O mais novo projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, a Lei da Palmada, proíbe castigos físicos contra crianças e adolescentes. A proposta ainda precisa da aprovação do Senado e pretende punir os pais que baterem nos filhos.
Quem desrespeitar a lei vai ser encaminhado para tratamento psicológico e cursos de orientação, além de responder na justiça, como já ocorre com pais que são denunciados por agredirem seus filhos. Os profissionais de saúde, professores e assistentes sociais que souberem de castigos físicos e não denunciarem vão ter que pagar multa de três a 20 salários mínimos.
Obviamente, certas “palmadas” nos filhos acabam passando dos limites. Já vi alguns casos de agressão que realmente devem ser punidos. Mas convenhamos: quem hoje bem sucedido, inteligente e que deu certo na vida não levou umas palmadinhas dos pais? Sinceramente, agradeço muito meu pai e minha mãe por terem me dado uns tapas quando eu precisei. Confesso que me ensinaram muito e fizeram de mim o que eu sou hoje.
O assunto é bastante polêmico e gera debate entre grupos de psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, médicos e afins. Mas vale lembrar que uma coisa é agressão contra crianças e adolescentes. Outra, bem diferente, é levar umas palmadas para aprender. E, cá pra nós, os políticos poderiam se preocupar com coisas um pouco mais relevantes, não acham?
Fabíola Cottet
Realmente, a tal “lei da palmada” é polêmica, mas acho melhor eles se preocupando com isso do que com aumentar seus salários… No entanto, acho que se pais e professores têm que apelar para violência para “controlar” seus filhos/alunos, algo está errado e não é com a criança. A lei é bem-vinda para coibir agressões desnecessárias, mas é preciso repensar a educação das crianças se é preciso apelar para a palmatória para controlá-las.
Sim, com certeza, o aumento salarial e liberação de verba maior para seus próprios gabinetes são medidas muito vergonhosas. Mas creio que se preocupar com educação, saúde e emprego, como você mesmo mencionou no final do seu comentário, é muito mais importante.
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