20
abr

Mil e uma facetas de um jornalista

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Dizem as más línguas que os jornalistas acham que sabem de tudo. Pura maldade. Não é beeeeeeeeeeem assim. Nós sabemos um pouco de tudo. É diferente, tá? Dê cinco minutos e a postura será de um especialista.

Lemos muito, pois faz parte da nossa personalidade, ora bolas. Eu, por exemplo, leio qualquer coisa – vale até rótulo de papel higiênico e bula de remédio. E não ouse dizer que sou um ser estranho. Cada um com os seus gostos, não é mesmo?

Mas como já dizia o poeta, “tudo é uma faca de dois legumes”. O lado bom é ter uma “nova profissão” a cada dia. Manja de armário-cápsula? É quase isso. Poder trocar uma peça ou duas todos os dias é maravilhoso. Que o diga a esposa, amigos e familiares. Talvez sejam os principais beneficiados, esses malandros. E o combo jornalista de gêmeos faz amar a ideia de ter algo novo. Invejosos virão correndo dizer que somos duas caras. O recalque bate e volta.

Hoje, por exemplo, acordei conselheiro amoroso. Ontem estava um legítimo corretor imobiliário. Na semana passada eu estava contador, consultor de investimentos, chef de cozinha e fotógrafo. Mês passado pude ser guia de viagem, motorista e designer de interiores. E não faz muito fiz o arquiteto, professor, clínico, mestre de obras e freteiro.

Mas, acima de tudo, sou jornalista. Daqueles bem caricatos e que adoram uma polêmica. Essa profissão grudou no corpo como piche no asfalto. Que bom poder ser comunicador e todo o resto ao mesmo tempo. Amo esse passe-livre para bancar o sabe-tudo.

Beijinhos,

Wellington

17
abr

Sobre séries de Direito

Suits

Eu tenho, há alguns anos, certa fixação por séries de Direito. Já perdi alguns fins de semana frente à Netflix vendo How to Get Away with Murder, The Good Wife, Making a Murderer… Enfim. Minha mais nova obsessão é Suits. Dentre as séries da categoria, não é das mais populares, apesar de ter conquistado certa fama depois de Meghan Markle – que interpreta a assistente jurídica Rachel Zane – anunciar que deixaria a série para casar-se com o Príncipe Harry.

Suits foi lançada em 2011 e já está em sua sétima temporada. Trata-se da história de Mike Ross, um jovem extremamente inteligente, porém, sem muitas perspectivas. Logo no primeiro episódio, o protagonista envolve-se em um ato criminoso, mas consegue se safar graças a sua incrível capacidade mental e memória fotográfica. Suas habilidades impressionam Harvey Specter – associado de uma grande firma de advogados – de tal maneira, que este o contrata como advogado júnior, mesmo sabendo que Mike jamais cursou direito em uma universidade.

A partir daí, Mike Ross começa a trabalhar duro para aprender todas as artimanhas da lei e para que ninguém descubra que não tem um diploma de Harvard. É uma série envolvente, daquelas que você precisa ter muito autocontrole para não passar um dia todo imerso nos episódios. Eu estou no fim da segunda temporada e cada vez mais ansiosa para descobrir todos os segredos dos personagens. Recomendo muito!

Bia

6
abr

As leituras do mês

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Acho que já está repetitivo falar de livros aqui no Blog da Talk, mas ultimamente ler é o que me dá mais prazer nas horas livres.

Pensando nisso, resolvi compartilhar minhas leituras do mês de março. Vai que alguém está procurando dicas de livros, não é? Tem para todos os gostos.

Vamos lá, então!

Simon vs. A Agenda Homo Sapiens/Com Amor, Simon
Autora: Beck Albertalli

SIMON

Esse livro é bem adolescente e anda fazendo sucesso entre os jovens depois do lançamento do filme baseado na obra. O mais bacana é que a autora consegue colocar nas páginas todas as inseguranças, irritações e frios na barriga que nós temos enquanto adolescentes.  Simon Spier tem 16 anos e é gay, mas não conversa sobre isso com ninguém. Ele não vê problemas em sua orientação sexual, mas rejeita a ideia de ter que ficar dando explicação para as pessoas. Enquanto troca e-mails com um garoto misterioso que se identifica como Blue, Simon vai ter que enfrentar, além de suas dúvidas e inseguranças, a chantagem de um menino na escola que descobre seu segredo e ameaça espalhar para todo mundo.

Lavoura Arcaica
Autor: Raduan Nassar

LAVOURA

Lavoura arcaica é um texto em que se entrelaçam o novelesco e o lírico, por meio de um narrador em primeira pessoa – André, um jovem do meio rural arcaico que resolve abandonar sua numerosa família do interior para ir morar em uma pequena cidade, fugindo da vida asfixiante da lavoura, da rigidez moral de seu pai, e de sua paixão incestuosa pela irmã Ana.

