganhou espaço e investimentos e sua importância vem conquistando cada vez mais reconhecimento e destaque. As agências de notícias produzem a notícia em tempo real, repassando as informações de imediato ao terminal do usuário. E entram também nesta esfera da mídia digital o recente e debatido Twitter, os blogs, as comunidades virtuais e os portais. Mas o que muda na comunicação com essas novas mídias?

O jornalismo instantâneo exige redobrada atenção dos executivos, pois as informações, dadas geralmente por telefone, vão ao ar de imediato e circulam em meio privilegiado: mercado financeiro, outros veículos de comunicação, órgãos do governo e meio empresarial. Nas agências, o repórter e editor são a mesma pessoa. Recebem a notícia por telefone que, no ato, já é editada e, de imediato, colocada no ar.

A informação navega livremente na Internet. O número de usuários conectados à rede cresce a cada dia e, embora sejam milhões de pessoas, em termos estatísticos esse volume ainda representa uma parcela seleta da população brasileira, o que aponta para um crescimento irrefreável.

Tudo isso é muito importante porque nos mostra que os meios eletrônicos e digitais estão exigindo novas posições dos meios tradicionais. Os conteúdos e papéis dos diversos produtos da mídia estão se transformando e sendo desafiados a descobrir a linguagem adequada para a comunicação na era digital. E nós, usuários destas mídias, a se adaptar com a rotina da mudança.

Karin Villatore

1
out

A internet e o futuro dos jornais


Assisti uma palestra muito legal com o escritor Cristovão Tezza recentemente. Ele disse coisas bem bacanas em relação ao jornal escrito e a internet. Existe essa discussão profética e interminável sobre o fim do jornal impresso e que a internet vai acabar com tudo. O que o Cristovão falou foi que a importância do jornal (e daí a sua força) está ligada ao que chamamos de hierarquia da informação. De como as notícias são dispostas nas páginas, do recorte que ele faz dando importância apenas a alguns dentre os inúmeros fatos do mundo. Na internet estão a um clique todas as notícias, um mar de possibilidades de leitura, que desfragmenta e confunde. Nós leitores precisamos de uma forma de organizar isso tudo e nada mais palpável que folhear esse conjunto de informações onde escolho o que vou ler.  Por isso, os jornais têm e ainda terão vida longa. Li uma matéria ontem que falava que no Brasil o jornal impresso cresce ao contrário do resto do mundo. O Diretor geral do Grupo RBS disse que com a internet o jornal Zero Hora teve um aumento de 19% de circulação em papel. O grupo O Globo também aposta em crescimento de aproximadamente 3,5% para os próximos meses na circulação frente ao mesmo período de 2009. O que me parece é que a internet está complementando e difundindo um mundo mais bem informado, onde as pessoas têm mais sede de saber. A minha perspectiva é otimista. Mais consumidores de notícia pode significar leitores mais exigentes e assim quem sabe cidadãos mais críticos.

Cristiane Tada