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27
jan

Sobre cumprir metas

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Todo mês de dezembro eu faço uma lista das minhas metas para o ano que irá começar.

Agora que estamos em janeiro, fui olhar o saldo desse primeiro mês e fiquei muito feliz. Ano passado foi um ano bem enrolado, com várias pendências que não consegui resolver e agora vi que a “energia” mudou.

Uma das minhas metas é abandonar a carne vermelha.  Consegui ficar vinte dias sem carne vermelha.  Acabei comendo dia desses por engano e fiquei decepcionada, com muita raiva, mas fazer o quê? Acredito que é parte do processo e que logo direi adeus de verdade à carne.

Resolvi me exercitar também, não sou fã de academia, mas adoro caminhar. Sou daquele tipo que paga um mês e não comparece um dia sequer. Então decidi ir ao trabalho a pé sempre que possível e estou conseguindo.

Então, para um comecinho de ano, acho que está tudo bem. Estou ansiosa para saber o que 2017 me reserva.

Maria Emilia

19
jan

Desapegando

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Desapego será uma das minhas diretrizes em 2017. Comecei o ano fazendo uma grande limpa na casa. Lá se foram roupas, sapatos, móveis e diversos objetos que ocupam espaço e não são úteis na minha vida. Há algum tempo já faço isso, mas agora estou ainda mais desapegada. Minhas necessidades mudaram muito nos últimos anos, deve ser a idade. Já entendi que a felicidade pode ser muito mais simples.

Mas essa limpeza toda é apenas simbólica, o principal desapego vai muito além dos objetos. Resolvi desapegar de pessoas, de lugares, de situações, etc. Todo mundo deveria experimentar essa sensação, é boa demais! Não estou falando em excluir todos os vínculos que temos, mas sim de escolher os que queremos.

Experimente!

Bjs,

Aline

6
jan

Debruçada na janela

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Acho que finalmente alcancei aquela idade em que mais se vive o tempo presente. O futuro não tem mais do que uns 12 meses, o suficiente para planejar uma viagem, começar a pagar as despesas, e finalmente ir e voltar, para começar tudo de novo em torno de outro destino.

Não tenho mais tempo para projetos de longo prazo. A casa que comprei é a que terei. Os filhos que tivemos são nosso legado para a espécie.

Há quem, nessa fase, escreva livros, salte de para-quedas, estude arte e aprenda a comprar vinhos.

Para a jovem que fui, o futuro não chegava nunca. Lembro da sensação de querer tudo agora e para ontem, e de só conseguir fracionar sonhos e desejos.

Para a velhinha que, espero, serei, talvez o presente vire abstração. Vejo os velhos com quem convivo presos a um passado que não está em lugar algum, órfãos de dias melhores que não virão mais.

O presente é uma janela que um pé de vento pode fechar a qualquer momento. Vou me debruçando nela enquanto posso. Aprecio a vista e a brisa, mexo com os vizinhos, especulo sobre as nuvens e elas me contam histórias de agora.

Marisa Valério

15
dez

E esse frio fora de época?

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Ninguém está entendendo nada. Já é dezembro, tempo de fazer aquela matrícula na academia, botar em prática o projeto verão, curtir o sol, ir à praia… mas estamos vestindo lã e couro.

Que 2016 foi um ano esquisito, todo mundo deve concordar, e que o clima de Curitiba é temperamental, todo mundo sabe. Mas esse ano o negócio parece ainda mais estranho. Tivemos poucos dias ensolarados, muitos dias cinzas e frios e agora, no final do ano, parece que poderemos presentear as pessoas com blusas e cachecóis. Afinal, hoje é dia 15 de dezembro e está 16 graus! Seria legal se nevasse.

Para quem gosta de calor ou para quem só quer passar uns dias salgando o corpinho na praia, resta esperar que a primavera/verão chegue logo por essas bandas e a gente possa usar nossas camisetas e fazer um happy hour caloroso os amigos.

Beijos

Rodrigo

9
dez

Chelsea Handler, o programa que você precisa assistir

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Eu desenvolvi um novo vício recentemente: Chelsea Handler.

Chelsea é simplesmente uma das melhores coisas que a televisão já apresentou.   Comecei a assistir o seu programa no canal E! da tv a cabo há uns três anos, mas em 2016 ela estreou um talk show na Netflix. O programa, que se chama “Chelsea Handler”, é exibido todas as quartas, quintas e sextas-feiras, em horário “mundial”. Ou seja, vai ao ar no mesmo horário em todos os locais do mundo, mas, logicamente, fica à disposição para ser visto quantas vezes quisermos na Netflix.

