18
fev

Das mudanças que a vida traz

Mudanças

O mundo pode ser dividido em dois tipos de pessoas: aqueles que gostam de mudanças, fugir da rotina, estar sempre em movimento, e aqueles que não gostam, preferem a estabilidade, seguir uma linha e permanecer nela, sem que isso cause pesar ou fadiga. Para esses dois tipos de pessoas, a mudança vem acompanhada do medo, ainda que em níveis diferentes.
E é aí que entra a coragem.

Enquanto alguns travam, dispensam oportunidades, preferem não arriscar, outros mergulham fundo, metem a cara, vão sem olhar pra trás. Os primeiros podem viver com muito mais tranquilidade, com a (quase) certeza de que nada mudará muito significativamente. Mas esses também podem deixar o mais interessante da vida passar.
Quem pega carona nas mudanças que a vida traz acaba correndo riscos perigosos, é verdade, mas o medo não paralisa, pelo contrário, impulsiona. Quem aceita as mudanças sai da caixa, joga fora a viseira, expande seu universo, abre o peito.

Quando as mudanças não trazem lá coisas muito agradáveis, o indivíduo se arrepende. Mas é um arrependimento diferente daquele que não tentou. Quem nunca tenta acumula vontades, úlceras de projeções de uma vida que ele almejava, mas que não tentou obtê-la. O arrependimento de quem tenta e quebra a cara é brando, é compreensível, é estimulador, porque assim que uma nova oportunidade pintar, uma visão melhor do futuro vai aparecer.

Para arriscar é necessário coragem, que nada tem a ver com não avaliar os riscos e sair atirando para todos os lados. Arriscar é pensar, analisar, pesar na balança e perceber que, muitas vezes, o medo é a única coisa que nos faz ficar parados.

Rodrigo de Lorenzi

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