É um clássico e eu me emocionei em diversos momentos. Raduan Nassar domina as palavras e brinca com o que temos de mais belo na nossa língua. É arrepiante.

O Quarto Fechado
Autora: Lya Luft

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Um casal separado volta a se reunir dos dois lados do caixão de seu filho morto, revendo cada um a sua vida e o que os conduziu àquela trágica situação.

Triste e reflexivo, Lya Luft consegue provocar no leitor sentimentos que insistem em ficar escondidos em nós.

Um Copo de Cólera
Autor: Raduan Nassar

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Não é tão impactante quanto Lavoura Arcaica, mas a verborragia e as relações conjugadas são escancaradas no texto nervoso de Nassar. O personagem principal narra o que acontece numa manhã qualquer, depois de uma noite de amor, quando a aparente harmonia entre ele e sua parceira se rompe de repente. Recomendo.

Nem Preto Nem Branco, Muito Pelo Contrário – Cor e Raça na Sociabilidade Brasileira
Autora: Lilia Moritz Schwarcz

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O livro provoca uma discussão sobre a formação do racismo no Brasil e fala sobre o mito da democracia racial e sobre como a miscigenação traz essa falsa sensação de que está tudo bem por aqui.

As Intermitências da Morte
Autor: José Saramago

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Cansada de ser detestada pela humanidade, a Morte resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país, as pessoas simplesmente param de morrer. E aí Saramago mistura bom humor e amargura para tratar da vida e da condição humana.

9
mar

Dia das mulheres não é apenas para celebrar, mas para conscientizar

renan-blogOntem, dia 8 de março, foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, data que sempre rende muitas homenagens e celebrações. Mas, além de oferecer presentes e parabéns a todas as mulheres, muitas pessoas, empresas e instituições também lembram da data como uma forma de conscientizar a sociedade sobre todas as dificuldades sofridas por elas. Machismo, assédio, violência e desigualdade de gênero estão entre os pontos mais discutidos.

Diversas reportagens destacaram que as mulheres que trabalham dedicam mais tempo em relação aos afazeres domésticos (além do tempo dedicado às suas carreiras), ganham menos em relação aos homens em seus trabalhos – segundo a Folha a cada 10% de aumento na diferença de salários o país poderia crescer até 1,5% no PIB -, além de sofrerem com assédio moral e sexual no próprio ambiente de trabalho. Inclusive, uma pesquisa realizada entre as agências de comunicação reforçou que esse cenário é muito mais assustador do que imaginávamos. Confira o estudo aqui.

Há também empresas que realizaram ações muito interessantes, como uma agência que presentou todos os homens e mulheres com um bombom e colocou os homens no lugar das mulheres por um dia. Eles receberam mensagens sexistas pelo whatsapp para que entendessem o que elas passam todos os dias. Outras empresas também reforçaram a importância de denunciar todo tipo de assédio e estão buscando igualar a participação de homens e mulheres nos cargos de chefia, além de promover a equiparação salarial.

Esse cenário também tem provocado manifestações em todo o mundo por parte de mulheres. O Dia Internacional da Mulher vai muito além da comemoração ou de um simples presente, mas serve sim como uma maneira de conscientizar a sociedade. Serve para ensinar que todos devem deixar de lado atitudes e pensamentos preconceituosos e machistas e enxergar que as mulheres podem sim fazer o que elas quiserem e em condições iguais aos homens. Não apenas nesse dia, como durante todo o ano. Basta que as atitudes sejam diferentes.

Renan Araújo

2
mar

Época do Leão

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Chegou um momento super delícia no ano: a declaração do imposto de renda. A minha família integra esse hall de pessoas que por algum motivo precisam declarar os rendimentos, pagamentos realizados e bens. Não que sejamos proprietários de milhares de hectares de terra no centro-oeste ou investidores com milhões aplicados. Os reles mortais do dia a dia também precisam declarar.

Sempre é bom e gostoso separar recebidos recibos de saúde e educação, levantar o que foi pago durante o ano e o quanto recebemos no mesmo período. Catar o informe com aqueles alguns “temers” guardados, separar informes (repetido) de rendimentos, informações sobre os bens e direitos. Algo simples e fácil. Praticamente uma tarefa entre o café e o almoço.

Momento aquele em que – com a atualização do programa nesse ano – você descobre o quanto está pagando de imposto real. Isso mesmo. Existe a alíquota oficial e uma tributação real.

Como eu sei dessas coisas? Lá em casa sou o responsável por reunir tudo isso e fazer a nossa declaração. Eu, 99%  jornalista e aquele 1% engenheiro civil. O pior – ou melhor dependendo do ponto de vista – é que eu adoro. E faço a declaração completa. Nada de simplificada.

