Até que enfim o mês de agosto terminou. Vai ano, vem ano, e agosto parece sempre interminável. Um texto da Superinteressante conta que herdamos a tradição dos nossos colonizadores portugueses. No século 16, época das grandes navegações, era nesse mês que as caravelas iam ao mar. Assim, as namoradas dos navegadores nunca casavam em agosto já que, além de não poder desfrutar da lua-de-mel, poderiam passar rapidamente da condição de recém-casadas para a de viúvas. Segundo o escritor Mário Souto Maior, a tradição se consagrou com a frase “casar em agosto traz desgosto”, que foi resumida para nossa conhecida “agosto, mês do desgosto”.
E foi no mês de agosto que o mundo viu o início da Primeira Guerra Mundial, a destruição de Hiroshima por uma bomba atômica, o início da construção do Muro de Berlim, o suicídio de Getulio Vargas, a renúncia de e a morte de Marilyn Monroe.
Os romanos, no século 1, acreditavam que um dragão passeava pelo céu noturno em agosto (mês, aliás, batizado por eles em homenagem ao imperador Augusto). O monstro nada mais era do que a constelação de Leão, mais visível nessa época do ano.
Outra interpretação é que durante o mês de agosto a concentração de cadelas no cio aumenta bastante devido às condições climáticas. E quando as cadelas estão no período fértil, os cachorros ficam “loucos” e brigam para conquistar a fêmea.
Mas o que importa mesmo é que mais um mês de agosto chegou ao fim e que o inverno está de saída. Seja bem-vindo setembro! E que venha logo a primavera, a estação mais florida e colorida do ano.
Beijos,
Aline Cambuy