Ela tem 41 anos, é americana, apresentadora, humorista, pisciana e com posições sobre a vida que me enchem de orgulho.  É uma democrata fervorosa, que dedicou os últimos meses a fazer do seu programa uma plataforma pró-Hillary Clinton. Defende o direito das mulheres não terem filhos (com vários quadros engraçadíssimos sobre as maravilhas de não ser mãe) e faz um humor autocrítico muito interessante também, sem vergonha alguma se expor.

Os convidados são um caso à parte. Stella Mccartney (estilista vegana super em voga e filha de ninguém menos que o beatle Paul Mccartney), Gael Garcia Bernal, Arianna Huffington (criadora do Huffington Post), Gwen Stefani (da banda No Doubt), Jon Favreau (redator dos discursos do presidente Barack Obama), entre muitas outras personalidades mundiais que fogem das figurinhas carimbadas dos talk shows tradicionais. Até o ator Wagner Moura passou por lá para falar sobre sua carreira e ainda explicar para Chelsea um pouco do cenário político brasileiro.

E tem mais: Chelsea tem dois cachorros, e um deles, o Chunk, está em todos os programas e desfila pelo palco livremente, sentando entre os convidados.  Os looks que usa no programa são um ponto forte também, sempre misturando hi-lo, e outros tantos usando marcas que têm alguma posição política ou viés sustentável. Como não amar? Aproveite esta sexta para assistir, o programa dura meia-hora.

Beijos, Emilia.

10
nov

Um caso de amor com as suculentas

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Eu sempre achei bonitas aquelas casas de revista de decoração, repletas de plantas e jardins muito bem cuidados e lindos em qualquer época do ano. Achava que quando tivesse a minha casa, replicaria todas essas imagens e teria várias plantas bem verdinhas embelezando a vida.

Doce ilusão. Comecei a comprar várias plantinhas e elas morriam sem eu nem saber o porquê. Eu cuidava, molhava, deixava no sol, colocava na sombra, e nada. Elas nunca sobreviviam. Já estava quase desistindo quando, enfim, descobri as incríveis suculentas.

Elas são incríveis por um motivo claro: sobrevivem a tudo. Tudo. Podem ficar até 15 dias sem água – os cactos aguentam até mais que isso -, gostam de sol, de sombra e crescem igual a capim em beira de estrada.

Entre as maravilhas das suculentas, uma é exatamente a capacidade de multiplicação. É possível fazer muda e o processo é facílimo. Basta pegar uma folha, colocar na terra sem enterrar, ficar duas semanas sem regar e embaixo de muito sol. O resultado? A folha brota e uma suculenta muito fofa começa a nascer.

Hoje eu tenho diversas suculentas, de tamanhos diferentes, uma mais linda que a outra. Virou meio que um vício, adoro ver as mudinhas crescendo e sempre estou comprando uma espécie diferente.

Para quem tem gatos em casa elas são perfeitas, pois os felinos não mordem as folhas. Ah, e o preço é outro ponto positivo, elas custam em torno de R$ 5.

Maria Emilia

4
nov

Sem beijos nem abraços

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Dia desses minha amiga Suzana Camargo, que mora em Londres, sucumbiu ao sangue latino, abraçou e beijou com entusiasmo uma semidesconhecida, que quase entrou em choque com tanto contato físico.

Lembrei da reação de uma moça em Gotemburgo, na Suécia, quando fui na direção dela, tomei-lhe em abraço e distribuí uns dois ou três beijos, a título de cumprimento. Ela se empertigou e ficou embaraçadíssima, enquanto eu custava a decifrar aquele estranhamento. Com um detalhe, tratava-se de uma curitibana morando há alguns poucos anos naquelas paragens geladas.

Lembrei também de ter lido em algum lugar que uma das maiores perdas sofridas pelos velhos é o toque, o afago. A medida que se envelhece, escasseiam os carinhos físicos. E há quem passe anos sem tocar em ninguém ou ser tocado. Essa informação me deixou tão chocada que não posso ver um velhinho sem ir logo me chegando e me oferecendo em chamegos.

Nos últimos dias, meu lado beijoqueiro e abraçadeiro anda contido por causa de uma conjuntivite. Quando avisto alguém já vou avisando que é melhor não se aproximar muito. As pessoas concordam com as minhas cautelas, mas ficam chateadas, sem saber onde por as mãos, visto que não podem pô-las em mim…

E percebo como no Brasil é tão constrangedor recusar o cumprimento esparramado quanto beijar alguém quase à força em Londres.

Beijos virtuais pra vocês!