Você que não sabe ou não entende bulhufas de imposto de renda ou a importância de declarar, procure esse jornalista que escreve. Posso ajudar você com coisas simples da declaração. Você fica feliz e faz esse 1% engenheiro um cara ainda mais alegre.

Cada um com as suas manias, não é mesmo?

Beijos,

Wellington

23
fev

A parte que falta

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Essa semana a youtuber JoutJout publicou um vídeo que está emocionando as pessoas por aí. Na gravação, ela apresenta para o público o livro ‘A Parte que Falta’, do poeta e cartunista americano Shel Silverstein, publicado pela editora Companhia das Letrinhas. Você pode assisti-lo aqui. O vídeo anda fazendo tanto sucesso que o livro pulou imediatamente para a lista de mais vendidos aqui no Brasil.

A obra bate no nosso peito de maneira forte. Com uma linguagem simples direcionada às crianças, o livro parece falar mesmo com os adultos.

O protagonista da história é uma figura circular que visivelmente não está completo: falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez. Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos.

Tirando a análise que podemos fazer da união de um bom livro divulgado espontaneamente por uma ótima comunicadora (só para não dizer que não falei de comunicação aqui nesse post), a reflexão do tema é o que mais chama atenção mesmo e fez todo mundo olhar pra dentro de si essa semana. Que bom.

Seria a vida mais alegre quando entendemos que sempre existirá uma parte que falta na gente? Passamos a vida inteira em busca da parte que nos falta, vivemos em busca de um sentido para prosseguir, e quando encontramos a tal parte, na maioria das vezes a perdemos, não encaixamos direito, às vezes a parte não nos serve mais ou até encaixa, mas de tão apertada causa incômodo. A vida é feita de altos e baixos.

Qual é a parte que te falta?

Rodrigo

9
fev

É Carnaval

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Eu gosto do Carnaval. Gosto de ver as pessoas fantasiadas, alegres, cantando e dançando. Gosto da folia, das serpentinas, do glitter na maquiagem e até das tradicionais marchinhas. Mas confesso que esse ano estou com preguiça. Decidi não enfrentar a estrada para o litoral. Só mudaria de ideia se fosse para sambar na Sapucaí, mas não me organizei para isso.

E quem disse que Curitiba não tem Carnaval? Vou pular os desfiles das escolas de samba locais que a prefeitura promove na Marechal Deodoro. Mas no domingo quero levar o caçula para a Zombie Walk, ele nunca participou e está animadíssimo. Também vai ter churrasco na beira da piscina na chácara, passeio de bicicleta, soneca pós-almoço, cineminha, enfim, o negócio é aproveitar o feriado.

Um excelente Carnaval a todos!

Bjs,

Aline Cambuy

26
jan

Todos nós podemos ser criativos

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É muito comum acharmos que criatividade é algo restrito a poucas pessoas, geralmente publicitários, músicos, artistas e profissionais da área de humanas, e que ela não é necessária para todas as áreas. Sempre achamos que a criação de algo novo é muito complexo, demorado e que exige um talento especial. Por isso, muitas vezes acabamos nos acomodando, caindo na rotina e repetindo sempre as mesmas coisas (seja no trabalho, para problemas da vida pessoal ou qualquer outro aspecto).

Mas, no ano passado, conheci os vídeos e cursos do humorista Murilo Gun, que se propunha a ensinar criatividade. Foi algo que me chamou muito a atenção, já que nem sabia que era possível estudar esse tema. Em alguns de seus vídeos ele nos ensina como a criatividade é importante para qualquer pessoa e como todo mundo pode ser criativo.

Segundo ele, criatividade não é necessariamente criar algo completamente novo, inovador e que transformará a vida de todos. A criatividade é simplesmente utilizar uma solução ou uma saída diferente para resolver qualquer tipo de problema da nossa vida. Isso pode valer para a elaboração de um texto, um projeto complexo a longo prazo para uma empresa ou um problema “banal” como fazer os filhos comerem de maneira mais saudável.

Algo que vai além daquele clichê que tanto nos intimida e que vem sendo repetido exaustivamente no mercado de trabalho, o “pensar fora da caixa”. Ser criativo pode ser combinar diversos elementos que já temos em nosso repertório ou experiências vividas por nós e que se forem conectados podem representar uma solução criativa.

Segundo o Murilo Gun, a criatividade também pode ser composta por uma piada, uma ideia maluca, absurda ou até mesmo infantil. Às vezes uma ideia que a princípio pode ser completamente absurda pode ser combinada a outros elementos que aparentemente não tenham nada a ver para compor uma solução criativa para o problema. Basta ligar todos esses pontos para que uma solução criativa esteja presente. E se isso for realizado em conjunto com outras pessoas com repertórios diferentes em busca de um mesmo objetivo, melhor ainda.

E isso é algo que pode sim ser exercitado e praticado, e existem técnicas especiais que são ensinadas em congressos e até mesmo em escolas dedicadas ao tema.

A moral da história é que a criatividade é sim importante para todos e qualquer pessoa pode ser criativa se estiver disposta a desenvolver isso.

Se quiser conhecer mais sobre essa noção de criatividade confira o canal do Murilo Gun no YouTube e o seu site oficial.

Abraços,

Renan

19
jan

Eu amo a minha caneta

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Você não leu errado. Eu amo a minha caneta. Sou apegado a ela. Cuido dela como um cão cuida do seu lar. E agora, digitando, eu me dou por conta desse – vamos chamar assim – carinho todo (e entendo o bullying que sofro no trabalho).

Mas não tenho frescura não, viu? Comigo, caneta não tem marca. O meu amor mais recente foi por uma Bic. Essas de bodegueiro, atrás da orelha. Sumiu, coitada. Quer dizer, alguém raptou. Vocês não têm ideia do número de “sequestradores” de canetas espalhados por aí. Hoje ela rabisca outras folhas quaisquer.

Nesse momento estou usando uma caneta que ganhei de um dos clientes que atendo. Adorei  também. Com o tempo, os dedos vão se adaptando. Aí o ame para sempre até que a tinta acabe está confirmado. Essa nova já está mais que adaptada.

O engraçado é entender a origem desse gosto. Eu não consigo remeter ao momento em que começou ou ao motivo. Talvez por ter conquistado a primeira caneta apenas na época em que estava iniciando a 5.ª série, lá pelos meus 12 anos. Quando eu era mais jovem, o colégio proibia o uso de caneta em sala de aula. Velhos tempos.

Enfim, faço aniversário em junho e uma caneta de pena seria um belo presente. Ou apenas uma Bic. Prometo amar e usar até o fim da tinta. Ou até um sequestrador levá-la sem pedir resgate. Essas pessoas que somem com a caneta alheia…

12
jan

Livros

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Desde o final do ano passado eu tomei uma decisão pessoal e gostosa: ler mais. Há uma rede social para leitores, chamada Goodreads, que propõe anualmente um desafio de leitura. Você coloca um número de livros como meta e, a cada obra finalizada, o site vai contabilizando. Nisso, você vai ouvindo a opinião dos outros sobre aquele livro que você acabou de ler, encontra alguns outros, recebe indicações e assim vai indo. Minha meta este ano é de 50 livros, sendo que já li dois e atualmente leio “O que deu para fazer em matéria de história de amor”, de Virginia Vigna, grande autora brasileira falecida ano passado.

(parênteses: no finalzinho do ano eu comprei um Kindle, contrariando meu apego ao papel. Quis comprar para poder ler alguns livros de fora do país que ainda não foram traduzidos. Eu estava pronto para odiar. Acabei amando e recomendo. Além de leve, te faz ler mais e mais rápido).

Eu conheci os livros por meio da minha tia, que me emprestou “Assassinato no Expresso do Oriente”, da Agatha Christie. Um livro estranho para se emprestar para uma criança, mas gamei. Depois disso foram vários da mesma autora, ou a coleção Vagalume ou até aqueles livros obrigatórios da escola/vestibular, que de tão obrigatórios se tornam chatos e, para quem não tem o hábito da leitura, aí é que desiste de vez. Existem livros que precisam ser lidos depois de uma certa maturidade, e não digo maturidade no sentindo intelectual. A gente precisa viver um pouco antes de mergulhar em algumas histórias.

Também fui fisgado, claro, por Harry Potter, e aí ler se tornou um troço tão divertido que eu nunca mais larguei. Inclusive hoje em dia eu agradeço quando alguém se atrasa, o trânsito congestiona ou eu demoro pra ser atendido. Dá mais tempo de ler.

Não sou daqueles que acham que a leitura transforma o ser humano numa pessoa melhor e a eleva a um patamar maior. Tem muito babaca leitor por aí. Acho que nós deveríamos parar de falar sobre leitura como uma redenção do espírito e começar a mostrar que ler é um negócio divertido demais. Também não acho que ler os clássicos seja obrigatório nem que que best-seller mata células do cérebro. Não interessa se você lê “Cinquenta Tons de Cinza” ou os clássicos da literatura. Acho bacana se desafiar enquanto leitor, experimentar outros estilos, conhecer outros autores, mas cada um é cada um. O que não dá é pra ficar normatizando algo que é muito prazeroso.

Beijos e bons livros em 2018!

Rodrigo