Marisa

27
out

Uma horta orgânica em minha rua

 

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No último final de semana resolvi levar o Dudu e a prima Lara para tomarem um sorvete. Minha mãe estava comigo. Passamos por uma rua em que nunca havíamos passado. Gosto de fazer isso, pegar caminhos diferentes dos habituais. No meio da quadra um terreno com uma cerca de madeira bem colorida.

Não resisti e voltei para vermos o que havia ali. A placa principal dizia: Projeto “Uma horta orgânica em minha rua”. Na cerca um convite: Venha conosco plantar sementes de amor, abóbora, amizade, alecrim, cooperação, couve, confiança, gengibre, generosidade.

Descemos do carro e um senhor nos convidou para entrar. Era Frota – um dos idealizadores do projeto. As crianças correram para a goiabeira com os balanços pendurados. Nós ficamos ali admirando tudo aquilo. Frota nos deu uma aula sobre o manejo do solo, a produção orgânica e o reaproveitamento da água da chuva. Mostrou para as crianças que retira as larvas de joaninha da goiabeira para colocá-las nas couves, pois elas comem todos os pulgões.

Passamos a tarde toda lá. Saímos admiradas com a iniciativa. Frota nos contou que o objetivo é ensinar as crianças e a comunidade. Ele quer multiplicar esse projeto para outras ruas, que tenham terrenos baldios como era esse e pessoas com vontade de cuidar de uma horta orgânica comunitária e ainda disseminar conhecimento. Sensacional! Por mais iniciativas como essa.

O projeto tem um blog, veja lá http://umahortaorganicanaminharua.blogspot.com.br/

Bjs,

Aline Cambuy

 

20
out

Horário de verão

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Acho que as pessoa reclamam do horário de verão apenas por gostarem de reclamar mesmo. Ora, se você “perde” uma hora a mais de sono, basta dormir uma hora mais cedo. Nunca vi ninguém reclamando que “ganha” mais um tempinho no dia. Sejamos francos, é ótimo sair do trabalho, olhar pro céu e ainda estar claro. O Sol brilha por mais tempo, a gente fica mais contente e os dias parecem mais bonitos.

Curitiba é um pouco carrancuda, esse inverno passado foi ótimo para os amantes do frio e os dias ensolarados foram escassos. É por isso que ao invés de reclamarmos, deveríamos exercitar nossa positividade, ao menos até fevereiro, que é quando o horário acabo. Veja bem: a gente economiza energia (o grande objetivo do horário de verão), os dias são mais longos para o lazer (os sábados, então, são deliciosos) e nós nos sentimos mais seguros ao entardecer. Vamos combinar, a cidade anda meio perigosa mesmo.

E para quem não sabe, aqui vai uma breve explicação: o horário de verão foi instituído no Brasil entre os anos de 1931 e 1932. A ideia é economizar energia no horário de maior consumo nas regiões mais populosas. Com mais luminosidade natural no início da noite, as pessoas ficam mais tempo na rua e dividem o pico de energia, que geralmente acontece em torno de 19 horas. Neste horário, chuveiros, televisores e luzes são ligados ao mesmo tempo, causando o tão falado “pico”. Com o horário de verão, há redução do risco de falta de energia, melhor aproveitamento das usinas geradoras de energia e a diminuição da possibilidade de usar termoelétricas para o abastecimento energético da população. Cerca de 70 países adotam o sistema de horário de verão, entre eles Argentina e Estados Unidos.

Tá vendo? Que tal aproveitarmos?

Rodrigo de Lorenzi

 

13
out

As delícias de morar sozinha

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Em 2016 eu voltei a morar sozinha.  Eu moro “sozinha” desde a época de faculdade, mas era diferente. Já dividi apartamentos com colegas, com amigas e com namorido e, ou era muito legal, ou muito irritante. Tive uma experiência totalmente solo anteriormente, por pouco tempo, mas quase não deu para sentir o gostinho de como é ser dona do meu próprio espaço.

Tem gente que não gosta, dizem que é muito solitário ficar sem alguém para conversar. Claro que às vezes realmente faz falta não ter alguém para comentar algo da TV ou como foi o dia, mas no fim tudo se ajeita.

Eu adoro morar sozinha!

Posso assistir as Kardashians o fim de semana inteirinho? Eu posso.  Fazer minhas comidas loucas de dieta sem ninguém pedindo pizza ao lado? Sim!! Posso abrir uma garrafa do meu vinho preferido sem dividir? Com certeza.  Encontrar a pia com louças que só eu sujei? Claro e isso é ótimo.

São estes pequenos prazeres que, para mim, fazem a diferença e me deixam feliz. Quem ainda não teve a chance de morar sozinho, por medo, por falta de grana ou outro motivo, acredite: vale a pena.

Nada como ter um cantinho para chamar de seu.

Maria Emilia